'The Old Guard 2': O que saber sobre o primeiro filme antes de assistir à continuação

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Após cinco anos de espera, o filme The Old Guard 2 chegou à Netflix nesta quarta-feira, 2. Protagonizado por Charlize Theron, o longa de ficção científica continua a história de The Old Guard, lançado em 2020, e explora as consequências vividas por Andy e seu grupo de guerreiros imortais após o final do primeiro filme.

Baseado no quadrinho homônimo escrito por Greg Rucka, a ficção científica conta a história de um bando de mercenários imortais e suas aventuras para tornar o mundo um lugar melhor. Com a chegada da sequência, que conta com Uma Thurman como vilã, o Estadão te recorda o que aconteceu no longa original.

A traição de Copley

Na trama do primeiro filme, a equipe de Andy (Charlize Theron) é recrutada por James Copley (Chiwetel Ejiofor), um ex-agente da CIA, para resgatar garotas raptadas no Sudão do Sul. Quando Andy, Booker (Matthias Schoenaerts), Joe (Marwan Kenzari) e Nicky (Luca Marinelli) chegam ao local, no entanto, são surpreendidos por uma armadilha.

Tratava-se de uma armação de Copley, que estava trabalhando com o farmacêutico Steven Merrick (Harry Melling) para capturar os guerreiros, descobrir os segredos da imortalidade deles e criar uma droga capaz de reproduzir a capacidade regenerativa dos heróis em larga escala.

A traição de Copley é o que inicia a trama de The Old Guardian, mas o ex-agente da CIA acaba se redimindo ao final do longa. Ao perceber que as intenções de Merrick visavam somente o lucro e não o bem da humanidade, ele passa a ajudar o grupo de imortais e se torna um aliado improvável do bando de mercenários. Na sequência, a ajuda de Copley se tornará um grande trunfo na mão dos imortais.

A imortalidade de Andy

A imortalidade dos heróis de The Old Guardian é sua principal vantagem e o que permitiu que eles, ao longo de mais de um milênio, sobrevivessem a inúmeras aventuras e perigos. A personagem de Charlize Theron, no entanto, descobre ao longo do primeiro longa que seus poderes estão falhando.

Incapaz de se curar após ser ferida por um ataque de outro imortal, os dias de imortalidade de Andy parecem estar contados. O longa não revela os motivos pelo qual os poderes da protagonista estão desaparecendo, mas mostra que Andy não é a primeira imortal a perder sua capacidade regenerativa. As dúvidas sobre a imortalidade da protagonista devem ser respondidas na sequência.

O exílio de Booker

Em um dos momentos mais chocantes do filme, Booker trai o grupo e se alia à Merrick, ferindo Andy no processo. O imortal, um dos colegas mais antigos de Andy, está cansado de sua vida infindável e acredita que o farmacêutico pode lhe ajudar a encontrar um fim para sua imortalidade.

Os planos de Merrick não dão certo e, ao final da trama, Booker se reúne com o bando de mercenários mais uma vez, mas sua traição não é perdoada. Ele é condenado a um exílio forçado de um século, onde não poderá entrar em contato com qualquer membro do grupo. Sozinho e deprimido, a continuação deve explorar o destino de Booker e sua decisão egoísta.

Nile se junta ao grupo

Após ser morta e reviver pela primeira vez, a soldada Nile Freeman (KiKi Layne) se descobre uma imortal. Após bastante resistência, ela se junta ao bando de mercenários para derrotar Merrick.

O auxílio de Nile é essencial para acabar com os planos do farmacêutico, que acaba sendo morto pela própria soldada durante uma luta brutal. Ao final do filme, Nile toma a difícil decisão de fingir sua própria morte e dá adeus para sua família e amigos, se comprometendo com a vida de mercenária imortal.

O retorno de Quynh

Ao longo da trama de The Old Guardian, somos apresentados a uma misteriosa personagem que nunca dá as caras - Quynh. Trata-se de uma antiga aliada de Andy que foi capturada e jogada em alto-mar em um caixão de ferro há cerca de 500 anos.

