Cantor Smokey Robinson é acusado de estupro por ex-funcionárias

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Conhecido pelos hits Cruisin', Shop Around e You Really Got a Hold on Me, Smokey Robinson foi acusado de estupro por quatro ex-funcionárias, que moveram ação judicial contra o cantor nesta terça-feira, 6. O processo pede por uma compensação de US$50 milhões (R$287,3 milhões).

Segundo as acusadoras, Robinson as estupro multiplas vezes ao longo dos anos, com o primeiro caso tendo acontecido em 2007. Além disso, o cantor ainda é acusado de mantê-las em cárcere privado e agredi-las em diferentes oportunidades. A ação também cita a esposa do músico, Frances Robinson, que teria contribuído para um espaço de trabalho hostil ao usar "palavras e linguagem etnicamente pejorativas".

Em uma coletiva de imprensa realizada em Los Angeles, nos Estados Unidos, onde o processo foi aberto, o advogado das acusadoras John Harris afirmou que Robinson usou seu poder e influência para perpetuar as agressões e intimidá-las a manterem o silêncio. "Elas são mulheres hispânicas que foram empregadas pelos Robinsons ganhando um valor abaixo do salário mínimo. Como mulheres de baixo poder econômico em situações vulneráveis, elas não tinham os recursos e opções necessárias para protegê-las das agressões sexuais", disse o advogado.

Harris disse ainda que as quatro acusadoras decidiram entrar com a ação para "defender seus direitos, assim como os direitos de outras mulheres". Elas ainda "querem e exigem justiça", com o processo servindo como o "primeiro passo em sua jornada para alcançar este objetivo". As ex-funcionárias de Robinson mantém anonimato na ação, sendo identificadas como Jane Doe 1, 2, 3, e 4.

Jane Doe 1 afirma que foi sexualmente agredida em ao menos sete ocasiões entre 2023 e 2024, enquanto trabalhava na residência de Robinson em Los Angeles. Segundo ela, os abusos aconteciam regularmente aos sábados, quando o cantor deixava sua esposa num salão de beleza e "voltava apressado para casa, sabendo que ficaria sozinho" com a funcionária.

A segunda acusadora disse que foi vítima de Robinson pelo menos 23 vezes entre 2016 e 2020. O cantor a chamava para lugares da casa que não eram vigiados por câmeras, como a lavanderia ou a garagem, e a estuprava.

Segundo Jane Doe 3, Robinson a "assediou, agrediu sexualmente e estuprou" ao menos 20 vezes ao longo dos 12 anos em que ela trabalhou na casa do cantor, entre 2012 e 2024. Ela diz ainda que o músico chegou a lhe oferecer US$500 para praticar sexo oral nele, algo que ela se negou a fazer.

Funcionária mais antiga de Robinson entre as acusadoras, Jane Doe 4 trabalhou como faxineira, cozinheira, cabeleireira e assistente pessoal da esposa de Robinson entre 2006 e 2024. Ela afirma ter sido estuprada pelo músico em diferentes ocasiões, a primeira sendo em 2007, nas residências do casal em Los Angeles e Las Vegas.

Segundo o processo, as acusadoras "nunca consentiram ao contato sexual e toque do acusado Smokey Robinson" e sofreram com "estresse emocional severo" em decorrência das seguidas agressões sexuais.

Aos 85 anos, Robinson é um dos principais artistas do movimento Motown, tendo começado a carreira nos anos 1960. O cantor é membro do Hall da Fama do Rock n' Roll desde 1985 e foi homenageado por seu trabalho com um prêmio honorário da Recording Academy, responsável pelo Prêmio Grammy, em 1999.

Robinson até o momento não respondeu às acusações.

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A Polícia Rodoviária Federal apreendeu 103 quilos de ouro maciço escondidos em uma picape que trafegava por uma rodovia de Roraima, na segunda-feira, 4. A suspeita é de que o ouro tenha vindo de Rondônia e poderia estar sendo levado para a Venezuela ou a Guiana e seja proveniente do garimpo ilegal.

O ouro foi encaminhado para a sede da Polícia Federal em Boa Vista, e a instituição seguirá com as investigações para descobrir a origem, o destino e a propriedade do material. Avaliada em aproximadamente R$ 62 milhões segundo a cotação atual, a carga de ouro é a maior já apreendida pela Polícia Rodoviária Federal no Brasil.

Os policiais realizavam uma fiscalização na BR-401, na altura da Ponte dos Macuxis, em Boa Vista, pouco depois do meio-dia, quando abordaram uma caminhonete Hilux dirigida por um homem de 30 anos e na qual viajavam também sua mulher, de 32 anos, e um filho do casal, de nove meses.

Inicialmente, a PRF encontrou apenas uma pequena quantidade de ouro. Entretanto, verificaram que havia algumas partes modificadas no carro e, por isso, intensificaram as inspeções e localizaram mais de cem barras do metal - algumas estavam localizadas em compartimentos ocultos.

