Cerimônia de cremação do corpo de Preta Gil é realizada ao som de 'Drão'

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O corpo de Preta Gil já chegou ao Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, onde será realizada a cerimônia de cremação, conforme desejo da cantora.

O cortejo saiu do Theatro Municipal, no centro da cidade, onde foi realizado o velório da cantora na manhã desta sexta-feira, 25. Aberta ao público até às 13h20, a despedida teve presença de amigos, familiares e admiradores de Preta.

O caixão deixou o local sob aplausos, carregado por Francisco Gil, único filho de Preta, Otávio Muller e o músico baiano Carlinhos Brown. Em seguida, foi levado por um carro do Corpo de Bombeiros pelo circuito do carnaval, que ganhou o nome da cantora, até o cemitério.

Na chegada do corpo ao cemitério, segundo a revista Quem, um violinista tocava Drão, canção de Gilberto Gil inspirada pelo relacionamento com Sandra Gadelha, mãe de Preta. A música, além de ser considerada um clássico nacional, marcou a emocionante despedida de Preta Gil dos palcos, quando a cantou ao lado do pai durante uma apresentação da turnê Tempo Rei em São Paulo.

Cerimônia de cremação é restrita a família e amigos

A cerimônia de cremação é restrita a familiares e amigos íntimos da cantora. José e Flor Girl, irmão e sobrinha de Preta, estavam entre os primeiros a chegar. Otávio Muller, Carolina Dieckmmann, Ivete Sangalo, Regina Casé também foram vistos no local.

Família teve momento íntimo no velório

Uma comitiva com os pais, Gilberto Gil e Sandra Gadelha, a madrasta Flora Gil e a irmã Bela Gil chegou ao velório às 13h40, cerca de 20 minutos depois do fechamento da cerimônia para o público. Dessa forma, os pais da cantora tiveram uma despedida mais intimista. Após a entrada de Gilberto Gil, foi divulgada uma imagem do pai beijando a filha no caixão em sua despedida.

Famosos e autoridades se despedem de Preta

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, aguardou a chegada de Gilberto Gil para entrar no velório. A atriz Fernanda Torres, a cantora Ana Carolina e a atriz Bruna Marquezine também chegaram à cerimônia após o fechamento ao público, e cumprimentaram Gil, Flora, Sandra e Bela antes de entrarem no salão.

Antes da chegada dos pais, diversos amigos e familiares de Preta Gil compareceram ao velório. Francisco Gil chegou acompanhado de amigos e da namorada, a ex-BBB Alane Dias. O filho de Preta Gil demonstrou estar bastante emocionado à beira do caixão com o corpo da mãe.

Ivete Sangalo, Carolina Dieckmmann, Regina Casé, Ludmilla, Thiaguinho, Carol Peixinho, Ingrid Guimarães, Douglas Silva, Malu Mader, Claudia Abreu, Alice Wegmann, Marcelo Serrado, Carla Perez, Xanddy, Péricles, Caio Blat, Marcelo Serrado, Sabrina Sato, Nicolas Prattes e Maria Gadu foram alguns dos outros famosos presentes.

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O Tribunal de Contas da União (TCU) apresentou nesta terça-feira, 11, os resultados auferidos em uma auditoria global e inédita sobre as políticas públicas de enfrentamento aos efeitos das mudanças climáticas. Foram 140 países que manifestaram interesse na participação no chamado "ClimateScanner", incluindo EUA e China. Desse total, 103 países apresentaram as informações via respectivos órgãos de controle.

Um dos indicadores centrais mostrados, com base nos dados já recebidos, é que nove em cada dez países não sabem quanto gastam para enfrentar as mudanças climáticas. O documento aponta que sem esse monitoramento os governos não sabem se estão investindo na solução dos problemas mais críticos e não conseguem planejar gastos futuros.

"Se o órgão de controle de cada país não for independente, nós não recebemos informações", declarou o presidente da Corte de Contas, Vital do Rêgo, em conversa com jornalistas, ao avaliar que há 100% de confiabilidade no levantamento. A análise foi feita com checagem via inteligência artificial.

Ainda de acordo com os resultados, sete em cada dez governos têm planos insuficientes de médio e longo prazo para enfrentar os impactos das mudanças climáticas. Da mesma forma, quatro em cada dez países não têm planos efetivos para se adaptarem aos efeitos das mudanças climáticas.

Outro indicador também apontado: metade dos países não têm clareza sobre como pretendem reduzir as emissões de gases que contribuem para a piora do clima. Além disso, sete em cada dez países não possuem mecanismos adequados para monitorar o progresso rumo às metas climáticas.

O ClimateScanner foi desenvolvido pela Organização Internacional das Instituições Superiores de Controle (Intosai), sob a liderança do Tribunal de Contas da União (TCU), que presidiu a entidade entre novembro de 2022 e outubro de 2025.

