Leo Lins alfineta Marcos Mion após crítica pública sobre condenação do humorista

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Leo Lins rebateu as críticas de Marcos Mion nessa quarta-feira, 11, em suas redes sociais. A resposta veio depois do pronunciamento de Mion sobre a condenação do humorista.

"Estão atacando o Marcos Mion, achando que ele me defendeu. Vi aqui esclarecer: Mion nunca esteve do meu lado. Ele defendeu a liberdade de expressão", começou Leo Lins. O humorista também alegou que prefere "falar o que quer" do que ser "controlado".

Ele continuou, em outro story em seu perfil no Instagram: "Te disse que sou contra essa militância de coerção agressiva. Talvez tenha esquecido... Pois sugere que alguém vai me dar um soco na boca. Ainda bem não falou isso em tom de piada. Se não, podia ser visto como incentivo à violência".

Leo também citou o filho de Mion, Romeo, que é diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA): "Nunca falei do seu filho. Você sabe o que houve, a gente conversou no privado". A frase se refere às críticas que Mion sofreu após apoiar Leo Lins, por ser pai de Romeo.

Ambos trabalharam juntos durante o programa Legendários, da Record, que foi ao ar entre 2010 e 2017. Mion era apresentador do programa.

"Da minha parte, nunca tive problemas com você e nem ia falar nada. Você foi um cara gentil quando trabalhamos juntos. mas começou a me bater publicamente, não foi uma, nem duas, nem três [vezes].

"Você era um cara de personalidade. Mas, virou um homem castrado", alfinetou o comediante, que prosseguiu: "Realmente, nossa imagem pública é bem diferente. Minha imagem de vilão é por causa de piadas ácidas num palco e usa imagem de homem de família é graças a uma excelente assessoria de imprensa".

"Como você mesmo disse, não esqueça que já trabalhamos juntos", finalizou o humorista sobre o apresentador da Globo.

Condenação

Leo Lins foi condenado a oito anos e três meses de prisão, em regime inicialmente fechado, sob acusação de ter feito "discursos preconceituosos contra diversos grupos minoritários" em uma apresentação divulgada no YouTube.

Além disso, ele terá de pagar uma multa equivalente a 1.170 salários mínimos, em valores da época da gravação, e indenização de R$ 303,6 mil por danos morais coletivos. Cabe recurso contra a sentença. Entenda tudo sobre aqui.

Entenda o que Marcos Mion falou

Inicialmente, Mion se pronunciou contra a condenação de Leo Lins e "a favor da liberdade artística".

Nos stories de seu perfil no Instagram, Mion refletiu sobre o caso e relembrou que já teve um embate com Lins no passado, por conta de uma piada sobre autismo. Mesmo assim, o descreveu como um "excelente humorista".

Entretanto, o apresentador recebeu críticas nas redes sociais e se retratou: "Escrevi que discordo e não respeito o que ele faz."

"Isso é um fato. Em nenhum momento falei que esses absurdos são a genialidade dele. É só ler o que escrevi. A censura nunca é boa, e isso motivou minha manifestação. Foi isso que defendi", ponderou também.

Em outra categoria

Três mulheres, de 22, 25 e 26 anos, morreram neste domingo, 9, depois de o carro onde estavam, modelo Audi Q5, perder o controle, colidir contra uma árvore e cair em um córrego na cidade de São Vicente, litoral de São Paulo. O caso aconteceu no bairro Parque Bitaru.

De acordo com o boletim de ocorrência, havia cinco pessoas no carro. Três delas - Vitória Gomes, 22 anos; Bianka de Braz Feitosa, 25; e Geovana Ramos Reis, 26 - não resistiram. O motorista, de 26 anos, identificado como o empresário Ruy Barbosa Neto, e a passageira, Nicollie Kauane de Moura, 22, tiveram ferimentos leves.

Ruy, que conduzia o veículo, se recusou a fazer o teste de etilômetro, mas, conforme o boletim de ocorrência, apresentava fala pastosa, odor etílico e confusão na hora de fornecer informações pessoais.

O empresário foi submetido a um teste de embriaguez clínico, que teve resultado positivo, informou a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP). Ruy foi preso e o caso foi registrado como homicídio na delegacia da cidade. A reportagem busca contato com a defesa.

Em depoimento aos policiais, Nicollie relatou que ela e o grupo estavam em uma festa em São Vicente momentos antes do acidente. Na saída, ela foi convidada pela amiga Geovana a pegar uma carona até a sua casa com Ruy, primo de Geovana. Ainda conforme relatos da sobrevivente, o rapaz estaria embriagado e dirigindo em alta velocidade.

A polícia apurou que o carro seguia pela rodovia dos Imigrantes e tentou acessar a Avenida Capitão Luiz Antônio Pimenta pela alça de acesso da entrada para São Vicente.

Neste momento, Ruy perdeu o controle da direção do veículo, passou por cima do córrego e colidiu contra uma árvore. O carro, então, tombou e permaneceu submerso.