O paradeiro de Quynh é um mistério para o grupo, mas Nile começa a sonhar com a imortal ao longo de sua estadia com o grupo. No epílogo do longa, o isolado Booker é visitado por Quynh. A imortal escapou de sua prisão e, ao que tudo indica, está procurando Andy.

O final do filme é propositalmente ambíguo, mas dá a entender que Quynh não está em bom termos com Andy e os demais imortais. A sequência do longa deve explorar a busca de Quynh pelo seu antigo grupo, assim como desenvolver a relação entre ela e Booker.

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O potencial de captação de recursos do investidor privado pelo Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) é de bilhões e bilhões de dólares. O prognóstico é de Dyogo Oliveira, presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg).

"O TFFF oferece três pontos importantes para o investidor. Tem risco baixo. Tem rentabilidade. É verdade que o retorno não é uma 'Brastemp', mas é rentável. E ainda oferece liquidez", disse o ex-ministro do Planejamento.

"Ao ter essas três condições, o fundo tem potencial de atrair muitos bilhões globalmente", afirmou.

O presidente da CNSeg pontuou que muitas seguradoras têm encontrado dificuldade de encontrar ativos "verdes" para compor suas carteiras de investimentos. "A CNSeg tem pedido para o Tesouro Nacional a emissão de 'green bonds' no Brasil. O Tesouro já fez duas emissões de 'green bonds', mas só no exterior", disse Dyogo.

O ex-ministro disse que ficou "realmente muito otimista" com o fundo, que classificou como sofisticado e criativo e que parece oferecer as garantias de liquidez, retorno e risco controlado.

"O mais difícil o Brasil já fez, que é trazer o dinheiro soberano", afirmou Lucca Rizzo, especialista em financiamento do Instituto Clima e Sociedade (iCS). "O Brasil lançou a ideia do fundo em Dubai, na COP30, e em dois anos conseguiu tirar do papel", elogiou Rizzo.

O especialista do iCS pontuou que o instrumento é um ganha-ganha porque remunera o país em desenvolvimento e realmente conserva a floresta tropical. "É um instrumento de pagamento por resultado", disse Rizzo.

Depois de um tornado devastar o município de Rio Bonito do Iguaçu (PR) na noite de sexta-feira, 7, equipes da Defesa Civil, da prefeitura e outros órgãos estaduais e federais seguem tentando definir um plano de reconstrução da cidade a partir de estudos técnicos. Embora ainda não exista uma estimativa sobre o prejuízo total, o governo estadual calcula que apenas a reconstrução de uma nova escola e de um ginásio de esportes deverá custar cerca de R$ 15 milhões. Além disso, segundo a prefeitura, as edificações públicas destruídas somam mais de 10 mil metros quadrados.

O cenário é descrito como de destruição quase completa: o município estima que 90% da área urbana foi afetada e que cerca de 700 casas foram danificadas. Em entrevista ao Estadão neste domingo, 9, a capitã Luisiana Guimarães Cavalca, que representa o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, informou que equipes ainda percorrem as áreas atingidas e georreferenciam imóveis danificados pelo tornado, que gerou ventos acima de 250 km/h, matou seis pessoas e feriu mais de 800 moradores.

"O Crea está com mais de 200 engenheiros voluntários, de diversas especialidades, que vão avaliar as estruturas e definir o destino dos escombros e riscos de novas quedas. Esse levantamento deve durar de sete a dez dias", afirmou.

O porta-voz da prefeitura, Alex Garcia, reforçou que ainda não há levantamento financeiro consolidado, mas afirmou que a prioridade agora é por doações de materiais de construção e de mão de obra: "Nesse momento, a população de Rio Bonito do Iguaçu está precisando de mão de obra qualificada e também de materiais de construção. A gente disponibilizou uma chave Pix (CNPJ: 95.587.770-0001-99) para quem não puder fazer doação de materiais de construção ou de mão de obra."

