Anitta desabafa e fala pela primeira vez sobre novos procedimentos estéticos: 'o corpo é meu'

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Anitta fez rapidamente uma live no Instagram de seu fã-clube brasileiro para falar pela primeira vez sobre os procedimentos faciais que realizou no rosto e que "pararam a internet" quando ela postou fotos, após um mês sumida das redes sociais.

Na conversa ao vivo com os fãs, a artista explicou que, apesar de ser sincera sobre as mudanças que já realizou em seu corpo, não usa sua influência para tratar do tema em seus perfis com milhões de seguidores.

"Saíram notas na imprensa dizendo que eu estava desfigurada, que voltei dos Estados Unidos com um dreno no rosto por causa de uma emergência, que peguei uma bactéria numa cirurgia... algo que, se fosse verdade, seria muito sério. Eu estaria acamada, mal. Comecei a receber muitas mensagens de pessoas achando que eu estava à beira da morte, com o pé na cova", iniciou a cantora.

"Sempre fiz procedimentos no meu rosto, desde sei lá quando. Isso é costume para mim. Da última vez que teve uma grande repercussão, acho que foi no Faustão, há muitos anos. Desde então, nunca deixei de fazer plástica, mas não é algo que fico postando o tempo todo. Nas outras vezes, ninguém nem percebeu, ninguém falou nada, e estava tudo certo", continuou.

Anitta disse que viu muitas pessoas na internet dizendo que ela influencia os jovens, principalmente mulheres, a não se aceitarem. "Penso o seguinte: se eu estivesse com um problema psicológico grave, seria ainda mais triste ver as pessoas falando sobre isso dessa forma. Poderia, sim, me afetar de verdade", desabafou.

A cantora revelou ainda que tinha o plano de ficar sumida das redes sociais neste ano, por estar trabalhando em um projeto com uma estética pensada, como fez com o álbum Funk Generation, lançado em outubro de 2024, mas alguns imprevistos aconteceram após suas mudanças no rosto.

De acordo com a estrela, ela utiliza o espaço em suas redes sociais para falar abertamente sobre espiritualidade e usa suas plataformas para dar visibilidade a causas políticas e ambientais que apoia. No entanto, as pautas sobre procedimentos seguem ainda repercutem.

Desabafo e pautas

"Sou eu que faço o que quiser com meu corpo. Se amanhã eu quiser virar o Sméagol [da saga Senhor dos Anéis] ou o Fofão, eu viro. Se quiser ficar desfigurada, eu posso. O corpo é meu. Mas as pautas que eu trago são outras. Se as pessoas querem seguir meu exemplo, ótimo. Eu tenho minhas atitudes - certas, erradas, quem pode julgar?", questionou Anitta.

"Vou continuar mudando. Não só na cara ou meu corpo, mas minha personalidade, meu jeito de ser. Eu agora, por exemplo, decidi que vou deixar meu cabelo ficar natural. Dezessete anos que eu não vejo ele enrolado. Vou tentar fazer transição. Vamos ver", completou ela.

Entenda repercussão

Anitta reapareceu nas redes sociais no dia 28 de junho após um período afastada por conta de uma infecção bacteriana. Ela surpreendeu por sua aparência, resultado de um procedimento estético, que repercutiu na web.

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Um chileno de 65 anos foi preso pela Polícia Civil suspeito de praticar furtos em série no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e no Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista. A identidade dele não foi divulgada pela polícia, o que impediu o contato da reportagem com a defesa.

A prisão ocorreu no dia 25 de outubro e foi resultado da investigação de um furto a um piloto. A equipe da Delegacia Especializada de Atendimento ao Turista (Deatur) identificou o suspeito e o deteve no bairro do Tatuapé, na zona leste. Os crimes eram praticados há ao menos três meses.

De acordo com as investigações, o homem é apontado como autor de pelo menos nove furtos no Aeroporto Internacional de Guarulhos e é investigado por outros três crimes semelhantes ocorridos no Aeroporto de Congonhas. O suspeito foi encaminhado à delegacia e permaneceu à disposição da Justiça.

O Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) chega à Conferência das Partes (COP30), em Belém, com uma missão clara: mostrar como a filantropia brasileira vem se consolidando como força essencial na adaptação climática. Durante o evento, a organização lança dados inéditos sobre a atuação do Investimento Social Privado (ISP) na agenda climática e reforça o papel do setor na transição para uma economia mais justa e sustentável. Só em 2022, as organizações associadas ao GIFE mobilizaram recursos da ordem de R$ 5 bilhões direcionados a ações filantrópicas de impacto social.

"Este é um momento histórico que demanda a mobilização de toda a sociedade", afirma o secretário-geral do GIFE, Cassio França. "A filantropia climática avança no Brasil, construindo pontes entre agendas ambientais, sociais e econômicas e reafirmando seu papel estratégico neste processo emergencial de adaptação climática, regeneração ambiental, transição para uma economia justa e redução das desigualdades", completa.

