Em entrevista no 'Bate-Papo BBB', Eva se surpreende com críticas de João Pedro

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Eliminada com 51,35% da média dos votos, Eva participou da entrevista com os eliminados no Bate-Papo BBB logo após deixar o reality na noite de domingo, 30. Conduzido por Gil do Vigor e Ceci Ribeiro, o programa mostrou à bailarina cenas do confinamento que ela ainda não conhecia - e as reações foram de surpresa, desconfiança e emoção.

Um dos principais destaques foi a relação com João Pedro. Questionada sobre um possível interesse amoroso no brother, Eva negou: "Zero, juro, zero. João Pedro é... Ele deu uma brincada ali no momento que eu até falei: 'Eu vou te criar?'".

Na sequência, ela reagiu às críticas feitas por ele dentro da casa e se disse surpresa por saber que ele cogitava votar nela antes de Vinícius. "Fico surpresa com esse negócio com o Vinícius, porque a Festa foi ontem. Ele disse que gostava muito dele, que era uma das pessoas que mais gostava na casa, mas em nenhum momento falou sobre votar em mim."

Eva também comentou o fato de Renata não ter revelado essas falas. "Sinto que não foi na intenção de não me falar para não rolar um atrito e separar o grupo", avaliou.

Outro momento de destaque da entrevista foi quando Eva falou sobre a imunidade que recebeu de Delma em uma das formações de Paredão. Ao rever o episódio, ela questionou se a decisão teria sido realmente por afinidade ou estratégia de jogo. "Mas será que ela me salvou do Paredão realmente? Ou foi uma estratégia? A gente também fica se perguntando isso, entendeu?"

Eva também falou sobre sua aliança com Renata, com quem formou uma das duplas mais sólidas do programa. Segundo ela, mesmo com a competição entre as duas, a conexão construída no confinamento foi suficiente para que ambas se sentissem fortalecidas.

Eva destacou que, em um ambiente com 24 pessoas desconhecidas, a relação com Renata se diferenciava por vir de uma história de vida em comum. Para a bailarina, esse vínculo incomodou outros participantes. "A gente se basta", resumiu.

Durante o bate-papo, Eva também assistiu a uma mensagem gravada pela mãe, Gerusa Pacheco. A bailarina se emocionou com as palavras de apoio: "Você foi impecável, foi realmente uma menina muito forte e com uma cabeça muito boa. É muito inteligente emocionalmente e teve uma postura muito correta, a gente sabe disso", disse a mãe.

Por fim, Eva comentou o episódio da "pomba suja", um dos conflitos que marcaram sua passagem pelo programa. "Talvez a gente deu muita importância a isso. Mas, dentro do jogo, tudo se torna muito grande. Às vezes, uma fala, uma atitude, já é alguma coisa. Tudo é muito intenso", concluiu.

Em outra categoria

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte indiciou Igor Eduardo Pereira Cabral, 29 anos, por tentativa de feminicídio. O ex-atleta de basquete agrediu a namorada com mais de 60 socos dentro de um elevador em condomínio da zona Sul de Natal.

Ele está preso desde o dia 26 de julho. A vítima, Juliana Soares, 35 anos, passou por cirurgia na última sexta-feira, 1º, e segue em observação hospitalar. Em entrevista à TV Record, ela contou que ele queria mata-la.

No relatório final, a Polícia Civil solicitou ao judiciário a manutenção da prisão preventiva, já decretada, "diante da gravidade dos fatos, da periculosidade do indiciado e da necessidade de proteção à integridade física e psicológica da vítima".

Uso de 'substâncias' e 'perdão' a quem foi 'afetado'

A defesa de Igor Eduardo Cabral disse que vai aguardar os próximos passos do Ministério Público para se posicionar. Nesta segunda-feira, 4, o ex-atleta de basquete alegou, em nota, que as agressões ocorreram em "um contexto de uso de substâncias e instabilidade emocional".

"Embora as circunstâncias ainda estejam sendo apuradas, sinto a necessidade sincera de expressar meu pedido de perdão a todos que, de alguma forma, foram afetados. Não tenho intenção de justificar nada, tampouco minimizar o impacto dos fatos. Apenas desejo que Juliana consiga encontrar força para seguir em frente, com serenidade, coragem e paz. A ela, sua filha e sua família, envio minhas orações e meu mais genuíno respeito", disse Igor em nota.

