Gilberto Gil atualiza informações sobre velório de Preta Gil

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O velório da cantora Preta Gil ocorrerá no Rio de Janeiro e será aberto ao público. A informação foi confirmada por Gilberto Gil por meio de um story publicado no Instagram nesta segunda, 21. A artista, que tratava de um câncer de intestino desde 2023, morreu por complicações da doença no domingo, 20.

Segundo o cantor, ainda não há previsão para a repatriação do corpo da artista ao Brasil. Preta morreu em Nova York, Estados Unidos, local em que estaria morando por conta de um tratamento contra o câncer que realizara no país.

Família de Preta Gil

Preta é filha de Sandra Gadelha, de 77 anos, e Gilberto Gil, de 83 anos. A mãe da cantora foi casada com o ícone da MPB entre 1969 e 1980. Ela foi inspiração da música Drão, de Gilberto Gil, cantada por Preta durante a turnê Tempo Rei. Confira o momento aqui.

Também com Sandra, Gil teve dois outros filhos, Maria e Pedro Gil. Por parte de pai, ela é irmã de Bela, Bem e José Gil, filhos de Flora Gil. Nara Gil e Marília Gil também são irmãs mais velhas de Preta, de relacionamentos anteriores.

A veia artística da família segue pulsando no filho de Preta Gil, Francisco Gil, que faz parte do grupo de MPB Os Gilsons, junto com o tio e o primo. Filho de Preta com o ator e humorista Otávio Müller, com quem a cantora foi casada. O relacionamento durou de 1990 a 1995, mas, apesar do fim, uma grande amizade se manteve.

Em 2015, Francisco teve uma filha, chamada Sol de Maria, em homenagem à música de Gilberto Gil. A bisneta de um dos mais importantes nomes da MPB é fruto do relacionamento de Francisco com a modelo e atriz Laura Fernandez, que se encerrou em 2020.

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O mundo do rock perdeu, nesta terça-feira (22), um de seus maiores ícones. Ozzy Osbourne, pioneiro do heavy metal e conhecido como o “príncipe das trevas”, morreu aos 76 anos, vítima de complicações do mal de Parkinson. O cantor havia realizado, em 5 de julho, um show de despedida emocionante em sua cidade natal, Birmingham, para um estádio lotado, com transmissão para milhares de fãs pela internet.

Em comunicado divulgado por sua família, os parentes informaram que Ozzy faleceu cercado por seus entes queridos. “É com mais tristeza do que as palavras podem expressar que comunicamos que nosso amado Ozzy Osbourne nos deixou esta manhã. Ele estava em paz, cercado por amor. Pedimos respeito à privacidade da família neste momento difícil”, dizia a nota.

Dos subúrbios de Birmingham aos palcos do mundo

Nascido John Michael Osbourne em 1948, em Birmingham, Inglaterra, Ozzy recebeu na infância o apelido que o acompanharia por toda a vida. Antes de se tornar uma estrela do rock, teve empregos improváveis: afinador de buzinas de carros, trabalhador em um necrotério e num abatedouro. Também cometeu pequenos furtos e chegou a ser preso. Aos 20 anos, formou sua primeira banda, batizada inicialmente de The Polka Tulk Blues Band, que logo mudou de nome para Earth. Em 1969, rebatizaram o grupo como Black Sabbath, inspirado em um filme de terror — uma marca que definiria sua estética sombria e teatral.

Com Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward, Ozzy gravou o clássico álbum Black Sabbath (1970), marco fundador do heavy metal. Seguiram-se outros álbuns históricos, como Paranoid, Sabbath Bloody Sabbath e Never Say Die! (1978), antes de sua saída da banda.

