Morcego, violência doméstica e prisão: relembre os momentos mais polêmicos de Ozzy Osbourne

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O lendário vocalista britânico Ozzy Osbourne morreu nesta terça-feira, 22, aos 76 anos. A causa da morte não foi divulgada, mas o músico enfrentava havia alguns anos um quadro de doença de Parkinson, além de outras complicações de saúde.

Ao longo de mais de cinco décadas de carreira, Osbourne revolucionou a música e se tornou um dos símbolos mais importantes da história do rock.

No Black Sabbath, criou o heavy metal ao lado de Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward. Na carreira solo, se solidificou como o "Príncipe das Trevas" e virou sinônimo do gênero musical que tocava.

Em sua vida pessoal, acumulou inúmeras polêmicas e, ao lado de sua família, criou um programa de televisão que inventou o formato dos reality shows como conhecemos hoje em dia.

Entre prisões, drogas e morcegos, Ozzy Osbourne viveu como poucos. As controvérsias ao longo de sua vida marcaram sua carreira, criando o mito de um dos pais do heavy metal.

Veja a seguir alguns dos momentos mais chocantes da trajetória de Osbourne.

Acusações de satanismo

Com uma estética ocultista, o Black Sabbath revolucionou a música britânica com a criação do heavy metal em 1970. Com riffs pesados, roupas pretas e temáticas sombrias, a banda se tornou um sucesso entre jovens - e também atraiu bastante críticas. Em especial, havia aqueles que acusam Ozzy Osbourne e o Black Sabbath de praticar e divulgar o satanismo em suas músicas.

As acusações não eram verdadeiras, mas ajudaram a divulgar o grupo e criar uma atmosfera trevosa entre os membros da banda. O apelido "Príncipe das Trevas", inclusive, surgiu por conta da constante associação de Ozzy ao mundo do ocultismo.

A saída do Black Sabbath

Um dos momentos mais baixos da vida de Ozzy Osbourne ocorreu em 1979, quando ele foi expulso da banda que ajudou a criar. O Black Sabbath existia há quase uma década, mas enfrentava problemas de popularidade. O então último álbum deles, Never Say Die!, não havia sido bem recebido pelo público e pela crítica.

Para piorar tudo, os demais membros da banda estavam de saco cheio do comportamento errático de Ozzy. O vocalista, que sempre teve questões com drogas e álcool, estava passando do limite com o seu vício. Em mais de uma ocasião, Osbourne não compareceu aos ensaios e gravações marcados, prejudicando seus companheiros.

Tony Iommi, guitarrista e líder da banda, optou por demitir Ozzy e contratar Ronnie James Dio em seu lugar. A decisão veio como surpresa para Osbourne, que se chateou com o ocorrido. Os fãs de heavy metal, no entanto, foram agraciados com a separação.

O Black Sabbath lançou um de seus melhores álbuns - Heaven and Hell - com o novo vocalista e Ozzy Osbourne lançou o excelente Blizzard of Ozz em resposta, iniciando uma prolífica carreira solo.

A mordida no morcego (e em uma pomba)

Entre as polêmicas de Ozzy Osbourne, talvez nenhuma tenha chocado tanto quanto a vez em que ele arrancou a cabeça de um morcego com a própria boca. Em 1982, Ozzy se apresentava em Iowa, nos Estados Unidos, quando viu um objeto negro sendo arremessado em sua direção.

Ao pegar o objeto no ar, Ozzy acreditou estar com um morcego de borracha em mãos. Acostumado com esse tipo de interação com seu público, o cantor mordeu a cabeça do animal e descobriu, da pior forma possível, tratar-se de um bicho de verdade.

O sangue escorreu pela boca do cantor, que teve de ser retirado do palco imediatamente e hospitalizado para evitar um possível contágio de raiva.

Essa, no entanto, não é a única experiência de Ozzy com cabeça de animais de verdade.

Em 1981, o cantor mordeu a cabeça de uma pomba viva durante uma reunião com executivos da indústria musical. À época, ele acabara de assinar o primeiro contrato de sua carreira solo. Segundo o próprio músico, ele planejava soltar as pombas no escritório como um sinal de paz. Embriagado, no entanto, ele mudou de ideia e mordeu a cabeça do animal.

As prisões

Ao longo de sua vida, Ozzy Osbourne foi preso em inúmeras ocasiões. O número correto de detenções é um mistério, mas são famosas as histórias que detalham o que levou o vocalista do Black Sabbath à cadeia. O primeiro problema com a lei, no entanto, ocorreu antes mesmo da fama.

Vindo de uma família pobre, Ozzy foi preso após tentar roubar uma televisão em 1966. À época, ele tinha 17 anos. Sem dinheiro para pagar a sua fiança, e com seu pai se recusando a pagar o valor, Osbourne ficou seis semanas preso em uma cadeia de Birmingham, cidade natal do músico.

