Fátima Bernardes lembra diagnóstico de câncer no endométrio: 'Já sabia que tinha alguma coisa'

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Fátima Bernardes recordou do momento em que descobriu um câncer no endométrio, em 2020. A jornalista e apresentadora participou do podcast Prosperidade 360º, da cantora Luiza Possi, e explicou como recebeu o diagnóstico, que na época a surpreendeu.

A descoberta da doença foi em dezembro de 2020, quando Fátima, hoje com 62 anos, fazia exames de rotina. Ela conta que foi acompanhar uma das filhas na ginecologista, e a médica, que atendia ambas, acabou passando para ela os pedidos de alguns exames. "Eu estava fazendo uma reposição hormonal e ela estava achando que o meu endométrio estava um pouco espesso", explica. "Ela mudou a rotina dos hormônios e falou: 'Nessa ultrassonografia deve diminuir'. Estava no limite."

Depois disso, Fátima fez uma segunda ultrassonografia, quando foi diagnosticado que o tamanho do endométrio não havia se alterado. A apresentadora então passou por uma histeroscopia, um procedimento que permite visualizar o interior do útero. Durante o procedimento, o médico resolveu colher material e pedir uma biópsia.

"É um exame bem chato e eu tive todos os problemas que pode ter. É a tal da crise vagal, eu tive desmaio, calafrio, taquicardia. E aí esse médico é muito engraçado, é um cara que é muito conceituado, ele falou: 'Você tem o útero introvertido, e não estou vendo uma areazinha aqui (...) Vou falar com a sua médica porque eu já sei que daqui a seis meses (...) ela vai querer fazer tudo de novo, então vamos fazer no hospital'."

Segundo a jornalista, a surpresa veio quando recebeu uma mensagem da sua médica com o resultado dos exames, e notou uma diferença no seu tom de voz. "Ela normalmente, quando eu fazia os exames, me deixava recado e dizia assim: 'Fátima, recebi. Está tudo ótimo, quando puder me liga'. Nesse dia ela falou assim: 'Fátima, quando puder me liga'. Eu já sabia que tinha alguma coisa."

Como o diagnóstico aconteceu cedo, Fátima contou que realizou a cirurgia para a retirada do tumor apenas quatro dias depois do resultado dos exames. Atualmente curada, ela aproveita para incentivar outras mulheres a realizarem exames preventivos.

Na época, Fátima comunicou um afastamento do trabalho e agradeceu ao namorado, Túlio Gadêlha: "Enquanto isso, aproveito o aconchego dos meus pais, filhos, do meu amor e dos amigos próximos. E já agradeço pelo carinho, pelas boas energias de todos aqui. Logo, logo estarei de volta para nossos encontros", escreveu no Instagram, na ocasião.

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Um adolescente de 14 anos confessou ter matado o pai, a mãe e o irmão de 3 anos no último sábado, 21, em Comendador Venâncio, distrito de Itaperuna (RJ), segundo a polícia do Rio. Ele teria afirmado que fez isso para poder visitar uma namorada no Mato Grosso, após os pais o proibirem de fazer a viagem. O caso ainda está sendo investigado e será julgado, mas ele permanece apreendido por pelo menos 45 dias até o julgamento.

De acordo com a advogada criminalista Pamela Villar, sócia do escritório Salomi Advogados, o adolescente pode responder por até quatro atos infracionais gravíssimos: três análogos ao crime de homicídio (um para cada familiar morto) e um por ocultação de cadáver. Os corpos foram escondidos na cisterna da casa da família até que policiais os encontraram durante perícia ao imóvel.

Por ser menor de idade, o adolescente não pode responder criminalmente, como um adulto. O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) determina que a sentença deve ser socioeducativa, sendo a mais grave possível a internação - similar a uma prisão, mas com continuação dos estudos e acompanhamento psicológico frequente -, que pode durar até três anos, no máximo, independente da quantidade de infrações cometidas.

"Normalmente, os juízes tratam um desses casos bastante rapidamente. O Ministério Público já apresenta uma representação, que já vai para o juízo e é aceita ou não", diz Pamela. "Tudo acontece muito rápido na vara da Infância e da Juventude. E pela gravidade do que ele fez, por ser envolver violência, muito provavelmente o que vai acontecer é que ele vai ganhar uma medida socioeducativa de internação."

