Atriz de 'O Urso' diz que recebeu ameaças de morte após boato falso de 'Piratas do Caribe'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Ayo Edebiri, atriz conhecida por seu papel na premiada série O Urso, revelou ter recebido ameaças de morte e comentários racistas após um boato falso sobre sua participação na franquia Piratas do Caribe. O rumor, que circulou em fevereiro de 2024, afirmava que ela substituiria Johnny Depp como protagonista da saga.

A especulação ganhou força após Elon Musk, dono da plataforma X (antigo Twitter), compartilhar a informação falsa com a legenda "A Disney é uma droga". O boato alegava que Edebiri assumiria o papel de Jack Sparrow no sexto filme da franquia. No entanto, outras versões apontavam que ela, na verdade, faria parte de um projeto derivado liderado por Margot Robbie - ambos os projetos foram anunciados pela Disney em 2020, mas não avançaram desde então.

Mesmo sem qualquer envolvimento oficial com os filmes, Edebiri foi alvo de uma onda de ataques nas redes sociais. Em uma publicação recente no Instagram, a atriz relembrou o episódio, descrevendo as ameaças recebidas como algumas das "mais insanas" de sua vida. Ela ainda criticou Musk, referindo-se ao empresário com "um homem idiota".

Atualmente, Ayo Edebiri segue envolvida em novos projetos, incluindo a produção de um filme live-action sobre Barney, em parceria com o estúdio A24. Enquanto isso, a franquia Piratas do Caribe ainda não tem um futuro definido. O produtor Jerry Bruckheimer afirmou em 2024 que um reboot está nos planos e que, se dependesse dele, Johnny Depp voltaria ao papel de Jack Sparrow.

Em outra categoria

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte indiciou Igor Eduardo Pereira Cabral, 29 anos, por tentativa de feminicídio. O ex-atleta de basquete agrediu a namorada com mais de 60 socos dentro de um elevador em condomínio da zona Sul de Natal.

Ele está preso desde o dia 26 de julho. A vítima, Juliana Soares, 35 anos, passou por cirurgia na última sexta-feira, 1º, e segue em observação hospitalar. Em entrevista à TV Record, ela contou que ele queria mata-la.

No relatório final, a Polícia Civil solicitou ao judiciário a manutenção da prisão preventiva, já decretada, "diante da gravidade dos fatos, da periculosidade do indiciado e da necessidade de proteção à integridade física e psicológica da vítima".

Uso de 'substâncias' e 'perdão' a quem foi 'afetado'

A defesa de Igor Eduardo Cabral disse que vai aguardar os próximos passos do Ministério Público para se posicionar. Nesta segunda-feira, 4, o ex-atleta de basquete alegou, em nota, que as agressões ocorreram em "um contexto de uso de substâncias e instabilidade emocional".

"Embora as circunstâncias ainda estejam sendo apuradas, sinto a necessidade sincera de expressar meu pedido de perdão a todos que, de alguma forma, foram afetados. Não tenho intenção de justificar nada, tampouco minimizar o impacto dos fatos. Apenas desejo que Juliana consiga encontrar força para seguir em frente, com serenidade, coragem e paz. A ela, sua filha e sua família, envio minhas orações e meu mais genuíno respeito", disse Igor em nota.

Ainda segundo o comunicado, Igor Eduardo diz enfrentar o momento atual "com humildade e esperança de que, com o tempo, todas as partes envolvidas possam encontrar caminhos de cura, reflexão e recomeço."

Igor Eduardo Pereira Cabral está preso na Cadeia Pública de Ceará-Mirim, na Grande Natal. Na última sexta-feira, 1º, o preso chegou a denunciar maus-tratos e agressões sofridas por policiais penais. Entre as supostas agressões estão chutes, socos e uso de spray de pimenta. Ele teria sido colocado na cela algemado e sem roupas.

Em nota, a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) disse que vai apurar a ocorrência. O interno chegou a ser deslocado para registro de boletim na Delegacia de Plantão da Polícia Civil e exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia. A investigação ficará a cargo da Polícia Civil. A Corregedoria do Sistema Prisional também foi acionada, segundo a Seap.

Os EUA poderão exigir um caução de até US$ 15.000 para alguns vistos de turista e negócios sob um programa piloto que será lançado em duas semanas, segundo um documento protocolado no Federal Register programado para ser publicado nesta terça, 5. A medida tem como objetivo reprimir a quantidade de visitantes que excedem o tempo de permanência de seus vistos.

As taxas também podem ser aplicadas a visitantes oriundos de países onde as informações de triagem são consideradas insuficientes para os padrões americanos, segundo o comunicado. O programa piloto, que entrará em vigor no dia 20 de agosto, deve durar um ano.

O Departamento de Estado anunciará os países incluídos na lista com no mínimo 15 dias antes dele entrar em vigor, e a lista pode ser alterada ao longo do programa.

O governo dos EUA já havia publicado uma regra temporária de um programa piloto semelhante em 2020. No entanto, com a redução mundial nas viagens globais como resultado da pandemia de covid-19, o país não implementou a medida.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou ao Financial Times que a nova legislação ambiental aprovada pelo Congresso representa "o maior retrocesso potencial" na proteção ambiental do Brasil em quatro décadas. "O mundo hoje não precisa de menos proteção ambiental, precisa de mais proteção", disse em entrevista.

O projeto, impulsionado pela bancada ruralista e aprovado às pressas antes do recesso parlamentar, permite a aprovação acelerada de projetos estratégicos e a autodeclaração de impacto ambiental por proponentes, inclusive em empreendimentos agropecuários. "O Brasil já mostrou que é possível desenvolver e proteger ao mesmo tempo", afirmou Marina ao FT.

Com a COP30 marcada para novembro, em Belém, a ministra expressou preocupação com os efeitos da nova lei na imagem internacional do país. "Certamente nos preocupa" o conflito entre a legislação e os compromissos ambientais assumidos no acordo Mercosul-UE, disse, citando também que "essa lei realmente não ajuda", como reconheceu um diplomata europeu.

Em vez de recomendar o veto presidencial integral, Marina disse ao FT que o governo tentará modificar o texto até 8 de agosto e negociar um novo projeto com o Congresso. "Acredito sempre no poder do diálogo", afirmou. "A sociedade está muito mobilizada para que as mudanças que o governo federal fará no projeto sejam aceitas pelo Congresso."

Ela alertou ainda que é "ilusão" pensar que projetos como a exploração de petróleo na foz do Amazonas ou a pavimentação da BR-319 poderão avançar sem licenciamento rigoroso. "Não tem base legal e seria questionado judicialmente", afirmou.

Marina também destacou os efeitos já visíveis das mudanças climáticas na floresta. "Pela primeira vez, o desmatamento por fogo foi maior do que por corte raso." Ainda assim, disse confiar no compromisso de Lula com metas climáticas mais ambiciosas. "O presidente Lula colocou muitas 'linhas verdes', o que me dá conforto para continuar."

Com ataques vindos do Congresso, a ministra afirmou ao FT que segue apostando no convencimento. "Para um democrata, mesmo em situações hostis, é preciso persistir", disse. "Proteger o meio ambiente não é ser contra o desenvolvimento, é ser a favor de um desenvolvimento que dure."