Após polêmicas, Karla Sofia Gascón não irá ao Bafta

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Karla Sofia Gascón, protagonista de Emilia Pérez, não irá ao BAFTA Film Awards neste domingo, 16. A ausência da atriz, que interpreta a personagem-título do longa francês, não é uma surpresa, já que a própria confirmou na última semana que iria se afastar da campanha de divulgação do longa.

Gascón vem se ausentando dos eventos da temporada de premiação desde que publicações antigas e controversas em suas redes sociais vieram à tona no fim de janeiro, o que afetou negativamente sua imagem e a repercussão do filme dirigido por Jacques Audiard. Com isso, ela já esteve ausente do Critics' Choice, do PGA Awards (prêmio do sindicato de produtores) e do Goya, o 'Oscar espanhol'. O BAFTA, no entanto, é possivelmente o prêmio mais notório entre todos os citados. Ainda não se sabe se ela irá comparecer ao Oscar, no dia 2 de março.

Emilia Pérez tem 11 indicações ao BAFTA, incluindo Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Filme de Língua Não-Inglesa e Melhor Atriz, para Karla Sofia. Apesar disso, seu nome não apareceu na lista de convidados para a cerimônia. Zoe Saldaña e Selena Gomez, por outro lado, estarão no evento e devem apresentar uma das categorias.

Após Audiard dizer em entrevista ao Deadline que teve sua confiança em Sofia "abalada" diante dos recentes acontecimentos, a atriz comunicou em suas redes sociais que se afastaria do restante da campanha:

"Decidi, pelo filme, pelo Jacques, pelo elenco, pela incrível equipe que merece, pela bela aventura que todos tivemos juntos, deixar o trabalho falar por si, esperando que o meu silêncio permita que o filme seja apreciado pelo que é, uma bela ode ao amor e à diferença. Peço sinceras desculpas a todos que foram magoados no caminho", escreveu.

O BAFTA será exibido no Brasil pela primeira vez este ano, pois Ainda Estou Aqui concorre ao prêmio de Melhor Filme em Língua Não-Inglesa, disputando o prêmio com Emilia Pérez (França), Tudo que Imaginamos como Luz (Índia), A Semente do Fruto Sagrado (Alemanha) e Kneecap (Irlanda).

A cerimônia será transmitida ao vivo no domingo a partir das 16h (horário de Brasília), pela TNT na TV paga e pela Max no streaming. Conclave lidera a lista com 12 indicações.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira, 13, que o governo ajustará o programa educacional Pé-De-Meia ao Orçamento no prazo dado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), de 120 dias. Segundo Haddad, a decisão tomada ontem pelos ministros da Corte contemplou a perspectiva da Fazenda.

"Nós vamos conseguir acomodar o Pé-de-Meia (no Orçamento). Mas devemos ter que encaminhar uma lei para o Congresso Nacional, porque nós pretendemos fazer isso para ajustar as pretensões do próprio governo no contato com a equipe técnica de lá e de cá, participou Casa Civil, participou MEC (Ministério da Educação), Fazenda, Planejamento, então está todo mundo de acordo", disse ele.

O TCU decidiu ontem revogar a cautelar que suspendeu os repasses de fundos para o Pé-de-Meia. Eles determinaram que o governo tome providências em 120 dias para adequar o programa às regras orçamentárias. De acordo com a decisão, a execução do programa educacional poderá ser feita fora do Orçamento até a deliberação do Congresso Nacional sobre o tema.

Haddad reiterou que a proposta será enviada ao Congresso no prazo dado pela Corte de Contas. "Nós vamos mandar a lei no prazo do acórdão (do TCU) aguardar a deliberação do parlamento e cumprir o novo formato, que atende a área econômica e atende o Ministério da Educação, sem nenhuma descontinuidade do programa", emendou.

Duas pessoas ficaram feridas após desabamento de um prédio de sete andares em construção na Vila Nova Cachoeirinha, zona norte de São Paulo, na manhã desta quinta-feira, 13.

