'O que aconteceu ficou na casa', diz ex-BBB Thamiris fala sobre desavença com Vitória Strada

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Eliminada do BBB 25, Thamiris falou sobre os ataques sofridos nas redes sociais e a vida após o confinamento. Em entrevista ao jornal Extra, a irmã de Camilla conta que buscou acompanhamento psicológico após o reality, e que gostaria de deixar as desavenças vividas na casa para trás.

"As pessoas exageram. A gente não fez nada que merecesse esse tipo de atenção negativa a ponto de atacar meus sobrinhos, minha mãe e minha prima. Não concordo", desabafou, contando também que prefere não ler comentários negativos.

A eliminação de Thamiris aconteceu no oitavo Paredão da edição, e veio após Camilla sair com 94,67% dos votos na semana anterior. O público aponta o conflito com a atriz Vitória Strada como um dos motivos de elas terem sido votadas. Quanto a este assunto, Thamiris lamenta, mas aponta inconsistências nas críticas.

"A internet é terra de ninguém, tento não ler para não absorver", explicou. "Vejo as pessoas reclamando de mim, mas fazendo pior com palavras ruins. As críticas fogem até um pouco das questões do programa, porque falam da minha aparência. Camilla e eu estamos começando um acompanhamento psicológico. É muito importante cuidar do nosso emocional porque a vida continua aqui fora. Para mim, o que aconteceu na casa ficou na casa."

Mesmo assim, a nutricionista diz que sente orgulho de sua trajetória, e comemora o fato de servir como inspiração para outras meninas negras.

"Isso deixa meu coração quentinho. Eu não tive referência na infância. No programa, verbalizei sobre minhas vivências e momentos de insegurança. Já fui muito podada na vida" recorda. "Não era considerada uma criança bonita na sala de aula. Ouvia piadas e certas falas que hoje em dia são proibidas. Me chamavam de macaca, de cabelo duro, de beiçuda... E eu nunca entendia o porquê. Hoje, me olhando, eu vejo que não era nada disso. Não tinha razão para me compararem a um animal. Na vida adulta, demorei muito para me reconhecer como uma mulher bonita. Hoje entendo que aquilo tudo era racismo e que sou belíssima."

Nascida na região de Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, Thamiris agora celebra o fato de receber carinho do público nas ruas e estar com a agenda cheia de afazeres.

"Aos poucos estou conseguindo respirar entre os compromissos, está sendo bem legal. Quando saio às ruas, o contato que tenho com as pessoas é só amor. Todo mundo dizendo que gosta, se identifica comigo, com meu estilo e beleza", finalizou.

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Dois homens foram baleados na região da Rua 25 de Março, no centro de São Paulo, na tarde deste sábado, 18. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, os baleados seriam a vítima de um roubo e um criminoso.

Imagens de uma câmera de segurança mostram que a vítima foi abordada por um assaltante por volta das 14h10 na Rua Carlos de Souza Nazaré. O homem foi agarrado pelo criminoso e, em seguida, caiu no chão.

O outro baleado seria um dos criminosos que participaram de um roubo. Ele foi atingido em uma viela da Rua Barão de Duprat por um policial militar de folga, que interveio ao ver o crime. Com o assaltante, foram encontrados vários aparelhos eletrônicos e uma pistola calibre .635 com numeração suprimida. A Polícia Civil investiga o crime.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou condolências aos familiares e amigos das vítimas do acidente de ônibus que ocorreu na noite de ontem, 17, entre os municípios de Paranatama e Saloá, em Pernambuco.

"Com muita tristeza, tomei conhecimento do grave acidente envolvendo um ônibus de turismo na BR-423, no agreste de Pernambuco, que tirou a vida de ao menos 17 pessoas e deixou outras feridas. Às famílias e amigos das vítimas, expresso minhas mais sinceras condolências e solidariedade neste momento de tanta dor", escreveu Lula, na rede social "X" (antigo Twitter).

Na noite de ontem, 17, um ônibus tombou na BR-423, na Serra dos Ventos, no Agreste de Pernambuco. Foram confirmadas até o momento 17 mortes no local. O total de feridos ainda não foi informado. Eles foram socorridos para diversas unidades de saúde.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista do ônibus perdeu o controle do veículo, acessou a contramão e atingiu rochas às margens da rodovia. Em seguida, voltou para o sentido correto, colidiu em um barranco de areia e tombou. As causas do acidente estão sendo apuradas.

Estudantes do Centro Acadêmico da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) relataram o uso de gás lacrimogêneo e spray de pimenta pela Polícia Militar (PM) durante a desconcentração da "Peruada", tradicional festa político-carnavalesca da faculdade, na noite de ontem, 17.

O caso foi divulgado em um vídeo no Instagram do Centro Acadêmico. "Fomos atacados com gás lacrimogêneo e spray de pimenta pela PM sem qualquer justificativa. Esse foi mais um ato que revela o quanto a Polícia Militar está despreparada para cuidar de cada um dos cidadãos de São Paulo", afirma a estudante Júlia Wong, presidente do Centro Acadêmico, no vídeo.

Em nota, a PM afirmou que a circulação dos alunos pelas vias da região central da cidade estava prevista para terminar às 18h. No entanto, após esse horário, os participantes continuaram interditando o cruzamento da Rua Riachuelo com a Avenida Brigadeiro Luís Antônio até as 18h30.

À reportagem, Wong afirmou que a atuação da PM foi "extremamente sufocante" e ocorreu sem justificativa. "Não aconteceu nenhuma intercorrência na Peruada que justificasse tamanha truculência. Nós atendemos todos os pedidos que a PM fez para adiantarmos o trajeto ou para atrasarmos. Em nenhum momento anterior havia tido um desentendimento", disse.

A jovem disse ter cobrado explicações da PM sobre o ocorrido, sem conseguir respostas. Segundo ela, a ação da Polícia Militar durou entre 20 e 30 minutos, e alguns estudantes passaram mal. "Tivemos que acionar os socorristas para ajudar na situação. A minha gestão e os produtores da festa também precisaram retirar as pessoas do local", afirmou.

Durante a "Peruada", Wong afirmou que os estudantes fizeram críticas a políticos como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB), mas não citaram a Polícia Militar. No vídeo divulgado pelo Centro Acadêmico, os alunos aparecem entoando palavras como "Fora Nunes" e "Fora Tarcísio".

Embora o prefeito seja mencionado pelos estudantes, a Polícia Militar é de responsabilidade do governo do Estado. Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes foram procurados, mas não se manifestaram até o fechamento desta reportagem. O espaço segue aberto para posicionamento.