Caso Diddy: Promotoria diz que rapper é 'líder de organização criminosa'

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O julgamento de Sean "Diddy" Combs, que começou em 12 de maio, está em sua fase final.

O magnata da música responde a acusações que envolvem tráfico sexual, coação, distribuição de drogas e uso de armas de fogo. O caso é conduzido pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que afirma ter evidências de que Diddy liderou uma rede sofisticada de exploração sexual por mais de duas décadas.

Agora, segundo a Variety, a promotoria está dizendo que o rapper é "líder de organização criminosa". A procuradora-assistente Christy Slavik alegou que Diddy sempre foi um homem muito poderoso, mas que conseguiu mais poder e influência devido ao apoio de seu círculo íntimo e sua empresa que, segundo ela, tem como objetivo proteger o rapper.

"Ele [Diddy] é o líder de uma organização criminosa. Ele não aceita não como resposta, e agora vocês sabem sobre muitos crimes que o réu cometeu com membros de sua organização", alegou.

Ela então passou a listar os crimes pelos quais o rapper é acusado e focou no tráfico sexual, que foi chamado de "crime brutal."

Ainda de acordo com a Variety, a procuradora-assistente falou sobre dois episódios de agressão: quando Diddy agrediu Cassie Ventura em 2016 e quando ele agrediu Jane (pseudônimo da testemunha) em 2024. "São capítulos do mesmo livro", disse.

Christy lembrou que, no caso de Cassie, ele pagou o hotel onde a agressão aconteceu para que o vídeo do ataque fosse apagado e também mencionou que o músico sempre tinha drogas a seu dispor, para uso próprio e para as vítimas.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

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A SpaceX levou uma nova tripulação à Estação Espacial Internacional neste sábado, 2, fazendo a viagem em apenas 15 horas.

Os quatro astronautas americanos, russos e japoneses chegaram em sua cápsula da SpaceX após o lançamento do Centro Espacial Kennedy da Nasa, a agência espacial americana. Eles passarão pelo menos seis meses no laboratório orbital, trocando de lugar com os colegas que estão lá desde março.

A SpaceX trará esses quatro de volta já na quarta-feira. Chegando estão Zena Cardman e Mike Fincke, da Nasa, Kimiya Yui, do Japão, e Oleg Platonov, da Rússia - cada um deles originalmente designado para outras missões.

"Olá, estação espacial!", disse Fincke pelo rádio assim que a cápsula atracou no alto do Pacífico Sul. Cardman e outro astronauta foram retirados de um voo da SpaceX no ano passado para dar lugar aos dois astronautas da Nasa que ficaram presos, os pilotos de teste da Boeing Starliner Butch Wilmore e Suni Williams, cuja estadia na estação espacial passou de uma semana para mais de nove meses.

Fincke e Yui estavam treinando para a próxima missão Starliner. Mas com o Starliner parado devido a problemas com o propulsor e outros até 2026, os dois mudaram para a SpaceX. Platonov foi retirado da lista de lançamento da Soyuz há alguns anos devido a uma doença não revelada.

A chegada deles eleva temporariamente a população da estação espacial para 11 pessoas. "Foi uma visão incrivelmente bela ver a estação espacial aparecer pela primeira vez", disse Cardman, uma vez a bordo.

A prefeitura de Campo Bom, no Rio Grande do Sul, causou polêmica na última quinta-feira, 31, ao anunciar que não vai trocar mais as luminárias quebradas de um parque da cidade. De acordo com a administração do município, que fica cerca de 60 quilômetros de Porto Alegre, já foram mais de 50 reposições da peça desde o início do ano e a reincidência de casos é sinal de "desperdício de recursos" e "descaso de uma minoria" com o espaço público.

"Repetidos atos de vandalismo têm destruído esses postes, gerando altos custos de manutenção. Desde o início do ano, mais de 50 luminárias já precisaram ser substituídas - um número que não só representa desperdício de recursos, mas também o descaso de uma minoria com um espaço pensado para o bem de todos", disse a administração, em nota.