A ocorrência foi registrada às 10h20 na Rua Pedro Osório Filho, 558. O motivo do desabamento ainda será investigado. Um homem teve fratura exposta na perna e foi encaminhado ao Pronto-Socorro de Mandaqui, também na zona norte. A segunda vítima sofreu apenas arranhões e recusou atendimento.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que a obra estava embargada pelas equipes da Subprefeitura Casa Verde/Cachoeirinha desde 24 de janeiro deste ano, por desvirtuamento do alvará de aprovação e execução de obra nova.

O Alvará de Aprovação e Execução de Edificação Nova emitido em outubro de 2023 pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento autoriza a construção de um prédio com 3 pavimentos, mas o prédio tinha sete. Por isso, segundo a prefeitura, foram aplicadas duas multas (ao proprietário do imóvel e ao responsável técnico), no valor total de R$ 3,1 milhões.

Às 18h, técnicos da Subprefeitura Casa Verde/Cachoeirinha ainda estavam vistoriando o local do desabamento e avaliando as condições dos imóveis vizinhos.

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP) afirmou em nota que está apurando a responsabilidade técnica sobre o imóvel. "Até o momento, foi apurado que existe um profissional à frente da obra e que o mesmo tem registro ativo e regular no Crea-SP", disse o órgão.

O conselho informou que vai notificar o profissional para apresentação da documentação relativa à obra e, simultaneamente, abriu um processo administrativo preliminar para apurar se houve infração à legislação profissional.

Em relação à divergência entre o projeto apresentado e o que foi executado, o Crea-SP esclareceu que a responsabilidade de autorização e de acompanhamento da execução é da prefeitura, porque alvarás, interdições e embargos são competência de órgãos municipais.

Nas redes sociais, o vereador Nabil Bonduki afirmou que a obra estava com pedido de alvará para habitação de interesse social. "Mais uma tragédia acaba de acontecer em São Paulo. Mais um 'predinho suspeito' desaba, após um ano de denúncias sobre inúmeras irregularidades como essa", escreveu. "Apresentei a CPI dos Empreendimentos Imobiliários Irregulares, que teve apoio dos vereadores. Agora, é urgente que essa comissão seja instalada para investigarmos e evitarmos novas tragédias", concluiu.

A construção do prédio que desabou na Vila Nova Cachoeirinha (zona norte da capital) na manhã desta quinta-feira, 13, estava embargada por equipes da Subprefeitura Casa Verde/Cachoeirinha desde 24 de janeiro deste ano, segundo a administração. A causa era o desvirtuamento do alvará de aprovação e execução de obra nova.

O Alvará de Aprovação e Execução de Edificação Nova emitido em outubro de 2023 pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento autorizou a construção de um prédio com 3 pavimentos, mas o prédio tinha sete. Por isso, segundo a prefeitura, foram aplicadas duas multas (ao proprietário do imóvel e ao responsável técnico), no valor total de R$ 3,1 milhões.

O desabamento deixou duas pessoas feridas - uma delas sofreu fratura exposta numa perna e a outra teve apenas escoriações.

Às 18h desta quinta-feira, técnicos da Subprefeitura Casa Verde/Cachoeirinha ainda estavam vistoriando o local do desabamento e avaliando as condições dos imóveis vizinhos.

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP) afirmou em nota que está apurando a responsabilidade técnica sobre o imóvel. "Até o momento, foi apurado que existe um profissional à frente da obra e que o mesmo tem registro ativo e regular no Crea-SP", disse o órgão.

O conselho informou que vai notificar o profissional para apresentação da documentação relativa à obra e, simultaneamente, abriu um processo administrativo preliminar para apurar se houve infração à legislação profissional.

Em relação à divergência entre o projeto apresentado e o que foi executado, o Crea-SP esclareceu que a responsabilidade de autorização e de acompanhamento da execução é da prefeitura, porque alvarás, interdições e embargos são competência de órgãos municipais.