O governo do Paraná anunciou que mais de 30 equipamentos, entre escavadeiras, caminhões e tratores, estão sendo usados para desobstruir vias, remover destroços e reorganizar os espaços públicos. "Hoje o foco é começar a limpar a cidade, retirar os entulhos e, principalmente, fazer o levantamento dos danos e prejuízos para que possamos, da maneira mais breve possível, fazer chegar recursos financeiros a essas pessoas, aos comerciantes e permitir o retorno à normalidade", afirmou o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Fernando Shunig.

A expectativa, diz Shunig, é que em dois ou três dias a cidade esteja "limpa". O decreto de calamidade pública assinado pelo governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), deverá facilitar o acesso da população a recursos financeiros que possibilitem a reconstrução dos imóveis.

Na prática, a medida reconhece oficialmente a gravidade da situação e permite que o governo do Estado adote ações emergenciais, como a dispensa de licitações, a mobilização imediata de recursos e o pedido de apoio federal. O município também pode solicitar recursos da União e do Fundo Estadual de Calamidade Pública (FECAP), além de firmar convênios emergenciais para reconstrução.

No sábado, 8, o governo do Paraná encaminhou à Assembleia Legislativa, em regime de urgência, um projeto de lei que altera a lei do Fecap. Até então, a lei permitia apenas repasse a fundo com municípios. Se aprovada, a mudança vai permitir o envio direto de recursos financeiros às famílias que tiveram as casas destruídas. Os critérios serão estabelecidos por decreto, mas a ideia é liberar até R$ 50 mil por família.

O governador Ratinho Junior (PSD) também autorizou a liberação imediata de recursos para os municípios atingidos. As verbas serão aplicadas em obras emergenciais como reconstrução de estradas, pontes, escolas, creches e unidades de saúde que foram destruídas. "Além do que já temos, essa nova lei vai possibilitar auxiliar na recuperação de maneira muito mais célere", disse.

No âmbito federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu o estado de calamidade pública em Rio Bonito do Iguaçu, o que garante acesso imediato a recursos para socorro e reconstrução. A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, informou ao Estadão que pediu ao presidente da Caixa Econômica Federal a liberação dos recursos do FGTS para os atingidos. Em nota, disse que uma equipe do Grupo de Apoio a Desastres (Gade) foi mobilizada para o Paraná e que técnicos da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) foram acionados para auxiliar nas ações de resposta e assistência humanitária.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, desembarcou neste domingo, 9, em Rio Bonito do Iguaçu para acompanhar a situação e se reunir com autoridades locais e estaduais. "A equipe está autorizada a solicitar tudo o que for necessário da parte do governo federal para empregar na operação, seja força humanitária, equipamentos ou apoio logístico. O governo do presidente Lula trabalha de forma integrada, mobilizando todos os ministérios", afirmou Waldez antes da viagem.

Os fenômenos meteorológicos que atingiram o Paraná também afetaram cidades do estado vizinho Santa Catarina.

Segundo a Defesa Civil do Estado, três tornados causaram danos às cidades de Dionísio Cerqueira, Xanxerê e Faxinal dos Guedes, entre sexta-feira e sábado, com ventos de pelo menos 105 km/h.

Os tornados são resultado da passagem de uma frente fria e de um ciclone extratropical sobre o Oceano Atlântico, que criou um ambiente instável de descargas elétricas, granizo e ventos intensos na região.

O órgão informou que os tornados tiveram duração de poucos minutos, mas causaram danos intensos: casas foram parcialmente destruídas, especialmente destelhadas, pessoas estão desalojadas.

As três cidades também registraram inúmeras quedas de árvores, escolas interditadas, importantes vias fechadas e interrupção no fornecimento de energia elétrica - mais de 40 mil endereços ficaram sem luz durante o final de semana.