José de Abreu revela doença durante reta final de 'Volta por Cima': 'Daremos conta do recado'

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José de Abreu, de 78 anos, revelou nesta segunda-feira, 24, que está enfrentando um quadro de sinusite recorrente, que evoluiu para uma leve pneumonia. O ator, que interpreta Rodolfo na novela Volta por Cima, usou as redes sociais para tranquilizar os fãs e garantir que seguirá com os trabalhos na reta final da trama da TV Globo.

"As três últimas semanas de gravação de Volta por Cima serão na recuperação de uma sinusite recorrente que complicou e levou a uma leve pneumonia. Bem cuidadas, daremos conta do recado", escreveu o artista em publicação no Instagram. Ele também agradeceu o apoio da equipe da novela, incluindo o diretor André Câmara e a produtora Andrea Kelly.

Nas redes sociais, os fãs enviaram mensagens de apoio ao ator veterano, desejando-lhe uma rápida recuperação.

Após Volta por Cima, José de Abreu poderá ser visto novamente em Guerreiros do Sol, nova produção do Globoplay assinada por George Moura e Sergio Goldenberg. Na trama, ele interpretará um dos antagonistas, o temido coronel Elói, casado com Rosa, personagem de Isadora Cruz. A novela tem previsão de estreia para logo após o fim do Big Brother Brasil 25.

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O pai da brasileira Juliana Marins, de 27 anos, publicou um stories comentando sobre a dor e a saudade após a morte da jovem durante um acidente em uma trilha da Indonésia. "Bateu muita saudade ontem, chorei muito. Não dormi bem", disse. "Filha, te amo demais, demais, demais e cada vez mais a dor aumenta. Descanse nos braços do pai, querida. Que Deus te abençoe ricamente".

Em seu perfil no Instagram, Manoel Marins também afirma que irá acompanhar a necropsia e que ainda não há previsão para a liberação do corpo para o translado até o Brasil.

No vídeo, ele diz que está em Lombok, ilha onde o acidente aconteceu, e vai para Bali, onde foi realizada a autópsia de Juliana. Ele viajou para a Indonésia pouco depois de saber do acidente da filha, ainda com esperanças de encontrá-la viva, mas só conseguiu chegar após a informação da morte.

As autoridades da Indonésia divulgaram nesta sexta-feira, 27, o resultado da autópsia do corpo de Juliana. De acordo com o médico forense Ida Bagus Alit, o exame mostrou que ela sofreu um trauma contundente, com danos principalmente à caixa torácica, e morreu por hemorragia interna, provavelmente cerca de 20 minutos após a queda. Não foram encontrados sinais de hipotermia.

Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, a brasileira tinha 27 anos e viajava para diversos continentes e países. Entre os registros em seu perfil no Instagram, constam viagens para Espanha, Holanda, Vietnã, Alemanha, Uruguai e Egito, onde fez um intercâmbio.

Ela trabalhou em empresas do grupo Globo, como Multishow e Canal Off, além da agência de marketing Mynd e do evento Rio2C, voltado à indústria criativa. A jovem era formada em Comunicação pela UFRJ, já tendo também feito cursos de fotografia e roteiro e direção de cinema.

As brasileiras estão adiando cada vez mais a maternidade e tendo cada vez menos filhos - uma tendência que se aprofundou ainda mais na última década. Os dados são do Censo 2022: Fecundidade e Migração, divulgado na manhã desta sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, aumentou também o número de mulheres que não têm filhos.

A Taxa de Fecundidade Total do Brasil na década de 1960 chegou a ser de 6,28 filhos por mulher. Em 2022, o número registrado foi de 1,55 filhos - um número já bem próximo aos dos países mais desenvolvidos. Segundo os pesquisadores, essa é uma tendência internacional relacionada ao aumento da escolaridade das mulheres e à participação cada vez maior no mercado de trabalho.

"Considerando a diversidade regional brasileira, o momento e a velocidade dessa queda (da taxa de fecundidade) foram diferenciados em cada grande região do País, tendo o Sul e o Sudeste iniciado o movimento de redução da fecundidade, sobretudo entre os grupos mais ricos e com maior nível de instrução", escreveram os pesquisadores.

"Posteriormente, as regiões Norte e Nordeste também apresentaram redução na taxa, tendo o Nordeste experimentado uma taxa mais acentuada nos últimos anos, distanciando-se um pouco do Norte. O Centro-Oeste também seguiu esse movimento de queda mais tardia."

A idade média com que as mulheres têm filhos aumentou: passando de 26,3 anos em 2000 para 28,1, em 2022, confirmando a tendência de adiar a maternidade. Entre as unidades da federação, a idade média mais alta foi registrada no Distrito Federal (29,3) e, a mais baixa, no Pará (26,8). Os casos de gravidez na adolescência (15 a 19 anos) caíram de 15,6% para 11,4% nos últimos dez anos, embora a porcentagem ainda seja considerada alta.

