Mariana Rios revela dificuldade para engravidar após diagnóstico de trombofilia adquirida

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Mariana Rios foi diagnosticada com trombofilia e compartilhou sua dificuldade para engravidar, segundo uma publicação feita em suas redes sociais nessa quinta-feira, 24. A atriz explicou o processo por trás do diagnóstico da condição, que é caracterizada por uma maior tendência a formar coágulos sanguíneos no corpo.

"Eu tive uma trombofilia adquirida, tive que fazer um exame genético", explicou, durante o podcast Basta Sentir Maternidade, em que expõe mais sobre sua dificuldade com a gravidez, publicado em 4 de abril.

Há cerca de dois anos, Mariana enfrenta consequências da condição que, entre outros fatores, diminui a fertilidade. "Estou imersa no desejo de me tornar mãe, de engravidar. Lá atrás, quando eu decidi olhar para esse ponto com mais carinho, eu tinha certeza absoluta de que essa jornada seria um pouco mais simples", começou.

"Eu pensava assim: 'Eu sou uma pessoa saudável, eu me cuido, eu não tenho vícios, eu sou trabalhadora, eu me considero uma pessoa do bem, então está tudo bem comigo. É lógico que vai dar certo'. Foi aí que, através de um exame, eu descobri que para ter filhos de forma natural, no meu caso, não seria tão simples ou, de repente, nem aconteceria."

Segundo ela, a melhor opção, em seu caso, seria o congelamento de óvulos para a realização da fertilização in vitro. Entretanto, o corpo da atriz não correspondeu ao tratamento da forma correta. "Recebi a notícia de que, dos doze óvulos esperados para serem congelados, apenas um era bom", disse.

"Aí você começa a se questionar: 'Tem alguma coisa de errado comigo'. Mudei de médico, fiquei mais ansiosa ainda, precisando olhar bastante para essa parte emocional. A partir dali foram várias coletas tentando conseguir o maior número de óvulos saudáveis, pois sabíamos que essa minha reserva estava com os dias contados."

A atriz completa que o processo de coleta dos óvulos resultou em nove embriões, que seriam implantados através da fertilização in vitro. A má notícia veio depois: nenhum deles havia se desenvolvido o suficiente.

Mariana ainda está no processo de coleta de embriões saudáveis para a fertilização e finalizou: "Eu não sou somente isso. No lugar de ficar pensando demais, vou alinhar a minha fé. Tudo que me pertence vai me encontrar no momento certo."

O que é a trombofilia?

A trombofilia é uma condição que aumenta a tendência de geração de coágulos sanguíneos no corpo e, consequentemente, o risco de trombose.

"O coágulo é uma formação em que o sangue e seus elementos, como plaquetas e as próprias hemácias, se juntam e criam uma formação mais sólida", diz o médico angiologista Nostradamus Augusto Coelho, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia (SBA) e angiologista do Labs a+.

O coágulo pode surgir em diferentes locais: fora do vaso sanguíneo, com poucos riscos; dentro de uma artéria, canal que leva o sangue do coração para o resto do corpo; ou na parte interna da veia, que traz o sangue de volta ao coração.

A trombofilia adquirida, caso de Mariana, é uma condição que surge durante a vida como consequência de uma condição médica ou de fatores externos, por exemplo. O tratamento foca em cuidar da causa subjacente e depende do diagnóstico.

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Um laudo da Polícia Federal concluiu que a ponte Juscelino Kubitschek, na BR-226, entre os Estados de Tocantins e Maranhão, caiu por falta de manutenção e reformas mal executadas, além de negligência e descaso por parte do poder público. As informações foram divulgadas pelo Fantástico, da TV Globo.

A ponte sobre o Rio Tocantins desabou no dia 22 de dezembro, deixando 14 pessoas mortas e outras três desaparecidas até hoje. A estrutura tinha 533 metros de extensão e foi inaugurada em 1961. A ponte ficava entre os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), na divisa entre os dois Estados.

Segundo o laudo, a ponte foi cedendo em um período de 15 e 30 segundos e o vão central desabou em menos de um segundo. Os técnicos dizem que, ao longo do anos, a estrutura da ponte não suportou o aumento de veículos e da carga transportada por caminhões no local.

A última grande reforma ocorreu entre 1998 e 2000. Segundo o laudo, nessa intervenção, foi colocado um reforço na lateral da ponte, retirada a camada original de concreto no chão e aplicada uma nova camada de asfalto. O reforço lateral "foi arrancado do concreto feito fita crepe" no desabamento, segundo o perito Laércio de Oliveira Silva Filho. Não se sabe o motivo da colocação do asfalto, e essa obra pode ter comprometido a estrutura da ponte.

Um relatório encomendado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) publicado em 2020 concluiu que a estrutura era "sofrível e precária" e recomendou reformas na ponte. Uma licitação foi feita em 2024 para selecionar uma empresa e fazer a obra, mas a disputa não teve vencedor e a ponte caiu antes de qualquer revitalização.

O laudo foi encaminhado para o delegado da Polícia Federal que investiga o caso. "Houve uma omissão por parte de agentes públicos quanto à manutenção da obra. Então, não posso falar que esse desastre foi um caso fortuito ou uma força maior. Ele foi anunciado e era plausível que ele poderia acontecer", disse o delegado Allan Reis de Almeida.