O chamado "Roadmap Baku-Belém" - plano político e técnico que estabeleceu compromissos entre a COP29, no Azerbaijão, e a COP30, no Brasil - prevê a necessidade de US$ 1,3 trilhão em investimentos públicos e privados para apoiar as nações em desenvolvimento na implementação de suas metas climáticas até 2035.

Entretanto, o relatório Funding Trends 2024, da ClimateWorks Foundation, aponta que apenas 2% de todo o investimento filantrópico global é destinado à ação climática - um volume ainda insuficiente diante da crise crescente. No Brasil, contudo, 6% das organizações filantrópicas já investem diretamente na agenda climática, três vezes mais que a média mundial, segundo aponta o GIFE.

"O País dá um bom exemplo de incorporação do clima no universo filantrópico, cujo potencial de crescimento é expressivo", observa França. "Estamos alinhados com o governo brasileiro: clima tem de estar relacionado a todos os demais temas sociais, culturais e econômicos", complementa.

Durante a COP30, o GIFE coordena e participa de uma série de painéis e lançamentos. No dia 15 de novembro, promove o painel "O Papel e o Lugar da Filantropia no Financiamento Climático no Brasil", com lançamento dos dados de clima do novo Censo GIFE 2024-2025. No dia 17 de novembro, participa da ação "Dia da Filantropia: parcerias inovadoras por um futuro sustentável". No dia 18 de novembro, estará no debate "Filantropia em Ação: Acelerando Implementação e Impacto no Clima", promovido pela WINGS, parceira do GIFE. E no dia 19 de novembro, lança os dados do Relatório de Monitoramento do Compromisso Brasileiro da Filantropia sobre Mudanças Climáticas, durante o painel "Filantropia Brasileira na Ação Climática".

Capitaneado pelo GIFE, o Compromisso Brasileiro da Filantropia sobre Mudanças Climáticas é o primeiro documento desse porte em um país do Sul Global. "Além de estimular a ação climática no campo filantrópico, também estamos monitorando os avanços das fundações e dos institutos associados ao GIFE", destaca França.

Ao assinarem o Compromisso, as organizações assumem o desafio de repensar suas práticas - da gestão interna às decisões de investimento, passando pelas estratégias de financiamento, comunicação e incidência.

A mão de obra de detentos está sendo usada no trabalho de reconstrução de Rio Bonito do Iguaçu, a cidade paranaense destruída por um tornado na última sexta-feira, 7. O fenômeno, com ventos de até 330 km/h, destruiu 90% das construções e deixou um saldo de 6 mortos e 750 feridos. Os encarcerados vão trabalhar na reconstrução das escolas, creches e outras estruturas de ensino atingidas pelo tornado.

Nesta segunda-feira, 10, um grupo de 14 detentos de unidades prisionais de Guarapuava já atuava na remoção de detritos e limpeza das unidades. Outros 16 presos da regional de Cascavel se juntam ao grupo nesta terça-feira, 11. O trabalho de encarcerados faz parte do programa Mãos Amigas e é acompanhado por monitores da Polícia Penal.

Construção emergencial

O governo do Paraná anunciou também a construção emergencial de 320 casas para famílias de baixa renda que tiveram perda total em seus imóveis. Segundo o governo, as moradias serão entregues gratuitamente às famílias.

A construção será feita por empresas que atuam no programa Casa Fácil do governo. As obras terão início assim que as equipes de engenharia concluírem os diagnósticos técnicos dos terrenos.

Segundo o presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Jorge Lange, cada casa terá cerca de 45 metros quadrados. "Nós temos um valor de referência por metro quadrado no programa Casa Fácil e vamos definir um preço específico para essas construções. Ainda nesta semana será aberto o chamamento público das empresas interessadas, com prioridade para aquelas que apresentarem o menor prazo de entrega", afirmou Lange.

A expectativa é de que os primeiros lotes de moradias sejam concluídos em 90 dias.

Para as famílias menos vulneráveis, o governo vai liberar até R$ 50 mil para a reconstrução das casas de forma direta, com recursos de até R$ 50 milhões do Fundo Estadual de Calamidade Pública. O recurso poderá ser usado na compra de materiais de construção. As famílias que podem obter o repasse estão sendo cadastradas pela prefeitura. Os critérios para acesso serão definidos por decreto.

Conta de água com valor simbólico

Equipes do governo estadual e de 15 prefeituras da região trabalham na limpeza das ruas e remoção dos destroços para liberar o acesso a todas as regiões da cidade.

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) diz que o sistema de abastecimento foi restabelecido, mas muitos imóveis estão com as redes internas afetadas. Com isso, os caminhões-pipas continuam operando. Copos de água potável são distribuídos aos desabrigados. Nos próximos três meses, a conta de água terá o valor simbólico de R$ 1 para todos os domicílios.

A companhia de energia elétrica Copel mobiliza 200 profissionais e 20 equipes para recuperar os estragos do tornado na rede elétrica. O trabalho inclui a troca de 300 postes danificados e a reconstrução da rede elétrica destruída pelo tornado. Os pontos estratégicos, como hospitais, unidades policiais e de serviços públicos já estão com luz elétrica.