Bruce Willis faz 70 anos: veja principais sucessos com o astro e onde assistir

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O ator Bruce Willis está completando 70 anos nesta quarta-feira, 19. Conhecido por seu trabalho em filmes de ação e de ficção científica, o artista ficou marcado por seu papel como John McClane na franquia Duro de Matar. Ao longo de sua carreira, trabalhou com diretores como Quentin Tarantino, M. Night Shyamalan, Terry Gilliam e Michael Bay.

Nos últimos anos, no entanto, ele se afastou do mundo do cinema para cuidar da própria saúde. Willis está longe dos holofotes desde que foi diagnosticado com demência frontotemporal, em 2022. A doença provoca sintomas como mudanças comportamentais e de personalidade, entre elas, desinibição, perda de empatia, falta de julgamento, impulsividade e comportamentos compulsivos.

O seu último grande projeto no cinema foi Vidro em 2019, último filme da trilogia de super-heróis de M. Night Shyamalan. Antes de se aposentar, no entanto, o ator fez uma série de filmes de qualidade duvidosa que não foram lançados no cinema, sendo distribuídos somente em DVDs e Blu-rays.

Apesar disso, Willis continua sendo um dos maiores atores de Hollywood das últimas décadas, e marcou os anos 1980 e 1990 como poucos. Nesta quarta-feira, 19, o Megapix vai exibir uma homenagem com três longas estrelados pelo ator. A partir das 19h25, vão ao ar Contra Ataque, Red 2 - Aposentados e Ainda Mais Perigosos e Vingança Fatal.

Para celebrar o legado de Bruce Willis, o Estadão revisitou a carreira do ator e separou os seus principais sucessos, apontando onde cada um deles pode ser assistido. Confira:

'A Gata e o Rato'

O primeiro grande sucesso de Bruce Willis, a série da emissora norte-americana ABC foi o primeiro trabalho do ator como protagonista. Na produção, Willis é um detetive particular que soluciona casos criminais ao lado de sua parceira, a ex-modelo Maddie Hayes (Cybill Shepherd).

Misturando comédia, drama e mistério, o seriado durou cinco temporadas - entre 1985 e 1989 - e se tornou um clássico do gênero de detetive. No Brasil, foi transmitido pela Rede Globo. Atualmente, a produção pode ser encontrada no sistema de streaming Oldflix.

A saga 'Duro de Matar'

Foi em 1988, no entanto, que Willis se tornou um verdadeiro astro de Hollywood. O ator protagonizou o filme de ação Duro de Matar, em que interpretou o policial durão John McClane. No longa, cabe ao detetive impedir um grupo de terroristas alemães de roubar uma grande fortuna e machucar inocentes.

Além de catapultar o ator ao estrelato, o longa também permitiu que Willis retornasse ao papel de McClane em outras quatro ocasiões. Além do original, o ator repetiu a dose em Duro de Matar 2, de 1990, Duro de Matar - A Vingança, de 1995, Die Hard 4.0 - Viver ou Morrer, de 2007, e Die Hard - Nunca É Bom Dia para Morrer, de 2013. Todos os longas da franquia estão disponíveis no Disney+.

'Pulp Fiction: Tempo de Violência'

Já estabelecido como um astro de Hollywood, o próximo grande movimento da carreira de Willis foi estrelar no filme de um diretor promissor, mas que ainda não havia se firmado como um grande nome da indústria - Quentin Tarantino. Apesar do risco, a aposta deu certo. O filme se tornou um sucesso de crítica em 1994 e, anos mais tardes, adquiriu o status de "cult".

No longa, Willis interpreta o pugilista Butch Coolidge. Após vencer uma luta que deveria ter sido manipulada e perdida, o homem foge do chefão do crime que o convenceu a manipular o resultado. A perda de um importante objeto, no entanto, faz com que o pugilista se envolva em um emaranhado de crimes e conspirações. O filme está disponível na Netflix e no Mercado Play.

