Zoe Saldaña lembra jornada em 'Avatar': 'Comecei com 28 e vou terminar com 53'

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O terceiro filme da franquia Avatar tem previsão de lançamento para dezembro deste ano, três anos após o segundo, e Zoe Saldaña não esconde que fica emocionada ao refletir sobre sua trajetória na saga de James Cameron. "Eu tinha 28 anos quando fiz o primeiro e, se tudo ocorrer dentro dos planos, estarei com 53 ou 54 no quinto e último", declarou a atriz, em entrevista ao programa The Actor's Side, do portal Deadline.

Atualmente favorita para o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no Oscar 2025, por sua atuação em Emilia Pérez, Saldaña tem uma vasta carreira em filmes campeões de bilheteria, de Avatar a Vingadores e Star Trek, e declarou ficar lisonjeada ao ser cotada por cineastas como Cameron. No próximo retorno de Pandora aos cinemas, em Avatar: Fogo e Cinzas, Jake (Sam Worthington) e Neytiri (Saldaña) precisarão lidar com o luto e tomar decisões difíceis pensando nos filhos.

"O desafio para Jake e Neytiri no próximo filme é [gigante]", adianta a atriz. "Eles serão testados de uma forma inimaginável como pais. Eles precisarão tomar decisões difíceis pelos filhos [...] Mesmo que eles estejam nesse lugar incrível que é Pandora, eles ainda são uma família universal, que está tentando entender como as coisas funcionam."

Quanto ao comprometimento a longo prazo com os gigantes azuis, Saldaña prefere destacar o que considera mais relevante na trama ambientalista.

"Eu tinha 28 anos quando fiz o primeiro [filme] e, se tudo ocorrer dentro dos planos, estarei com 53 ou 54 no quinto e último", riu. "É um presente poder visitar uma personagem que me possibilitou tanto, e revisitar um lugar que é tão mágico para mim e tantas pessoas. Falamos sobre comunidades da Amazônia que puderam ver Avatar e ficaram encantadas com a história, se viram representadas. É lindo fazer parte de algo tão impactante."

Avatar: Fogo e Cinzas, o terceiro filme, tem lançamento agendado para dezembro deste ano, nos cinemas. Avatar 4 está planejado para 2029, e Avatar 5, o capítulo final da história, para 2031. Os dois primeiros filmes estão disponíveis para streaming no Disney+.

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A Justiça autorizou a Prefeitura de São Paulo a demolir o edifício-garagem conhecido como "Caveirão", localizado na Sé (região central da capital). O imóvel está abandonado e, segundo a administração, coloca em risco a segurança da população. Para a Justiça, a demolição se justifica pela "precariedade da estrutura do prédio especificado e o risco que traz a toda a coletividade".

A decisão da 13ª Vara de Fazenda Pública atende pedido da Procuradoria Geral do Município, que desde 2018 trava batalha judicial para que o prédio seja demolido. A juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi autorizou a administração a demolir a edificação, situada na Rua do Carmo, número 93, e determina que o dono do prédio inacabado reembolse a prefeitura pelas despesas com a demolição, além de pagar multas pelo descumprimento das decisões judiciais anteriores.

A juíza também determinou o bloqueio do valor referente a multas por descumprimento de decisões da Justiça em contas do dono do imóvel, o empresário Rivaldo Sant'Anna.

Em documento encaminhado no dia 30 de janeiro à Justiça, o procurador do município Rodrigo da Cunha Neves destacou que não houve nenhuma providência do proprietário para cumprir a ordem judicial anterior, de junho de 2024, para demolir o edifício. Neves então pediu que a Justiça autorizasse a Prefeitura a demolir, com "imposição de posterior reembolso pelo executado da despesa, sem prejuízo da imposição da multa ao devedor pelo descumprimento".

Prédio colapsou no Largo do Paiçandu em 2018

O pedido de demolição partiu da Prefeitura de São Paulo, em ação movida em 2018. Naquele ano, outro edifício com histórico de abandono colapsou, no Largo do Paiçandu.

O Edifício Wilton Paes Almeida caiu após um incêndio na madrugada de 1.º de maio de 2018. Antiga sede da Polícia Federal, ele estava ocupado pela organização Movimento de Luta Social por Moradia (MLSM). O desabamento deixou sete mortos (dos quais, dois eram crianças), além de 291 famílias desabrigadas. Mais de mil toneladas de entulho foi retirada do local.

Um helicóptero da Polícia Civil do Rio de Janeiro colidiu com fiação de rede elétrica durante troca de tiros com criminosos em uma área de mata de Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio. O incidente ocorreu na manhã desta quinta-feira, 20, e teve um vídeo foi divulgado no X, antigo Twitter. Nenhum agente se feriu, conforme a Polícia Civil.

