Vinícius relembra colação de grau da faculdade: 'Sentado num chão empoeirado'

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Na tarde desta quarta-feira, 9, Vinícius emocionou seus colegas de confinamento do BBB 25 ao relembrar uma passagem difícil de sua vida. O brother sinalizou que em momentos de sensibilidade, como estar no Paredão, ele relembra sua colação de grau da faculdade, que aconteceu de forma frustrante: "Sentado, num chão empoeirado".

O baiano desabafou com seus aliados do Quarto Anos 50: "Foram duas vezes que vieram esse pensamento meu muito ruim de uma situação que eu já passei, que me machuca muito, que foi finalizar minha faculdade sem conseguir ter minha formatura. Estar aqui sempre com a sensação de que não vai, me lembra muito essa sensação."

Emocionado, continuou: "Porque a faculdade até então era a coisa mais importante da minha vida, que eu me dediquei ao máximo para conseguir. E me formar era algo que eu queria muito. E quando teve a pandemia, que eu não consegui me formar e depois eu comecei a trabalhar, me doeu muito porque eu colei grau sentado no chão do bar que eu trabalhava."

Aos prontos, o brother seguiu: "Quando comecei a ver que não vai, é como se eu voltasse. Colar grau sentado no chão, é uma sensação muito ruim. Duas vezes eu senti isso aqui dentro: uma vez foi logo no começo e a segunda foi ontem de noite. Foi um dos piores dias da minha vida. Era a conclusão do maior sonho que eu tinha até então, que foi concluído da pior forma que eu consegui imaginar. Estar sentado, num chão empoeirado, escondido, que o gerente não podia nem me ver. Nem abrir a câmera eu consegui. E saber que eu estava encerrando o ciclo até então mais importante da minha vida, sem estar com minha família nem nada. O jogo faz isso com você, de colocar vc a prova o tempo todo. (...) Foram inúmeras situações que me remetem a esse dia que me machuca muito."

Guilherme, Vitória Strada e Diego Hypolito consolaram o amigo. "Isso aqui é o maior gol do mundo", disse o fisioterapeuta. "Eu aposto que se você conversasse com o Vinícius lá de trás que está entre os oito finalistas, você iria falar: 'Cara, que incrível!'", aconselhou a atriz. Já o ginasta disse que Vinícius é a cara do BBB: "Você validou o que é ser um brother (...) Você é a cara deste programa".

Durante a madrugada, após a formação do Paredão, Vinícius lamentou muito estar no Paredão nesta reta final com Maike e Renata. "Ainda mais agora que eles estão juntos, fica ainda mais difícil", disse. Em desabafo com João Pedro, o baiano também lamentou não ter ido bem em provas durante a temporada: "Uma hora foi sorte, outra hora tinha alguém melhor que eu…" Vinícius venceu a primeira liderança da edição com sua dupla Aline e duas provas do Anjo ao longo da temporada. Entretanto, o brother também chegou a ser vetado de participar da prova do líder mais de uma vez.

Em outra categoria

A Justiça do Amazonas começa a ouvir nesta quinta-feira, 16, Rubén Dario da Silva Villar, o "Colômbia", e Amarildo da Costa de Oliveira, o "Pelado", apontados como suspeitos de envolvimento nos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, em um inquérito que apura uma organização criminosa que atuava com pesca ilegal e extração ilegal no região do Vale do Javari, na Amazônia.

Colômbia e Pelado serão interrogados nesta quinta e sexta-feira, 17, por videoconferência. O inquérito é diferente do que apura o homicídio de Dom e Bruno. Neste processo, os dois suspeitos dos assassinatos e outras oito pessoas são investigadas por organização criminosa na Justiça Federal de Tabatinga (AM).

No Javari, Colômbia era apontado como operador de um esquema de extração ilegal e venda de peixes que abastece não apenas comércios, hotéis, restaurantes e cafés do Alto Solimões, mas também de cidades mais distantes como Tefé e Manaus. Ribeirinhos, indígenas, indigenistas e policiais também apontam suspeita de vínculo do estrangeiro como tráfico internacional de drogas operado na Amazônia.

A Polícia Federal afirma que os assassinatos do indigenista Bruno e do jornalista inglês Dom, na região do Vale do Javari, na Amazônia, em junho, foram encomendados por Villar, o Colômbia.

