Wagner Moura fica de fora do Emmy 2025, e brasileiros lamentam nas redes sociais

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Ao contrário do que era desejo de muitos brasileiros, não foi desta vez que Wagner Moura conquistou sua primeira indicação ao Emmy, o principal prêmio da TV norte-americana. Ele era cotado para a categoria de Melhor Ator em Minissérie por seu trabalho em Ladrões de Drogas, do Apple TV+.

As indicações para a 77ª edição da premiação foram reveladas nesta terça-feira, 15. No lugar do ator brasileiro, foram indicados Javier Bardem (Monstros: A História de Lyle e Erik Menendez), Bill Camp (Acima de Qualquer Suspeita), Owen Cooper (Adolescência), Rob Delaney (Morrendo por Sexo), Peter Sarsgaard (Acima de Qualquer Suspeita) e Ashley Walters (Adolescência).

Moura já concorreu a outras premiações internacionais. Em 2016, ele foi indicado como Melhor Ator em Série Dramática no Globo de Ouro, por Narcos, série em que deu vida ao traficante Pablo Escobar. E neste ano ele venceu o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes por seu trabalho em O Agente Secreto, filme de Kleber Mendonça Filho que deve estrear no segundo semestre.

Por seu papel no longa, inclusive, Moura já despontou como possível indicado ao Oscar de Melhor Ator em 2026, em apostas da revista Variety. A publicação, especializada no mercado cinematográfico, havia previsto a indicação do brasileiro no Emmy - que não se concretizou.

Nas redes sociais, fãs brasileiros aguardavam com esperança o anúncio das indicações à premiação norte-americana. A ausência de Moura entre os indicados incomodou boa parte dos fãs, que reclamaram da decisão da premiação. Entre piadas, xingamentos e lamentações, os brasileiros demonstraram seu descontentamento com os votantes do Emmy. Confira as melhores reações:

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, foi vaiado nesta quarta-feira, 15, por professores em um evento no Rio com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para marcar a abertura dos pedidos de emissão da Carteira Nacional Docente do Brasil (CNDB), no bojo do programa Mais Professores, do Ministério da Educação. "Só para garantir mais uma vez: os professores do município do Rio que mais uma vez terão o reajuste anual, que eu dou todo ano, e o acordo entre os trabalhadores", afirmou o prefeito carioca em meio às vaias.

Paes disse ainda que o ministro Camilo Santana (Educação) tem sido "um parceiro" e colaborado com as iniciativas da prefeitura do Rio. O ministro, por sua vez, agradeceu ao presidente da Câmara, Hugo Motta, também presente, porque os projetos relativos à educação têm sido aprovados na Casa.

"Eu queria aqui dizer, presidente Hugo Motta, presidente Lula, semana passada, depois de 16 anos, aprovamos o Sistema Nacional de Educação, que é o SUS da educação brasileira, que vai definir mais claro o papel de cada ente federado na educação brasileira", afirmou Santana, após citar outras iniciativas do governo no setor.

O ministro também afirmou que o Plano Nacional de Educação será aprovado. "Nós vamos aprovar o nosso Plano Nacional de Educação, dentro do eixo da valorização do magistério deste país, para o professor ter que ser bem remunerado."

Santana indagou ao público quem já havia recebido a CNDB, obtendo como resposta uma ampla negativa do público.

De acordo com a comunicação do Planalto, a celebração desta quarta marcou a abertura do sistema de solicitação da carteira. "Nós estamos entregando aqui 1.500 carteiras para os professores no Rio de Janeiro, com o início da entrega de 2,7 milhões de carteiras que poderão ser emitidas no Brasil."

Santana também anunciou a entrega de vouchers de R$ 3.000 para 100 mil professores para a compra de notebooks e tablets. Também informou sobre parcerias com as empresas Ifood e Decolar que darão descontos aos professores. Segundo ele, também haverá parcerias com a Amazon e a Samsung para compra de equipamentos. Citou ainda parceria com a Caixa e com uma rede de farmácias, sem citar o nome.