Em 1982, Ozzy foi preso de novo. Dessa vez, o vocalista já era famoso e estava focado em sua carreira solo. O abuso de drogas, que sempre foi recorrente, havia piorado após a morte recente de seu guitarrista, o talentoso Randy Rhoads.

A situação era tão grave que, em determinada noite na cidade de San Jose, no Texas, sua esposa e empresária Sharon Osbourne se viu obrigada a trancá-lo em um quarto de hotel para evitar que ele fugisse. Até mesmo as roupas de Ozzy foram confiscadas, mas isso não o impediu.

O vocalista roubou um vestido de Sharon e saiu para passear pelas ruas norte-americanas. Embriagado, ele achou que era uma boa ideia urinar em uma importante estátua da região. Ele foi preso pela polícia local, mas acabou pagando fiança e foi liberado para se apresentar na cidade.

Em 1984, foi preso novamente nos Estados Unidos, em Memphis, por intoxicação pública.

Agressões à Sharon

O auge da vida caótica e violenta de Osbourne, no entanto, ocorreu em 1989. Por conta do vício em drogas e álcool, o relacionamento entre Ozzy e Sharon era instável e problemático. Em agosto daquele ano, o vocalista chegou em casa alterado e agrediu a própria esposa, tentando estrangulá-la até a morte.

Sharon conseguiu se desvencilhar do marido e chamou a polícia, que prendeu Ozzy. Ao ser liberado, o cantor optou por entrar em uma clínica de reabilitação. Eventualmente, Sharon e Ozzy se reconciliaram e retomaram o casamento. De acordo com Osbourne, esse foi o ponto mais baixo de sua vida - e também o momento em que ele decidiu pedir ajuda e se tratar.

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O primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025, realizado neste domingo, 9, foi marcado por temas sociais e culturais. As provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Ciências Humanas trouxeram questões sobre variação linguística, representatividade negra, mitologia grega e pressão estética sobre mulheres. O tema da redação foi "Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira".

Em coletiva de imprensa, o ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que o exame ocorreu "sem ocorrências significativas" e elogiou o trabalho das equipes envolvidas. "Tivemos aplicação em todo o País sem ocorrências significativas. Foi um dia tranquilo. Todos os malotes foram entregues 100% em todos os locais de aplicação", afirmou.

O gabarito oficial do primeiro dia será divulgado na quinta-feira, 13 de novembro, e o resultado final, em janeiro de 2026.

Santana informou que 4,8 milhões de estudantes tiveram a inscrição confirmada nesta edição, e 73% compareceram ao primeiro dia de prova, enquanto a abstenção foi de 27%, índice próximo ao registrado em 2024. O exame foi aplicado em 1.805 municípios, com 11.791 locais de prova e 164.906 salas, mobilizando mais de 300 mil pessoas.

Entre as novidades deste ano, o ministro destacou o retorno da certificação do ensino médio pelo Enem, que permite obter o diploma com nota mínima de 5.450 pontos. "Mais de 98 mil solicitaram a certificação na sua inscrição", disse. Outra mudança foi a inscrição pré-preenchida para estudantes do terceiro ano do ensino médio e o uso do sistema que agrupa questões a partir de um mesmo texto.

O ministro também informou que 3.240 participantes foram eliminados por motivos diversos, como portar equipamentos eletrônicos, deixar o local com o caderno de questões antes do tempo permitido ou descumprir orientações dos fiscais.

O ministro informou que a reaplicação do Enem está marcada para os dias 16 e 17 de dezembro. O novo exame será destinado a participantes que enfrentaram problemas logísticos durante a aplicação, a estudantes com doenças previstas em edital e aos alunos do Paraná afetados pelas fortes chuvas no município de Rio Bonito do Iguaçu (PR).

O ministro lembrou que, embora não houvesse provas programadas na cidade atingida, o MEC colocou equipes à disposição do governo local.

"Todos aqueles que quiserem fazer a reaplicação terão o direito de participar. Nosso prazo para solicitar vai de 17 a 21 de novembro, na página do participante", destacou Camilo Santana, que também expressou solidariedade ao estado.

Nas cidades de Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, as provas serão aplicadas nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro, em razão da realização da COP-30. Já a reaplicação do Enem ocorrerá nos dias 16 e 17 de dezembro, e o resultado final está previsto para janeiro de 2026.

O presidente do Inep, Manuel Palacios, também ressaltou o êxito da operação. "Foi um Enem fantástico, pouquíssimas ocorrências, a aplicação ocorreu em todos os locais sem problemas. [...] A participação de mais de 300 mil colaboradores que atuaram diretamente na aplicação nos locais, fora as equipes de segurança e transporte, foi uma grande operação, talvez uma das maiores do país", afirmou. Palacios afirmou que houve uma prisão, mas não deu detalhes sobre a ocorrência.

