Guns N' Roses anuncia shows no Brasil em 2025

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A banda Guns N' Roses anunciou uma sequência de shows no Brasil ainda este ano. Nesta sexta-feira, 6, o grupo anunciou que fará cinco shows no País em outubro como parte da turnê Because What You Want and What You Get Are Two Completely Different Things.

A banda irá se apresentar no dia 21 de outubro em Florianópolis, na Arena Opus, no dia 25 em São Paulo, no Allianz Parque, no dia 28 em Curitiba, na Pedreira Paulo Leminsky, no dia 31 em Cuiabá, na Arena Pantanal, e, por fim, no dia 2 de novembro em Brasília, na Arena BRB.

O grupo virá com uma formação liderada pelo vocalista Axl Rose, o guitarrista Slash e o baixista Duff McKagan. Recentemente, o Guns N' Roses anunciou um novo integrante: o baterista Isaac Carpenter, que assumiu o instrumento após a saída de Frank Ferrer.

Preços dos ingressos

Os valores dos ingressos variam de cidade para cidade. Em Florianópolis, há ingressos disponíveis de R$ 220 (pista, meia-entrada) a R$ 950 (camarote, inteira); em São Paulo, de R$ 240 (cadeira superior, meia-entrada) a R$ 2.290 (mirante backstage, inteira); em Curitiba, de R$ 330 (pista lote 1, meia-entrada) a R$ 1.500 (camarote lote 2, inteira); em Cuiabá, de R$ 260 (arquibancada norte superior, meia entrada) a R$ 25 mil (bangalôs 1 ao 40, inteira) e em Brasília, de R$ 350 (arquibancada, meia-entrada) a R$ 1,2 mil (pista premium, inteira).

Como comprar ingressos?

Em São Paulo e em Brasília, o fã-clube da banda terá acesso a uma pré-venda na próxima segunda, 9, às 10h no site da Eventim. Em Florianópolis, a pré-venda ocorre no site da Uhuu e, em Cuiabá, no site da Bilheteria Digital. Em Cuiabá, a pré-venda também acontece na Bilheteria Digital, mas a partir das 9h.

A capital paulista terá uma segunda pré-venda a partir da terça, 10h, às 10h. A venda geral para o show no Allianz Parque acontece na quinta, 12, a partir das 10h online e a partir das 11h na bilheteria do estádio.

Em Florianópolis, a venda geral também começa no dia 12 às 10h. Em Curitiba, os ingressos começarão a ser vendidos para o público geral no dia 10 a partir das 10h online e no dia 12 na bilheteria oficial.

Em Cuiabá, as entradas são vendidas a partir do dia 10 às 9h online e a partir do dia 12 na bilheteria física. Brasília, por fim, terá os ingressos vendidos a partir do dia 10 às 10h. A venda geral online acontece nos mesmos sites em que ocorre a pré-venda.

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O governo brasileiro vai ampliar a cobertura do Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden). Até 2026, o centro que hoje monitora 1.133 municípios passará a monitorar 1.942 cidades - com isso, a cobertura chegará a 70% da população brasileira.

O Brasil tem sido vítima de sucessivos desastres ambientais. Nos últimos anos, o País viu catástrofes como as chuvas no Rio Grande do Sul e a seca na Amazônia. Mais recentemente, na semana passada, três tornados atingiram o Paraná e deixaram seis pessoas mortas. A adaptação climática é uma das prioridades do governo brasileiro na Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30).

"O convênio vai na direção de levar o que temos disponível de tecnologia para as cidades", afirmou ao Estadão a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.

Informações georreferenciadas

O Cemaden é o principal órgão de monitoramento de desastres do Brasil e já viveu sucessivas crises de falta de financiamento e escassez de mão de obra. Além da ampliação do Cemaden, o governo trabalha para disponibilizar os dados que hoje já existem a Estados e municípios. A ideia é que os entes usem essas informações para desenvolver políticas de adaptação à mudança do clima.

Uma proposta é criar um Sistema Nacional de Informações Georreferenciadas para fornecer os dados de forma compartilhada. Atualmente, o modelo existe apenas em três regiões metropolitanas: Belém (PA), Florianópolis (SC) e Teresina (PI). Agora, o formato será expandido para todo País.

"Vamos colocar o Cemaden, que tem estações geológicas e hidrológicas, que medem tanto a parte dos alagamentos, como também o deslizamento de barreiras, nós vamos fazer um acerto para que possa dispor dessas estações geológicas, hidrológicas, radar meteorológico, dados", afirma a ministra Luciana Santos.