Ainda no evento, o presidente da Caixa, Carlos Vieira, anunciou que os professores terão acesso a cartões de crédito com anuidade gratuita, empréstimos pessoais com condições especiais, descontos em consignado e antecipações com taxa de 1,4% ao mês com a CNDB.

O evento foi realizado no Ginásio Educacional Olímpico (GEO) Isabel Salgado, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, estádio olímpico transformado em escola pública. A expectativa era de que cerca de 3 mil professores das redes de ensino municipais, estaduais e federal participassem do evento.

Francisco Mairlon Barros Aguiar deixou o presídio da Papuda na madrugada desta quarta-feira, 15, após ficar 15 anos preso. Em 2013, ele foi condenado pelo Tribunal do Júri a 55 anos de prisão por participação no crime que ficou conhecido como 113 da Sul. A pena foi reduzida para 47 anos na segunda instância. A soltura ocorreu por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STF), que na terça-feira, 14, anulou a condenação por conta de irregularidades no processo.

Em 2009, o advogado e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, a mulher dele, Maria Carvalho Villela, e a empregada da família, Francisca Nascimento da Silva, foram mortos a facadas no apartamento em que moravam, localizado na Superquadra 113 Sul. As vítimas foram encontradas mortas com 78 facadas, os corpos já estavam em estado de decomposição.

Em agosto de 2016, a delegada responsável pelas primeiras investigações, Martha Geny Vargas Borraz, foi condenada a mais de 16 anos de prisão por falsidade ideológica, fraude processual, violação de sigilo funcional e tortura. Ela foi acusada de, durante o inquérito, plantar provas para responsabilizar inocentes pelos assassinatos - no caso, Leonardo Campos Alves, ex-porteiro do prédio onde o casal morava; Paulo Cardoso Santana, sobrinho de Leonardo; e Francisco Mairlon Barros Aguiar.

Na mesma época, o agente da Polícia Civil José Augusto Alves, que também participou das investigações, foi condenado a três anos, um mês e dez dias de reclusão pela prática do crime de tortura.

Quem cometeu os crimes?

Em setembro deste ano, o STJ anulou a condenação da arquiteta Adriana Villela a 61 anos de prisão. Adriana é filha do casal Villela e foi acusada de ser a mandante do crime. Segundo o processo, os executores foram um ex-porteiro do prédio, seu sobrinho e outro comparsa. A motivação seria dinheiro.

Adriana Villela teve a condenação anulada, assim como Francisco Mairlon. No caso da filha do casal morto, o STJ entendeu que houve cerceamento da defesa e determinou que o processo fosse retomado na fase de recolhimento de provas. A filha continua como ré no caso, diferentemente de Mairlon que teve a ação trancada.

Já os outros dois envolvidos no crime, condenados como os executores do casal, Leonardo Campos e Paulo Cardoso, continuam presos e condenados. Leonardo foi condenado a 60 anos de prisão, em regime inicial fechado e Paulo Cardoso condenado à pena de 62 anos e 1 mês de reclusão, em regime inicial fechado, mais 20 dias-multa.(Com informações da Agência Brasil)

Os professores dos sistemas público e privado terão acesso cartões de crédito com anuidade gratuita, empréstimos pessoais com condições especiais, descontos em consignado e antecipações com taxa de 1,4% ao mês com a Carteira Nacional Docente do Brasil (CNDB), anunciou nesta quarta-feira, 15, o presidente da Caixa, Carlos Vieira, em evento para marcar a abertura dos pedidos de emissão da CNDB.

O evento, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, foi realizado no Ginásio Educacional Olímpico (GEO) Isabel Salgado, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, estádio olímpico transformado em escola pública.

A expectativa era de que cerca de 3 mil professores das redes de ensino municipais, estaduais e federal participassem.

Na mesma ocasião, foi anunciada a assinatura de parceria entre o Ministério da Educação e o iFood para oferecer desconto aos professores.

A iniciativa e a CNDB são parte do programa Mais Professores, de valorização e qualificação da categoria.

No mesmo evento, o presidente da Câmara, Hugo Motta, destacou a aprovação do Sistema Nacional de Educação no Senado. Mas, enquanto saudava os presentes, foi vaiado pelos professores presentes. Às vaias se seguiram gritos de "sem anistia".