'Billboard' elege Taylor Swift como maior artista feminina do século 21; veja lista

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A cantora Taylor Swift foi eleita a maior artista feminina do século 21 pela revista norte-americana Billboard nesta quarta-feira, 19.

A publicação, uma das mais renomadas da indústria da música, divulgou o ranking das 100 mulheres que mais se destacaram nas paradas musicais nos últimos 25 anos.

A seleção foi feita a partir das paradas da Billboard, ranking semanal organizado pela revista que compila dados de popularidade de canções nos Estados Unidos e do mundo.

Além de Taylor, outros destaques da lista são Charli XCX, em 95º, Chappell Roan, em 80º, Lana Del Rey e Amy Winehouse , em 71º e 72º, respectivamente, Sabrina Carpenter, em 50º, Lorde, em 44º, Selena Gomez, em 30º e Olivia Rodrigo, em 21º.

O top 5, no entanto, ficou com Katy Perry, em 5º, Adele, em 4º, Beyoncé, em 3º, Rihanna, em 2º, e Taylor Swift, em 1º.

"Ao longo de sua carreira, enquanto transitava do country para o pop, ela conquistou 14 Grammys (tornando-se a primeira artista a ganhar o álbum do ano quatro vezes), apresentou a turnê The Eras Tour e avançou os direitos dos artistas regravando quatro de seus primeiros seis álbuns", escreveu a publicação.

No começo do ano, Swift já havia sido eleita a artista do século por sua performance nas paradas musicais mundiais.

Veja o top 10 das Maiores Artistas Femininas do Século 21:

10 - Alicia Keys

9 - Miley Cyrus

8 - Ariana Grande

7 - P!nk

6 - Lady Gaga

5 - Katy Perry

4 - Adele

3 - Beyoncé

2 - Rihanna

1 - Taylor Swift

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O governo federal reconheceu o estado de calamidade pública na cidade de Rio Bonito do Iguaçu neste sábado, 08, segundo nota publicada no site do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), a fim de "garantir resposta rápida e efetiva à população dos municípios paranaenses atingidos por um tornado e chuvas fortes". A portaria com o reconhecimento foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

O reconhecimento do estado de calamidade foi feito por meio do rito sumário, que proporciona maior agilidade no repasse de valores para assistência humanitária.

Os valores fixos destinados a ações específicas foram definidos pela portaria nº 1.466/2024, que menciona liberação sumária a partir de R$ 200 mil (para município com até 50 mil pessoas), passando por R$ 300 mil (de 50.001 a 100.000 pessoas) e até R$ 500 mil (a município com mais de 100.000 pessoas).

De acordo com dados da Defesa Civil do Paraná, o tornado afetou cerca de dez mil pessoas, resultando, até o momento, em cinco mortes, 125 feridos, 28 desabrigados e mais de mil desalojados.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, ressaltou a mobilização imediata do governo federal para apoiar o município e o estado do Paraná. "Desde quinta-feira, estamos reunidos com as defesas civis do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul para monitorar as chuvas. Infelizmente, o tornado atingiu Rio Bonito do Iguaçu com grande impacto. Equipes da Defesa Civil Nacional foram enviadas para o município", pontuou.

A coordenadora-geral de Gestão de Processos da Defesa Civil Nacional, Júnia Ribeiro, explicou que o ente federativo pode acessar imediatamente o sistema e formalizar a solicitação de apoio federal por meio de um plano de trabalho que defina as ações e os valores necessários para o atendimento à população.

O ciclone extratropical na costa das regiões Sul e Sudeste provocou fortes ventos e pancadas de chuva no Rio de Janeiro, neste sábado, 8.

De acordo com o sistema de alertas da Prefeitura do Rio, foram identificadas rajadas de vento "muito fortes", ocasionadas pelo ciclone, que é descrito tecnicamente como um sistema de baixa pressão na costa.

No Paraná, a passagem de uma frente fria associada à formação do ciclone deu origem a supercélulas de tempestade que levaram à formação de um tornado com ventos de mais de 250 km/h. Ao menos seis pessoas morreram e 773 ficaram feridas.

Avenida fechada e mais de 80 ocorrências

As rajadas de vento no Aeroporto do Galeão chegaram a 77,7 km/h. A Avenida Niemeyer e a Ciclovia Tim Maia tiveram de ser interditadas por causa dos fortes ventos.

Foram registradas 82 ocorrências envolvendo quedas de árvores pela cidade até as 17h, além de quedas de muro e poste.

"Neste sábado, o tempo na cidade do Rio foi influenciado pelo deslocamento de um sistema de baixa pressão na costa e uma frente fria associada ao sistema. Assim, o dia foi com predomínio de céu nublado e houve registro de pancadas de chuva no final da madrugada e início da manhã. Os ventos estiveram moderados a fortes, com rajadas ocasionalmente muito fortes", diz o comunicado do Alerta Rio.

A previsão é de que os ventos diminuam ao longo do domingo, 9.

O presidente da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), André Corrêa do Lago, divulgou, neste sábado, 08, a nona carta aberta à comunidade internacional, conclamando governos, instituições e atores globais a responder à mudança do clima com ação determinada e propósito compartilhado. O texto destaca o desafio crucial de manter vivo o objetivo de 1,5 ºC, por meio da aceleração da implementação e do reforço da cooperação internacional.

O documento convida todos os atores a transformar as lacunas climáticas globais em alavancas de transformação. Com base em relatórios recentes - incluindo o Global Tipping Points Report, os Relatórios de Lacuna de Emissões e de Adaptação do PNUMA, e a Síntese de NDCs da UNFCCC - a carta reconhece a dimensão dos desafios e as ferramentas disponíveis para enfrentá-los.

"O desafio que se coloca não é apenas identificar o que falta, mas mobilizar o que impulsiona - converter os déficits de ambição, financiamento e tecnologia em forças de aceleração", escreve Corrêa do Lago, ressaltando que a carta reafirma que o Acordo de Paris está funcionando.

O texto também reitera as três prioridades interconectadas que orientam a visão da Presidência brasileira para a COP30: reforçar o multilateralismo e o regime climático sob as tratativas de mudanças climáticas das Organização das Nações Unidas, conectar o regime climático à vida real das pessoas e à economia real e acelerar a implementação do Acordo de Paris.

Na carta, a presidência da COP30 faz um apelo para os países e atores globais acelerarem a implementação das tratativas do Acordo de Paris que vai desde energia limpa à restauração florestal, da mitigação do metano à infraestrutura digital.

Essas soluções estão sendo promovidas na agenda de negociações, na Agenda de Ação, na Cúpula do Clima de Belém e no Mutirão Global. Estruturada em seis eixos temáticos, a Agenda de Ação funcionará como uma plataforma para canalizar a cooperação e a coordenação globais em torno de pontos de inflexão positivos. De finanças a florestas, de energia a empreendedorismo, Belém oferecerá uma plataforma de convergência - onde esforços locais e globais se fortalecem mutuamente.

A Presidência também enfatiza a Amazônia como contexto e catalisador. Com o desmatamento em queda pelo terceiro ano consecutivo no Brasil, e com novos mecanismos financeiros como o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), a carta destaca que proteger ecossistemas e pessoas deve caminhar lado a lado.

"Em Belém, a verdade deve encontrar a transformação, e a ciência deve tornar-se solidariedade," escreve Corrêa do Lago. "A COP30 pode ser a COP em que mudamos o rumo da luta climática."