Kanye West demitido? Agente rompe com músico após comentários nazistas; entenda

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Kanye West enfrenta novas consequências por suas recentes declarações criminosas. Seu agente musical, Daniel McCartney, anunciou o rompimento do contrato com o artista, citando os discursos nazistas do cantor como motivo da decisão. A agência 33 & West, responsável por sua representação, também se desvinculou do rapper.

McCartney oficializou a decisão em uma publicação nos Stories do Instagram. "A partir de agora, não estou mais representando YE (anteriormente conhecido como Kanye West) devido aos seus comentários prejudiciais e odiosos, que nem eu nem a 33 & West podemos aceitar", declarou o agente.

As polêmicas se intensificaram na última segunda-feira, 11, quando a conta de West na plataforma X (antigo Twitter) foi desativada após uma série de declarações antissemitas e nazistas. Em uma das postagens, o rapper chegou a afirmar: "Eu sou nazista". Ele também elogiou Adolf Hitler e defendeu Sean "Diddy" Combs, causando forte reação da Liga Antidifamação (ADL) e do Comitê Judeu Americano.

Propaganda polêmica no Super Bowl

Além dos comentários nas redes sociais, West causou outra controvérsia ao exibir um comercial durante a transmissão do Super Bowl LIX, no último domingo, 9. No vídeo, o rapper aparecia deitado em uma cadeira de dentista e pedia que os espectadores acessassem o site de sua marca. Segundo ele, o orçamento da propaganda havia sido inteiramente gasto em seus novos dentes, justificando a produção amadora da peça.

O que não era esperado pelos executivos do departamento comercial da NFL era que West usaria o anúncio para promover um produto nazista. Logo após a exibição do comercial, a linha tradicional de produtos da marca foi retirada do site e substituída por uma única peça: uma camiseta branca com uma suástica nazista estampada no centro, vendida por 20 dólares (cerca de R$ 115,80 na cotação atual).

De acordo com fontes ouvidas pela Variety, o espaço comercial adquirido por West não fazia parte da transmissão nacional do evento, mas foi veiculado em mercados específicos, como Los Angeles. Esse tipo de publicidade local tem custo reduzido e passa por um processo de revisão menos rigoroso do que os comerciais nacionais. Procuradas pela revista, as emissoras envolvidas na veiculação do anúncio optaram por não comentar o caso.

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A Convenção-Quadro da ONU sobre a Mudança do Clima (Unfccc) divulgou na segunda-feira, 10, dia de abertura da Conferência das Nações Unidas Sobre Mudança Climática (COP30), que a conferência teve 47.459 inscritos, de 194 países. Destes, 13.499 são funcionários do evento, da ONU, seguranças e voluntários.

Dados das Nações Unidas sobre a participação em COPs anteriores mostram que a participação mais alta registrada até agora foi na COP-28, realizada em 2023 em Dubai (Emirados Árabes). Na ocasião, o quórum foi de 70 mil, entre delegações dos países, observadores (ONGs, jovens, entidades empresariais, sindicais, agrícolas, ambientalistas e científicas), imprensa e representantes da ONU.

O número de participantes da COP no Brasil é o segundo maior nos 30 anos das conferências. Os números por categoria de participante na COP-30 ainda não foram divulgados. Durante os preparativos, os preços altos de hospedagem em Belém fizeram com que países demorassem a confirmar sua participação na conferência. Alguns reduziram o tamanho de delegações, levantando preocupações sobre um possível esvaziamento que prejudicaria a legitimidade da conferência.

A Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira, 11, mandados de busca e apreensão nas cidades de Jardinópolis e Igaraçu do Tietê, em São Paulo, em uma operação para desarticular um esquema de tráfico internacional de drogas com envio de substâncias controladas pelos Correios.

De acordo com a PF, duas mulheres são investigadas por receber encomendas internacionais da Suécia contendo substâncias utilizadas como adulterantes da cocaína. Durante a ação, foram apreendidos equipamentos eletrônicos que serão submetidos à perícia técnica da PF.

A investigação teve início em julho de 2022, após a apreensão, pela Receita Federal em Curitiba (PR), de uma encomenda internacional contendo substâncias controladas pela PF utilizadas como diluentes ou adulterantes da cocaína. A remessa da Suécia estava endereçada a uma destinatária em Jardinópolis.

No decorrer das apurações, segundo a PF, surgiram novos elementos que apontaram para a participação de uma segunda investigada, que também recebeu encomenda internacional vinda da Suécia no mesmo endereço.

Uma das investigadas possui empresa de transportes registrada no endereço utilizado para o recebimento das encomendas, o que, segundo as investigações, "levanta suspeitas sobre o possível uso do empreendimento como fachada para atividades ilícitas".

A Polícia Civil de São Paulo, por meio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), realiza nesta terça-feira, 11, mais uma fase de operação contra rede criminosa de bebidas alcoólicas falsificadas, com mandados sendo cumpridos em ao menos seis Estados brasileiros.

Trata-se da etapa interestadual da Operação Poison Source Brasil (Fonte do Veneno), que faz parte das ações do gabinete de crise do Governo de São Paulo para combater casos de intoxicação. "O objetivo é consolidar o mapeamento e interrupção das atividades dos núcleos envolvidos na rede de produção e circulação de bebidas alcoólicas falsificadas", disse o Deic. Nesta fase estão sendo cumpridos simultaneamente 21 mandados de busca e apreensão com apoio de contingentes locais nos seguintes Estados: Bahia, Goiás, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

A operação ocorre de forma simultânea e coordenada com as forças de segurança locais. Até o momento, dois homens foram presos. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado, em Nova Iguaçu, no Rio, e em Goiânia, em Goiás, os investigadores encontraram depósitos de garrafas que eram utilizadas para abastecer os fornecedores de bebidas.

A operação é coordenada por policiais da 1ª Delegacia da Divecar (Investigações sobre Roubo e Furto de Veículos). "A rede de produção começou a ser descoberta durante apurações da 1ª Divecar em outubro deste ano. Na ocasião foi detido um dos principais fornecedores de vasilhames para a falsificação de bebidas alcoólicas", acrescentou o Deic.

O Brasil viveu uma onda recente de casos de intoxicação por metanol. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, ao todo, 104 notificações foram registradas até o dia 31 de outubro, sendo 59 casos confirmados e 45 em investigação. Outras 682 notificações foram descartadas. Entre os óbitos, 15 tinham sido confirmados como decorrentes das intoxicações e seis estavam em investigação.