De Jurassic World e BTS a Pedro Pascal, confira 10 estreias do cinema em julho

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Além de marcar as férias escolares no Brasil, julho é também um importante mês para Hollywood, pois sinaliza o início do período de grandes blockbusters, que entram em cartaz para aproveitar o tempo livre do público durante o verão dos Estados Unidos.

Em 2025, julho contará com pelo menos um grande lançamento por semana no Brasil, com as rivais Marvel e DC competindo pela atenção do público e a franquia Jurassic World tentando continuar sua sequência de arrecadações bilionárias nas bilheterias.

Além de filmes de orçamentos milionários, os cinemas também serão palco para shows de grandes artistas mundiais, que levarão suas turnês recentes para as telonas do mundo inteiro.

De Jurassic World a documentário sobre a banda de k-pop BTS, confira os principais lançamentos dos cinemas no mês de julho:

1. Jurassic World: Recomeço

Com elenco liderado por Scarlett Johansson, o diretor Gareth Edwards e o roteirista David Koepp assumem a missão de levar Jurassic World a um novo patamar após os três últimos filmes ficarem abaixo das expectativas da crítica, apesar do sucesso bilionário. Em Jurassic World: Recomeço, uma agente especial fica encarregada de viajar a uma ilha, antigo centro de pesquisas do Jurassic Park, habitada por dinossauros ferozes, com o objetivo de conseguir amostras de DNA dos animais, que podem revolucionar pesquisas médicas e científicas. Estreia no dia 3 de julho.

2. Superman

Após encarnações criticadas do herói interpretadas por Brandon Routh e Henry Cavill, David Corenswet assume a capa e o collant icônicos do Superman em filme escrito e dirigido por James Gunn (trilogia Os Guardiões da Galáxia). No longa, o Superman precisa encarar as responsabilidades de ser um dos seres mais poderosos da Terra e as consequências que seus atos têm na humanidade. Com um elenco que inclui ainda Nicholas Hoult (Jurado N.º 2) como Lex Luthor e Rachel Brosnahan (A Maravilhosa Mrs. Maisel) como Lois Lane, o longa é o primeiro capítulo cinematográfico do novo universo da DC nos cinemas. Estreia no dia 10.

3. Shadow Force: Sentença de Morte

Protagonizado por Omar Sy (The Killer) e Kerry Washington (Batalhão 6888), Shadow Force: Sentença de Morte acompanha dois ex-agentes de um batalhão especial que quebram as regras da instituição, se apaixonam e têm um filho. Os dois se rebelam contra a organização e passam a ser caçados por seu antigo chefe, precisando fazer o impossível para proteger sua família. Estreia no dia 10.

4. Smurfs

A nova aventura dos Smurfs nos cinemas mostra os adoráveis personagens diminutos partindo em uma jornada para resgatar o Papai Smurf, que foi sequestrado pelos feiticeiros Razamel e Gargamel. O longa de Chris Miller (O Gato de Botas) conta ainda com uma nova canção de Rihanna, que dá voz a Smurfette na dublagem original. Estreia no dia 17.

5. Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado

Mistura de reboot e sequência do clássico do terror dos anos 1990, o novo Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado conta com os retornos de Freddie Prinze Jr. e Jennifer Love-Hewitt, que contracenam com Madelyn Cline (Glass Onion), Chase Sui Wonders (O Estúdio) e Jonah Hauer-King (Doctor Who). Meses depois de protagonizar um acidente fatal numa estrada, um grupo de jovens se torna alvo de um assassino em série em busca de vingança. Armado com um arpão e um gancho, o vilão inspira as vítimas a procurarem por sobreviventes de um caso semelhante do passado, com duas gerações se unindo para enfrentar a nova ameaça. Estreia no dia 17.

6. Roger Waters: This Is Not A Drill: Live From Prague - The Movie

Eterno Pink Floyd, Roger Waters leva para as telonas um espetáculo cheio de música, tecnologia e crítica social. Conhecido por seu engajamento em causas sociais, o músico apresenta canções que abrangem suas mais de seis décadas de carreira, com composições do Pink Floyd - como a clássica Another Brick in the Wall - e de sua carreira solo. Estreia no dia 23.

7. Quarteto Fantástico: Primeiros Passos

Dez anos após o filme fracassado da Fox, a Marvel volta com um reboot de sua Primeira Família com Quarteto Fantástico: Primeiros Passos. O filme, dirigido por Matt Shakman (WandaVision), mostra o Sr. Fantástico (Pedro Pascal), a Mulher Invisível (Vanessa Kirby), o Coisa (Moss Ebon-Bachrach) e o Tocha Humana (Joseph Quinn) enfrentando Galactus, o Devorador de Mundos (Ralph Ineson). Com o vilão em direção à Terra para consumir o planeta, o grupo precisa se unir para salvar o mundo da maior ameaça que já enfrentou até então. Estreia no dia 24.

