No 'Café com o Eliminado', Eva diz que comentários de João Pedro no 'BBB 25' 'foram machistas'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Eva, última eliminada do BBB 25, esteve presente no Mais Você para o Café com o Eliminado nesta segunda-feira, 31. A sister falou sobre os comentários dos gêmeos, sua aliança com Renata e se impressionou com o que foi dito por supostos aliados durante o reality.

Ela viu os elogios de João Pedro, que declarou sua preferência por Vinícius na noite deste domingo, 30. "Vi alguns vídeos do João [Pedro] e fiquei bem impressionada, porque a percepção que a gente tem lá de dentro é só o que a gente vê e troca com a pessoa."

Outro momento polêmico foi a conversa entre os gêmeos, vista por Eva durante o programa matinal. Ela comentou: "Ele fazia umas brincadeiras que em certo momento eu cortei. Nunca teve nenhum tipo de intenção [de relacionamento] da minha parte."

"Os comentários foram pesados, talvez um pouco machistas. Não é legal de assistir [...] Ver do lado de fora todos esses comentários me deixa bem chateada mesmo."

"[Isso] fala mais sobre ele", disse também.

Perguntada por Ana Maria Braga sobre a Vitrine do seu Fifi, a professora de dança disse: "A Renata sabe filtrar muito bem as coisas que escuta, tem o pé no chão. Ela chegou realmente energizada, isso soou como uma soberba, mas era uma forma de reagir e se mostrar mais ainda."

"A maioria das coisas que a Renata soube foram relacionadas a Aline", explicou também.

"Dentro do jogo, foi importante ter um suporte assim [...] Acho que ela vai dar conta muito bem lá sem mim. Ela vai segurar a onda, tenho certeza."

Eva comemorou que Maike é o novo líder e falou sobre a chegada do "Modo Turbo": "O frio na barriga é constante. Tem que ter cabeça e foco."

Em seu "pódio do amor", Eva colocou Renata, Vilma e Maike em primeiro, segundo e terceiro lugar, respectivamente.

Já nos "desentendimentos", a professora de balé colocou João Pedro, João Gabriel e Vinícius.

"Eu acho o Guilherme uma pessoa bem sensata, acho que tem perfil de ganhador", ponderou, por fim.

Em outra categoria

O governo federal vai investir R$ 108 milhões em apoio a até 500 cursinhos populares em todo o País no ano que vem. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, para fazer o anúncio do edital que prevê o investimento em encontro com alunos, professores e coordenadores da Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP).

O chefe do Executivo está acompanhado dos ministros da Educação, Camilo Santana, da Fazenda, Fernando Haddad, do Trabalho, Luiz Marinho, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira.

A publicação do novo edital está prevista para dezembro. Com a nova chamada pública, o ministério da Educação pretende ampliar a rede de cursinhos que preparam estudantes de baixa renda a vestibulares para entrada em universidades, assim como fortalecer a estrutura de apoio técnico, garantindo mais oportunidades a estudantes em situação de vulnerabilidade social.

Um ônibus tombou na BR-423, entre os municípios de Paranatama e Saloá, na Serra dos Ventos, no Agreste de Pernambuco, na noite desta sexta-feira. 17. Ainda não há informações oficiais sobre a causa do acidente.

Informações preliminares da Polícia Rodoviária Federal (PRF) repassadas ao jornal g1 indicam que o ônibus levava mais de 30 passageiros e, ao menos, 15 pessoas morreram.

Nas redes sociais, autoridades prestaram solidariedade às vítimas.

Raquel Lyra (PSD), governadora de Pernambuco, afirmou que equipes do Corpo de Bombeiros trabalham para atender todos que precisarem de socorro. "Mesmo de longe a gente segue acompanhando Pernambuco. O Corpo de Bombeiros foi acionado para atender o tombamento de um ônibus na Serra dos Ventos, em Saloá", disse.

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT-BA), disse que vai auxiliar o governo de Pernambuco. "Mobilizei a Secretaria de Saúde, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Técnica para os trabalhos de socorro e também de identificação de vítimas fatais", afirmou.

Segundo Rodrigues, alguns baianos estavam no ônibus que se acidentou. "Como governador da Bahia, estou atento às necessidades dos feridos e de suas famílias, colocando o Estado à disposição para colaborar com as autoridades de Pernambuco no que for necessário. Estamos acompanhando de perto a situação e prontos para oferecer apoio", acrescentou.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira, 17, a favor da descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação.

