Briga toma conta da casa após indicação de Vitória ao Monstro no 'BBB 25'

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A casa do BBB 25 se transformou em palco de uma discussão acalorada na tarde desta sexta-feira, 28, logo após João Pedro vencer a Prova do Anjo e indicar Vitória Strada para o Castigo do Monstro.

A decisão, que já havia causado desconforto durante a justificativa, desencadeou uma sequência de acusações, gritos e desentendimentos envolvendo os irmãos João Pedro e João Gabriel.

Acusação e resposta

A tensão começou assim que João Pedro anunciou seu castigo. Vitória não escondeu a insatisfação e cobrou o brother pela forma como se dirigiu a ela, alegando que ele elevou o tom durante a justificativa. A atriz também apontou o motivo da escolha como sendo uma retaliação por tê-lo barrado em uma festa da casa.

"Você me colocou no paredão. Você me colocou no monstro porque eu te coloquei no barrado", disse ela, referindo-se à dinâmica do "Barrado no Baile", em que o Líder escolhe alguém para não ir à festa semanal.

Os irmãos, no entanto, rebateram imediatamente. João Gabriel afirmou que ouviu a palavra "índole" associada ao nome dele e do irmão em uma conversa anterior. João Pedro reforçou a acusação, alegando que se sentiu ofendido e que sua escolha foi uma resposta a isso. "Você questionou nossa índole, eu não gostei. Eu não gosto", afirmou o Anjo.

Vitória se defende

A atriz negou veementemente ter atacado os dois. Disse que jamais falou sobre o caráter dos irmãos e que não compreendia o motivo da reação. "Eu acho vocês dois caras incríveis com uma índole intacta. E eu não tô aqui pra questionar isso", disse.

O clima ficou mais tenso à medida que os brothers falavam ao mesmo tempo, interrompendo uns aos outros. Vitória, visivelmente incomodada, pediu várias vezes para ser ouvida. "Deixa eu terminar pelo menos a minha frase?", reclamou.

Vinícius também entrou no bate-boca com os gêmeos. O baiano confrontou João Gabriel e relembrou episódios passados envolvendo Aline e Renata. "Gritar com uma mulher é falta de respeito também", disse o promotor de eventos. "Se coloque no seu lugar e seja homem, rapaz!"

Guilherme tentou intervir e aconselhou Vinícius: "Você não é pai de ninguém, não". A fala incomodou João Gabriel, que respondeu exaltado: "Eu não vim procurar pai não, meu chapa. Eu tenho meu pai lá fora!".

Em meio à confusão, João Gabriel questionou se Vinícius o chamou de "pomba suja" no passado. O baiano negou, mas admitiu o uso da expressão em outro contexto e reforçou seu arrependimento: "Mas de qualquer forma, me desculpa pela palavra que eu falei. Assim como todo mundo já errou aqui dentro. Mas os pesos são colocados de formas unilaterais sempre."

Vinícius ainda destacou o que considera uma diferença de tratamento dentro da casa: "Parece que o meu erro mereceu apedrejamento... e o erro de outras pessoas aqui dentro?" Renata respondeu: "Foi algo que nos machucou. Eu fiquei muito chateada."

Ainda assim, João Gabriel manteve a posição de que ele e o irmão foram atacados. A conversa se estendeu por vários minutos, sempre marcada por interrupções e tensão crescente.

Desabafo no quarto

Mais tarde, Vitória se isolou no quarto e desabafou, chorando, com colegas do grupo. Disse sentir que sua voz não é ouvida da mesma forma que a dos brothers e que está cansada da forma como precisa se posicionar.

"Só tem escuta para homem, não é o mesmo tratamento", afirmou. "Tenho que gritar pra ser ouvida, e mesmo assim eu não sou. Eles são muito reativos, estou com muita raiva."

Enquanto isso, João Pedro e João Gabriel também se recolheram no Quarto Nordeste para conversar sobre a repercussão da briga. Renata, que é próxima dos dois, ouviu o relato e fez um comentário direto sobre a postura dos irmãos. "Às vezes vocês passam dos ponto, sim", disse ela, em tom calmo.

Os gêmeos ouviram a observação em silêncio e, em seguida, refletiram sobre o comportamento durante as discussões."Tudo bem que nós fala 'a, a, a', mas é o nosso jeito. Tudo bem que nós tem que mudar isso também", comentou João Pedro.

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O motorista de um automóvel da marca BMW perdeu o controle do veículo na Marginal Pinheiros e invadiu a estação de trem Vila Olímpia, da Linha 9-Esmeralda, na zona sul de São Paulo, neste domingo, 30. Com o impacto, o carro ultrapassou a mureta de proteção, arrancou as grades da rampa de acesso para pessoas com mobilidade reduzida e foi parar na área de acesso à estação. Ninguém se feriu.

A estação, operada pela ViaMobilidade, tinha pouco movimento por ser a manhã de domingo, o que contribuiu para que nenhuma pessoa fosse atingida. O motorista, que não teve o nome divulgado, saiu ileso da batida. Aos policiais militares que atenderam a ocorrência, ele disse que o carro perdeu a estabilidade após passar sobre uma mancha de óleo no asfalto. O veículo ficou danificado.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou em nota que o motorista realizou o teste do bafômetro, que deu negativo. Devido aos danos na estação, a perícia foi acionada. O caso foi registrado como dano no 27° Distrito Policial.

De acordo com a ViaMobilidade, o acidente aconteceu por volta das 9 horas e o carro colidiu com uma das rampas que dá acesso à estação. "Nenhum passageiro passava pelo local no momento da batida e as operações não foram impactadas", diz, em nota. Tanto os agentes de atendimento e segurança da concessionária, quanto próprio motorista acionaram a Polícia Militar.