8. BTS ARMY: Forever We Are Young

O documentário de Patty Ahn e Grace Lee mergulha fundo no Army, fandom da banda de k-pop BTS, que levou o grupo sul-coreano a se tornar um dos maiores nomes da música no século 21. O filme explora o engajamento social, os laços intergeracionais e as discussões culturais levantadas pelos fãs da banda, em um retrato que foge dos estereótipos. Estreia no dia 30.

9. Amores Materialistas

Em Amores Materialistas, novo filme de Celine Song (Vidas Passadas), uma bem-sucedida casamenteira (Dakota Johnson) se vê dividida entre o solteirão mais desejado de Nova York (Pedro Pascal) e um antigo romance (Chris Evans). Essa dúvida a faz questionar seu trabalho e tudo o que ela sabe sobre o amor. Estreia no dia 31.

10. A Morte de um Unicórnio

Estrelado por Paul Rudd e Jenna Ortega, A Morte de um Unicórnio acompanha um pai e uma filha que, a caminho de um retiro na casa de um bilionário, atropelam um unicórnio filhote e, em segredo, o levam para a mansão. Querendo explorar as dádivas curativas do animal fantástico, o bilionário propõe dissecar e estudar o potro, mas os pais do bicho invadem a residência e começam a fazer várias vítimas. Estreia no dia 31.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A cidade de São Paulo não deve ter fortes chuvas na noite deste sábado, 8, segundo boletim divulgado pelo Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura. As chances de rajadas de vento, porém, se mantêm.

No Paraná, ao menos seis pessoas morreram e 750 ficaram feridas após a passagem de um tornado na tarde de sexta-feira, 7, na região centro-oeste do Estado.

A previsão era de que a chuva seguisse em direção a São Paulo, segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).

Até houve registros de fortes chuvas na capital durante a madrugada deste sábado, mas a situação não se prolongou. No fim da tarde, os termômetros marcavam 25°C, com umidade relativa em torno dos 73%, segundo o CGE.

O boletim divulgado no meio da tarde, às 15h, apontou que as instabilidades que atingiram a capital e a região metropolitana durante a madrugada já se afastaram em direção ao Sul de Minas e do Rio de Janeiro.

"Não são mais esperadas chuvas significativas ao longo do dia, mas ainda há potencial para a ocorrência de rajadas de vento de até 80km/h durante todo o dia e noite, o que vai favorecer a acentuada queda da temperatura", diz o CGE.

Climatempo alertou para ventania em São Paulo

Na sexta-feira, 7, a Climatempo alertou para o risco de ventos fortes inicialmente na Região Sul e, ao longo deste sábado, no Sudeste.

"No decorrer da tarde do sábado, o ciclone se desloca pelo oceano, indo em direção à costa de São Paulo e do Rio de Janeiro", afirmou, em nota.

Na madrugada e manhã de domingo, 9, a previsão é de que o ciclone se afaste em alto mar, na altura do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

Defesa Civil emitiu alerta para os riscos de ciclone

Desde quinta-feira, 6, a Defesa Civil do Estado de São Paulo alerta para os riscos do ciclone extratropical, seguido por uma frente fria, que começou a se formar na sexta sobre o Sul.

O ciclone e a frente fria começaram a se formar a partir de uma área de baixa pressão atmosférica e ganharam força entre o Norte da Argentina e o Paraguai durante a tarde e a noite de quinta.

Os estados do Sul do País são os mais afetados, mas o fenômeno também fez o tempo ficar instável em São Paulo e outras regiões.

O Paraná viveu, nesta sexta-feira, 7, um dos eventos meteorológicos mais severos de sua história recente. Ao menos seis pessoas morreram e 773 ficaram feridas após a passagem de um tornado na região centro-oeste do Estado. Os fortes ventos deixaram um rastro de destruição na cidade de Rio Bonito do Iguaçu, município de cerca de 14 mil habitantes localizado a aproximadamente 380 quilômetros de Curitiba.

O Estadão conversou com Sheila Paz, meteorologista do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), que detalhou as causas, a dimensão e as implicações climáticas do tornado. Ela explicou que a passagem de uma frente fria associada à formação de um ciclone na costa do Rio Grande do Sul deu origem a supercélulas de tempestade que levaram à formação do tornado.

O Simepar ainda investiga a ocorrência exata, mas a meteorologista confirma que três tornados foram registrados no Estado entre as 18h e as 20h de sexta-feira. O mais intenso atingiu Rio Bonito do Iguaçu, com ventos estimados em 250 km/h, o que corresponde à categoria F3 na escala Fujita, usada para medir a intensidade de tornados.

"É um tornado extremamente violento e devastador, o pior evento de tempestade da história recente do Paraná", afirmou Sheila, acrescentando que cerca de 80% da cidade foi afetada. Registros mostram que as rajadas provocaram destelhamento de residências, além de quedas de árvores e postes.