"As mulheres são seres livres e iguais, dotadas de autonomia, com autodeterminação para fazerem suas escolhas existenciais", escreveu o ministro em seu último dia no STF antes de se aposentar. A votação foi suspensa na sequência por um pedido de destaque do decano Gilmar Mendes.

Barroso usou a mesma estratégia de Rosa Weber, que deu o primeiro voto a favor da descriminalização às vésperas da aposentadoria, em setembro de 2023. Foi ela quem definiu o limite das 12 semanas. Barroso a acompanhou integralmente.

Entenda o que está em discussão

A votação se refere a uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 442 (ADPF 442) que foi protocolada ainda em 2017 pelo PSOL e pelo Instituto Anis. Em linhas gerais, a ação questiona se a mulher e quem realizou o procedimento de aborto devem responder na Justiça.

Na prática, a ADPF 442 pede que o aborto seja permitido em quaisquer circunstâncias até a 12.ª semana de gestação, mesmo modelo adotado na Alemanha.

Como é a lei sobre o aborto atualmente?

Atualmente, a legislação brasileira autoriza o aborto apenas nos casos em que não há outra forma de salvar a vida da gestante, se a gravidez for resultado de estupro ou se o feto for anencéfalo.

No entanto, quem propôs a ação afirma que as razões jurídicas que criminalizaram o aborto em 1940 não se sustentam. Segundo a petição inicial, elas "violam os preceitos fundamentais da dignidade, da cidadania, da não discriminação, da inviolabilidade da vida, da liberdade, da igualdade, da proibição de tortura", dentre outros.

Na peça, as autoras citam ainda o alto número de abortos no País, com riscos sobretudo para as mulheres e adolescentes mais vulneráveis, como as negras e pobres.

A descriminalização do aborto foi debatida?

A discussão sobre a descriminalização do aborto foi objeto de audiência pública em 2018 convocada pela então ministra Rosa Weber. O objetivo era debater o tema com especialistas e representantes de entidades governamentais e da sociedade civil.

Naquela audiência, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se posicionou contra a descriminalização por "razões de ética, moral e religiosa". A entidade vê na liberação um "atentado contra a vida nascente".

A Pesquisa Nacional do Aborto, de 2021, feita por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), apontou que uma em cada sete mulheres até 40 anos já realizou um aborto e os números mais altos estão "entre as entrevistadas com menor escolaridade, negras e indígenas e residentes em regiões mais pobres".

Dados de 2020 da Organização Mundial da Saúde apontam que cerca de 45% dos abortos feitos no mundo são inseguros e, dentre eles, 97% são feitos em países em desenvolvimento.

O relatório "Tendências na mortalidade materna de 2000 a 2020", feito por várias agências ligadas à ONU (OMS, Unicef, Fundo de População das Nações Unidas, Banco Mundial e Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas) coloca complicações por aborto inseguro como uma das principais causas de mortalidade materna - ao lado de pressão alta, sangramentos e infecções.

O que é uma ADPF?

A sigla significa ação de arguição de descumprimento de preceito fundamental. É um dos processos do controle de constitucionalidade - igual a ADI, ação de declaração de inconstitucionalidade, por exemplo - que serve para avaliar se uma lei anterior à Constituição está ou não de acordo com ela.

Como foi o voto de Barroso?

Como o Estadão mostrou, o ministro buscou enquadrar o tema a partir de uma perspectiva essencialmente jurídica, com destaque para os direitos da mulher sexuais e reprodutivos da mulher, mas registrou o respeito às doutrinas religiosas que se opõem ao procedimento.

"Direitos fundamentais não podem depender da vontade das maiorias políticas. Ninguém duvide: se os homens engravidassem, aborto já não seria tratado como crime há muito tempo", diz um trecho do voto.

Barroso fez a ressalva de que não é a favor do aborto em si, mas sim contra a prisão de mulheres que se submetem ao procedimento. "É perfeitamente possível ser simultaneamente contra o aborto e contra a criminalização", argumentou.

O ministro também defendeu que o aborto seja tratado como uma questão de saúde pública, não de direito penal. E argumentou que a criminalização não diminui o número de ocorrências, o que na avaliação dele torna a norma ineficiente.