Disney+ pode cancelar lançamento de dorama com Kim Soo-hyun após morte de atriz

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Alerta: o texto abaixo trata de temas como suicídios e transtornos mentais. Se você está passando por problemas, veja ao final dele onde buscar ajuda.

A morte da atriz Kim Sae-ron, aos 24 anos, em 16 de fevereiro, desencadeou uma série de evidências e processos movidos por sua família contra Kim Soo-hyun, de 37, um dos atores mais bem pagos da Coreia do Sul e que, alegadamente, manteve um "relacionamento amoroso" com ela quando era menor de idade.

Com as polêmicas intensificadas após uma coletiva do ator para a imprensa, a Disney+ atrasou o lançamento de um k-drama em que o ator era o personagem principal: Knock-Off. A previsão era de que a produção saísse com os lançamentos de abril no streaming.

Além do prejuízo com o lançamento, o ator teve contratos com marcas de luxo encerrados, como a Prada e a Dinto, marca de cosméticos sul-coreana. A finalização dos contratos também acarretou em prejuízo financeiro à agência da qual Soo-hyun é dono, a Gold Medalist.

Um especialista em mapeamento de mercado comentou ao portal americano Allkpop sobre o prejuízo financeiro: "Embora poucos anunciantes exijam multas, os reembolsos parciais de taxas de modelos, o cancelamento de eventos programados e o aumento dos custos fixos esgotaram as finanças da empresa [Gold Medalist]".

Neste domingo, 30, ele realizou uma conferência na qual deu sua versão dos fatos e reafirmou ter tido um relacionamento com a atriz apenas quando ela já tinha atingido a maioridade. Nas redes sociais, entretanto, internautas resgataram um vídeo em que ambos aparecem no mesmo local, com a alegação de que ele a conhecia desde criança.

"Kim Soo-hyun foi embora e não respondeu a pergunta da jornalista sobre 'há quanto tempo ele conhecia Kim Sae-ron'. Aqui está uma foto de Kim Soo-hyun, de 21 anos, com Kim Sae-ron, aos 9", disse uma. A foto mostra o ator abraçado com Sae-ron, no que alegadamente seria um dos eventos de Uma Vida Nova em Folha (2009), seu primeiro papel para o cinema.

Relembre a morte de Kim Sae-ron e a cronologia do caso

A atriz de 24 anos Kim Sae-ron morreu em 16 de fevereiro de 2025, dia do aniversário de 37 anos de Kim Soo-hyun, por suicídio. Após a apuração inicial da polícia, foi constatado que a atriz possuía uma dívida milionária desde 2022 com a Gold Medalist, empresa do ator.

A dívida era o resultado de uma série de multas e descumprimentos de contrato que surgiram após um acidente causado pela atriz, que estava embriagada. Foi apresentado pela família, mais tarde, que ela tentou negociar o pagamento da dívida em partes, sem sucesso.

Uma semana após a morte, a tia de Sae-ron afirmou que os dois iniciaram um relacionamento em 2015, quando a atriz tinha apenas 15 anos e Kim Soo-hyun, 27. O namoro teria durado seis anos e, durante esse período, ela abandonou sua agência para se juntar à Gold Medalist, fundada por ele em 2019. A informação foi negada pela empresa.

Outros membros da família expuseram, nas semanas seguintes, fotos e vídeos que comprovaram um "relacionamento" entre os dois. Diante da negativa da empresa, o advogado da acusação afirmou que entraria com uma ação judicial caso Soo-hyun não confirmasse o "namoro" desde os 15 anos da atriz.

A Gold Medalist alegou que o relacionamento ocorreu apenas após a atriz completar 16 anos, o que já configuraria a idade mínima para consentimento de relações sexuais na Coreia.

O canal do YouTube Garo Sero Institute (Gaseyeon) reforçou as alegações da família de Kim Sae-ron por meio de outras provas, ressaltando: "Primeiro, ele [Soo-hyun] disse que nunca se relacionaram. Depois, quando fotos dos dois se beijando foram divulgadas, ele afirmou que não sabia de nada. Isso foi devastador para Kim Sae-ron e teve um impacto significativo em sua saúde mental."

Mais tarde, a família de Sae-ron revelou uma carta da atriz que seria endereçada a Kim Soo-hyun, mas que nunca foi enviada. Nela, a atriz relata que, após o acidente, a Gold Medalist e o ator "viraram as costas" para ela.

"Eu desejo sua felicidade. A gente se conhece há mais ou menos 5 ou 6 anos. [Você] é o meu primeiro e último amor, então espero que não me evite. Parece vazio e desanimador ver você me evitando e nem falando comigo. A gente não pode se dar bem? Sem mais nem menos, poderíamos apenas nos apoiar. Você me odeia tanto assim? Por quê?", escreveu.

b>Onde buscar ajuda

Se você está passando por sofrimento psíquico ou conhece alguém nessa situação, veja abaixo onde encontrar ajuda:

Centro de Valorização da Vida (CVV)

Se estiver precisando de ajuda imediata, entre em contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV), serviço gratuito de apoio emocional que disponibiliza atendimento 24 horas por dia. O contato pode ser feito por e-mail, pelo chat no site ou pelo telefone 188.