O motorista do veículo foi preso. A reportagem não localizou representantes do motorista, para que se manifestem sobre sua prisão.

A caminhonete não estava registrada no nome do motorista, mas a PRF também não divulgou o nome do proprietário do veículo.

"Fizemos a abordagem e, ao verificar o interior do carro, percebemos sinais de que algumas partes haviam sido mexidas. Isso nos levou a aprofundar a inspeção. Esses veículos geralmente fazem parte de rotas já mapeadas, mas a PRF está sempre patrulhando e utilizando técnicas policiais para identificar comportamentos suspeitos. Foi o caso dessa abordagem", afirmou o agente da PRF Rodrigo Magno ao site g1.

O Estado do Pará e a Aegea estudam antecipar o fim da operação assistida da companhia em Belém e em outros dois municípios próximos à capital, segundo representantes do governo paraense e da operadora. A medida visa acelerar as obras de saneamento na região metropolitana, que sediará a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em novembro.

A operação assistida consiste no período de transição entre a assinatura do contrato de concessão e o momento em que a empresa vencedora assume plenamente a operação. O prazo para a mudança gradual de controle é de 180 dias. No caso da região metropolitana de Belém, a Aegea assinou o contrato em julho. Assim, o período, sem extensão, se encerraria em novembro, perto da realização da COP30.

No entanto, o procurador-geral do Estado do Pará, Ricardo Sefer, reconheceu a possibilidade de antecipar a operação plena da Aegea em Belém e nos municípios de Ananindeua e Marituba, localizados na região metropolitana da capital.

O vice-presidente regional da Aegea para o Norte e Nordeste, Renato Medicis, confirmou que a companhia tem discutido o tema em conjunto com o governo paraense, o que poderia antecipar o fim da operação assistida para o período entre setembro e outubro.

"Sabemos das necessidades mais urgentes para termos uma COP com garantia regularidade de fornecimento de água, assim como coleta e tratamento de esgoto. Por isso, estamos discutindo como podemos fazer essa antecipação de maneira segura junto ao governo", afirmou o executivo, após o leilão do Bloco C de Saneamento, arrematado pela Aegea nesta terça-feira, 5.

Hospedagem

Em relação aos altos preços de hospedagem para os visitantes da COP30, o procurador Ricardo Sefer disse estar "muito seguro" com a estratégia que o governo do Pará tem utilizado para solucionar o problema.

Ele destacou que o poder público tem se reunido com o setor hoteleiro, o Ministério Público, o Procon e outros agentes envolvidos para debater formas de aumentar a oferta e, consequentemente, reduzir os preços.

"Não tenho nenhuma dúvida de que temos hospedagem suficiente e responsável. A questão é acomodar o movimento que vai acontecer nos próximos dias. Logo mais o mercado vai começar a sentir a diminuição dos valores", afirmou.

O procurador complementou dizendo que Belém recebe anualmente eventos que trazem, "inclusive, um público volante maior que a COP". "Isso nos dá a plena segurança de que esse movimento (de preços) vai se acomodar", reforçou Sefer.

O homem preso com mais de 100 kg em barras de ouro escondidas em picape viajava com a mulher e o filho, um bebê de nove meses. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a carga, avaliada em R$ 62 milhões, estava em compartimentos secretos do veículo.

O suspeito foi abordado quando trafegava por uma rodovia de Roraima, na tarde de segunda-feira, 4. É a maior carga de ouro já apreendida pela Polícia Rodoviária Federal no Brasil.

Os policiais realizavam uma fiscalização na BR-401, na altura da Ponte dos Macuxis, em Boa Vista, pouco depois do meio-dia. Inicialmente, eles encontraram apenas uma pequena quantidade de ouro. Entretanto, ao realizar buscas mais detalhadas, localizaram mais de 100 barras do metal escondidos.

"Fizemos a abordagem e, ao verificar o interior do carro, percebemos sinais de que algumas partes haviam sido mexidas. Isso nos levou a aprofundar a inspeção. Esses veículos geralmente fazem parte de rotas já mapeadas, mas a PRF está sempre patrulhando e utilizando técnicas policiais para identificar comportamentos suspeitos. Foi o caso dessa abordagem", afirmou o agente da PRF Rodrigo Magno ao site g1.

A caminhonete não está registrada no nome do motorista. A PRF não informou em nome do proprietário.

O ouro foi encaminhado para a sede da Polícia Federal em Boa Vista, e a instituição seguirá com as investigações para descobrir a origem, o destino e a propriedade do material. Por enquanto, a suspeita é de que o ouro tenha vindo de Rondônia e poderia estar sendo levado para a Venezuela ou a Guiana e seja proveniente do garimpo ilegal.

A reportagem não localizou representantes do motorista, para que se manifestem sobre sua prisão.