Fundo de prevenção a desastres

Outra proposta que será apresentada pelo governo é a estruturação de um fundo para financiar projetos de prevenção a desastres em municípios de pequeno e médio porte, que tornem as cidades mais resilientes à mudança do clima. Ao Estadão, o ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou que o haverá um aporte inicial de R$ 100 milhões. A ideia é mobilizar atores do setor privado para que possam contribuir.

O ministro se reuniu com representantes da União Europeia para pedir apoio à iniciativa em favor das cidades brasileiras. O governo ainda não tem clareza sobre o funcionamento do mecanismo, que pode inclusive ser incorporado ao "Fundo de Apoio à Infraestrutura para Recuperação e Adaptação a Eventos Climáticos Extremos (Fierce)". "O que a gente tem percebido é que os projetos, quando chegam para nós, não são projetos consistentes. A gente precisa financiar isso. Mas não adianta só arrumar o financiamento tem que também ajudar na montagem desses projetos", disse Jader Filho ao Estadão.

Inovação agrícola

Nesta segunda-feira, 10, um pacote de inovação agrícola também será anunciado com recursos bilionários do setor privado para impulsionar adaptação à mudança do clima. A definição da meta global de Adaptação é um dos itens de agenda da COP-30. A expectativa é de que os países concordem em estabelecer indicadores para mensurar a adaptação em todo o mundo. No momento, cerca de cem indicadores, que passam por áreas como saúde, educação, entre outras, estão sobre a mesa dos negociadores.

Assim como em outras áreas de negociação, o tópico mais sensível é a definição do financiamento para colocar em prática as medidas de adaptação. O governo brasileiro acompanha o tema com atenção sobretudo devido aos últimos desastres no País.

Em entrevista ao Estadão, o presidente da COP-30, André Corrêa do Lado, afirmou que "gostaria muito que essa COP fosse lembrada como uma COP de adaptação."

A psicóloga Giovanna Ribeiro da Rocha, de 23 anos, única sobrevivente de um acidente grave em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, foi encontrada pela Polícia Militar em estado de choque. O veículo em que ela estava despencou de uma altura de 10 metros de uma alça de acesso do Rodoanel na noite de domingo, 9.

De acordo com a secretaria municipal de São Bernardo do Campo, Giovana está internada, mas seu estado de saúde é estável e não foram identificadas fraturas. Quatro pessoas morreram. Dentre elas, o namorado da jovem e motorista do carro.

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Após o acidente, ela e Julia conseguiram sair do veículo. No entanto, correu para longe e não viu o que aconteceu com a amiga. Dentro do veículo os policiais localizaram os corpos de Henrique, Vitoria e Eduarda. Henrique e Vitória foram encontrados mortos nas ferragens. Eduarda Aiko foi socorrida com vida para o hospital de urgências, e faleceu na unidade de saúde.

O corpo de Julia Gasparino Pereira da Silva foi localizado na faixa de rolamento da via, também em óbito. Ela foi atropelada após o acidente. À polícia, a condutora do outro veículo envolvido disse que trafegava pelo Rodoanel quando viu o veículo acidentado e um corpo estirado no meio da pista. Ela declarou que não teve tempo de desviar e acabou passando com o veículo por cima do corpo que, segundo ela, já estava sem vida.

Após a perícia, os veículos foram removidos para a base da polícia militar, localizada no KM 68 do Rodoanel, permanecendo à disposição dos proprietários.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje uma espécie de "mapa do caminho" com estratégias para alcançar a independência econômica em relação aos combustíveis fósseis. Repetindo o discurso diplomático tradicional, ele voltou a defender uma transição "justa e planejada" para a superação da dependência do petróleo e derivados.

A fala sugere que qualquer caminho neste sentido será no longo prazo, sendo que no curto prazo o Brasil e outros países continuarão dependentes desses insumos. Esse é o argumento defendido, inclusive, pelos defensores da exploração de petróleo na Margem Equatorial. Isto é, enquanto houver demanda, a oferta desses itens continuará existindo.

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Lula também comentou sobre o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) - iniciativa financeira que buscará a conservação e restauração de florestas tropicais em diversos países. O presidente ressaltou que o mecanismo angariou em um só dia cerca de US$ 5,5 bilhões