'Os Doze Macacos'

Um ano depois, em 1995, mais uma aposta de Willis. Dessa vez, o ator protagonizou o longa de ficção científica do diretor Terry Gilliam, Doze Macacos. Apesar de não alcançar o mesmo sucesso de Pulp Fiction, a trama sobre viagem no tempo foi bem recebida pelo público e pela crítica. Anos mais tardes, o longa também adquiriria o status de "cult".

Na história, Bruce Willis interpreta um viajante do tempo cujo objetivo é impedir a disseminação e contaminação de um vírus mortal que dizimou a vida na Terra em 1996. Willis, então, é enviado do futuro para a década de 1990 para descobrir a origem do vírus. O longa está disponível para aluguel digital na Apple TV+, no Prime Video e na Claro Video.

'O Quinto Elemento'

Em 1997, Willis mais uma vez se aventurou no gênero da ficção científica. Dessa vez, protagonizou o longa O Quinto Elemento de Luc Besson. Apesar de algumas críticas negativas, a produção francesa foi bastante elogiada pela imprensa e se tornou, à época, a maior bilheteria de um filme europeu nos Estados Unidos.

Na trama, Willis é Korben Dallas, um taxista e veterano de guerra aposentado. Por coincidência do destino, cabe a ele proteger uma mulher criada em laboratório que pode ser a salvação da humanidade contra uma terrível ameaça vinda de outra dimensão. No momento, o longa não está disponível no Brasil.

'Armageddon'

Em 1998, Bruce Willis protagonizou o longa Armaggedon, de Michael Bay. Apesar de não ter recebido críticas tão positivas da imprensa, o filme foi um sucesso estrondoso de bilheteria, sendo o longa mais assistido do ano de 1998 nas salas de cinema. Mais uma vez, a combinação de ação, ficção científica e Bruce Willis se provaram lucrativas.

Na trama, um grupo de trabalhadores de uma plataforma de petróleo são convocados para uma missão espacial que irá definir o destino da Terra. Com um gigantesco meteoro vindo em direção ao planeta, cabe aos astronautas improvisados destruírem o corpo celeste e salvar o destino da humanidade. O longa está disponível no Disney+.

'O Sexto Sentido'

O maior sucesso da carreira de Willis, no entanto, ocorreu em 1999 com O Sexto Sentido, de M. Night Shyamalan. O longa foi um sucesso de crítica e público, sendo indicado para seis Oscar e sendo a segunda maior bilheteria do ano em que foi lançado.

Na trama, Willis interpreta o psicólogo infantil Malcolm Crowe. Ao tratar um garoto de oito anos que diz "ver pessoas mortas", o profissional percebe que há coisas muito mais sinistras e misteriosas do que um simples trauma por trás da história do menino. O longa está disponível no Disney+.

'Corpo Fechado' e 'Vidro'

Repetindo sua colaboração com M. Night Shyamalan, Bruce Willis estrelou o longa Corpo Fechado em 2000. No suspense, o ator interpreta um sobrevivente de um acidente de trem que passa a acreditar que é um ser com super poderes.

Uma subversão no gênero de super-heróis, o longa ganhou outras duas sequências - Fragmentado, de 2016, e Vidro, de 2019. Willis, no entanto, só está presente no último filme, reprisando o papel de David Dunn. A trilogia está disponível no Disney+.

'Friends'

Apesar do sucesso como astro de ação e de ficção científica, Bruce Willis se arriscou na comédia na sexta temporada da série Friends, em 2000. Na trama, o ator interpretou um interesse amoroso de Rachel (Jennifer Aniston) e pai da namorada de Ross (David Schwimmer).

A participação de Willis, que só durou alguns episódios, é considerada uma das melhores adições da série. Por sua atuação, Bruce faturou o Emmy de Melhor Participação Especial em Série. As dez temporadas de Friends estão disponíveis na Max.

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A cidade de São Paulo não deve ter fortes chuvas na noite deste sábado, 8, segundo boletim divulgado pelo Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura. As chances de rajadas de vento, porém, se mantêm.

No Paraná, ao menos seis pessoas morreram e 750 ficaram feridas após a passagem de um tornado na tarde de sexta-feira, 7, na região centro-oeste do Estado.

A previsão era de que a chuva seguisse em direção a São Paulo, segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).