Canal Pode Falar

Iniciativa criada pelo Unicef para oferecer escuta para adolescentes e jovens de 13 a 24 anos. O contato pode ser feito pelo WhatsApp, de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h.

SUS

Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) são unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) voltadas para o atendimento de pacientes com transtornos mentais. Há unidades específicas para crianças e adolescentes. Na cidade de São Paulo, são 33 Caps Infantojuventis e é possível buscar os endereços das unidades nesta página.

Mapa da Saúde Mental

O site traz mapas com unidades de saúde e iniciativas gratuitas de atendimento psicológico presencial e online. Disponibiliza ainda materiais de orientação sobre transtornos mentais.

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A Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP) do Rio Grande do Norte afirmou que vai investigar a denúncia de Igor Cabral, ex-jogador de basquete que espancou a namorada com mais 60 socos dentro do elevador em Natal, sobre ele ter sido agredido na prisão.

O órgão informa que "adotou providências imediatas ao tomar conhecimento" da denúncia de que ele teria "sofrido violação à integridade física supostamente praticada por policiais penais de plantão na Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim, onde está custodiado".

Cabral responde por tentativa de feminicídio. Na semana passada, sua defesa havia pedido à Justiça o isolamento do detento no presídio alegando risco à "vida e a integridade física".

Segundo o governo, ele seria acompanhado para registro de ocorrência na Delegacia de Plantão da Polícia Civil e exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia. A investigação ficará a cargo da Polícia Civil.

Cabral foi preso em flagrante depois de desferir mais de 60 socos no rosto da companheira, dentro de um elevador, durante uma discussão. As cenas de violência foram gravadas pelas câmeras de vigilância do prédio.

O porteiro Manoel Anésio ligou para a polícia para denunciar as agressões que o estudante, e ex-jogador de basquete, cometia contra a namorada em um condomínio no bairro Ponta Negra, zona sul de Natal.

O porteiro afirma que se assustou com o grau da violência presenciada. "Nunca tinha visto esse tipo de coisa", disse. "Acho que qualquer um que estivesse aqui no meu lugar faria a mesma coisa(chamado à polícia)", disse.

O caso aconteceu no fim de julho. Igor Cabral teria ficado com ciúmes depois de ver algumas mensagens no celular da namorada. O rapaz jogou o celular dela na piscina e subiu ao apartamento dela para pegar os seus pertences. Ela subiu atrás, em outro elevador. Quando os dois se encontraram no mesmo andar, a discussão continuou. Com medo de ser agredida, ela permaneceu no elevador porque não há câmeras no corredor.

Durante a discussão, o agressor avançou sobre a vítima e a socou no rosto por mais de 60 vezes. O homem foi contido por moradores até a chegada da polícia, e preso na sequência em flagrante. Ela precisou ser hospitalizada e, sem conseguir falar, teve de dar depoimento à polícia por meio de bilhete escrito.

A vítima foi hospitalizada e teve de passar por cirurgia que durou mais de sete horas.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse neste domingo, 3, que está orgulhoso porque o Brasil saiu do Mapa da Fome em dois anos de meio de seu mandato. "Fico feliz, Edinho, porque no meu discurso de 2003, a coisa mais forte que eu disse foi que, se ao terminar o meu mandato, eu tivesse conquistado o direito de cada mulher, de cada homem e de cada criança, tivesse almoçado, tomado café e jantado, eu teria realizado a missão da minha vida", afirmou, dirigindo-se ao presidente eleito do Partido dos Trabalhadores (PT), Edinho Silva.

Lula disse, ainda, que é muito pouco para um partido de esquerda, que deveria ter como meta buscar o socialismo, mas que como dirigente sindical aprendeu a não fazer bravatas e a prometer apenas o que pode fazer.

O presidente da República participou do 17º Encontro Nacional do PT, em Brasília.

O Brasil fará a melhor Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP) já realizada e isso começa a assustar as pessoas que acham que são donas do mundo, disse o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. "Fizemos a melhor reunião do G20 já feita na história, aqui no Brasil. Fizemos a maior reunião do Brics já realizada, aqui no Brasil", afirmou ele durante o 17º Encontro Nacional do PT.

Ele acrescentou que está contente com o que tem conseguido fazer no País e rebateu críticas de que o governo não teria credibilidade. "O que nós fizemos não chegou para ninguém ainda. É muito lançamento dentro do Palácio do Planalto e pouco lançamento na rua."

O presidente afirmou que é preciso colocar a política no debate, e afirmou que o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro não fez nada no País, mas fez um debate sobre política. "Você viaja o Brasil, você não encontra nada que ele fez. Era a política. Era a luta contra o sistema", disse, ao comentar que o antigo governo fez um desmonte nas políticas sociais criadas durante as gestões do PT.

Lula falou que nem mesmo os malufistas, que apoiavam o ex-prefeito e ex-governador de São Paulo, tiveram a coragem de defender a ditadura militar, e voltou a falar da campanha feita por Eduardo Bolsonaro contra o País no exterior. "Tem um cara que fazia campanha abraçado na bandeira nacional, agora está indo nos Estados Unidos se abraçar à bandeira americana para pedir para o Trump fazer taxação dos produtos brasileiros, para dar anistia para o pai dele. Mas aí é a excrescência da excrescência política."