Regina Duarte revela conselho que deu a Taís Araújo ao assumir personagem em 'Vale Tudo'

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Regina Duarte, atriz que interpretou Raquel na primeira versão de Vale Tudo, relembrou o conselho que deu a Taís Araújo para o remake da novela.

Ela explicou que a atriz, que dá vida à mesma personagem que Regina interpretou, lhe mandou uma mensagem. A revelação foi feita durante o Conversa Com Bial desta segunda-feira, 21.

A atriz elogiou a colega de profissão, afirmando que a nova versão de Raquel está muito boa.

"Que novelão, coisa linda, impressionante. Taís me mandou uma mensagem linda e respondi também lindamente como ela merecia e merece [...] Falei para ela: 'Relaxa e se solta, se joga nessa mulher. O que a gente faz é um parque de diversões, vai brincar'. A brincadeira é falar e fazer o que você não faria nunca. A liberdade de ser outro ser, com outras convicções. Sempre tive sorte de fazer personagem muito parecido com a pessoa que meus pais criaram", disse.

No início do mês, após a estreia da novela de Manuela Dias, Regina Duarte já havia declarado não gostar muito de remakes.

"Preciso confessar que não sou simpatizante de remakes, especialmente aqueles que se baseiam em grandes sucessos", disse em entrevista à Marie Claire. Uma das alterações que mais a incomodam envolve a relação da protagonista com outro personagem.

Na versão original, Raquel criava laços afetivos com um menino chamado Gildo. Agora, no remake, a relação é com Gilda, uma mulher. "Fico toda arrepiada de pânico com tal subversão. Aí penso, indignada: 'não mexe, cara! Faz outra!'", declarou, em tom de brincadeira.

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O governador da Califórnia, Gavin Newsom, criticou a ausência dos Estados Unidos das discussões climáticas e classificou a postura do governo Donald Trump como "burra".

"A China está invadindo a área e vai dominar a próxima grande indústria global. Portanto, estou aqui também por um prisma econômico. Os Estados Unidos da América estão sendo tão burros quanto querem ser sobre este tópico. Mas o Estado da Califórnia não está", disse.

Sob Trump, os EUA deixaram o Acordo de Paris e, pela primeira vez na história, não enviaram uma delegação oficial à Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP).

O governador da Califórnia é um dos líderes locais representando o país no evento, parte de uma coalizão de 24 estados (a U.S. Climate Alliance) que seguem investindo na ação climática e buscando entregar resultados apesar dos retrocessos federais. "É uma desgraça, uma abdicação de liderança. Estamos tentando preencher o vazio", disse.

Ao Estadão, disse que sua missão na COP30 é assegurar que a Califórnia é um "parceiro estável com políticas consistentes" e que tem "uma mão aberta, não um punho cerrado, em relação à política climática e ao crescimento verde de baixo carbono".

Newsom participou de um painel no pavilhão da Alemanha na COP30, em Belém, nesta terça-feira, 11. O governador destacou que a Califórnia se diferencia do "atual ocupante da Casa Branca", em referência a Trump, e é um parceiro estável e confiável.

Ele frisou que investir em soluções climáticas é uma questão econômica e que "risco climático é risco financeiro".

O governador afirmou que a discussão sobre a pauta "tem sido ampliada por administrações democratas e republicanas" e citou lideranças como Ronald Reagan e Richard Nixon, ambos ex-presidentes republicanos, que contribuíram para o papel que a Califórnia desempenha atualmente. "Não é algo ideológico", disse.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, detalhou nesta terça-feira, 11, que será destinado US$ 1 bilhão de financiamento para cidades de países amazônicos com condições favoráveis e elevada carência. O projeto é do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e, na prática, será destinado à chamada resiliência da infraestrutura das cidades e à segurança hídrica, por exemplo.

A ministra disse que a proposta surgiu a partir de conversas sobre a necessidade de um programa específico de médio e longo prazo, considerando os países amazônicos, em tratativas feitas entre a equipe técnica do BID e do Ministério de Planejamento e Orçamento (MPO).

"São subsídios, doações, financiamento, a maior parte é financiamento, para que governadores e prefeitos possam receber doação ou financiar a bioeconomia, a economia verde, mobilidade urbana com transição energética, resolver o problema de saneamento, qualificar e fortalecer as cooperativas de economia verde", exemplificou Tebet em conversa com jornalistas no segundo dia da COP30, em Belém (PA).

O presidente do BNDES, Aloisio Mercadante, disse há pouco, durante a cerimônia de lançamento da certificadora de crédito de carbono brasileira Ecora, que o Brasil precisa criar o BIC - um bloco com Brasil, Indonésia e Congo - voltado à proteção das florestas tropicais.

Mercadante reforçou a importância do Brasil se voltar para o Sul Global e do trabalho da diplomacia e de coordenação entre países com necessidades e interesses similares.

O presidente do BNDES contou que a Indonésia não tinha se inscrito para participar da COP e que a visita do presidente Lula ao País mudou isso. "A Indonésia veio e colocou US$ 1 bilhão no Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF)", afirmou.