Ex-Malhação, Daniel Erthal se revolta após proibição de vender bebidas em bloco de Anitta

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O ex-ator de Malhação Daniel Erthal se revoltou neste sábado, 8, após ser proibido de vender bebidas no Bloco da Anitta, no Rio de Janeiro. Segundo o artista, ele não havia conseguido registro na prefeitura da capital fluminense para atuar como ambulante.

O Estadão entrou em contato com a prefeitura do Rio para um pronunciamento sobre as declarações do ator, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto.

"Os ambulantes que chegaram antes estão todos lá", disse Daniel. "Não importa se está ou não cadastrado, 99% das pessoas aqui não estão cadastradas, assim como eu."

O ator disse que foi às ruas trabalhar mesmo sem cadastro para não sofrer "prejuízo". "É impossível conseguir autorização para trabalhar na rua com a prefeitura", afirmou ele, contando ter tentado adquirir um documento por mais de 6 meses.

"Por isso estou aqui na rua hoje, porque é carnaval e eu preciso fazer dinheiro", disse. "Aqui no Rio, trabalhador não tem voz."

No ano passado, Daniel havia viralizado com imagens em que aparece com o seu carrinho em frente à queima de fogos do reveillón em Copacabana, no Rio de Janeiro. Desde então, ele conseguiu abrir um bar em Botafogo, mas voltou a circular durante o carnaval.

Conhecido do público por ter feito parte do elenco do folhetim teen em 2005, o ator também gravou Belíssima, de 2006, e a versão brasileira de Rebelde, em 2011. Ele tem um perfil no Instagram apenas para divulgar seu trabalho como vendedor.

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O primeiro eclipse lunar de 2025 está marcado para acontecer na sexta-feira, 14, e será visível do Brasil. Este também será o primeiro eclipse lunar total desde 2022, segundo a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa). O fenômeno criará o efeito de "lua de sangue", quando o astro aparece avermelhado no céu.

A coloração vermelha neste tipo de eclipse se dá porque a Lua fica posicionada por completo na parte mais escura da sombra da Terra, chamada umbra.

"A parte da luz solar que passa pela atmosfera da Terra alcança a superfície da Lua, iluminando-a fracamente", diz a Nasa em uma publicação sobre o fenômeno da sexta-feira. "Cores com comprimentos de onda mais curtos - os azuis e violetas - se dispersam mais facilmente do que cores com comprimentos de onda mais longos, como vermelho e laranja. Como esses comprimentos de onda mais longos atravessam a atmosfera da Terra, e os comprimentos de onda mais curtos se dispersaram, a Lua aparece laranja ou avermelhada", explica a agência.

Um eclipse lunar ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua se alinham de modo que a Lua passe pela sombra da Terra.

Como ver do Brasil?

O fenômeno terá visibilidade do continente americano a partir das 0h57, no horário de Brasília, conforme previsão da Nasa. Por volta das 2h10, deve ser possível ver o eclipse parcial acontecer. E a partir das 3h26, o total.

O eclipse está previsto para se encerrar às 5h48. Como são estimativas, estes horários podem variar para mais ou para menos.

A visibilidade também depende da condição meteorológica no local de observação. Quando mais limpo o céu, mais fácil fica ver o eclipse.

"Não é necessário nenhum equipamento especial se as nuvens cooperarem. Afastar-se das luzes brilhantes lhe dará uma visão melhor, assim como utilizar binóculos", diz a Nasa.

Uma lojista de 28 anos foi morta a tiros na sexta-feira, 7, véspera do Dia Internacional da Mulher, no bairro Planalto, em São Bernardo do Campo. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), um homem em uma moto efetuou os disparos contra a vítima - não há informações, até o momento, de quantos disparos foram - e fugiu. Não houve registro de tentativa de assalto.

Conforme publicações de familiares e amigos nas redes sociais, a vítima seria Priscila do Amaral e ela estaria em sua loja quando o crime aconteceu.

A mulher chegou a ser socorrida ao Hospital de Urgência, mas não resistiu aos ferimentos.

Priscila deixou dois filhos pequenos.

A perícia foi acionada e o caso registrado no 3º DP de São Bernardo do Campo. Até o momento, nenhum suspeito foi identificado, nem possíveis motivações para o crime foram informadas.

Não houve registro de tentativa de assalto.

"Hoje (sábado, 8) é Dia da Mulher. Nessa data, a Priscila vinha lá do Calux (bairro de São Bernardo do Campo) para trazer uma lembrancinha para mim, para a Jenny e para a minha mãe. Ela fazia questão. E hoje Deus levou a nossa mulher guerreira, forte", disse Natália dos Santos, prima de Priscila, em um vídeo publicado na sua conta no Instagram.

Um dos suspeitos da morte da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, em Cajamar, na Grande São Paulo, foi preso por contradições em seu depoimento, de acordo com policiais que apuram o caso. A reportagem tentou contato com a defesa do suspeito, mas ainda não teve retorno.

A prisão temporária (30 dias) de Maicol Sales dos Santos ocorreu na tarde do sábado, 8, após decretação da Justiça de São Paulo. O suspeito passou por audiência de custódia neste domingo, 9, que manteve a prisão.

A principal contradição, na visão dos investigadores, é o paradeiro de Maicol na noite em que Vitória desapareceu, dia 26 de fevereiro. Ele disse aos policiais que estava com sua mulher em casa. A companheira, por sua vez, nega e afirma ter passado a noite na casa da mãe.

Também pesou na decisão da Justiça pela prisão temporária o fato de Maicol ser o dono do carro, um Toyota Corolla, que foi visto na cena do crime. Além disso, há relatos dos vizinhos sobre movimentações suspeitas na casa de Maicol na noite em que Vitória desapareceu.

De acordo com a juíza responsável pela prisão de Maicol, há "fortes indícios" de seu envolvimento no crime. A Justiça autorizou buscas na casa e a quebra de sigilo de dados telemáticos de dispositivos eletrônicos do suspeito.

A polícia tinha pedido a prisão temporária de um segundo suspeito, Daniel Pereira, mas a Justiça negou. Autorizou, no entanto, busca e apreensão em sua residência.

Motivação do crime ainda está sendo investigada

A motivação do crime ainda está sendo investigada. Existe há a possibilidade de um crime passional por vingança, praticado por pessoas que se relacionaram com Vitória.

A polícia também supõe que o assassinato tenha ocorrido para silenciar Vitória, que teria ameaçado revelar segredos íntimos de pessoas conhecidas. Nessa hipótese, alguém teria "encomendado" o assassinato.

Os investigadores afirmam ainda que o suspeito pode ter envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

A suspeita se apoia na forma como o corpo da jovem foi encontrado, com cabelos raspados e sinais de tortura.

Vitória trabalhava como operadora de caixa em um restaurante de shopping, no centro de Cajamar. O pai costumava buscá-la no ponto de ônibus na saída do trabalho.

No dia 26 de fevereiro, o carro da família estava quebrado e, por isso, ela fez sozinha o trajeto.

No caminho, enviou mensagens para uma amiga dizendo que estava com medo em duas situações diferentes. Na primeira, ela desconfiava de um grupo de homens no ponto de ônibus. Depois, quando eles embarcaram no coletivo que ia para o bairro Ponunduva, região de chácaras onde morava.

Segundo o motorista do coletivo, Vitória desceu sozinha no ponto. Logo depois, parou de responder às mensagens e desapareceu.

O corpo da adolescente foi encontrado na quarta-feira, 5, com marcas de violência. Ele foi localizado em uma trilha no bairro de Ponunduva, na zona rural de Cajamar, Região Metropolitana de São Paulo.