'Ainda Estou Aqui': Marcelo Rubens Paiva confirma que Gilberto Gil acolheu sua irmã em Londres

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Marcelo Rubens Paiva confirmou que, assim como é mostrado no filme Ainda Estou Aqui, Gilberto Gil realmente acolheu sua irmã, Vera Paiva, em Londres, Inglaterra, quando a jovem foi morar no exterior e o cantor estava exilado, em 1971.

O escritor, autor do livro que deu origem ao longa vencedor do Oscar, fez a revelação na rede social X neste domingo, 16, ao comentar um vídeo do encontro entre Gil e a atriz Valentina Herszage, intérprete de Vera (a Veroca) na produção de Walter Salles.

O cantor e a atriz conversaram nos bastidores da turnê Tempo Rei, na Arena Fonte Nova, em Salvador. Valentina compartilhou o momento nas redes sociais e revelou que os dois falaram sobre a cena do filme em que Vera manda uma carta à família e conta ter dançado com ele em uma festa na capital inglesa.

"Essa cena rolou de verdade em 1971. Gil, sabendo do que tinha acontecido com a nossa família no Brasil, acolheu a Veroca exilado em Londres. Décadas depois, minha mãe foi advogada da sua fundação", escreveu Marcelo.

Ainda Estou Aqui conta a história real de Eunice Paiva, mãe de Marcelo, que teve de se reinventar após o marido, o engenheiro civil e ex-deputado Rubens Paiva, ser preso e morto pela ditadura militar, no Rio de Janeiro, no início dos anos 1970. Quando Paiva foi levado, em 1971, Vera passava uma temporada em Londres com amigos da família, o que é retratado no filme.

Eunice é vivida por Fernanda Torres, indicada ao Oscar pelo trabalho no longa. A produção também foi indicada à categoria de Melhor Filme e levou para casa a estatueta de Melhor Filme Internacional, inédita para o Brasil.

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Um homem de 59 anos foi preso em flagrante neste domingo, 3, suspeito de matar a companheira no apartamento em que vivia com ela, em Barueri, na Grande São Paulo. Ele acionou o serviço de resgate alegando que a mulher, a empresária Bruna Martello Carvalho, de 35 anos, estava tendo convulsões.

Agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) encontraram sinais de violência no local. Levado à Delegacia da Mulher (DDM), ele foi autuado por feminicídio. Até a publicação deste texto, a reportagem não havia conseguido contato com a defesa do suspeito. À polícia, ele negou o crime.

De acordo com Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP), os guardas municipais foram acionados para atender a ocorrência e, chegando ao local, encontraram a vítima sem vida, com sinais de agressão. O companheiro dela estava no imóvel e foi conduzido à DDM de Barueri. Foi constatado um mandado de prisão contra ele emitido pela justiça de Blumenau (SC) por descumprimento à medida protetiva em um caso anterior de violência doméstica.

Fábio Seoane Soalheiro foi indiciado por feminicídio e, em audiência de custódia realizada no domingo, 3, foi mantido preso.

De acordo com o registro policial, os guardas municipais constataram que Bruna tinha ferimentos na cabeça, nos braços e na perna. O homem também apresentava ferimentos nas mãos, nas costas e nas pernas. O apartamento estava revirado, tinha mechas de cabelo pelo chão e sinais de sangue, denotando episódio de violência.

Segundo a GCM, Soalheiro negou agressão à vítima e disse que os ferimentos eram decorrentes da convulsão que ela sofreu, mas os guardas consideraram que os sinais eram incompatíveis com um quadro convulsivo. A Polícia Civil enviou perícia ao local.

O corpo de Bruna foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e a polícia aguarda o laudo da necropsia.

Bruna morava no apartamento com o companheiro e uma filha de cinco anos, que não estava no local no momento da morte da mãe. O relacionamento do casal começou há pouco mais de um ano.

O corpo da mulher foi sepultado nesta segunda-feira, 4, no cemitério Parque das Garças, em Santana de Parnaíba, cidade vizinha a Barueri. A empresária era de Concórdia (SC), onde ainda tinha familiares.

Um marsupial "fluorescente" da espécie Dasyurus viverrinus, conhecida como quoll oriental, foi flagrado "brilhando" no ano passado em uma floresta na Tasmânia, na Oceania. Agora, o registro rendeu um prêmio internacional ao fotógrafo australiano de paisagens naturais Ben Alldridge, responsável pela captura.

Trata-se de uma imagem rara - possivelmente a primeira fotografia de um marsupial exibindo biofluorescência em habitat natural. O prêmio Beaker Street de 2025 de Fotografia Científica reconheceu a importância da imagem, e por isso foi entregue a Alldridge neste mês de julho.

A espécie está ameaçada de extinção e, para fazer o registro, foi necessário utilizar uma tecnologia de iluminação ultravioleta invisível. Dessa forma, as manchinhas características do animal, parecidas com pintas, ganharam novos tons.

"'Qualquer cor que você quiser...' Mais de doze meses de trabalho resultaram em duas visões muito diferentes: a mesma espécie, o mesmo local, as mesmas ferramentas, mas totalmente diferentes", publicou o fotógrafo em sua página no Instagram.

"O quoll oriental da Tasmânia (Dasyurus viverrinus) é amplamente reconhecido por ter duas cores... mas apague as luzes e isso vai por água abaixo", disse o australiano.

De acordo com o fotógrafo, a espécie está próxima da extinção por conta da perda de seu habitat natural. Mudanças climáticas, acidentes em estradas e novas espécies introduzidas no local em que vivem estão "levando-os à beira do abismo", alertou ele no Dia das Espécies Ameaçadas da Austrália.

Um grupo formado por ao menos quinze criminosos armados invadiu um condomínio residencial no bairro Indianópolis, na região de Moema, zona sul da cidade de São Paulo no último sábado, 2. Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado, a quadrilha rendeu moradores e roubou pertences, dinheiro e um veículo.

A ocorrência foi registrada por volta das 23 horas na Alameda dos Anapurus. "As vítimas, com idades entre 18 e 63 anos, contaram que os assaltantes, utilizando máscaras, luvas e armas de fogo, acessaram o condomínio com um controle remoto cadastrado para um dos apartamentos", disse a SSP.

Conforme a investigação, os bandidos renderam o porteiro, desligaram as câmeras e aguardaram a chegada de moradores para abordá-los. "As vítimas foram levadas a seus apartamentos, onde foram subtraídos celulares, joias, relógios, dinheiro, talões de cheques, um capacete e um veículo Fiat Argo preto", acrescentou a secretaria da Segurança.

Durante a ação, os moradores foram mantidos sob ameaça com os criminosos exigindo transferências via PIX, que não foram concluídas. Ainda segundo a SSP, alguns celulares foram descartados pelos assaltantes na Avenida Interlagos, onde a Polícia Militar localizou nove aparelhos e uma luva preta.

O caso foi registrado como roubo pelo 27º Distrito Policial (Ibirapuera), que requisitou perícia no local. A ocorrência segue em andamento.

Alta da criminalidade na região

Conforme o Radar da Criminalidade do Estadão, na Alameda dos Anapurus foi registrado o aumento de 6,3% na incidência de crimes. Foram registrados 17 ocorrências nas proximidades em junho deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Sendo a principal incidência, com oito casos, a de roubo de celular.