Ator de 'Crepúsculo' gasta R$ 747 mil para quitar dívida de 900 pessoas desconhecidas

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O ator Michael Sheen, conhecido como Aro Volturi em Crepúsculo, surpreendeu 900 desconhecidos ao quitar suas dívidas sem pedir nada em troca. "Quis expor a injustiça do sistema", afirmou o ator, que não avisou previamente os sortudos.

A doação faz parte do documentário Michael Sheen's Secret Million Pound Giveaway, em que o ator explica e critica o sistema de compras de dívidas no Reino Unido. Ao todo, o artista gastou 100 mil libras esterlinas (cerca de R$ 747 mil) e comprou quase mil pacotes de dívidas de moradores do País de Gales.

O valor pago por Sheen, no entanto, foi menor do que o dinheiro devido. Na totalidade, as 900 pessoas deviam quase 1 milhão de libras esterlinas (cerca de R$ 7,4 milhão). Além de criticar o sistema, o ator também fez alertas sobre o crescente número de agiotas no Reino Unido.

"As pessoas entram em espirais de dívidas e, quando ficam afundadas, é muito difícil sair delas", disse. "Até que o governo force os bancos a oferecer crédito acessível, o problema só vai piorar."

O documentário foi produzido pelo Channel 4, canal de televisão público britânico, e lançado nesta segunda-feira, 10. Ainda não há previsão de lançamento no Brasil.

Além de sua participação em Crepúsculo, Sheen também se tornou conhecido por seus papéis no cinema em A Rainha, Anjos da Noite e Meia-Noite em Paris. Na televisão, ficou marcado por ser um dos protagonistas de Belas Maldições.

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O papa Francisco teve uma noite tranquila, de acordo com um comunicado divulgado na manhã desta quarta-feira, 12, pelo Vaticano. A condição clínica do sumo pontífice permanece estável, com leve melhora, mas o quadro continua complexo, segundo informou a Santa Sé na tarde do dia anterior, terça-feira, 11.

Na noite da última segunda-feira, 10, o prognóstico deixou de ser reservado após as melhoras no seu estado de saúde se consolidarem. O termo é normalmente usado no meio médico para indicar que não é possível prever as chances de recuperação de um paciente. A expressão costuma ser empregada para se referir, portanto, a quadros clínicos mais graves.

Francisco foi internado em 14 de fevereiro no Hospital Gemelli, em Roma. Ainda não há previsão de alta para o argentino.

Na semana passada, após um período de estabilidade, o paciente sofreu uma recaída, necessitando de ventilação mecânica não invasiva devido a episódios de insuficiência respiratória e broncoespasmo, além de enfrentar insuficiência renal leve e precisar de uma transfusão de sangue.

Em busca de resultados, a Corregedoria-Geral da corporação lançou o Desafio 2025. Trata-se de uma competição de âmbito interno entre todas as 27 superintendências regionais por "melhor performance nos indicadores de operações, perícias e de polícia judiciária", o que inclui até maior número de indiciamentos de investigados. Os resultados mais importantes serão premiados. Uma das superintendências já anunciou que vai compensar com uma viatura e celulares quem tiver melhor rendimento.

A lógica por trás da iniciativa é tentar melhorar o trabalho com incentivos e não exclusivamente com punições, como processos disciplinares, por exemplo. Ela toma como base indicadores que precisam ser melhorados. Um deles é a duração dos inquéritos. O prazo médio de conclusão das investigações na atual gestão, do diretor-geral Andrei Rodrigues, caiu de 700 para 450 dias em média, mas a Polícia Federal busca mais celeridade.

Há também um vácuo nos indiciamentos. Onde os investigadores encontrarem autoria e materialidade, a orientação interna é pelo indiciamento.

Polêmica

A disputa interna instaurou uma polêmica na corporação, principalmente entre delegados. Alguns enaltecem a iniciativa da Corregedoria porque consideram a Disputa PF 2025 um alento para um salto na produção. Outros criticam o certame, em especial no item que prevê premiações para o aumento do número de indiciamentos.

O Estadão ouviu vários delegados. Uns classificam a medida como "gamificação ridícula". Outros avaliam que o "jogo da PF" pode banalizar a produção de inquéritos. E há os que desdenham da recompensa, ainda indefinida. "Prêmio: uma viagem à fronteira"; "Viatura? Isso é instrumento de trabalho"; "Nunca pensei que um dia iria passar por isso"; "Cumprimento de missão oficial virou motivo para prêmio?".

O Desafio PF 2025, aberto nesta segunda-feira, 10, ocorrerá em duas etapas, entre março e setembro. A Etapa 1 se prolonga até 11 de junho com a disputa ocorrendo entre as Superintendências Regionais.

A unidade que sairá vencedora será a que obtiver maior pontuação na soma de vários critérios, entre eles a redução porcentual de inquéritos sem despacho há mais de 80 dias e de perícias requisitadas há mais de um ano. Na Etapa 2, que vai até 9 de setembro, a competição alcançará as cinco regiões do País. Cada região deverá atuar "com excelência em critérios operacionais - quantidades de relatórios de operação de Polícia Judiciária, indiciamentos, por exemplo, além da redução porcentual de inquéritos instaurados até 2020".

'Celeridade e eficiência'

"O Desafio é de toda a PF", resume a Corregedoria. "Além do ganho em eficiência e celeridade, o Desafio PF 2025 aumentará a integração entre as principais áreas envolvidas na investigação, servindo como um excelente laboratório para identificação de boas práticas, oportunidades de melhorias e inovação." A cúpula da corporação destaca que "a sociedade e a PF ganham celeridade e eficiência".

A PF espera, ao fim do ano de 2025, reduzir significativamente o tempo médio de duração de inquéritos policiais. O Desafio, calcula a PF, vai estimular também a redução de alertas correcionais, de perícias e a qualificação das operações policiais.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Explosões em uma rede subterrânea de eletricidade na Praça da República, no centro de São Paulo, assustaram pedestres que passavam pelas imediações, na tarde desta terça-feira, 11. Não houve registro de feridos. À noite, a Enel, concessionária de eletricidade, informou que ocorreu um curto-circuito em um ponto de conexão entre a rede da distribuidora e a rede de iluminação pública, e os postes da rua foram afetados.

Vídeos gravados por testemunhas da explosão viralizaram nas redes sociais. Eles mostram muita fumaça saindo do chão, enquanto são ouvidas seguidas explosões, em meio à chuva que atingia a capital paulista na tarde desta terça-feira.

Em notas emitidas à noite, a Enel São Paulo informou que uma equipe da distribuidora estava no local inspecionando a galeria e verificou que o problema ocorreu no ponto de conexão entre as redes da concessionária e de iluminação pública. Segundo a empresa, os postes de iluminação pública foram afetados, mas não houve queda de energia para clientes no entorno da praça.