Todos foram encaminhados para o distrito policial, onde foi registrado um boletim de ocorrência. Ainda segundo a concessionária, o veículo foi removido na noite de domingo e o acesso à estação por aquele local foi liberado parcialmente. "A ViaMobilidade está avaliando os danos para proceder com os reparos necessários e liberação da rampa o mais breve possível", conclui a nota.

O Brasil deve enfrentar a sua primeira onda de frio de 2025 a partir desta primeira quinzena de abril, conforme a empresa de meteorologia Climatempo. Os Estados do Sul e algumas regiões do Sudeste e do Centro-Oeste terão mudanças notáveis de temperatura durante curtos períodos, marcando a chegada do outono, que iniciou no Hemisfério Sul no último dia 20. No final do mês, o frio ganha mais força.

"Abril marca esta 'virada de chave' na temperatura, com a entrada das primeiras massas de ar frio por algumas áreas do interior do Brasil já na primeira quinzena do mês. Mas os períodos com 'ares de outono' serão curtos, de 3, 4 dias, e aí esquenta rapidamente e volta a sensação de calor, até no Sul do Brasil", diz o meteorologista da Climatempo Vinícius Lucyrio. O calor, no entanto, não deve ser tão intenso quanto o de fevereiro.

A Climatempo prevê a passagem de três massas de ar frio de origem polar pelo Centro-Sul do Brasil nesta primeira quinzena de abril. No final do mês, uma quarta massa de ar frio, com potencial para um resfriamento mais acentuado, deve chegar à região. A expectativa é de que o frio vá aumentando gradativamente ao longo do mês.

Com a passagem da terceira massa de ar frio, no fim da primeira quinzena de abril, pode haver geada nas áreas mais elevadas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Em todas as capitais do Sul e do Sudeste, além de Cuiabá e Campo Grande, pode haver recorde de menor temperatura registrada no ano.

Veja as previsões para as três primeiras massas de ar frio de abril:

1ª massa de ar frio de origem polar

Quando: na virada de março para abril.

Intensidade: fraca no continente.

Influência no Brasil: Rio Grande do Sul, mas com leve resfriamento; o maior impacto será sobre a Argentina e sobre o Uruguai.

2ª massa de ar frio de origem polar

Quando: entre 5 e 9 de abril.

Intensidade: fraca a moderada no continente.

Influência no Brasil: Esfriamento moderado no Sul e leve na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, no extremo sul e leste de São Paulo, no Rio de Janeiro, no Sul de Minas e na Zona da Mata Mineira. A menor temperatura deve ser em torno de 16°C e 17°C em São Paulo; 15°C e 16°C em Porto Alegre; 14°C e 15°C em Curitiba; 20°C no Rio de Janeiro; 18°C e 19°C em Belo Horizonte; e 22°C e 23°C em Cuiabá.

3ª massa de ar frio de origem polar

Quando: entre 12 e 16 de abril.

Intensidade: moderada a forte no continente

Influência no Brasil: Resfriamento moderado a forte na Região Sul, no centro-oeste e sul de Mato Grosso do Sul e no oeste, sul e leste de São Paulo. Já no Rio de Janeiro, Sul de Minas e Zona da Mata Mineira, Grande Belo Horizonte, Espírito Santo, oeste e sul de Mato Grosso, o resfriamento deve ser moderado. A menor temperatura prevista para São Paulo e Porto Alegre é entre 14ºC e 15ºC; em Curitiba, 13ºC e 14ºC; em Belo Horizonte, 15°C e 16°C; e em Cuiabá, 18°C e 19°C.

A Comissão Guarani Yvyrupa divulgou uma nota de pesar pelas cinco vítimas do acidente na BR-373, envolvendo um carro e um caminhão, ocorrido na madrugada de domingo, 30, no Paraná.

Segundo a organização indígena, os jovens eram do povo guarani mbya e vinham da aldeia Palmeirinha do Iguaçu, localizada na Terra Indígena Mangueirinha, no município de Chopinzinho (PR). O motorista do caminhão e uma bebê que estava no carro sobreviveram. A criança teve ferimentos leves.

A nota identificou as vítimas como Diegson Renan Pires, de 19 anos, Eliel Karai Tataendy, de 22, Elison Jeguaka Mirim Ribeiro, também de 22, Jaqueline Jerá, de 19 e Jonas Pires de Lima, de 14.

Segundo Nailsen Ywá, professora em Palmeirinha do Iguaçu, eles tinham ido a um baile em uma aldeia kaingang próxima. "Estamos todos tristes", disse ela ao Estadão.

Nailsen Ywá conhecia os jovens desde criança, e contou que Diegson gostava muito de jogar futebol e era goleiro do time. Ele deixou a esposa grávida.

Eliel era o irmão caçula da família e deixou uma filha de um ano.

Elison cursava o segundo ano do ensino médio no colégio estadual indígena Vera Tupã e gostava muito de tocar violão e cantar mborai'i, a música sagrada guarani. Ele tinha uma filha de dois anos.

Jaqueline "foi uma menina incrível, sempre sorridente e divertida". Ela tinha três filhas - uma delas, a bebê que estava no carro

Jonas cursava o nono ano gostava muito de jogar bola, e completaria 15 anos no dia 1º de abril. "Ele foi meu aluno desde o terceiro ano do ensino fundamental", contou.

A morte "trágica e prematura" dos jovens "abalou todo o povo Guarani, pois quando uma vida jovem se perde perdemos parte do futuro de nosso povo", conforme a nota da Comissão Guarani Yvyrupa.