Ainda segundo o comunicado, Igor Eduardo diz enfrentar o momento atual "com humildade e esperança de que, com o tempo, todas as partes envolvidas possam encontrar caminhos de cura, reflexão e recomeço."

Igor Eduardo Pereira Cabral está preso na Cadeia Pública de Ceará-Mirim, na Grande Natal. Na última sexta-feira, 1º, o preso chegou a denunciar maus-tratos e agressões sofridas por policiais penais. Entre as supostas agressões estão chutes, socos e uso de spray de pimenta. Ele teria sido colocado na cela algemado e sem roupas.

Em nota, a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) disse que vai apurar a ocorrência. O interno chegou a ser deslocado para registro de boletim na Delegacia de Plantão da Polícia Civil e exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia. A investigação ficará a cargo da Polícia Civil. A Corregedoria do Sistema Prisional também foi acionada, segundo a Seap.

Os EUA poderão exigir um caução de até US$ 15.000 para alguns vistos de turista e negócios sob um programa piloto que será lançado em duas semanas, segundo um documento protocolado no Federal Register programado para ser publicado nesta terça, 5. A medida tem como objetivo reprimir a quantidade de visitantes que excedem o tempo de permanência de seus vistos.

As taxas também podem ser aplicadas a visitantes oriundos de países onde as informações de triagem são consideradas insuficientes para os padrões americanos, segundo o comunicado. O programa piloto, que entrará em vigor no dia 20 de agosto, deve durar um ano.

O Departamento de Estado anunciará os países incluídos na lista com no mínimo 15 dias antes dele entrar em vigor, e a lista pode ser alterada ao longo do programa.

O governo dos EUA já havia publicado uma regra temporária de um programa piloto semelhante em 2020. No entanto, com a redução mundial nas viagens globais como resultado da pandemia de covid-19, o país não implementou a medida.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou ao Financial Times que a nova legislação ambiental aprovada pelo Congresso representa "o maior retrocesso potencial" na proteção ambiental do Brasil em quatro décadas. "O mundo hoje não precisa de menos proteção ambiental, precisa de mais proteção", disse em entrevista.

O projeto, impulsionado pela bancada ruralista e aprovado às pressas antes do recesso parlamentar, permite a aprovação acelerada de projetos estratégicos e a autodeclaração de impacto ambiental por proponentes, inclusive em empreendimentos agropecuários. "O Brasil já mostrou que é possível desenvolver e proteger ao mesmo tempo", afirmou Marina ao FT.

Com a COP30 marcada para novembro, em Belém, a ministra expressou preocupação com os efeitos da nova lei na imagem internacional do país. "Certamente nos preocupa" o conflito entre a legislação e os compromissos ambientais assumidos no acordo Mercosul-UE, disse, citando também que "essa lei realmente não ajuda", como reconheceu um diplomata europeu.

Em vez de recomendar o veto presidencial integral, Marina disse ao FT que o governo tentará modificar o texto até 8 de agosto e negociar um novo projeto com o Congresso. "Acredito sempre no poder do diálogo", afirmou. "A sociedade está muito mobilizada para que as mudanças que o governo federal fará no projeto sejam aceitas pelo Congresso."

Ela alertou ainda que é "ilusão" pensar que projetos como a exploração de petróleo na foz do Amazonas ou a pavimentação da BR-319 poderão avançar sem licenciamento rigoroso. "Não tem base legal e seria questionado judicialmente", afirmou.

Marina também destacou os efeitos já visíveis das mudanças climáticas na floresta. "Pela primeira vez, o desmatamento por fogo foi maior do que por corte raso." Ainda assim, disse confiar no compromisso de Lula com metas climáticas mais ambiciosas. "O presidente Lula colocou muitas 'linhas verdes', o que me dá conforto para continuar."

Com ataques vindos do Congresso, a ministra afirmou ao FT que segue apostando no convencimento. "Para um democrata, mesmo em situações hostis, é preciso persistir", disse. "Proteger o meio ambiente não é ser contra o desenvolvimento, é ser a favor de um desenvolvimento que dure."