Ex-Malhação, Daniel Erthal se revolta após proibição de vender bebidas em bloco de Anitta

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O ex-ator de Malhação Daniel Erthal se revoltou neste sábado, 8, após ser proibido de vender bebidas no Bloco da Anitta, no Rio de Janeiro. Segundo o artista, ele não havia conseguido registro na prefeitura da capital fluminense para atuar como ambulante.

O Estadão entrou em contato com a prefeitura do Rio para um pronunciamento sobre as declarações do ator, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto.

"Os ambulantes que chegaram antes estão todos lá", disse Daniel. "Não importa se está ou não cadastrado, 99% das pessoas aqui não estão cadastradas, assim como eu."

O ator disse que foi às ruas trabalhar mesmo sem cadastro para não sofrer "prejuízo". "É impossível conseguir autorização para trabalhar na rua com a prefeitura", afirmou ele, contando ter tentado adquirir um documento por mais de 6 meses.

"Por isso estou aqui na rua hoje, porque é carnaval e eu preciso fazer dinheiro", disse. "Aqui no Rio, trabalhador não tem voz."

No ano passado, Daniel havia viralizado com imagens em que aparece com o seu carrinho em frente à queima de fogos do reveillón em Copacabana, no Rio de Janeiro. Desde então, ele conseguiu abrir um bar em Botafogo, mas voltou a circular durante o carnaval.

Conhecido do público por ter feito parte do elenco do folhetim teen em 2005, o ator também gravou Belíssima, de 2006, e a versão brasileira de Rebelde, em 2011. Ele tem um perfil no Instagram apenas para divulgar seu trabalho como vendedor.

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Chegam às farmácias na próxima segunda-feira, 4, as primeiras canetas para o tratamento de obesidade e diabetes de produção 100% nacional, anunciou nesta sexta-feira, 1, a farmacêutica EMS, responsável pela fabricação.

Os produtos têm como princípio ativo a liraglutida, substância que imita a ação do hormônio GLP-1, responsável, entre outras funções, por retardar o esvaziamento gástrico e aumentar a produção de insulina, ajudando, assim, a aumentar a saciedade e reduzir o apetite, além de controlar os níveis de glicose no sangue.

Até agora, a liraglutida só era comercializada no País por meio dos dois medicamentos de referência, Saxenda e Victoza, da farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk. A produção nacional foi possível após a queda das patentes desses medicamentos, no ano passado.

De acordo com a EMS, estão sendo lançados dois produtos: o Olire, voltado ao controle da obesidade e com dosagem de 3 mg ao dia, e o Lirux, indicado para o tratamento de diabetes tipo 2 e com dosagem de 1,8 mg ao dia. Vale ressaltar que, ao contrário de outros medicamentos análogos do GLP-1, como semaglutida e tirzepatida, a liraglutida é de uso diário, e não semanal.

Os novos produtos terão preços sugeridos a partir de R$ 307,26 (embalagem com 1 caneta), R$ 507,07 (Lirux com 2 canetas) e R$ 760,61 (Olire com 3 canetas), de acordo com a EMS. Os clientes que fizerem parte do programa de descontos da companhia terão acesso a preços 10% menores.

A expectativa da farmacêutica é a de que os produtos nacionais fossem comercializados com valores 10% a 20% mais baixos do que os medicamentos de referência, mas, em pesquisa feita pelo Estadão nesta sexta em sites de drogarias, Saxenda e Victoza estão sendo vendidos com descontos de mais de 30%, o que faz os preços dos produtos dos dois fabricantes ficarem muito próximos.

Produtos estarão disponíveis inicialmente para Sul e Sudeste

A EMS informou que, inicialmente, as canetas estarão disponíveis nas redes de drogarias Raia, Drogasil, Drogaria São Paulo e Pacheco. "Os produtos já estão nos centros de distribuição dessas redes e estarão disponíveis para venda nos sites e em parte das lojas físicas do Sul e Sudeste do País, com expansão gradual para as demais regiões ao longo das próximas semanas", informou a empresa.

De acordo com a empresa, até o final deste ano, 250 mil unidades de Olire e Lirux deverão estar disponíveis no varejo.