Nicollie afirmou que, após a colisão, ela conseguiu sair do Audi com a ajuda de testemunhas que auxiliaram no resgate.

A plateia de Alfonso Herrera desta vez beirava a casa dos 30 anos. Apesar disso, o ex-cantor mexicano da banda RBD, bem-humorado, pediu calma às fãs, afinal, não eram mais adolescentes. A cena de tietagem aconteceu em um local inusitado: durante a Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP30), nesta segunda-feira, 10.

Ativista das causas humanitárias e embaixador da Boa Vontade da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), "Poncho", como é conhecido, mediou um debate na Zona Azul da COP30 sobre soluções com refugiados, deslocados internos e migrantes.

Seis pessoas participaram do painel além de Alfonso, entre elas, a ativista do clima brasileira Naira Wayand, sobrevivente de um evento extremo na região serrana do Rio, em Petrópolis.

Com a sala lotada, Poncho repetiu os clamores dos líderes da ONU e disse que é hora de "implementar" e não de negociar. Ao fim da palestra, o ator de Rebelde e Sense8 foi abordado por um grupo animado de fãs que tentavam garantir uma foto.

Do lado de fora da sala, o ator atendeu com bom humor os fãs e pediu o celular de uma das pessoas para ele próprio tirar uma selfie com o grupo. Após a foto, o celular de uma das fãs tocou com uma ligação do namorado dela e Poncho atendeu, gerando euforia no grupo. Além das fotos, o ator distribuiu autógrafos.

Presidente do Conselho Nacional de Juventude, Nádia Garcia era uma das fãs em busca de um registro. A jovem de 29 anos participa da COP para abordar temas de interesse desse grupo da população. Ela conta que foi ao show da banda RBD há dois anos no Rio de Janeiro, mas não pôde vê-lo, já que Alfonso não participou da turnê.

"Ver que ele é uma pessoa que se preocupa com isso (o clima) e está aberto a fazer esse diálogo mostra que não somos só nós ativistas que estamos nessa luta. Também tem gente que consegue chegar em um público muito maior", disse.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta segunda-feira, 10, que a Unimed do Brasil assumirá a assistência dos beneficiários da Unimed Ferj, operadora que vem passando por crise financeira e que chegou a interromper o tratamento de pacientes com câncer.

De acordo com a ANS, o acordo foi fechado em reunião na sede da agência na tarde desta segunda e prevê que a mudança passará a valer no próximo dia 1º de dezembro, quando a Unimed do Brasil "vai assumir integralmente a responsabilidade pela assistência a todos os beneficiários da Unimed Ferj".

A medida foi proposta pela ANS em reunião que contou com a participação de representantes das duas operadoras, do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, do Ministério Público Federal e da Defensoria Pública Estadual do Rio de Janeiro.

Não foram divulgados mais detalhes de como acontecerá essa migração. Não se sabe ainda se os beneficiários da Ferj terão uma nova carteirinha da Unimed do Brasil nem como ficará a cobertura e a rede credenciada. Também não foram divulgadas informações sobre como fica o valor das mensalidades.

O Estadão entrou em contato com as assessorias de imprensa da Unimed do Brasil e da Unimed Ferj para buscar mais detalhes e aguarda resposta. A reportagem também pediu mais informações para a ANS e atualizará este texto quando novos detalhes forem enviados.

Em nota, o diretor-presidente da agência, Wadih Damous, afirmou que, com a assinatura desse acordo, o objetivo é "restabelecer o pleno atendimento aos beneficiários, prioridade máxima para a ANS".

Damous, que assumiu a presidência do órgão em setembro, já havia manifestado diversas vezes incômodo com a situação dos beneficiários da Unimed Ferj e vinha convocando reuniões com os envolvidos para tentar buscar uma solução. Em entrevista ao Estadão publicada em 25 de outubro, ele afirmou que a interrupção de tratamentos oncológicos era "inaceitável".

A ANS já havia instaurado, no dia 5 de setembro, um regime especial de direção técnica na operadora para acompanhar presencialmente as operações da empresa.

Na mesma época, o Procon-RJ realizou uma série de fiscalizações no Espaço Cuidar Bem, unidade própria da operadora na zona sul do Rio voltada para atendimento oncológico, e constatou "caos" no atendimento, com falta de medicamentos, ambiente mal ventilado e pacientes aguardando até quatro horas para sessões de quimioterapia.

Após a fiscalização, o Procon-RJ entrou com ação contra a Unimed Ferj e obteve uma liminar no dia 2 de setembro. A decisão determinava que a operadora retomasse em 24 horas os atendimentos oncológicos. Na nova vistoria dias depois, no entanto, o órgão diz que viu alguns avanços, mas ainda encontrou filas, escassez de medicamentos e falta de informação para os beneficiários.

A Unimed Ferj é a sexta maior operadora do Estado do Rio de Janeiro, mas tem beneficiários em todos os Estados brasileiros, de acordo com dados da ANS. Segundo estatísticas de junho, são 396 mil clientes em todo o País, sendo 10 mil deles no Estado de São Paulo.