O DNIT afirmou à TV Globo que uma comissão técnica concluiu a apuração do acidente e encaminhou o relatório para a corregedoria do órgão. O Ministério dos Transportes disse que o superintendente regional do DNIT no Tocantins, Renan Bezerra de Melo Pereira, foi exonerado em abril e reforçou que uma nova ponte será entregue em dezembro deste ano. Pereira, por sua vez, disse ser inocente e negou responsabilidades sobre a tragédia.

Após a queda da estrutura em dezembro, o diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão, afirmou que o órgão tinha responsabilidade sobre a tragédia. O Ministério dos Transportes fechou um contrato emergencial de R$ 171 milhões para reconstruir a estrutura, com previsão de entrega em dezembro de 2025.

Conforme o Estadão mostrou, o Congresso Nacional mandou R$ 35,6 milhões em emendas parlamentares para as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), ligadas pela ponte, mas nenhum recurso foi direcionado para a estrutura, e sim para shows, luzes de LED e outros projetos.

A Polícia Civil prendeu neste sábado, 26, mais um suspeito de participar da onda de vandalismo que atinge os ônibus da capital e da região metropolitana de São Paulo. Ao todo, são 19 presos por ataques aos transportes coletivos no Estado.

O caso aconteceu no Brás, região central da cidade. Um homem de 31 anos foi flagrado vandalizado dois ônibus na Rua João Teodoro, conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP). Ele fugiu na sequência.

A Polícia Militar foi acionada e, após os relatos dos motoristas, os agentes localizaram o suspeito. O homem não teve a identidade revelada e, por isso, não foi possível localizar a sua defesa. Ele foi detido e permanece à disposição da Justiça.

O caso foi registrado no 8°DP (Brás) como dano, perigo para vida ou saúde de outrem e atentado contra a segurança de outro meio de transporte, informou a SSP-SP.

Outro homem, de 33, também foi detido neste final de semana após atentar contra um ônibus na Rua Doutor Luís Aires, zona leste da capital. Segundo a SSP, após ter uma carona negada pelo motorista, o suspeito passou a chutar o coletivo, a jogar latas de cerveja e arremessou uma pedra que acabou quebrando um vidro traseiro do veículo.

Informações preliminares apontam que ele estava sob efeito álcool ou drogas - ou os dois. De acordo com a secretaria, como a intenção do homem não "vandalizar o coletivo em si", a sua prisão não foi incluída na lista de pessoas detidas por atacar intencionalmente o ônibus.

"As forças de segurança do estado seguem empenhadas na identificação e detenção dos autores de ataques a ônibus. Até o momento, 19 suspeitos já foram presos", informou a SSP-SP.

Dois deles são os irmãos Edson e Jorge Campolongo, que admitiram a participação em, ao menos, 18 ataques em diferentes cidades - São Bernardo do Campo, Osasco e capital. Um terceiro foi detido na sexta. Ele foi flagrado arremessando uma pedra contra um coletivo que estava parado em um semáforo na Avenida Cupecê, zona sul (veja o vídeo acima).

A onda de depredações de ônibus já soma mais de 500 casos apenas na capital, nos cálculos da SPTrans. Os atos de vandalismo ficaram mais intensos depois de 12 de junho. Em resposta à série de ataques, a Prefeitura colocou 200 guardas civis metropolitanos dentro dos ônibus para reforçar a segurança - as linhas onde os agentes circularão não foram divulgadas por estratégia. Há o plano ainda de colocar 200 policiais militares no interior dos ônibus para reforçar a proteção, que ainda está em discussão.

"Os delitos cometidos na cidade de São Paulo e região metropolitana continuam sendo investigadas pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Capital, com o apoio de unidades regionais e da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER)", acrescentou a Secretaria da Segurança Pública.

Roberto Loscalzo, fundador da pizzaria Veridiana, em São Paulo, teve sua morte anunciada na noite de sábado, 26, aos 81 anos de idade. A informação foi divulgada no perfil do restaurante no Instagram. A causa não foi informada.

Segundo o estabelecimento, Loscalzo "foi o criador de todo o estilo" da pizzaria, com foco em ambiente e hospitalidade acolhedores. "Roberto acompanhava as unidades todas as noites, com olhar atento e generoso. Foi nossa principal referência e deixa um legado que levaremos adiante com muito amor".

O comunicado informa que as três unidades da pizzaria Veridiana serão mantidas abertas "em sua homenagem, exatamente como ele gostava de ver". "Seguiremos honrando sua memória, com o coração cheio de gratidão".

Roberto Loscalzo e a Veridiana Pizzaria

Com o conceito de ser um "restaurante que serve pizzas", a Veridiana Pizzaria completou 25 anos na capital, onde tem três unidades, no último mês de junho. Em média, são 35 mil pizzas assadas todos os meses. A instituição também chegou à 11ª posição no Top 50 Pizzas da América Latina.

A Veridiana Pizzaria foi fundada por Roberto Loscalzo e Tonino Grieco no bairro de Higienópolis. Mas, recentemente, a gestão estava a cargo de Jeremias Pereira e Nina Loscalzo.