Luana Piovani desabafa sobre abandono do pai na infância e separação do filho de 13 anos

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Luana Piovani foi a entrevistada do domingo, 29, do quadro Pode Perguntar, do programa Fantástico. Na entrevista conduzida por pessoas do espectro autista, a atriz falou sobre temas delicados, como o abandono que sofreu por seu pai biológico ainda na infância e a decisão do filho mais velho de sair da casa dela para ir morar com o pai, Pedro Scooby.

Segundo Luana, essa situação com o pai biológico atrapalhou seus relacionamentos já na vida adulta. "Então quando eu começo a me relacionar com homens eu tenho esse medo de ser abandonada."

A atriz admitiu que só se curou desse trauma após mais de dez anos de terapia e psicanálise.

'Mãe, o pai me deu?'

"[Quando eu tinha] 2 anos de idade meus pais se separaram. Meu pai biológico desapareceu. Sete meses depois dessa separação minha mãe conheceu o meu padrasto [...] E o meu pai biológico, que tinha casado com outra mulher, e já tinha tido mais três filhos não queria pagar a pensão", explicou a atriz sobre a configuração de sua família.

E acrescentou: "Um dia, acho que eu já tinha uns 9 anos, teve uma audiência e aí o advogado da minha mãe sugeriu que meu pai abrisse mão do pátrio poder. E ele imediatamente aceitou. No que ele sai da minha certidão de nascimento, o meu pai - que a vida toda me criou - entra e me adota. Eu viro e pergunto: 'Mãe, o meu pai me deu?' E tenho uma crise de choro."

Segundo 'abandono'

Quase quatro décadas depois do abandono do pai biológico, Luana Piovani se viu em outra situação de separação, dessa vez envolvendo seu filho mais velho, Dom, atualmente com 13 anos de idade.

"O meu filho mais velho não me respeitava, me peitava e eu vi que ele estava fazendo isso porque queria vir para o Brasil", contou Luana, que atualmente vive em Portugal com seus filhos gêmeos, Bem e Liz, de 10 anos.

A solução, segundo a atriz, foi respeitar a vontade do filho mais velho e deixar que ele viesse morar com o pai no Rio de Janeiro.

"Foi a melhor coisa que eu fiz na minha vida. O meu filho está feliz, o meu ex-marido é um pai melhor porque está mais responsável e dando conta de tudo, me surpreendendo positivamente", revelou a atriz, sem negar que foi uma separação difícil para ela. "Sangro todo dia de saudade, eu não estava preparada para o meu filho sair de baixo da minha asa com 12 anos. Mas o que eu faço? Lambo a minha ferida, vejo que ele está feliz. Isso é colocar um bálsamo por cima, e aí eu vou indo."

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O Brasil responde por quase 96% dos casos de chikungunya confirmados neste ano nas Américas, segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O País também contabiliza cerca de 72% das mortes pela doença no mundo.

Entre 1º de janeiro e 20 de setembro, o Brasil registrou 96.159 casos confirmados e 111 mortes. No mesmo período, a região das Américas reportou um total de 228.591 casos suspeitos, incluindo 100.329 casos confirmados, e 115 mortes.

Em nível global, foram relatados 445.271 casos, entre suspeitos e confirmados, e 155 mortes em 40 países. Os números englobam tanto casos autóctones, quando a doença é adquirida no próprio local onde a pessoa vive, quanto casos importados, em que o paciente contrai a enfermidade após uma viagem.

A OMS relaciona o avanço da doença principalmente à expansão dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, impulsionada pela urbanização desordenada, falta de saneamento, falhas em programas de controle dos vetores e pelas mudanças climáticas. O aumento da mobilidade humana e do comércio internacional também contribui para a disseminação.

Ressurgimento da doença

A OMS destaca que a distribuição de casos é heterogênea. Algumas regiões relatam números menores em comparação com 2024. É o caso das Filipinas, onde houve uma redução de 78%. Por outro lado, há locais com aumentos acentuados, como a Indonésia, que registrou uma alta de cerca de 158%.

A distribuição irregular, segundo a agência, aponta um ressurgimento da doença em áreas geográficas específicas, e não uma tendência de aumento global.

Alguns casos, no entanto, merecem destaque. A província chinesa de Guangdong, por exemplo, relatou 16.452 casos autóctones até 27 de setembro. É o maior surto da doença documentado na China até o momento.

O relatório cita que o risco é maior em locais com condições ambientais favoráveis à reprodução dos mosquitos transmissores, falhas na vigilância e diagnóstico, além de maior movimentação de pessoas. Por isso, a organização recomenda reforçar a vigilância epidemiológica, intensificar o monitoramento e o controle de vetores e aprimorar a preparação em saúde pública.

