O que se sabe sobre 'Dona de Mim', novela da Globo que teve cenários atingidos por incêndio

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Dona de Mim é a próxima novela das 7 da Rede Globo. A produção deve estrear em abril, assim que Volta Por Cima terminar. Nesta terça-feira, 18, porém, um incêndio atingiu a cidade cenográfica nos Estúdios Globo e uma área que faz parte das gravações foi afetada.

A emissora informou que, no momento do ocorrido, não havia gravações no local. Durante o combate ao incêndio, três brigadistas ficaram feridos.

Ainda segundo a Globo, o impacto no planejamento da novela será avaliado pelas equipes artísticas e de produção. Logo, ainda não se sabe se o incêndio afetará a estreia de Dona de Mim. Confira abaixo o que já se sabe sobre o folhetim.

O que se sabe sobre 'Dona de Mim'?

A novela, que conta com Clara Moneke, Tony Ramos e Suely Franco no elenco e foi escrita por Rosane Svartman, começou a ser gravada em janeiro.

Clara interpreta a protagonista da produção, Leona, uma jovem alto astral, com grande coração e que sempre passa por apertos financeiros.

Nas fotos divulgadas nas redes sociais, é possível ver os personagens de Cláudia Abreu e Tony Ramos, Filipa e Abel, respectivamente, se casando.

Confira a sinopse oficial de 'Dona de Mim'

"Todo mundo tem feridas que só o amor consegue remendar. São as mais profundas, aquelas que sempre tentamos esconder, mas que nos acompanham dia e noite. Leona (Clara Moneke) é uma jovem alto astral e de coração gigante, que vive na correria, sempre enrolada com grana. Ela convive com uma dor imensa que tenta a todo custo não revelar. Moradora do bairro de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, Leo era estudante de Publicidade, prestes a se casar com Marlon (Humberto Morais), grávida de seis meses de Sophya, sua primeira filha, quando viu seu mundo desabar em uma sala de ultrassonografia. Desde a perda gestacional, nada mais foi igual.

Agora, sete anos depois, ela ocupa a cabeça enquanto tenta equilibrar as contas da casa em que mora com a avó Yara (Cyda Moreno) e irmã Stephany (Nykolly Fernandes). Empoderada e dona de si, a jovem sempre tem boas intenções, mas acaba se metendo em diversas enrascadas. Diante do aperto financeiro e vendo a irmã querer desistir da faculdade de Enfermagem para ajudar em casa, Leo arranja emprego como babá na mansão da família Boaz, donos da tradicional marca de lingerie de fabricação própria, sediada em São Cristóvão, que ela mesma costumava revender. É assim que ela conhece Sofia (Elis Cabral), a filha de oito anos do patrão, Abel (Tony Ramos), e uma das herdeiras da fortuna da família Boaz.

Abel, atual presidente da empresa, registrou Sofia como sua filha quando ela era ainda bebê, após a cobrança de uma dívida de vida que tinha com uma ex-funcionária da fábrica. A mãe da criança morreu logo após entregá-la para o magnata. Solitária em uma mansão cercada por adultos, Sofia desenvolveu seus meios para chamar atenção: adora aprontar diversas peças para assustar as babás que Filipa (Claudia Abreu), esposa de Abel, tenta contratar. A chegada de Leona impacta não só a vida de Sofia, mas também a de seus irmãos, Samuel (Juan Paiva), Davi (Rafa Vitti) e Ayla (Bel Lima). Nas relações que constrói com a menina e com os demais integrantes da família, Leo passa a viver novas experiências e a vislumbrar novos caminhos em sua trajetória.

A Sofia gosta de aprontar diversas peças, é a forma dela de chamar atenção. As babás não conseguem ficar na casa porque ela faz traquinagens, até o momento em que Leona conquista o coração dela", conta o diretor artístico Allan Fiterman. "A Leo é a primeira pessoa que entende a Sofia", diz Rosane Svartman, autora da obra. E, pela primeira vez, ela tem uma babá de quem gosta. É a partir daí que começamos a falar sobre as diversas formas de maternidade, inclusive a não maternidade, amor-próprio, autoestima e diversos outros temas ligados ao feminino. Isso vai fazer parte do universo não só da protagonista, mas das outras personagens da trama. O título 'Dona de Mim' diz muito sobre a história que vamos contar: a figura de uma mulher independente que quer tomar as rédeas de sua vida.

Dona de Mim é uma novela criada por Rosane Svartman, escrita com Carolina Santos, Jaqueline Vargas, Juan Jullian, Mário Viana, Michel Carvalho e Renata Sofia. A obra tem direção artística de Allan Fiterman, direção geral de Pedro Brenelli e produção de Mariana Pinheiro. A direção de gênero é de José Luiz Villamarim.

