Cinemateca Brasileira homenageia Grande Otelo com mostra de filmes; veja programação

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Entre os dias 26 e 28 de fevereiro, a Cinemateca Brasileira exibe uma mostra de filmes protagonizados por uma das figuras mais importantes do cinema nacional - o ator Grande Otelo. A homenagem contará com a exibição do documentário Othelo, o Grande, além de quatro outros longas.

São eles: Carnaval Atlântida, de José Carlos Burle, Matar ou Correr, de Carlos Manga, Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade, e Amei um Bicheiro, de Jorge Ileli e Paulo Wanderley. A entrada para os filmes é gratuita, com os ingressos sendo distribuídos uma hora antes de cada sessão.

"Não há nenhum ator, por mais cômico que seja, que não goste de fazer o público chorar de vez em quando. E não há nenhum ator, por mais dramático que seja, que não queira fazer o público rir de vez em quando", descreveu Grande Otelo ao falar sobre o seu ofício.

Com participação em projetos ao longo das diferentes fases do cinema brasileiro - Atlântida, Cinema Novo, Cinema Marginal -, o ator é considerado uma das figuras mais importantes da indústria cinematográfica nacional.

Ao longo da sua carreira, enfrentou o preconceito racial e lidou com as demandas e expectativas de ser um ator negro em um país racista. O documentário Othelo, o Grande, dirigido por Lucas H. Rossi dos Santos, aborda essa temática.

Antes da exibição do longa, que abre a mostra no dia 26, haverá uma conversa com Ailton Franco Jr., produtor de Othelo, o Grande. A conversa terá acessibilidade em Libras e transmissão pelo canal da Cinemateca Brasileira no YouTube.

Revisitando Grande Otelo: Saiba tudo sobre a mostra de filmes

Data: Entre 26 e 28 de fevereiro.

Horário: 19h e 21h (horário de Brasília).

Local: Largo Senador Raul Cardoso, 207 - Vila Mariana.

Entrada: Gratuita. Os ingressos serão distribuídos uma hora antes de cada sessão.

Veja a programação

Quarta-feira, 26 de fevereiro

19h - Othelo, o Grande

Quinta-feira, 27 de fevereiro

19h - Matar ou Correr

21h - Carnaval Atlântida

Sexta-feira, 28 de fevereiro

19h - Macunaíma

21h - Amei um Bicheiro

Em outra categoria

Poucos dias após a morte da turista brasileira Juliana Marins, que escorregou em uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, outro visitante se acidentou no local. Na última sexta-feira, 27, um alpinista malaio foi resgatado em segurança após escorregar em um trecho rochoso e úmido a 200 metros da ponte que liga ao Lago Segara Anak.

De acordo com o portal indonésio Jakarta Globe, o homem, identificado apenas pelas iniciais "NAH", estava consciente e foi levado ao centro de saúde comunitário de Senaru para exames. Lá, os profissionais constataram apenas escoriações leves na cabeça.

O caso reacende preocupações referentes à segurança dos turistas que visitam a região. No dia 21 de junho, a publicitária Juliana Marins escorregou durante a trilha e caiu em um desfiladeiro no Monte Rinjani. Após quatro dias de tentativas frustradas de resgate, foi encontrada morta pela equipe de buscas. A família vê negligência e excesso de demora das autoridades indonésias em providenciar ajuda à jovem.

As informações do governo local desde o início do caso foram marcadas por acusações de erros e fake news. As autoridades chegaram a afirmar para a família que Juliana tinha recebido alimentos e água - o que nunca ocorreu. Os socorristas só alcançaram o local onde ela estava quatro dias depois do acidente.

O Monte Rinjani é um destino popular na Ilha de Lombok, na Indonésia, e atrai milhares de turistas todos os anos. Com seus 3.726 metros de altitude, a trilha já registrou pelo menos 180 acidentes e oito mortes em cinco anos, de acordo com levantamento feito pela Globonews.

A prefeitura de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, vai dar o nome da jovem Juliana Marins, 26 anos, que era moradora da cidade, ao Mirante e à Praia do Sossego, em Camboinhas. Segundo a prefeitura, a mudança do nome é uma homenagem à sua memória e ao amor que ela tinha pelo local.

Juliana fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Ilha de Lombok, na Indonésia, no sábado, 21, quando caiu na cratera do vulcão. Quando as equipes de socorro chegaram até ela, constataram que já havia morrido.

O prefeito Rodrigo Neves (PDT) recebeu nesta quinta-feira, 26, a família e amigos da jovem. A irmã de Juliana, Mariana Marins, agradeceu o gesto simbólico da homenagem. "A Praia do Sossego era um dos lugares preferidos da minha irmã. Foi ela quem me apresentou àquele paraíso e vivemos momentos especiais ali, junto com amigas", declarou Mariana.

Traslado

A prefeitura de Niterói decretou luto oficial de três dias e anunciou que custeará o translado do corpo de Juliana de volta ao Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também determinou ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o traslado do corpo até o Brasil.

Decreto publicado nesta sexta-feira, 27, no Diário Oficial da União permite o custeio, pelo governo federal, do traslado de corpos de brasileiros falecidos no exterior, o que antes era vetado pelas normas federais. (Com Agência Brasil)

O parque onde fica o Monte Rinjani, na Indonésia, reabriu a trilha de escalada que dá acesso ao local neste sábado, 28. Nessa unidade de conservação, na Ilha de Lombok, a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, morreu após se acidentar durante caminhada próxima a um vulcão, um passeio bastante buscado pelos turistas.

A administração do parque informa sobre a reabertura da trilha após a operação de resgate, sem citar o nome da turista morte. Também pede "segurança em primeiro lugar" e o uso dos trajetos oficiais, mas não diz se foram aperfeiçoados os protocolos de segurança do local.

Nos comentários da publicação no Instagram que anunciou a retomada das atividades, a gestão do parque é cobrada sobre quais foram as providências tomadas para reduzir os riscos da caminhada, considerada muito perigosa.

As autoridades locais foram acusadas de negligência durante todo o período em que Juliana ficou desaparecida - ela se acidentou no sábado, 21, e seu corpo só foi encontrado na terça-feira, 24. Houve críticas sobre a demora no reforço das equipes de busca e no uso de equipamentos, como drones e helicópteros, para localizar a jovem.

Imagens de drones capturadas por outros turistas mostram que Juliana não morreu imediatamente após cair da trilha. O médico legista responsável pela autópsia da brasileira diz que ela morreu cerca de 20 minutos após o trauma causado pela queda, mas não especificou em que momento isso ocorreu - ela caiu mais de uma vez enquanto esperava o resgate.