Ele exerceria influência sobre comunidades ribeirinhas que são cooptadas para a extração ilegal dentro da terra indígena do Javari. Oliveira, o Pelado, seria fornecedor de Colômbia. Ambos estão presos pelo duplo assassinato.

Bruno treinava indígenas para fiscalização e vigilância do território. Dom percorria a Amazônia reunindo informações para um livro, inclusive sobre o trabalho do indigenista. A estratégia desenvolvida por Bruno junto aos povos nativos vinha rendendo prejuízos financeiros aos exploradores.

Colômbia foi preso em 8 de julho por apresentar documento falso à PF ao se apresentar voluntariamente para depoimento e negar relação com as mortes de Bruno e Dom. Ele foi para prisão domiciliar em 22 de outubro, após fiança de R$ 15 mil, mas voltou a ser preso por descumprir condicionantes em 20 de dezembro de 2023. Desde então, segue encarcerado.

Onze suspeitos foram presos em uma operação do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil de São Paulo, contra uma quadrilha de roubos de celulares, alianças e motos nas zonas central e sul da capital paulista e em Brasília (DF). Um dos suspeitos morreu em confronto com a polícia. Outros quatro já estavam no sistema prisional.

Todos possuem ligações com uma quadrilha responsável por roubos e mortes durante os ataques até os receptadores de celulares, alianças e motocicletas, além de suspeitos de fornecer armas e placas falsas.

Uma das lideranças do esquema de receptação e fornecimento de armas é Suedna Barbosa Carneiro, a "Mainha do crime", que alugava os equipamentos para os criminosos praticarem roubos de moto e depois comprava os aparelhos roubados.

"Ela é um elo fortíssimo da cadeia criminosa. Ela era uma facilitadora. É uma corrente com vários elos", afirmou Ronaldo Sayeg, diretor do Deic.

A polícia acredita que a operação terá impacto na queda dos índices de criminalidade na região central da cidade. "Não temos bala de prata, mas são crimes que preocupam a população. Foi um golpe duro nas operações criminosas", afirmou Artur Dian, delegado-geral da Polícia.

Assassinato do ciclista

O assassinato do ciclista Vitor Medrado, de 46 anos, morto em 13 de fevereiro, durante um assalto em frente ao Parque do Povo, no Itaim Bibi, é um dos crimes atribuídos ao grupo.

Segundo o Deic, a operação é realizada após um ano e meio de investigações e levantamentos, com informações que surgiram a partir de prisões de envolvidos no esquema.

Ao todo, participam mais 170 policiais, com o apoio do Grupo Especial de Reação (GER) e do helicóptero do Serviço Aerotático (SAT).

A Justiça de São Paulo suspendeu integralmente o decreto do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) que havia determinado a demissão do tenente Henrique Velozo, acusado de matar o campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo em 2022.

A decisão liminar, assinada pelo desembargador Ricardo Dip, garante a reintegração do policial militar aos quadros da corporação e o restabelecimento do pagamento de seus vencimentos até que o caso seja transitado em julgado - quando há uma decisão definitiva sem possibilidade de recursos.

Com a liminar, o tenente Velozo volta a ter reconhecida sua condição funcional, embora continue sob custódia no Presídio Militar Romão Gomes. Para o advogado Cláudio Dalledone, a decisão restabelece o equilíbrio jurídico do caso.

"Desde o início, alertamos que a demissão representava uma punição antecipada e sem respaldo legal. Ninguém pode ser punido antes do julgamento", afirmou.

Em outra decisão, também favorável ao PM, a Justiça revogou a transferência do policial do presídio militar Romão Gomes para um presídio comum.

A liminar, assinada pelo juiz Marco Antônio Pinheiro Machado Cogan, da 5ª Vara do Júri de São Paulo, atendeu a um pedido da defesa do PM, que argumentou que a transferência poderia violar o princípio da presunção de inocência e colocar em risco a integridade física e psicológica do acusado.

Segundo o escritório Dalledone & Advogados Associados, responsável pela defesa, o magistrado acolheu integralmente os argumentos apresentados, determinando que o policial permaneça na unidade prisional onde se encontra atualmente.

No recurso, a defesa sustentou que não há fundamento jurídico para a transferência, uma vez que o processo ainda está em curso e não há condenação definitiva.

"Conforme já havíamos alertado, a transferência colocaria a vida de Velozo em perigo. A decisão assertiva reforça o compromisso da Justiça com o devido processo legal e com a proteção dos direitos individuais", afirmou o advogado Cláudio Dalledone Júnior.