Sintomas e cuidados

O vírus chikungunya é transmitido pela picada de fêmeas do gênero Aedes infectadas. A doença é caracterizada por febre de início abrupto, frequentemente acompanhada por manchas vermelhas na pele e dor severa e debilitante nas articulações, que pode persistir por semanas, meses ou até anos.

Pacientes nos extremos de idade, como recém-nascidos e idosos, e aqueles com condições médicas subjacentes, como diabetes e doenças cardiovasculares, estão em maior risco de desenvolver doença grave e requerem hospitalização.

Não existe um tratamento antiviral específico para a doença, sendo usados medicamentos para alívio da dor e da febre.

Vacina

Em abril deste ano, o Brasil aprovou a primeira vacina contra a doença. Desenvolvido pela farmacêutica austríaca Valneva e fabricado na Alemanha, o imunizante contém microrganismos vivos enfraquecidos que estimulam o sistema imunológico sem causar a doença.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), estudos clínicos realizados em adultos e adolescentes mostraram que o imunizante ajuda o corpo a induzir a produção de anticorpos neutralizantes contra o vírus.

O pedido de registro no País foi feito em parceria com o Instituto Butantan e, com a aprovação da Anvisa, a vacina está autorizada a ser aplicada na população acima de 18 anos. Ela, porém, ainda não é comercializada.

O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se desculpou nas redes sociais após ter dito em coletiva de imprensa que a crise do metanol afetou apenas bebidas caras e que ficaria preocupado no dia em que falsificassem o refrigerante Coca-Cola.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o governador lista as ações que seu governo vem tomando para lidar com a crise antes de pedir desculpas. "Acabei fazendo uma brincadeira para descontrair a coletiva que foi muito mal-interpretada e que, de fato, não cabia naquele momento, em face da gravidade do que vem ocorrendo", afirmou Tarcísio.

Na sequência, Tarcísio pede perdão às famílias que perderam pessoas intoxicadas pela substância, aos comerciantes que sofrem com a queda nas vendas e ao público em geral.

De acordo com o último balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Estado registra três óbitos (eram duas mortes no último boletim, divulgado na segunda-feira, 6) e 18 confirmações de contaminação por metanol - três casos a mais em relação ao levantamento anterior.

São 176 casos no total, com 158 em investigação - incluindo sete óbitos que estão em análise. Segundo dados do governo, 38 ocorrências foram descartadas após os exames não apontarem contaminação por metanol, e outras 35 começaram a ser investigadas.

O Estado de São Paulo registrou, nesta terça-feira, 7, um aumento no número de mortes confirmadas por intoxicação por metanol, além de crescimento na quantidade de casos positivos para o uso da substância.

Um novo balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) aponta que o Estado registra três óbitos (eram duas mortes conforme o último boletim, divulgado na segunda-feira, 6) e 18 confirmações de contaminação por metanol - três casos a mais em relação ao levantamento anterior.

São 176 casos no total, com 158 em investigação - incluindo sete óbitos que estão em análise. Segundo dados do governo, 38 ocorrências foram descartadas após os exames não apontarem contaminação por metanol, e outras 35 começaram a ser investigadas.

A terceira morte no Estado é a de Bruna de Souza Araújo, de 30 anos. Ela estava internada em um hospital municipal de São Bernardo do Campo desde o final do mês passado.

Após o agravamento do estado de saúde de Bruna, na última sexta-feira, 3, médicos abriram o protocolo para confirmar a morte encefálica da jovem. O óbito foi confirmado pela administração municipal na noite da segunda-feira e incluído no balanço mais recente do governo.

As amostras de sangue e urina coletadas em casos suspeitos estão sendo analisadas pelo Laboratório de Toxicologia Analítica Forense (Latof), do Departamento de Química da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto.

De acordo com o governo, o método usado para a análise e identificação do metanol nas amostras pode levar até uma hora. Para o tratamento dos pacientes, a SES informa que disponibilizou 2 mil novas ampolas de álcool etílico absoluto, utilizadas na desintoxicação.

Prisões e interdições

Até o momento, 42 pessoas foram presas em São Paulo em operações contra esquemas de adulteração de bebidas desde o início do ano. Desse total, 21 foram detidas nesta semana.

Em relação ao número de estabelecimentos, 11 - sendo sete na capital - foram interditados sob suspeita de comercializar bebidas adulteradas. Um deles foi desinterditado parcialmente pela Justiça e pela Vigilância Sanitária do Município, mas continua proibido de vender destilados.

Nesta segunda-feira, a 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), da Polícia Civil de São Paulo, apreendeu 103 mil vasilhames de destilados vazios em um galpão clandestino na Vila Formosa, na zona leste da capital.

Segundo a polícia, o local funcionava como uma "empresa de recicláveis", que tinha como principal fonte de comércio a venda de garrafas vazias para terceiros. Dois homens foram autuados e serão investigadas, diz a polícia. A defesa deles não foi localizada pela reportagem.