Ele ainda elogiou o conteúdo da prova e seu alinhamento às diretrizes da educação básica: "Eu peço a vocês que olhem bem a prova, a prova está linda, maravilhosa, trabalhando com as habilidades e conhecimentos previstos nas nossas referências curriculares."

O segundo dia de aplicação do Enem 2025 será no próximo domingo, 16 de novembro, com as provas de Matemática e Ciências da Natureza.

O primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025, realizado neste domingo, 9, foi marcado por temas sociais e culturais. As provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Ciências Humanas apresentaram questões que discutiram variação linguística, representatividade negra, mitologia grega e pressão estética sobre mulheres.

O tema da redação foi "Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira", segundo informou o Ministério da Educação (MEC). Mais de 4,8 milhões de alunos estão inscritos para esta edição, aplicada também no próximo domingo, 16.

Pressão estética e representatividade

Entre as questões mais comentadas da prova de Linguagens, uma chamou atenção ao tratar da pressão estética sobre mulheres, citando comentários feitos à atriz Margot Robbie e à brasileira Paolla Oliveira.

"A questão trouxe à tona um debate importante sobre o controle social exercido sobre os corpos femininos", afirmou a professora de Linguagens do Elite Rede de Ensino, Thatiane Hecht.

A prova também destacou a diversidade cultural e linguística do país, com uma questão sobre o uso da palavra "canjica" em diferentes regiões do Brasil. "Esta temática, por sua natureza, pode despertar o interesse dos estudante", avaliou Arturo Chiong, professor de Linguagens do Curso Anglo.

Segundo ele, o exame manteve o perfil de discutir questões sociais e de valorizar a pluralidade do português brasileiro.

Outro item explorou a obra do artista Dalton Paula, exposta no Museu de Arte de São Paulo (MASP), que retrata pessoas negras. "Os quadros de Paula retratam pessoas negras nomeadas, conferindo-lhes protagonismo e identidade, em contraste com representações anteriores que as omitiam ou as retratavam de forma genérica", observou Chiong.

Ainda na prova de Linguagens, uma questão comparou os doze trabalhos de Hércules, da mitologia grega, à realidade do trabalhador brasileiro contemporâneo, que muitas vezes precisa conciliar múltiplas atividades para sobreviver. "Essa analogia, que compara as dificuldades enfrentadas pelo herói com a situação socioeconômica de muitos brasileiros, pode sensibilizar o estudante para as questões sociais", completou o professor.

Chiong destacou ainda que o nível de dificuldade correspondeu às expectativas. "A seção de Língua Portuguesa incluiu 11 questões que exploraram textos verbais e não verbais, com ênfase no gênero crônica. Além disso, foram abordados o simbolismo, características do Romantismo e o emprego de sonetos", avaliou.

"Os temas propostos nesta edição foram relevantes e atuais, englobando questões de gênero, preconceito étnico e saúde emocional, aspecto de grande importância para a juventude contemporânea", concluiu.

Humanas teve destaque para História e Sociologia

Na área de Ciências Humanas, a percepção foi de uma prova com interpretação de texto predominante, mas com questões mais exigentes em História e Sociologia.

"Muito interessante, mas muito frágil também, olhando agora a prova de Humanas", avaliou Raphael Kapa, orientador pedagógico do Colégio Andrews. "Você tinha ali, literalmente, algumas questões que caberiam muito mais à interpretação plena de texto, própria da prova de Linguagens, do que à prova de Humanas. Algumas de Paulinho da Viola, algumas de Clarice Lispector, cujo desenho estava mais estruturado para Linguagens."

Ainda assim, segundo ele, História voltou a exigir conteúdo de sala de aula. "Foi preciso ter realmente uma boa base. Inclusive, havia algumas questões que os alunos podem achar 'pegadinhas', mas não são. Eu destaco uma sobre Getúlio Vargas e Carlos Lacerda", disse.

Kapa também destacou o aparecimento de temas clássicos, como as grandes navegações. "Além disso, apareceram temas de grandes navegações, sem parecer que eram grandes navegações, e alguns autores sobre os quais as pessoas costumam ter uma visão superficial, o que não deveriam ter. Por exemplo, Adam Smith falando de empatia, né? Então, foi uma prova mais robusta na área de História."

De acordo com o professor de História da Escola SEB Lafaiete, Pedro Zonta, a edição deste ano teve "presença maior de História do que no ano passado", com forte interdisciplinaridade entre História, Sociologia, Filosofia e Geografia. Ele destacou a abordagem de temas raciais, culturais e religiosos, apontando que o Enem "trouxe um certo assunto que não aparece muito, que é religião", com três questões que trataram de cristianismo, judaísmo e islã, além de uma sobre religiões de matriz africana e suas relações com o racismo no Brasil.

