Gracyanne Barbosa revela que quase apertou botão da desistência no 'BBB 25': 'Estava decidida'

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Em conversa com Daniele Hypolito na tarde desta quarta-feira, 19, no BBB 25, Gracyanne Barbosa revelou quase ter apertado o botão da desistência.

A musa contou que a vontade de desistir veio no dia de uma Prova de Resistência, em que lembrou momentos muito difíceis da sua vida, quando não tinha onde morar. "E eu falei, cara, eu não vou aguentar. E eu não queria ficar chorando. Quando eu fico chorando, me incomoda muito. Porque eu não gosto de mostrar essa fraqueza. Eu sei que é necessário, mas eu estava muito mal. Aí eu sentei lá no sofá e falei 'vou apertar'. Estava decidida", relembrou.

Ela contou que recordar esses momentos difíceis de sua vida tem sido um desafio. "Não vou aguentar passar por essas coisas, cara. Não quero revisitar esses lugares que eu já esqueci", disse. No dia seguinte, ela pretendia apertar o botão e ficou um tempo sentada no sofá; o botão, porém, estava vermelho e não acionável, então ela não conseguiu desistir naquele momento.

Daniele então disse: "Eu não gosto de ir toda vez (na psicóloga), mas eu acho que tem horas que é necessário a gente ir". Gracyanne concordou. "Esse dia foi muito necessário, senão eu não teria ficado. Eu acho que talvez seja isso; ele fica vermelho para você ter tempo de botar a cabeça no lugar", observou.

A sister relembrou outros momentos de emoção, como a ação da última segunda-feira, 18, em que os brothers tinham que falar sobre seus sonhos. "Eu não gosto de me emocionar, não quero, porque não é uma coisa triste, é uma coisa feliz, só que quando eu começo a falar, ou quando outras pessoas falam de sonho, me remete a momentos da minha vida que eu não visitava. E aqui eu estou indo toda hora e aí eu começo a chorar, mas eu me sinto muito mal", disse.

A conversa se estendeu, e Gracyanne falou de seu medo de deixar algo faltar para sua família: "O que eu quero é que a minha família, minha mãe, minhas irmãs não precisem de mim. Porque eu tenho muito medo de em algum momento não estar, acontecer alguma coisa, a gente não sabe. E aí, o que vai ser delas? Essa é a minha preocupação. E aí quando eu falo sobre isso lá na dinâmica e começo a chorar, eu fico com muita vontade de sair do programa, porque eu me sinto fraca".

Daniele tentou acalmar a amiga e a assegurou de que isso não é uma fraqueza. "Pelo contrário, você mostra que você é um ser humano preocupado com as pessoas que estão o tempo todo com você", disse a ginasta.

Mas Gracyanne ressaltou que se incomoda com o próprio choro. "Mas chorar me incomoda muito. A vida inteira eu sempre segurei, nunca fui de chorar. Aí chega aqui, um negócio que é uma brincadeira, eu falo, cara... Não é essa pessoa que eu vim mostrar", disse. E completou: "Hoje eu vou ter que ir na psicóloga porque tá difícil pra mim".

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Dois homens foram baleados na região da Rua 25 de Março, no centro de São Paulo, na tarde deste sábado, 18. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, os baleados seriam a vítima de um roubo e um criminoso.

Imagens de uma câmera de segurança mostram que a vítima foi abordada por um assaltante por volta das 14h10 na Rua Carlos de Souza Nazaré. O homem foi agarrado pelo criminoso e, em seguida, caiu no chão.

O outro baleado seria um dos criminosos que participaram de um roubo. Ele foi atingido em uma viela da Rua Barão de Duprat por um policial militar de folga, que interveio ao ver o crime. Com o assaltante, foram encontrados vários aparelhos eletrônicos e uma pistola calibre .635 com numeração suprimida. A Polícia Civil investiga o crime.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou condolências aos familiares e amigos das vítimas do acidente de ônibus que ocorreu na noite de ontem, 17, entre os municípios de Paranatama e Saloá, em Pernambuco.

"Com muita tristeza, tomei conhecimento do grave acidente envolvendo um ônibus de turismo na BR-423, no agreste de Pernambuco, que tirou a vida de ao menos 17 pessoas e deixou outras feridas. Às famílias e amigos das vítimas, expresso minhas mais sinceras condolências e solidariedade neste momento de tanta dor", escreveu Lula, na rede social "X" (antigo Twitter).

Na noite de ontem, 17, um ônibus tombou na BR-423, na Serra dos Ventos, no Agreste de Pernambuco. Foram confirmadas até o momento 17 mortes no local. O total de feridos ainda não foi informado. Eles foram socorridos para diversas unidades de saúde.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista do ônibus perdeu o controle do veículo, acessou a contramão e atingiu rochas às margens da rodovia. Em seguida, voltou para o sentido correto, colidiu em um barranco de areia e tombou. As causas do acidente estão sendo apuradas.

Estudantes do Centro Acadêmico da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) relataram o uso de gás lacrimogêneo e spray de pimenta pela Polícia Militar (PM) durante a desconcentração da "Peruada", tradicional festa político-carnavalesca da faculdade, na noite de ontem, 17.

O caso foi divulgado em um vídeo no Instagram do Centro Acadêmico. "Fomos atacados com gás lacrimogêneo e spray de pimenta pela PM sem qualquer justificativa. Esse foi mais um ato que revela o quanto a Polícia Militar está despreparada para cuidar de cada um dos cidadãos de São Paulo", afirma a estudante Júlia Wong, presidente do Centro Acadêmico, no vídeo.

Em nota, a PM afirmou que a circulação dos alunos pelas vias da região central da cidade estava prevista para terminar às 18h. No entanto, após esse horário, os participantes continuaram interditando o cruzamento da Rua Riachuelo com a Avenida Brigadeiro Luís Antônio até as 18h30.

À reportagem, Wong afirmou que a atuação da PM foi "extremamente sufocante" e ocorreu sem justificativa. "Não aconteceu nenhuma intercorrência na Peruada que justificasse tamanha truculência. Nós atendemos todos os pedidos que a PM fez para adiantarmos o trajeto ou para atrasarmos. Em nenhum momento anterior havia tido um desentendimento", disse.

A jovem disse ter cobrado explicações da PM sobre o ocorrido, sem conseguir respostas. Segundo ela, a ação da Polícia Militar durou entre 20 e 30 minutos, e alguns estudantes passaram mal. "Tivemos que acionar os socorristas para ajudar na situação. A minha gestão e os produtores da festa também precisaram retirar as pessoas do local", afirmou.

Durante a "Peruada", Wong afirmou que os estudantes fizeram críticas a políticos como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB), mas não citaram a Polícia Militar. No vídeo divulgado pelo Centro Acadêmico, os alunos aparecem entoando palavras como "Fora Nunes" e "Fora Tarcísio".

Embora o prefeito seja mencionado pelos estudantes, a Polícia Militar é de responsabilidade do governo do Estado. Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes foram procurados, mas não se manifestaram até o fechamento desta reportagem. O espaço segue aberto para posicionamento.