Carreira solo e a construção do mito

Após deixar o Black Sabbath, Ozzy iniciou carreira solo com o projeto Blizzard of Ozz, emplacando hits como Crazy Train e Mr. Crowley. Foi nos anos 1980 que consolidou a persona polêmica e carismática que fascinava e chocava o público. Um episódio lendário — quando mordeu a cabeça de um morcego jogado no palco — ajudou a reforçar o mito do “satanista comedor de morcegos”, que ele sempre atribuiu ao acaso e à encenação teatral.

No Rock in Rio de 1985, Ozzy refutou a pecha de adorador do demônio: “Minha imagem não tem nada a ver com violência ou demônios. É pura performance, como um carnaval. Faço música para divertir”.

Polêmicas, reinvenções e legado

Acusado judicialmente por supostamente incitar suicídios com suas músicas — processos arquivados —, Ozzy enfrentou ainda batalhas contra o alcoolismo. Em 1990, lançou o álbum No More Tears, que lhe rendeu um Grammy. Mesmo anunciando a aposentadoria várias vezes, retornava aos palcos com novas turnês, como a “Retirement Sucks” (1995) e a “No More Tours 2” (2018).

Em 1996, criou o festival Ozzfest ao lado de sua esposa Sharon Osbourne, e entre 2002 e 2005 ganhou novos públicos com o reality show The Osbournes, que acompanhava sua rotina familiar. Lançou também a autobiografia Eu Sou Ozzy, em 2010, considerada um relato honesto e ácido de sua trajetória.

Ozzy voltou a se reunir com o Black Sabbath em 1995, e seguiu alternando turnês solo e com a banda até os últimos anos.

Em entrevista ao O Globo em 2018, resumiu com humildade sua trajetória: “Sou um cara normal, que conseguiu vencer como cantor. Não sou uma porra de um apresentador de TV. Só quero ver meus netos crescerem”.

Hoje, o heavy metal perde não apenas uma voz inconfundível, mas também um personagem que moldou o gênero com talento, irreverência e humanidade. Ozzy Osbourne deixa um legado eterno e milhões de fãs órfãos em todo o mundo.

O Ministério da Saúde anunciou na noite de segunda-feira, 21, que está investigando dois casos suspeitos de sarampo na cidade de Campos Lindos, no Tocantins. Os pacientes tiveram contato com pessoas que estiveram na Bolívia, País que enfrenta um surto da doença.

Uma equipe técnica foi enviada para apoiar o monitoramento dos possíveis contatos e reforçar a vacinação na região. As amostras clínicas foram coletadas e estão em análise.

Neste ano, o Brasil registrou cinco casos esporádicos de sarampo: dois no Rio de Janeiro, um no Rio Grande do Sul, um em São Paulo e um no Distrito Federal. Apesar desses episódios, o País mantém o status de livre da circulação do vírus, certificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em novembro de 2024.

Esses casos, embora isolados, acendem um sinal de alerta. "Devido à situação epidemiológica do sarampo em outros países, casos esporádicos no Brasil podem ocorrer e devem ser imediatamente investigados, com as medidas de bloqueio realizadas o mais precocemente possível", afirma o Ministério da Saúde.

Na região das Américas, em 2025, foram confirmados 7.132 casos e 13 óbitos: 34 na Argentina, 34 em Belize, 60 na Bolívia, 5 no Brasil, 3.170 no Canadá (incluindo 1 óbito), 1 na Costa Rica, 1.227 nos Estados Unidos (incluindo 3 óbitos), 2.597 no México (incluindo 9 óbitos) e 4 no Peru.

Em resposta, no dia 26 de julho, o Ministério da Saúde vai promover um "Dia D" para reforçar a vacinação contra o sarampo em áreas de fronteira com a Bolívia e outras regiões estratégicas. A ação já aconteceu no Acre e, agora, será realizada em Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Vacinação

O sarampo é uma doença infecciosa altamente contagiosa, caracterizada por febre, exantema, tosse, coriza e conjuntivite.

A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, por via aérea, ao tossir, espirrar, falar ou respirar. De acordo com o Ministério da Saúde, uma pessoa infectada pode transmitir o vírus para até 90% das pessoas próximas que não estejam imunes.

