Ex-'Estrela da Casa', Nicole Louise conta ter sido dopada nos EUA

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Ex-participante do reality Estrela da Casa, Nicole Louise relatou em suas redes sociais que foi dopada em uma visita a um suposto estúdio musical em Orlando, nos Estados Unidos. Em um stories do Instagram, a cantora contou que começou a passar mal após beber água na casa do dono do estúdio.

"Eu estava indo fazer uma gravação com um senhor americano que tinha um estúdio e dizia ser musicista. Olhei o site dele, fui conferir se estava tudo certo", disse Nicole em postagem no último domingo, 6. "Cheguei na casa do senhor, ele estava desleixado na forma de se vestir. A casa dele era escura, só que o estúdio dele era na casa dele, dizia ele. A casa era toda diferente, algumas esculturas um pouco macabras, com chifres, esculturas meio satânicas, muitos quadros bizarros assim para todo canto, tinha um bong enorme assim na sala dele e muitos instrumentos. Tudo escuro, sem luz nenhuma."

Após se sentar ao piano para tocar uma música, o dono do suposto estúdio lhe ofereceu água. Depois de beber alguns goles, ela começou a sentir um mal-estar. "Meu corpo começou a esquentar. Tudo começa a esquentar. Eu começo a ficar down, meio mole. Falei para ele que precisava ir ao banheiro. No que ele foi [mostrar onde era o banheiro], peguei minha bolsa, meu sapato, meu ukulele e deixei meu celular lá na casa dele. Saí correndo, gente, minha adrenalina foi aqui em cima. Eu saí correndo. Corri, corri, corri e pedi ajuda para um ônibus, era tudo deserto."

Nicole conta que foi ajudada no ônibus por uma mulher, que chamou uma ambulância e a polícia. A cantora indicou o local para os policiais, que recuperaram seu celular e disseram ter conversado com o dono do suposto estúdio, que lhes disse que serviu apenas água com gás para ela. "Voltaram e disseram que conversaram com ele, que estava tudo bem, que não tinha nada."

A cantora encerrou o relato fazendo um alerta para seus seguidores. "Descobri que aqui em Orlando tem muito tráfico humano. Eu não tinha noção disso e eu não sei o que poderia ter acontecido comigo. Nada aconteceu com o senhor, que tem 78 anos. Tomem cuidado onde vocês vão."

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Dois homens foram encontrados mortos no domingo, 9, em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo, após ingerirem bebidas alcoólicas em bares da cidade no sábado, 8. Um terceiro indivíduo está internado em estado grave.

Os casos foram registradas como mortes suspeitas na delegacia de Cajamar e a perícia foi requisitada ao Instituto Médico Legal (IML). A hipótese principal é de envenenamento e até o momento não há indícios de que as bebidas ingeridas estariam contaminadas com metanol.

Os homens que faleceram tinham 29 e 38 anos. Eles teriam passado a tarde de sábado bebendo com dois amigos no bairro Jardim Nova Jordanésia. Não há informação sobre o estado de saúde do quarto homem.

A prefeitura de Cajamar interditou três bares no bairro, um no qual os homens teriam bebido e outros dois próximos, por precaução. Produtos também foram apreendidos para serem periciados pelo Instituto de Criminalística.

O Brasil viveu uma onda recente de casos de intoxicação por metanol. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, ao todo, 104 notificações foram registradas até o dia 31 de outubro, sendo 59 casos confirmados e 45 em investigação. Outras 682 notificações foram descartadas. Entre os óbitos, 15 haviam sido confirmados como decorrentes das intoxicações e seis estavam em investigação.

Até o momento, 111 metas climáticas definidas pelos países (NDC, na sigla em inglês) foram entregues, segundo a diretora-executiva (CEO) da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), Ana Toni. "O número tem crescido diariamente", afirmou em coletiva no final da tarde desta segunda-feira, 10.

A executiva destacou que, há algumas semanas, foram contabilizados 64 NDCs. "O crescimento indica que o multilateralismo e o acordo de Paris estão funcionando e se fortalecendo", complementou.

A fala de Ana Toni ocorre em meio às preocupações com o baixo número inicial de NDCs enviados pelos países. A leitura era a de que isso poderia se refletir também um menor engajamento internacional na COP30 como um todo. Por isso, o aumento é visto com visto bons olhos.

Entre os destaques desta segunda, Ana Toni citou o acordo sobre a agenda de ações, que permitiu o início das negociações no âmbito da COP30. "Esse é um jeito de acelerar as ações", afirmou, ressaltando que em edições anteriores do evento, o consenso foi mais demorado.

A executiva voltou a falar ainda que o principal mote da COP30 será a implementação. "Vamos isso incluir em todas as nossas premissas, porque é o nosso foco", finalizou.

Três em cada quatro brasileiros veem que uma transição para uma economia sustentável deve criar empregos segundo pesquisa da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e da Nexus. Outros 14% disseram que essa mudança econômica iria diminuir em alguma medida a quantidade de empregos e 5% falaram que nada mudaria.

A Nexus realizou 2.021 entrevistas face a face em uma amostra representativa da população brasileira a partir de 18 anos, nas 27 Unidades da Federação entre 14 e 21 de julho de 2025.

A pesquisa mostra que quanto maior a renda e a escolaridade, maior é a crença em mais empregos vindos de uma economia mais sustentável.

"A maioria das pessoas acredita que a transição para uma economia mais sustentável vai gerar novos empregos. Mas esses trabalhos devem exigir profissionais mais qualificados e, por isso, pagar salários mais altos. Assim, é natural que quem tem mais estudo e renda perceba melhor as oportunidades que essa mudança pode trazer", destaca Ricardo Cappelli, presidente da ABDI.

Preparo

Para 54% da população, o Brasil tem trabalhadores preparados para os novos empregos que poderão surgir com a transição para uma economia mais sustentável. Outros 42% disseram que não.

Segundo a pesquisa, quanto mais jovem, maior é a é a confiança na formação de trabalhadores preparados para atuar em uma economia mais sustentável.

Os mais velhos (48%), os mais ricos (53%) e quem tem até o ensino superior completo (52%) são os únicos segmentos em que o percentual de pessoas que não acreditam no preparo da força de trabalho brasileira para a economia sustentável é maior do que os que acreditam.