Motivo torpe ou fútil

Os atos infracionais similares a homicídios poderão ser enquadrados, ainda, como por motivação fútil ou torpe, a depender do caminhar das investigações e da interpretação do juiz. Isso pode influenciar na sentença, mas não necessariamente. Além de ajudar a traçar o perfil psicológico do adolescente. Segundo os investigadores, ele teria agido até então com frieza e chegou a afirmar que "faria tudo de novo".

As investigações apontaram que ele pretendia sacar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) do pai, após a morte dele, e usar o dinheiro para fazer a viagem a Mato Grosso que havia sido proibida antes. Ele sabia que havia saldo de R$ 33 mil e chegou a pesquisar na internet como fazer para sacar FGTS de uma pessoa morta.

Por esse motivo, as autoridades não descartam que o adolescente tenha matado os pais não somente para conseguir ver a namorada, como também para ficar com o dinheiro acumulado pelo pai no FGTS.

"O motivo fútil é que um motivo desimportante. E o fato de querer viajar para ver a namorada, obviamente, não ensejaria uma violência como essa, por isso é um motivo muito pequeno em relação à ação que ele tomou. Já o motivo torpe é um motivo que causa repulsa. No caso, uma motivação financeira para assassinar seus pais, a meu ver, causa repulsa", explica a advogada sobre os possíveis enquadramentos.

Polícia investiga participação de namorada

A polícia ainda investiga se a namorada do suspeito, uma também adolescente, de 15 anos, sabia e se o ajudou. Ela, que mora em Água Boa, município de 30 mil habitantes situado a mais de 700 km de Cuiabá, iria prestar depoimento nesta quinta-feira, 26. Eles se conheceram virtualmente em chats de jogos online, segundo a polícia.

"Caso eles concluam que ela teve uma participação determinante (na morte das vítimas), ela pode responder como se a autora fosse. Ou seja, também pelos atos infracionais análogos a homicídio - talvez, a ocultação de cadáver, não, vai depender do que encontrarem", diz Pamela.

Sem direito a herança

A advogada lembra ainda que, por se tratar de parricídio (filhos que matam ou mandam matar seus ascendentes), a legislação determina que automaticamente o jovem perde o direito à herança. Ou seja, ele pode sair da internação aos 17 anos e ficar sob responsabilidade de um outro parente, sem nenhum suporte do dinheiro proveniente dos pais.

O destino da herança, neste caso, não é claro, segundo Pamela. As investigações precisarão apontar a ordem de morte das vítimas para que, conforme determina o Direito de sucessão, seja identificado para quem iria cada herança e para quem deve ir, por fim, após a última morte.

"Por exemplo, se a mãe morreu primeiro, o pai virou seu herdeiro e, se ele morre em seguida, o filho menor (de três anos) é que seria o herdeiro, então quem herdará por fim serão os herdeiros do filho menor. Enfim, você teria que ir avaliando caso a caso", explica Pamela. Em casos onde não há filhos herdeiros, a herança pode ir para os irmãos dos pais do adolescente ou aos avós, pais das vítimas.

A capital lidera o ranking com 1.889 mil casos registrados, seguida por Osasco e Santo André

Ações realizadas pela distribuidora reduziram o número de ocorrências, mas o volume segue alto e já impactou mais de 9,7 mil clientes este ano

São Paulo, 27 de junho de 2025 - A Enel Distribuição São Paulo registrou, nos primeiros cinco meses de 2025, mais de 2,5 mil ocorrências de furto de cabos de energia na área de concessão da distribuidora. O número representa uma queda de 41% em relação ao mesmo período de 2024, que contabilizou 4.367. A capital paulista lidera as estatísticas com 1.889 casos registrados, seguida por Osasco (222), Santo André (118) e São Bernardo do Campo (79).

O total de clientes com fornecimento de energia interrompido devido ao furto de cabos também vem diminuindo nos últimos anos. Em 2023, mais de 18 mil clientes foram afetados pelo crime entre os meses de janeiro a maio; em 2024, o número caiu para 17.222, e, neste ano, o registro foi de 9.717 durante o mesmo período.

Na capital, o bairro com maior número de furtos de cabos foi Santana, com 249 ocorrências e 1.119 clientes impactados. Na sequência,  estão os bairros da Penha (228 ocorrências / 699 clientes impactados), Cursino (210 ocorrências / 1.199 clientes impactados), Casa Verde (200 ocorrências / 534 clientes  impactados), Santo Amaro (169 ocorrências / 370 clientes impactados) e Aeroporto (166 ocorrências / 976 clientes impactados). Juntos, esses bairros somaram 1.222 ocorrências e mais de 4,8 mil clientes afetados desde o início do ano.