Por isso, a vacinação é a melhor estratégia preventiva. O imunizante tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, está disponível nas unidades básicas de saúde (UBS).

Na rotina dos serviços, todas as pessoas de 12 meses a 59 anos de idade têm indicação para serem vacinadas. Quem nunca tomou a vacina ou não lembra se completou o esquema vacinal de duas doses deve procurar a UBS mais próxima.

Uma cachorra 'vira-lata' encontrada abandonada em São José dos Campos ganhou não só um lar, mas também uma profissão. Após passar por dois anos de treinamento, se tornou o segundo cão perito da Polícia Científica de São Paulo, especialista em farejar e identificar sinais não visíveis de sangue humano em cenas de crimes contra a vida.

O animal, chamado de Savana, foi encontrado pelo perito criminal e médico veterinário João Henrique Machado, que trabalha há cinco anos no Instituto de Criminalística de São José dos Campos fazendo biodetecção de vestígios biológicos com o uso de cães. Na época, ela estava em grave estado de desnutrição, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP).

O policial, por conta própria, ofereceu tratamento inicial à cachorra e pretendia entregá-la para um programa de adoção, mas percebeu que ela tinha potencial para ser cão perito, por conta do seu espírito curioso e de faro apurado. Ele decidiu, então, treiná-la para o trabalho policial.

"A vira-lata acabou desenvolvendo essa habilidade (de identificar sinais de sangue humano) 'imitando' o Mani (também sem raça definida), o primeiro cachorro que integra a equipe de peritos da Polícia Científica", diz a SSP. "Ela consegue detectar manchas de sangue humano que não são visíveis a olho nu ou quando há a tentativa de remoção do vestígio, podendo ajudar na elucidação de casos de crimes contra a vida."

Há atividades de obediência, recreação e detecção em ambientes abertos e fechados, na tentativa de reproduzir os locais que comumente são encontrados na perícia criminal - veículos, áreas com grandes extensões como sítios e peças de roupas, por exemplo.

"A utilização de cães como uma ferramenta de perícia é um projeto pioneiro no Brasil. Além de ter um custo mais barato para a polícia, tem demonstrado ser uma técnica mais precisa na descoberta de sangue humano no cenário do crime", diz a SSP. Os animais já são amplamente utilizados pela polícia federal para identificar drogas, por exemplo.

"Geralmente, para descobrir algum vestígio de sangue latente, os peritos criminais utilizam o luminol, um produto químico que reage com o ferro do sangue e emite uma luz fluorescente. Porém, em amostras diluídas ou em áreas muito iluminadas e extensas, o reagente não produz o efeito desejado - além de ser um produto de alto custo", afirma a pasta.

O cão perito Mani já descobriu manchas de sangue em um veículo seis meses após o crime e, em uma camiseta, um ano após. "Mas isso depende de vários fatores, de como aquele material se preservou em meio ao processo de degradação", diz Machado.

"O grande diferencial é o trabalho em cima das amostras que a gente usa. Tem todo o detalhe para que o cão não vicie no mesmo tipo sanguíneo e mesmo material, já que o sangue de hoje não é o mesmo daqui 30 dias. Os cachorros são treinados para lidar com essas nuances", afirma o perito.

O policial desenvolve um projeto de mestrado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) de São José dos Campos para elaborar o protocolo de treinamento e utilização de cães pela polícia. Ele espera que, no futuro, cada núcleo da Polícia Científica de São Paulo tenha o seu próprio cão para apoiar as equipes em campo.

De acordo com o especialista, para ser um cão perito, o animal precisa ter habilidades como foco, determinação, socialização, alto nível de energia e vontade de fazer as mesmas coisas que um cão perito faz. "Cães muito agressivos ou muito grandes são evitados", diz a SSP. As buscas pelos animais ideais são feitas em canis municipais.