"Diante disso, a Prefeitura instalou placas de orientação e alerta, informando que os equipamentos não serão mais trocados", acrescentou o executivo no comunicado. As sinalizações foram instaladas com a frase: "Consertamos inúmeras vezes, mas vândalos continuam estragando... Não consertaremos mais".

A Prefeitura de Campo Bom foi questionada pela reportagem sobre os valores gastos com os reparos e se a administração pensa em rever a medida. O Estadão perguntou também se alguma pessoa chegou a ser identificada e punida pelos atos de vandalismo, mas não houve retorno até a publicação deste texto.

O caso aconteceu no Parcão Sady Arnildo Schmidt, inaugurado em abril do ano passado. O espaço, segundo o Executivo, possui 2 mil metros de área verde, quadras esportivas, fonte luminosa, chimarródromo e outras instalações. A cidade possui cerca de 63 mil habitantes, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As luminárias que vêm sendo danificadas são postes instalados em sequência de um trilho, colocados no parque para delimitar o espaço e dar mais segurança aos frequentadores.

Por conta da situação, o prefeito Giovani Feltes (MDB) diz ser frustrante ver um espaço novo sofrer com a falta de consciência de um pequeno grupo de pessoas. "A cidade é de todos nós, e cada bem público precisa ser valorizado. Manter, cuidar e preservar é um dever coletivo, porque quem perde com o vandalismo é toda a comunidade", disse por meio do comunicado.

A medida foi criticada pelos usuários nas redes sociais, que pedem por punições aos culpados e maior vigilância por parte da Prefeitura e dos guardas civis municipais.

"Não entendi. É a população que vandaliza ou os marginais? Seria mais prudente uma placa dizendo que haverá punição para os responsáveis pela depredação, e não culpar a população. Cabe à prefeitura fiscalizar e punir", disse uma usuária.

"Está errada essa placa, devemos descobrir quem são os vândalos, puní-los e sim, manter as luminárias em ordem. São esses pensamentos que fazem a sociedade sucumbir à criminalidade. Temos uma boa guarda municipal, tenho certeza que eles conseguem nos ajudar", disse outro seguidor.

A Prefeitura de Campo Bom diz que segue investindo em áreas de lazer, esporte, saúde e infraestrutura. "Mas esse esforço só tem sentido se houver, por parte da população, o mesmo compromisso em respeitar e preservar", acrescentou o Executivo.

Policiais Militares de São Paulo prenderam na noite da última quinta-feira, 31, três homens suspeitos de fazer uma família de bolivianos refém na zona leste da cidade e praticarem o crime disfarçados de policiais civis.

Dois desses suspeitos andavam pela Rua Canários, no Jardim Iguatemi, quando foram parados pelos militares. Os falsos agentes usavam coletes balísticos do GOE, o Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil.

Na abordagem, os PMs pediram aos criminosos que apresentassem a "funcional", documento que comprova o vínculo com a Polícia Civil. Os homens negaram e disseram que não tinham "que dar satisfação" aos agentes. "Estamos em operação", chegaram a falar.

A abordagem foi gravada pelas câmeras corporais dos policiais militares (veja as imagens acima) e obtidas pelo Estadão. O terceiro integrante do grupo foi preso dentro de um veículo localizado nas proximidades.

Os suspeitos foram identificados como Paulo Cesar da Costa Silva, José Carlos Rodrigues Cordeiro de Oliveira e Caique José da Silva. As defesas não foram localizadas.

Durante a discussão, um casal de bolivianos se aproximou e informou que, pouco antes, os suspeitos tinham invadido a residência das vítimas armados. O bando manteve a família de refém, dando coronhadas, fazendo ameaças e pedindo por dinheiro.

Uma das vítimas disse que os falsos policiais apresentaram um documento, uma espécie de ordem judicial, também falsa, para facilitar a entrada na residência.

Com os suspeitos, foram apreendidos uma arma, munições e um veículo. O caso foi registrado no 49.° Distrito Policial (São Mateus) e os suspeitos indiciados por tentativa de roubo, usurpação de função pública, porte ilegal de arma e uso de documento falso.

A reportagem procurou a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP) e aguarda retorno.A reportagem procurou a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP) e aguarda retorno.