Até houve registros de fortes chuvas na capital durante a madrugada deste sábado, mas a situação não se prolongou. No fim da tarde, os termômetros marcavam 25°C, com umidade relativa em torno dos 73%, segundo o CGE.

O boletim divulgado no meio da tarde, às 15h, apontou que as instabilidades que atingiram a capital e a região metropolitana durante a madrugada já se afastaram em direção ao Sul de Minas e do Rio de Janeiro.

"Não são mais esperadas chuvas significativas ao longo do dia, mas ainda há potencial para a ocorrência de rajadas de vento de até 80km/h durante todo o dia e noite, o que vai favorecer a acentuada queda da temperatura", diz o CGE.

Climatempo alertou para ventania em São Paulo

Na sexta-feira, 7, a Climatempo alertou para o risco de ventos fortes inicialmente na Região Sul e, ao longo deste sábado, no Sudeste.

"No decorrer da tarde do sábado, o ciclone se desloca pelo oceano, indo em direção à costa de São Paulo e do Rio de Janeiro", afirmou, em nota.

Na madrugada e manhã de domingo, 9, a previsão é de que o ciclone se afaste em alto mar, na altura do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

Defesa Civil emitiu alerta para os riscos de ciclone

Desde quinta-feira, 6, a Defesa Civil do Estado de São Paulo alerta para os riscos do ciclone extratropical, seguido por uma frente fria, que começou a se formar na sexta sobre o Sul.

O ciclone e a frente fria começaram a se formar a partir de uma área de baixa pressão atmosférica e ganharam força entre o Norte da Argentina e o Paraguai durante a tarde e a noite de quinta.

Os estados do Sul do País são os mais afetados, mas o fenômeno também fez o tempo ficar instável em São Paulo e outras regiões.

O Paraná viveu, nesta sexta-feira, 7, um dos eventos meteorológicos mais severos de sua história recente. Ao menos seis pessoas morreram e 773 ficaram feridas após a passagem de um tornado na região centro-oeste do Estado. Os fortes ventos deixaram um rastro de destruição na cidade de Rio Bonito do Iguaçu, município de cerca de 14 mil habitantes localizado a aproximadamente 380 quilômetros de Curitiba.

O Estadão conversou com Sheila Paz, meteorologista do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), que detalhou as causas, a dimensão e as implicações climáticas do tornado. Ela explicou que a passagem de uma frente fria associada à formação de um ciclone na costa do Rio Grande do Sul deu origem a supercélulas de tempestade que levaram à formação do tornado.

O Simepar ainda investiga a ocorrência exata, mas a meteorologista confirma que três tornados foram registrados no Estado entre as 18h e as 20h de sexta-feira. O mais intenso atingiu Rio Bonito do Iguaçu, com ventos estimados em 250 km/h, o que corresponde à categoria F3 na escala Fujita, usada para medir a intensidade de tornados.

"É um tornado extremamente violento e devastador, o pior evento de tempestade da história recente do Paraná", afirmou Sheila, acrescentando que cerca de 80% da cidade foi afetada. Registros mostram que as rajadas provocaram destelhamento de residências, além de quedas de árvores e postes.

Apesar do impacto, Sheila explicou que tornados não são fenômenos desconhecidos na região. "Eles fazem parte da nossa climatologia. O que aconteceu foi que esse passou exatamente sobre uma cidade pequena, o que fez o estrago ser amplamente sentido", disse. Ela destacou que muitos eventos semelhantes ocorrem em áreas rurais, sem deixar registros visíveis ou danos significativos.

Segundo a meteorologista, a primavera é uma estação especialmente crítica, marcada pela passagem de frentes frias e tempestades intensas. "Nos últimos dois meses, tivemos várias tempestades severas no Paraná e em toda a região Sul. Estamos vivendo uma temporada muito movimentada", afirmou.

O que causou a formação do tornado?

Conforme o Simepar, os temporais na região estão associados a uma combinação de fenômenos que incluem o deslocamento de uma frente fria impulsionada por um sistema de baixa pressão atmosférica formado entre o Paraguai e o sul do Brasil, ao mesmo tempo que um ciclone extratropical se desloca do continente para o oceano.