Segundo Camila Feitosa, professora e coordenadora de História do Elite Rede de Ensino, o item exigia interpretação mais elaborada. "Essa foi uma questão um pouco mais complexa de ser trabalhada. Ela vem muito sob a perspectiva do conhecimento, trazendo um processo de construção de habilidades a partir disso - a ligação entre os textos sagrados, a dimensão religiosa, a ciência e o poder", explicou.

A docente destacou ainda que a proposta "trabalha não apenas o conhecimento em si, mas também o seu uso como forma de controle". De acordo com ela, "são três textos: o último é do Alcorão, há uma menção a Moisés e também a outro personagem bíblico. A ideia central é justamente essa relação entre religião, ciência e poder."

Zonta observou ainda que, embora o conteúdo tenha sido diversificado, "não é uma prova com muita novidade". Segundo o professor, História do Brasil teve pouca presença, com apenas uma questão sobre a passagem da monarquia para a república, algumas sobre história colonial e uma sobre Era Vargas, sem menções à ditadura militar.

Para Kapa, a prova de Filosofia manteve a tradição de relacionar pensadores clássicos a dilemas atuais. "Continuaram os pensadores clássicos, trazendo alguns paralelos contemporâneos, sempre uma prova bem dialógica", observou.

Já Geografia teve "bastante peso na geografia física, com questões bem técnicas e boas", e Sociologia foi a disciplina "que mais apareceu mesmo, em relação ao resto do ano", completou Kapa.

Entre os itens mais comentados do Enem 2025, uma questão de Ciências Humanas gerou debate ao tratar da desapropriação da fazenda Cabaceiras, no sul do Pará, por casos de trabalho análogo à escravidão, crimes ambientais e por ferir a função social da propriedade privada, prevista na Constituição de 1988.

Para a professora de Filosofia e Sociologia do Elite Rede de Ensino, Larissa Vitória, o tema "é um pouco polêmico". "Também poderíamos falar que a questão sobre a desapropriação da fazenda Cabaceiras no sul do Pará por situações de trabalho análogo à escravidão, somada a crimes ambientais e por ferir a função social da propriedade privada garantida em constituição de 1988 é um pouco polêmica", avaliou.

A coordenadora de Geografia do Elite Rede de Ensino, Juliana Przybysz, acrescentou que o assunto costuma gerar divergências. "Essa questão traz uma coisa que falamos sempre em sala de aula: desapropriação é uma questão legal, pois tem relação com a função social da terra. Ela se torna polêmica porque envolve toda uma questão agrária", afirmou.

A professora também destacou que a prova estava contextualizada com a COP30, trazendo "muitas questões relacionadas a fontes de energia, impactos ambientais e sustentabilidade". Segundo ela, o exame apresentou "uma coisa muito forte de fontes de energia e de impactos ambientais, sustentabilidade, muito ligada ao conceito que nós estamos trabalhando agora de ter toda essa questão relacionada à COP30".

A proposta de redação, "Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira", levou os candidatos a discutir temas como qualidade de vida, políticas públicas e preconceito etário. O segundo dia de provas do Enem será aplicado no próximo domingo, 16, com questões de Matemática e Ciências da Natureza.

O potencial de captação de recursos do investidor privado pelo Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) é de bilhões e bilhões de dólares. O prognóstico é de Dyogo Oliveira, presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg).

"O TFFF oferece três pontos importantes para o investidor. Tem risco baixo. Tem rentabilidade. É verdade que o retorno não é uma 'Brastemp', mas é rentável. E ainda oferece liquidez", disse o ex-ministro do Planejamento.

"Ao ter essas três condições, o fundo tem potencial de atrair muitos bilhões globalmente", afirmou.

O presidente da CNSeg pontuou que muitas seguradoras têm encontrado dificuldade de encontrar ativos "verdes" para compor suas carteiras de investimentos. "A CNSeg tem pedido para o Tesouro Nacional a emissão de 'green bonds' no Brasil. O Tesouro já fez duas emissões de 'green bonds', mas só no exterior", disse Dyogo.

O ex-ministro disse que ficou "realmente muito otimista" com o fundo, que classificou como sofisticado e criativo e que parece oferecer as garantias de liquidez, retorno e risco controlado.

"O mais difícil o Brasil já fez, que é trazer o dinheiro soberano", afirmou Lucca Rizzo, especialista em financiamento do Instituto Clima e Sociedade (iCS). "O Brasil lançou a ideia do fundo em Dubai, na COP30, e em dois anos conseguiu tirar do papel", elogiou Rizzo.

O especialista do iCS pontuou que o instrumento é um ganha-ganha porque remunera o país em desenvolvimento e realmente conserva a floresta tropical. "É um instrumento de pagamento por resultado", disse Rizzo.