Entre os demais municípios, o maior número de registros de furtos de cabos nos primeiros cinco meses de 2025 foi em Osasco (222 ocorrências / 815 clientes impactados), Santo André (118 ocorrências / 176 clientes impactados), São Bernardo do Campo (79 ocorrências / 191 clientes impactados), Diadema (58 ocorrências / 357 clientes impactados) e Cotia (37 ocorrências / 203 clientes impactados). Essas cinco cidades concentraram 514 ocorrências e mais de 1,7 mil clientes com fornecimento interrompido no período.

Ações eficazes

A queda no número de casos é fruto de ações diretas da Enel e de parcerias da empresa com o Poder Público e com as forças policiais. O que atrai os ladrões é o cobre contido nos fios, que são revendidos. A prática desse tipo de furto é extremamente perigosa, pois a pessoa fica exposta a choques elétricos. Além disso, prejudica a população, que acaba vítima de interrupções no fornecimento de energia.

Uma das medidas que se mostrou eficiente no combate aos furtos de cabos foi a substituição das tampas de ferro pelas de concreto, no caso da rede subterrânea, que alimenta, principalmente, a região central da Capital. O modelo desenvolvido pela Enel é mais pesado que o de ferro e precisa de auxílio de um pequeno guindaste para ser removido, o que dificulta a ação dos bandidos.

"Este tipo de material forma uma espécie de blindagem. Com isso, só os profissionais da Enel conseguem acesso. Além de coibir os furtos, dá mais segurança à população, que não sofre cortes inesperados de energia", afirma Anderson Moura, coordenador da Diretoria de Security da Enel São Paulo.

Além da troca das tampas, a Enel tem investido numa série de tecnologias para supervisionar equipamentos, também aplicáveis à rede aérea, como implantação de alarmes, sensores e monitoramento de forma remota para flagrar a atuação dos criminosos. Nas áreas mais críticas da cidade, a distribuidora ainda reforça ações de Segurança Patrimonial.

Furto de Cabos É Crime

A concessionária reforça que o furto de cabos de energia elétrica é considerado um crime, tipificado no artigo 155 do Código Penal, com pena de reclusão de um a quatro anos, além de pagamento de multa pelos danos causados. Além disso, a interrupção no fornecimento de energia coloca em risco a saúde e segurança da população, já que hospitais e pronto atendimentos também sofrem as consequências desse ato criminoso.

O pai da brasileira Juliana Marins, de 27 anos, publicou um stories comentando sobre a dor e a saudade após a morte da jovem durante um acidente em uma trilha da Indonésia. "Bateu muita saudade ontem, chorei muito. Não dormi bem", disse. "Filha, te amo demais, demais, demais e cada vez mais a dor aumenta. Descanse nos braços do pai, querida. Que Deus te abençoe ricamente".

Em seu perfil no Instagram, Manoel Marins também afirma que irá acompanhar a necropsia e que ainda não há previsão para a liberação do corpo para o translado até o Brasil.

No vídeo, ele diz que está em Lombok, ilha onde o acidente aconteceu, e vai para Bali, onde foi realizada a autópsia de Juliana. Ele viajou para a Indonésia pouco depois de saber do acidente da filha, ainda com esperanças de encontrá-la viva, mas só conseguiu chegar após a informação da morte.

As autoridades da Indonésia divulgaram nesta sexta-feira, 27, o resultado da autópsia do corpo de Juliana. De acordo com o médico forense Ida Bagus Alit, o exame mostrou que ela sofreu um trauma contundente, com danos principalmente à caixa torácica, e morreu por hemorragia interna, provavelmente cerca de 20 minutos após a queda. Não foram encontrados sinais de hipotermia.

Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, a brasileira tinha 27 anos e viajava para diversos continentes e países. Entre os registros em seu perfil no Instagram, constam viagens para Espanha, Holanda, Vietnã, Alemanha, Uruguai e Egito, onde fez um intercâmbio.

Ela trabalhou em empresas do grupo Globo, como Multishow e Canal Off, além da agência de marketing Mynd e do evento Rio2C, voltado à indústria criativa. A jovem era formada em Comunicação pela UFRJ, já tendo também feito cursos de fotografia e roteiro e direção de cinema.