"Observamos o avanço de uma frente fria associada a um ciclone bem estruturado entre o litoral gaúcho e o Atlântico. À frente dessa frente fria, se formaram células de tempestade que evoluíram para supercélulas. Dentro delas, houve a formação dos tornados", explicou Sheila.

O evento desta semana foi agravado por um ambiente atmosférico altamente instável, com "grande corredor de umidade e temperaturas elevadas" no interior do Estado, favorecendo o surgimento de supercélulas. "O ciclone trouxe umidade e energia em excesso e, quando encontrou calor no interior, criou as condições ideais para a formação desses sistemas", explicou.

Diferença entre tornado, ciclone e furacão

Um dos principais pontos de confusão entre o público é a diferença entre tornado, ciclone e furacão. Sheila explica que são fenômenos distintos, tanto em escala quanto em duração.

"O furacão é um sistema gigantesco, com centenas de quilômetros de extensão, formado sobre oceanos tropicais. Ele mantém ventos muito fortes por horas ou dias, como o furacão Melissa, que passou pela Jamaica recentemente", afirmou.

"Já o tornado tem dezenas de metros de diâmetro, forma-se dentro de uma supercélula e dura poucos segundos ou minutos. No caso do Paraná, a destruição observada ocorreu em cerca de 30 segundos."

O ciclone, por sua vez, é uma área de baixa pressão atmosférica, e pode ser o ponto de partida para uma frente fria e tempestades severas, como as que atingiram o Paraná. "O ciclone que se formou na costa do Rio Grande do Sul ajudou a organizar a frente fria, que por sua vez criou o ambiente propício às supercélulas. Dentro delas, surgiram os tornados", explicou.

Sheila lembra que o Brasil só registrou um furacão verdadeiro em sua história: o Furacão Catarina, em 2004, que atingiu o litoral de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. "Furacões não pertencem à nossa climatologia, mas supercélulas e tornados sim", explicou.

Mudanças climáticas

Embora tornados façam parte da climatologia do Sul, Sheila reconhece que há sinais de mudança. "Os estudos mais recentes indicam aumento da intensidade e da frequência. Esses fenômenos sempre existiram, mas hoje acontecem com mais força e são registrados com mais facilidade. Essa chavinha já virou."

Para a meteorologista, a situação observada no Paraná se soma a um quadro mais amplo de eventos extremos na região. "O que vimos no Rio Grande do Sul no ano passado mostra que o clima está mudando. Temos tempestades mais severas, mais destrutivas, e isso exige preparo e investimento em monitoramento", disse.

A meteorologista reforça que, diante de um cenário climático mais severo, a educação da população e o fortalecimento dos sistemas de alerta são fundamentais. "É essencial que as pessoas saibam como agir diante de uma tempestade. Alertas precisam chegar com antecedência e a população precisa entender a gravidade desses eventos. Só assim conseguiremos reduzir o impacto humano e material."

O prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), assinou neste sábado, 8, um acordo de cooperação técnica com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, para realizar um intercâmbio de projetos de sustentabilidade e urbanismo em meio aos trabalhos da Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP30, na capital paraense.

A cerimônia foi realizada na sede da prefeitura de Belém. Depois da assinatura, a prefeita de Paris foi levada para conhecer um museu que funciona no local.

"A prefeita é uma referência no que diz respeito a cidades caminháveis, cidades arborizadas e resilientes, e uma referência também em urbanismo sustentável, então para nós é um motivo de satisfação e um momento em que Belém dá uma grande virada de chave e entra no mapa do planeta, tendo hoje essa oportunidade de assinar esse termo de cooperação técnica que vai fazer com que nossa cidade possa se capacitar ainda mais para os desafios pós Cop30", afirmou o prefeito.

Anne Hidalgo lembrou que Belém era conhecida como a Paris da América Latina e ressaltou a arquitetura e a riqueza cultural da cidade. No final do século 19, em uma época de prosperidade econômica por causa do ciclo da borracha, Belém ganhou esse apelido devido à realização de reformas inspiradas na capital francesa.