A porcentagem de mulheres que não têm filhos também aumentou consideravelmente desde 2000, passando de 10,0% para 16,2%. Segundo o Censo, em 2022 o Rio de Janeiro era a UF com maior porcentagem de mulheres sem filhos (21,0%) e o Tocantins, a menor (11,8%).

O Censo apresentou também as taxas de fecundidade de acordo com raça, escolaridade e religião. No caso de cor ou raça, a taxa de fecundidade mais alta foi registrada entre as mulheres indígenas (2,48 filhos por mulher), seguida das pardas (1,68), pretas (1,59), brancas (1,35) e amarelas (1,22). Em média, as mulheres brancas são as que adiaram mais a maternidade, tornando-se mães aos 29 anos.

O nível de instrução também influencia diretamente na taxa de fecundidade, como mostra o Censo. Mulheres sem instrução ou com ensino fundamental incompleto têm, em média, 2,01 filhos - bem acima da média nacional, 1,55. E tendem a ter filhos mais cedo, com 26,7 anos. Já as mulheres com ensino superior completo tinham a menor TFT: 1,19 filho por mulher. E se tornam mães um pouco mais tarde, aos 30,7 anos.

As mulheres evangélicas formam o único grupo religioso a registrar uma TFT acima da média nacional: 1,74 filho por mulher. Em seguida vêm as católicas (1,49), as que se dizem sem religião (1,47), as declaradas "de outras religiosidades" (1,39), as umbandistas e candomblecistas (1,25) e as espíritas (1,01).

Depois de duas semanas de trabalho, terminou nesta quinta-feira (26) a Conferência de Bonn, na Alemanha. O evento teve a participação de 188 países e o objetivo de ajudar a preparar a pauta da COP30 que ocorrerá em Belém do Pará, no próximo mês de novembro.

"Bonn foi uma amostra do que vai acontecer em Belém. Não foram dias fáceis", disse Karen Oliveira, representante da Coalizão Brasil, entidade que reúne mais de 400 empresas, organizações da sociedade civil, centros de pesquisa e representantes do agronegócio brasileiros em prol de uma economia de baixo carbono, competitiva, responsável e inclusiva. Presente ao evento que aconteceu entre os dias 16 e 26, Oliveira conta que a agenda de trabalho levou dois dias para ser definida.

Um dos pontos de destaque em Bonn foi o financiamento para a transição. "Essa é uma discussão que segue polarizada entre países desenvolvidos e em desenvolvimento e não há clareza sobre que mecanismos podem ser adotados para que o valor do financiamento chegue a US$ 1,3 trilhão", diz Oliveira.

O embate vem se arrastando nos últimos anos e em Bonn a discussão partiu daquilo que foi tratado na COP29, no ano passado, em Baku, e que envolveu a quantia total do financiamento, forma de entrega e responsabilidade. Enquanto os países em desenvolvimento pleiteiam US$ 1,3 trilhão e exigem recursos públicos em forma de doações, os países desenvolvidos propõem meta de US$ 300 bilhões anuais de recursos públicos e convidam o setor privado e países emergentes, como a China, a contribuir voluntariamente.

De acordo com Oliveira, um tema ligado ao financiamento que se desenvolveu fortemente nas duas últimas semanas em Bonn foi o fundo de adaptação às mudanças climáticas. A agenda de justiça climática também teve destaque, porque inclui o debate sobre a transição energética, ou seja, o afastamento dos combustíveis fósseis. "Ainda não há uma clareza sobre como esta proposta será adotada, mas sabe-se que a transição para uma economia de baixo carbono é viável, deve ser equitativa e incluir justiça social", diz Oliveira.

A especialista ressalta, no entanto, que o ponto alto de discussão na conferência de Bonn foi a divulgação da quarta carta da presidência da COP30, que trouxe a agenda de ação proposta para o encontro de Belém. Segundo ela, esta agenda é dividida em seis grandes eixos, com 30 ações previstas, trazendo soluções climáticas para temas que vão da agricultura sustentável à logística, passando por transporte, biodiversidade, oceanos e outros itens fundamentais dentro da governança ambiental. "Há a preocupação de que uma agenda tão ampla perca o foco", afirma.

Na carta, o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, reforçou a intenção do Brasil de "impulsionar nosso mutirão global contra a mudança do clima com um apelo não apenas às Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), mas também a todos aqueles dispostos a agir decisivamente diante da urgência climática, por meio de uma agenda de ação ambiciosa e integrada na COP30".

A Conferência de Bonn é parte das atividades da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). Bonn, na Alemanha, é a sede do secretariado da UNFCCC e frequentemente sedia reuniões importantes relacionadas às negociações climáticas globais*.

*Conteúdo elaborado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.