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A Colgate-Palmolive anunciou em seu site oficial que encerrará a produção do creme dental Colgate Total Clean Mint.

Segundo a empresa, a decisão foi motivada por uma "investigação conduzida em atenção aos consumidores brasileiros e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com foco nos níveis de aromatizante do produto".

Em março, a Anvisa havia determinado a suspensão da venda do creme dental por 90 dias, após o registro de um número significativo de reações adversas.

Entre os efeitos relatados pelos consumidores estavam inchaço (nas amígdalas, lábios e mucosa oral), sensação de ardência e dor, dormência nos lábios e na boca, boca seca, irritação gengival e vermelhidão.

Na nota sobre o fim da fabricação do creme dental, a empresa orienta os consumidores a suspenderem o uso imediatamente em caso de irritação ou desconforto e a procurarem um dentista.

A Colgate-Palmolive informa ainda que está disponível para realizar a troca do produto por meio de seus canais de atendimento.

Um adolescente de 14 anos confessou ter matado o pai, a mãe e o irmão de 3 anos no último sábado, 21, em Comendador Venâncio, distrito de Itaperuna (RJ), segundo a polícia do Rio. Ele teria afirmado que fez isso para poder visitar uma namorada no Mato Grosso, após os pais o proibirem de fazer a viagem. O caso ainda está sendo investigado e será julgado, mas ele permanece apreendido por pelo menos 45 dias até o julgamento.

De acordo com a advogada criminalista Pamela Villar, sócia do escritório Salomi Advogados, o adolescente pode responder por até quatro atos infracionais gravíssimos: três análogos ao crime de homicídio (um para cada familiar morto) e um por ocultação de cadáver. Os corpos foram escondidos na cisterna da casa da família até que policiais os encontraram durante perícia ao imóvel.

Por ser menor de idade, o adolescente não pode responder criminalmente, como um adulto. O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) determina que a sentença deve ser socioeducativa, sendo a mais grave possível a internação - similar a uma prisão, mas com continuação dos estudos e acompanhamento psicológico frequente -, que pode durar até três anos, no máximo, independente da quantidade de infrações cometidas.

"Normalmente, os juízes tratam um desses casos bastante rapidamente. O Ministério Público já apresenta uma representação, que já vai para o juízo e é aceita ou não", diz Pamela. "Tudo acontece muito rápido na vara da Infância e da Juventude. E pela gravidade do que ele fez, por ser envolver violência, muito provavelmente o que vai acontecer é que ele vai ganhar uma medida socioeducativa de internação."

Motivo torpe ou fútil

Os atos infracionais similares a homicídios poderão ser enquadrados, ainda, como por motivação fútil ou torpe, a depender do caminhar das investigações e da interpretação do juiz. Isso pode influenciar na sentença, mas não necessariamente. Além de ajudar a traçar o perfil psicológico do adolescente. Segundo os investigadores, ele teria agido até então com frieza e chegou a afirmar que "faria tudo de novo".

As investigações apontaram que ele pretendia sacar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) do pai, após a morte dele, e usar o dinheiro para fazer a viagem a Mato Grosso que havia sido proibida antes. Ele sabia que havia saldo de R$ 33 mil e chegou a pesquisar na internet como fazer para sacar FGTS de uma pessoa morta.

Por esse motivo, as autoridades não descartam que o adolescente tenha matado os pais não somente para conseguir ver a namorada, como também para ficar com o dinheiro acumulado pelo pai no FGTS.

"O motivo fútil é que um motivo desimportante. E o fato de querer viajar para ver a namorada, obviamente, não ensejaria uma violência como essa, por isso é um motivo muito pequeno em relação à ação que ele tomou. Já o motivo torpe é um motivo que causa repulsa. No caso, uma motivação financeira para assassinar seus pais, a meu ver, causa repulsa", explica a advogada sobre os possíveis enquadramentos.

Polícia investiga participação de namorada

A polícia ainda investiga se a namorada do suspeito, uma também adolescente, de 15 anos, sabia e se o ajudou. Ela, que mora em Água Boa, município de 30 mil habitantes situado a mais de 700 km de Cuiabá, iria prestar depoimento nesta quinta-feira, 26. Eles se conheceram virtualmente em chats de jogos online, segundo a polícia.

"Caso eles concluam que ela teve uma participação determinante (na morte das vítimas), ela pode responder como se a autora fosse. Ou seja, também pelos atos infracionais análogos a homicídio - talvez, a ocultação de cadáver, não, vai depender do que encontrarem", diz Pamela.

Sem direito a herança

A advogada lembra ainda que, por se tratar de parricídio (filhos que matam ou mandam matar seus ascendentes), a legislação determina que automaticamente o jovem perde o direito à herança. Ou seja, ele pode sair da internação aos 17 anos e ficar sob responsabilidade de um outro parente, sem nenhum suporte do dinheiro proveniente dos pais.