A EMS diz ter investido mais de R$ 1 bilhão para viabilizar a produção das canetas em território nacional. Para a produção dos medicamentos, a empresa inaugurou no ano passado a primeira fábrica de peptídeos do País.

Localizada em Hortolândia, no interior de São Paulo, a planta tem capacidade inicial para produzir 20 milhões de canetas injetáveis por ano, e possibilidade de dobrar a produção para 40 milhões.

A companhia se prepara agora para lançar a semaglutida (princípio ativo dos medicamentos Ozempic e Wegovy, também da Novo Nordisk) em 2026, após a queda da patente no País.

O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP-30, a conferência climática das Nações Unidas, negou qualquer possibilidade de o maior fórum de discussão global sobre ser transferido, no todo ou em parte, de Belém (PA). "Belém é o lugar certo para fazer a COP-30", disse André Correa do Lago, disse o diplomata. Ele afirmou que o governo brasileiro não trabalha com um plano B de opções alternativas para sediar a COP-30 e reafirmou que tanto a conferência temática quando a reunião prévia de chefes de Estado e de governo serão realizados na capital paraense.

A manifestação oficial ocorre depois de um grupo de 25 negociadores expressar por escrito, numa carta, e durante reunião nas Nações Unidas preocupações com preços exorbitantes para hospedagem, que impediriam sua participação. Três grupos regionais de delegados internacionais solicitaram formalmente que a COP-30 fosse retirada de Belém (PA). A questão é o preço que os países mais pobres podem pagar nas opções de alojamento disponíveis, com diárias oferecidas pelos governos é mais baixa do que o custo de hospedagem, de acordo com o embaixador.

O presidente da COP-30 afirmou que os preços na capital paraense variam de 10 a 15 vezes mais do que o padrão na rede hoteleira e foi adotado como parâmetro para balizar cobranças por particulares em apartamentos de aluguéis de temporada. O padrão, segundo Corrêa do Lago, seria valores dobrarem ou triplicarem, mas não subirem até 15 vezes mais.

Segundo o embaixador, os preços estão "muitíssimo acima" e "há uma operação em curso para assegurar que todos os países venham". Essas delegações solicitaram que os quartos variem entre 50 e 70 dólares americanos. Mas nas datas da conferência os valores estão muito mais elevados. "Temos que encontrar uma maneira de eles estarem porque dizem que a COP não teria legitimidade sem participação universal", afirmou.

O ministro das Cidades, Jader Filho, disse nesta sexta-feira, 1º de agosto, que não há possibilidade de a COP30 não ser sediada em Belém. A capital paraense é alvo de ressalvas de nações participantes devido a entraves na alocação das autoridades no sistema hoteleiro da cidade.

"Eu não acredito que haja nenhuma possibilidade (da COP30 não ser sediada em Belém). Eu acho que o presidente Lula, quando ele escolheu Belém como a sede da COP30, tinha uma intenção. A intenção era a de mostrar para o mundo como é a realidade de uma cidade amazônica", declarou Jader.

Um documento enviado ao presidente da COP30, André Correa do Lago, por 29 delegações que devem ir à COP30, pedem a mudança de sede do evento caso não haja a garantia de acomodações adequadas e acessíveis aos participantes na capital do Pará.

Os países expressam preocupação com a "persistente ausência de acomodação adequada e acessível" e a "falta de clareza de que isso seja resolvido a tempo". Dizem que isso afeta negociadores, observadores, empresas e representantes de povos indígenas, com número "altamente incomum" de delegações ainda sem lugar.

Segundo Jader, uma solução para os problemas denunciados pelas delegações será encontrado até a abertura do evento, marcado para o dia 10 de novembro. O ministro afirmou que haverá uma parceria do governo federal com o governo do Pará, comandado por Helder Barbalho, irmão do chefe das Cidades.

"Eu acredito que essa questão das hotelarias, seja através do governo do Estado, seja do governo federal, nós vamos encontrar uma solução relacionada a isso e a Copa vai ser em Belém em novembro desse ano", disse Jader.