De acordo com a Polícia Civil do Rio, o Serviço Aeropolicial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Saer/Core) realizava apoio aéreo a uma ação de captura de criminosos armados na área de mata de Duque de Caxias.

Enquanto fazia um voo de baixa altitude, o helicóptero foi alvo de disparos de criminosos que estavam no solo e os agentes que nela estavam reagiram também atirando. Em uma das manobras evasivas, a aeronave acabou tocando em fios da rede elétrica.

"Os pilotos conseguiram controlar a situação com sucesso, evitando danos à aeronave e garantindo a integridade de toda a equipe a bordo, que não sofreu qualquer ferimento", informa a Polícia Civil do Rio em nota. Foi feito um pouso breve para verificação e, em seguida, retomaram o voo.

"Operações aéreas desse tipo são consideradas de alto risco devido à baixa altitude em que as aeronaves precisam operar, o que por si só representa um desafio significativo, além dos riscos inerentes a possíveis confrontos com criminosos armados, existência de rede de alta tensão e outros obstáculos", continua a polícia.

Um Airbus A320 da Azul Linhas Aéreas declarou emergência por nível crítico de combustível após falhas em duas tentativas de pouso devido ao mau tempo, nesta quarta-feira, 19. O voo AD 4871 saiu de Campinas (SP) com destino a São Luís (MA), mas não conseguiu aterrissar por conta das condições climáticas e alternou a rota para Teresina (PI). Também não houve condições de pouso e o piloto informou a situação de "mayday fuel" ao controle do tráfego aéreo de Teresina. A aeronave acabou pousando em Parnaíba (PI).

Em nota, a Azul confirma o desvio do voo para Teresina e Parnaíba, por questões climáticas adversas, e diz que a aterrissagem, em Parnaíba, se deu "com total segurança e seguindo todos os protocolos". Informa ainda que, em seguida, o voo prosseguiu para a capital maranhense, onde clientes e tripulantes desembarcaram.

O que significa 'mayday fuel'?

O protocolo da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estabelece que o 'mayday fuel' deve ser declarado quando o avião tem autonomia para menos de 30 minutos de voo. Nesse caso, ele passa a ter prioridade absoluta de pouso.

O voo saiu às 13h23 do aeroporto de Viracopos, em Campinas, e pousaria às 16h25, em São Luís. Com a chuva forte e ventos de 40 km/h, a Airbus não conseguiu pousar e a tripulação retornou para Teresina. Na aproximação, o piloto conversa com a torre de controle do aeroporto que confirma a impossibilidade do pouso devido ao mau tempo. O piloto declara 'mayday fuel', indicando emergência por combustível, e recebe autorização para pousar em Parnaíba, que fica a 300 km em linha reta. O pouco aconteceu às 17h49.

Áudios postados em redes sociais mostram o diálogo do piloto com o controle de voo de Teresina. "4871 informa mayday fuel. Preciso das condições de Parnaíba, São Luís ou se houve alguma melhora aí em Teresina", diz. O controle responde: "Em Teresina, negativo. Em Parnaíba, operação visual, teto 9 mil pés, temperatura uno, cinco, nove, zero graus, vento 27", diz.

O site Flyght Radar 24, que acompanha os voos em tempo real, registra o percurso do Airbus até São Luís, a manobra de retorno até Teresina e o movimento em direção a Parnaíba, onde o pouso é realizado.

De acordo com a Anac, o piloto em comando deve declarar uma situação de emergência de combustível, utilizando 'mayday', quando quantidade de combustível utilizável que, conforme calculado, estaria disponível ao pousar no aeródromo em que um pouso seguro pode ser feito for inferior à quantidade de combustível de reserva. A quantidade de combustível é calculada de acordo com as horas de voo até o destino, mais uma reserva de 30 minuto de voo.

Na nota, a Azul destaca que "os clientes impactados receberam toda assistência necessária, conforme prevê a Resolução 400 da Anac. A Azul ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações, valor primordial para a companhia". A resolução citada estabelece as condições gerais aplicáveis ao transporte de passageiros doméstico e internacional.

A Anac informou que o registro e apuração de incidentes dessa natureza são feitos pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

O Cenipa informou que, na última quarta-feira, 19, foi notificado sobre o evento envolvendo a aeronave de matrícula PR-YSF, no Aeroporto Internacional de Parnaíba. A matrícula corresponde ao do Airbus da Azul. Segundo a nota, os dados relativos ao acontecimento já foram coletados pelos investigadores do Cenipa e a ocorrência será tratada conforme os preceitos do Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional da Organização de Aviação Civil Internacional (Oaci).