O destino da herança, neste caso, não é claro, segundo Pamela. As investigações precisarão apontar a ordem de morte das vítimas para que, conforme determina o Direito de sucessão, seja identificado para quem iria cada herança e para quem deve ir, por fim, após a última morte.

"Por exemplo, se a mãe morreu primeiro, o pai virou seu herdeiro e, se ele morre em seguida, o filho menor (de três anos) é que seria o herdeiro, então quem herdará por fim serão os herdeiros do filho menor. Enfim, você teria que ir avaliando caso a caso", explica Pamela. Em casos onde não há filhos herdeiros, a herança pode ir para os irmãos dos pais do adolescente ou aos avós, pais das vítimas.

A capital lidera o ranking com 1.889 mil casos registrados, seguida por Osasco e Santo André

Ações realizadas pela distribuidora reduziram o número de ocorrências, mas o volume segue alto e já impactou mais de 9,7 mil clientes este ano

São Paulo, 27 de junho de 2025 - A Enel Distribuição São Paulo registrou, nos primeiros cinco meses de 2025, mais de 2,5 mil ocorrências de furto de cabos de energia na área de concessão da distribuidora. O número representa uma queda de 41% em relação ao mesmo período de 2024, que contabilizou 4.367. A capital paulista lidera as estatísticas com 1.889 casos registrados, seguida por Osasco (222), Santo André (118) e São Bernardo do Campo (79).

O total de clientes com fornecimento de energia interrompido devido ao furto de cabos também vem diminuindo nos últimos anos. Em 2023, mais de 18 mil clientes foram afetados pelo crime entre os meses de janeiro a maio; em 2024, o número caiu para 17.222, e, neste ano, o registro foi de 9.717 durante o mesmo período.

Na capital, o bairro com maior número de furtos de cabos foi Santana, com 249 ocorrências e 1.119 clientes impactados. Na sequência,  estão os bairros da Penha (228 ocorrências / 699 clientes impactados), Cursino (210 ocorrências / 1.199 clientes impactados), Casa Verde (200 ocorrências / 534 clientes  impactados), Santo Amaro (169 ocorrências / 370 clientes impactados) e Aeroporto (166 ocorrências / 976 clientes impactados). Juntos, esses bairros somaram 1.222 ocorrências e mais de 4,8 mil clientes afetados desde o início do ano.

Entre os demais municípios, o maior número de registros de furtos de cabos nos primeiros cinco meses de 2025 foi em Osasco (222 ocorrências / 815 clientes impactados), Santo André (118 ocorrências / 176 clientes impactados), São Bernardo do Campo (79 ocorrências / 191 clientes impactados), Diadema (58 ocorrências / 357 clientes impactados) e Cotia (37 ocorrências / 203 clientes impactados). Essas cinco cidades concentraram 514 ocorrências e mais de 1,7 mil clientes com fornecimento interrompido no período.

Ações eficazes

A queda no número de casos é fruto de ações diretas da Enel e de parcerias da empresa com o Poder Público e com as forças policiais. O que atrai os ladrões é o cobre contido nos fios, que são revendidos. A prática desse tipo de furto é extremamente perigosa, pois a pessoa fica exposta a choques elétricos. Além disso, prejudica a população, que acaba vítima de interrupções no fornecimento de energia.

Uma das medidas que se mostrou eficiente no combate aos furtos de cabos foi a substituição das tampas de ferro pelas de concreto, no caso da rede subterrânea, que alimenta, principalmente, a região central da Capital. O modelo desenvolvido pela Enel é mais pesado que o de ferro e precisa de auxílio de um pequeno guindaste para ser removido, o que dificulta a ação dos bandidos.

"Este tipo de material forma uma espécie de blindagem. Com isso, só os profissionais da Enel conseguem acesso. Além de coibir os furtos, dá mais segurança à população, que não sofre cortes inesperados de energia", afirma Anderson Moura, coordenador da Diretoria de Security da Enel São Paulo.

Além da troca das tampas, a Enel tem investido numa série de tecnologias para supervisionar equipamentos, também aplicáveis à rede aérea, como implantação de alarmes, sensores e monitoramento de forma remota para flagrar a atuação dos criminosos. Nas áreas mais críticas da cidade, a distribuidora ainda reforça ações de Segurança Patrimonial.

Furto de Cabos É Crime

A concessionária reforça que o furto de cabos de energia elétrica é considerado um crime, tipificado no artigo 155 do Código Penal, com pena de reclusão de um a quatro anos, além de pagamento de multa pelos danos causados. Além disso, a interrupção no fornecimento de energia coloca em risco a saúde e segurança da população, já que hospitais e pronto atendimentos também sofrem as consequências desse ato criminoso.