'Encontro às cegas': ação une tutores e pets por conexão emocional no Dia da Família

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No próximo Dia da Família, uma ação inédita, nomeada "Família não se escolhe, se sente", propõe repensar a forma como as adoções de cães e gatos acontecem. A iniciativa é da Petlove, em parceria com a ONG Ampara Animal, que convida o público a conhecer cães e gatos disponíveis para adoção por meio de suas histórias, não de suas imagens.

A ação terá formato inusitado: durante uma semana, as redes sociais da Petlove e da Ampara compartilharão cartas emocionantes "escritas pelos próprios pets". Nos relatos, os animais contam detalhes de suas vidas, seus traços marcantes de personalidade e o que esperam de uma nova família. Nenhuma foto será divulgada, já que o foco é gerar conexão emocional antes do contato visual.

Entre os pets participantes estão Matias, Pneuzinha, Ravenna, Jhonny, Zezinho e Mika. Matias, por exemplo, é descrito como um cãozinho calmo e companheiro que foi encontrado ainda filhote em um estacionamento. "Tô pronto pra trocar os caixotes por uma caminha quentinha e uma família de verdade", diz um trecho da sua carta.

Segundo pesquisa feita pela Quaest em parceria com a própria Petlove, 93% dos tutores consideram seus pets parte da família. Com base nesse dado, a campanha aposta na identificação afetiva para promover adoções conscientes e duradouras. "Queremos que o tutor se apaixone pela história do pet, promovendo sentimentos de empatia que vão além da aparência", afirma André Romeiro, CMO da Petlove, em comunicado oficial.

As cartas serão transformadas em vídeos narrados por colaboradores e embaixadores da empresa, com vozes escolhidas para representar a personalidade de cada animal. Os interessados poderão se inscrever para um encontro presencial, marcado para o dia 17 de maio, das 10h às 16h, na loja da Petlove localizada na Rua Sócrates, 769 - Vila Sofia, em São Paulo.

O evento será uma oportunidade para conhecer os pets em um ambiente acolhedor. Após a interação, os participantes passarão por uma triagem conduzida por profissionais, que avaliarão se o perfil da família é compatível com as necessidades do animal. A inscrição prévia é necessária, mas não garante a adoção - a prioridade será sempre o bem-estar dos bichinhos.

Quem levar um novo companheiro para casa receberá um bônus especial: três meses de plano de saúde pet gratuitos, como incentivo ao cuidado contínuo nessa nova fase.

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Dois homens foram encontrados mortos no domingo, 9, em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo, após ingerirem bebidas alcoólicas em bares da cidade no sábado, 8. Um terceiro indivíduo está internado em estado grave.

Os casos foram registradas como mortes suspeitas na delegacia de Cajamar e a perícia foi requisitada ao Instituto Médico Legal (IML). A hipótese principal é de envenenamento e até o momento não há indícios de que as bebidas ingeridas estariam contaminadas com metanol.

Os homens que faleceram tinham 29 e 38 anos. Eles teriam passado a tarde de sábado bebendo com dois amigos no bairro Jardim Nova Jordanésia. Não há informação sobre o estado de saúde do quarto homem.

A prefeitura de Cajamar interditou três bares no bairro, um no qual os homens teriam bebido e outros dois próximos, por precaução. Produtos também foram apreendidos para serem periciados pelo Instituto de Criminalística.

O Brasil viveu uma onda recente de casos de intoxicação por metanol. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, ao todo, 104 notificações foram registradas até o dia 31 de outubro, sendo 59 casos confirmados e 45 em investigação. Outras 682 notificações foram descartadas. Entre os óbitos, 15 haviam sido confirmados como decorrentes das intoxicações e seis estavam em investigação.

Até o momento, 111 metas climáticas definidas pelos países (NDC, na sigla em inglês) foram entregues, segundo a diretora-executiva (CEO) da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), Ana Toni. "O número tem crescido diariamente", afirmou em coletiva no final da tarde desta segunda-feira, 10.

A executiva destacou que, há algumas semanas, foram contabilizados 64 NDCs. "O crescimento indica que o multilateralismo e o acordo de Paris estão funcionando e se fortalecendo", complementou.

A fala de Ana Toni ocorre em meio às preocupações com o baixo número inicial de NDCs enviados pelos países. A leitura era a de que isso poderia se refletir também um menor engajamento internacional na COP30 como um todo. Por isso, o aumento é visto com visto bons olhos.

Entre os destaques desta segunda, Ana Toni citou o acordo sobre a agenda de ações, que permitiu o início das negociações no âmbito da COP30. "Esse é um jeito de acelerar as ações", afirmou, ressaltando que em edições anteriores do evento, o consenso foi mais demorado.

A executiva voltou a falar ainda que o principal mote da COP30 será a implementação. "Vamos isso incluir em todas as nossas premissas, porque é o nosso foco", finalizou.

Três em cada quatro brasileiros veem que uma transição para uma economia sustentável deve criar empregos segundo pesquisa da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e da Nexus. Outros 14% disseram que essa mudança econômica iria diminuir em alguma medida a quantidade de empregos e 5% falaram que nada mudaria.

A Nexus realizou 2.021 entrevistas face a face em uma amostra representativa da população brasileira a partir de 18 anos, nas 27 Unidades da Federação entre 14 e 21 de julho de 2025.

A pesquisa mostra que quanto maior a renda e a escolaridade, maior é a crença em mais empregos vindos de uma economia mais sustentável.

"A maioria das pessoas acredita que a transição para uma economia mais sustentável vai gerar novos empregos. Mas esses trabalhos devem exigir profissionais mais qualificados e, por isso, pagar salários mais altos. Assim, é natural que quem tem mais estudo e renda perceba melhor as oportunidades que essa mudança pode trazer", destaca Ricardo Cappelli, presidente da ABDI.

Preparo

Para 54% da população, o Brasil tem trabalhadores preparados para os novos empregos que poderão surgir com a transição para uma economia mais sustentável. Outros 42% disseram que não.

Segundo a pesquisa, quanto mais jovem, maior é a é a confiança na formação de trabalhadores preparados para atuar em uma economia mais sustentável.

Os mais velhos (48%), os mais ricos (53%) e quem tem até o ensino superior completo (52%) são os únicos segmentos em que o percentual de pessoas que não acreditam no preparo da força de trabalho brasileira para a economia sustentável é maior do que os que acreditam.