Show de Gilberto Gil no Rio teve Marisa Monte de surpresa e gritos de 'sem anistia'

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A estreia do show Tempo Rei, de Gilberto Gil, no Rio de Janeiro, na noite de sábado, 29, teve uma surpresa de primeira grandeza: Marisa Monte se juntou ao artista baiano no palco da Farmasi Arena para cantar A Paz, clássica parceria de Gil com João Donato (1934-2023), na seção acústica do espetáculo, que marca a última turnê do artista. O público vibrou imensamente, em um dos momentos mais emocionantes do show.

"Viva Marisa!", agradeceu Gil, ao final da canção. A cantora, que havia beijado sua mão, retribuiu: "Viva Gil!".

Antes de Cálice, durante a exibição de um depoimento em vídeo de Chico Buarque (parceiro de Gil na composição), um coro de "sem anistia!" ecoou pelos quatro cantos da arena carioca, esquentando o clima para a execução do libelo anticensura que foi proibido pelo regime militar dos anos 1970.

Antes de aportar em São Paulo, para quatro datas no Allianz Parque (11, 12, 25 e 26 de abril), Tempo Rei tem sequência no espaço da zona oeste carioca hoje (domingo, 30 de março) e no próximo fim de semana (5 e 6 de abril). Novas participações especiais de grandes nomes estão previstas para cada noite.

A apresentação de ontem foi a segunda da turnê - iniciada em Salvador em 15 de março - que vai passar por dez capitais brasileiras. No Rio, Gil repetiu a homenagem feita à filha Preta Gil na estreia, em Salvador.

"Eu ofereci essa canção para ela lá, e hoje ela está aqui de novo. Pretinha, minha querida filha Preta", disse o cantor, antes de apresentar Drão, inspirada em Sandra Gadelha, mãe de Preta e de outros dois filhos de Gilberto Gil.

Ao longo de 2h20 de show, o artista de 82 anos mostrou vigor vocal, destreza instrumental de sempre e muita energia. Ao final do show, ganhou da plateia um coro de "Gil, eu te amo".

No bis, despediu-se do palco sambando, depois de entoar um trecho de Na Baixa do Sapateiro (de Dorival Caymmi), deixando o público com uma versão gravada de Sítio do Picapau Amarelo.

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A proteção da Subestação Baterias não funcionou como deveria, causando o desligamento em várias linhas de transmissão e provocando a desconexão da região Sul observada no início da semana passada, madrugada da terça-feira, 14, apontam analises preliminares debatidas em reunião entre o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), representantes do Ministério de Minas e Energia (MME) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O sistema deveria ter isolado a falha provocada pelo incêndio na linha de transmissão de 500 kV Ibiúna-Baterias C2, mas acabou levando ao desligamento incorreto de outros circuitos, o que provocou a desconexão da região Sul do País ao Sistema Interligado Nacional (SIN), que exportava aproximadamente 5 mil megawatts (MW).

Isso fez com que o subsistema ficasse com excesso de energia, enquanto houve falta em outras regiões.

De acordo com o ONS, o equilíbrio foi restabelecido com o corte automático de carga em outras regiões e o desligamento de geradoras no Sul. A normalização começou à 0h35 e terminou às 2h15.

O ONS fará nova reunião em 28 de outubro para apresentar o relatório final da ocorrência.

Na madrugada deste domingo, 19, um homem de 24 anos foi preso após invadir uma igreja em Itaquera, na zona leste de São Paulo.

Segundo informações da Polícia Militar, o acusado estava armado com facas de cozinha e feriu uma pessoa que tentou impedir a ação.

Equipes do 39º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano foram à igreja, localizada na Avenida Pires do Rio, após uma denúncia de invasão ser feita ao Centro de Operações da PM (Copom).

No endereço, a PM foi informada pela vítima que um homem havia invadido o local e subtraído uma caixa de energia e duas tampas de metal.

O homem foi preso em flagrante por roubo. A vítima sofreu ferimentos e foi socorrida ao AMA Jardim Nordeste. O autor está detido no 24º Distrito Policial e à disposição da Justiça.

O desabamento de um imóvel na manhã deste domingo, 19, provocou a morte de duas pessoas pessoa e deixou ao menos quatro feridos no bairro de Ouro Preto, em Olinda, Pernambuco.

O caso será investigado por meio da Delegacia do Varadouro. Conforme a Polícia Civil do Estado, cinco pessoas foram resgatadas - três adultos e uma criança -, mas o número de feridos e de óbitos pode ser ainda maior.

"As informações são preliminares e a ocorrência segue em andamento", informou a polícia, em nota. As causas do acidente ainda não fora detalhadas.

"Uma equipe do Instituto de Criminalística já se encontra no local para realizar a perícia relacionada à vítima fatal. Após o encerramento das buscas e a liberação do imóvel pelas Defesas Civis Estadual e Municipal, será dada continuidade às demais perícias na estrutura", informou a polícia.

Em comunicado, a prefeitura de Olinda afirmou que o desabamento aconteceu na comunidade de Jatobá e que equipes da administração municipal, incluindo Defesa Civil, Saúde e Assistência Social, se deslocaram até o local do acidente para atender as vítimas.

A prefeita Mirella Almeida (PSD) declarou, por meio de publicação nas redes sociais, que a governadora em exercício, Priscila Krause (PSD), entrou em contato para prestar apoio às ações de resgate.

"(A governadora) colocou as equipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil Estadual e das Polícias Civil e Militar para auxiliar em todas as ações de resgate e suporte. Seguimos juntos trabalhando para garantir acolhimento às pessoas", disse.

Pelo menos 33 bombeiros e nove viaturas foram deslocados até a comunidade para atender a ocorrência. Cães de busca também atuam nas varreduras à procura de pessoas desaparecidas que possam estar sob os escombros.

A Polícia Militar, a Defesa Civil do Estado e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também participam da operação.