Apesar do impacto, Sheila explicou que tornados não são fenômenos desconhecidos na região. "Eles fazem parte da nossa climatologia. O que aconteceu foi que esse passou exatamente sobre uma cidade pequena, o que fez o estrago ser amplamente sentido", disse. Ela destacou que muitos eventos semelhantes ocorrem em áreas rurais, sem deixar registros visíveis ou danos significativos.

Segundo a meteorologista, a primavera é uma estação especialmente crítica, marcada pela passagem de frentes frias e tempestades intensas. "Nos últimos dois meses, tivemos várias tempestades severas no Paraná e em toda a região Sul. Estamos vivendo uma temporada muito movimentada", afirmou.

O que causou a formação do tornado?

Conforme o Simepar, os temporais na região estão associados a uma combinação de fenômenos que incluem o deslocamento de uma frente fria impulsionada por um sistema de baixa pressão atmosférica formado entre o Paraguai e o sul do Brasil, ao mesmo tempo que um ciclone extratropical se desloca do continente para o oceano.

"Observamos o avanço de uma frente fria associada a um ciclone bem estruturado entre o litoral gaúcho e o Atlântico. À frente dessa frente fria, se formaram células de tempestade que evoluíram para supercélulas. Dentro delas, houve a formação dos tornados", explicou Sheila.

O evento desta semana foi agravado por um ambiente atmosférico altamente instável, com "grande corredor de umidade e temperaturas elevadas" no interior do Estado, favorecendo o surgimento de supercélulas. "O ciclone trouxe umidade e energia em excesso e, quando encontrou calor no interior, criou as condições ideais para a formação desses sistemas", explicou.

Diferença entre tornado, ciclone e furacão

Um dos principais pontos de confusão entre o público é a diferença entre tornado, ciclone e furacão. Sheila explica que são fenômenos distintos, tanto em escala quanto em duração.

"O furacão é um sistema gigantesco, com centenas de quilômetros de extensão, formado sobre oceanos tropicais. Ele mantém ventos muito fortes por horas ou dias, como o furacão Melissa, que passou pela Jamaica recentemente", afirmou.

"Já o tornado tem dezenas de metros de diâmetro, forma-se dentro de uma supercélula e dura poucos segundos ou minutos. No caso do Paraná, a destruição observada ocorreu em cerca de 30 segundos."

O ciclone, por sua vez, é uma área de baixa pressão atmosférica, e pode ser o ponto de partida para uma frente fria e tempestades severas, como as que atingiram o Paraná. "O ciclone que se formou na costa do Rio Grande do Sul ajudou a organizar a frente fria, que por sua vez criou o ambiente propício às supercélulas. Dentro delas, surgiram os tornados", explicou.

Sheila lembra que o Brasil só registrou um furacão verdadeiro em sua história: o Furacão Catarina, em 2004, que atingiu o litoral de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. "Furacões não pertencem à nossa climatologia, mas supercélulas e tornados sim", explicou.

Mudanças climáticas

Embora tornados façam parte da climatologia do Sul, Sheila reconhece que há sinais de mudança. "Os estudos mais recentes indicam aumento da intensidade e da frequência. Esses fenômenos sempre existiram, mas hoje acontecem com mais força e são registrados com mais facilidade. Essa chavinha já virou."

Para a meteorologista, a situação observada no Paraná se soma a um quadro mais amplo de eventos extremos na região. "O que vimos no Rio Grande do Sul no ano passado mostra que o clima está mudando. Temos tempestades mais severas, mais destrutivas, e isso exige preparo e investimento em monitoramento", disse.

A meteorologista reforça que, diante de um cenário climático mais severo, a educação da população e o fortalecimento dos sistemas de alerta são fundamentais. "É essencial que as pessoas saibam como agir diante de uma tempestade. Alertas precisam chegar com antecedência e a população precisa entender a gravidade desses eventos. Só assim conseguiremos reduzir o impacto humano e material."

O prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), assinou neste sábado, 8, um acordo de cooperação técnica com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, para realizar um intercâmbio de projetos de sustentabilidade e urbanismo em meio aos trabalhos da Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP30, na capital paraense.

A cerimônia foi realizada na sede da prefeitura de Belém. Depois da assinatura, a prefeita de Paris foi levada para conhecer um museu que funciona no local.

"A prefeita é uma referência no que diz respeito a cidades caminháveis, cidades arborizadas e resilientes, e uma referência também em urbanismo sustentável, então para nós é um motivo de satisfação e um momento em que Belém dá uma grande virada de chave e entra no mapa do planeta, tendo hoje essa oportunidade de assinar esse termo de cooperação técnica que vai fazer com que nossa cidade possa se capacitar ainda mais para os desafios pós Cop30", afirmou o prefeito.

Anne Hidalgo lembrou que Belém era conhecida como a Paris da América Latina e ressaltou a arquitetura e a riqueza cultural da cidade. No final do século 19, em uma época de prosperidade econômica por causa do ciclo da borracha, Belém ganhou esse apelido devido à realização de reformas inspiradas na capital francesa.