"A primeira grande entrega da COP é essa. Nós passamos três anos nos reunindo, juntando dados. Fazendo uma série de encontros, de convergências. São 103 países. Se você conectar agora no site com as informações, você vai saber o compromisso de cada país em três pilares: governança; finanças; políticas públicas e orçamento", declarou Vital do Rêgo.

Na lista geral dos 140 países, há avanço para, futuramente, os Estados Unidos e a China também apresentarem os respectivos dados. O presidente do TCU disse que há uma relação "muito boa" com os órgãos de controle desses países. Ele afirmou ainda que a auditoria global apresenta um retrato da realidade de cada país, que poderá ser utilizado pelas respectivas populações.

"A sociedade vai ter o acesso para cobrar os seus governantes em todas as esferas. O que é que eles fazem em cima daquele retrato? Não é um retrato feito aleatoriamente ou sob julgamento. É um retrato metodológico. Ninguém pode discutir essa realidade", declarou.

Em síntese, a auditoria global sobre as políticas públicas em andamento nos diversos países confirmou que nenhum país está totalmente preparado para enfrentar a mudança climática. Aponta ainda para a falta de informações sobre quanto vão custar as ações necessárias e como serão financiadas. Outra conclusão é que os orçamentos públicos não terão como arcar, isoladamente, com todo o que precisa ser feito para adaptação e resiliência climática.

A cidade de São Paulo deve registrar 30ºC nesta quarta-feira, 12. No entanto, na sexta-feira, 14, a máxima volta a cair ficando em 21ºC, de acordo com a Meteoblue.

Conforme o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, a aproximação de uma frente fria muda o tempo e deve causar chuvas na forma de pancadas, principalmente entre o meio da tarde e o decorrer da noite a partir de quinta-feira, 13. A expectativa é de chuvas mais fortes na cidade principalmente na sexta-feira, 14, e no domingo, 16, segundo a Meteoblue.

Nesta terça-feira, 11, o dia começou com variação de nebulosidade e termômetros oscilando em torno dos 13°C durante a madrugada. No decorrer do dia, o sol predominou, favorecendo a elevação das temperaturas. Não há previsão de chuva para a Grande São Paulo.

Na quarta-feira, o dia segue com sol e termômetros em elevação. "No fim da tarde a chegada da brisa marítima aumenta a nebulosidade e favorece a ocorrência de chuvas rápidas e isoladas", disse o CGE.

Veja a previsão para os próximos dias, segundo a Meteoblue:

. Quarta-feira: entre 14ºC e 30ºC;

. Quinta-feira: entre 18ºC e 26ºC;

. Sexta-feira: entre 18ºC e 21ºC;

. Sábado: entre 18ºC e 23ºC;

. Domingo: entre 18ºC e 26ºC.

Os tornados estão entre os fenômenos naturais mais impressionantes — e também mais temidos — da atmosfera. Embora sejam mais comuns nos Estados Unidos, também ocorrem no Brasil, especialmente nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Com ventos que podem ultrapassar os 320 km/h, essas colunas giratórias de ar e poeira podem causar estragos severos em questão de minutos.

Como eles se formam

O ponto de partida de um tornado é o encontro de massas de ar com características opostas: uma quente e úmida, vinda geralmente das regiões tropicais, e outra fria e seca, vinda de áreas de maior altitude ou de frentes frias. Quando essas massas se chocam, o resultado é uma tempestade violenta.
Durante o processo, ventos em diferentes níveis da atmosfera começam a soprar em direções e velocidades distintas, criando um movimento em espiral. Essa rotação dá origem a um funil de ar, que se estende das nuvens até o solo — o chamado funil do tornado.

A força do redemoinho

O tornado se forma de maneira extremamente rápida e afeta uma área relativamente estreita, mas sua intensidade pode ser devastadora. O funil, ao tocar o solo, suga tudo ao redor — desde partículas de poeira até veículos e estruturas inteiras —, deixando um rastro visível de destruição.
A duração costuma ser curta, variando de poucos segundos a alguns minutos, mas o suficiente para alterar completamente uma paisagem. Após a passagem, os objetos deslocados costumam indicar o sentido do redemoinho.

Por que o Brasil também registra tornados

No território brasileiro, as condições climáticas do Sul e Sudeste favorecem o surgimento desses fenômenos, principalmente durante a primavera e o verão, quando há maior contraste entre massas de ar quente e frio. Estados como Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul são os mais afetados, embora eventos já tenham sido registrados em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
Nos últimos anos, a intensificação das mudanças climáticas tem aumentado a frequência de tempestades severas, criando um ambiente mais propício para formações desse tipo.

A importância da prevenção

Mesmo que os tornados brasileiros sejam, em geral, de menor escala que os norte-americanos, ainda assim representam risco real à população. A ampliação dos sistemas de alerta, o monitoramento meteorológico e a educação ambiental são essenciais para reduzir danos.
Saber reconhecer sinais — como nuvens em rotação, ventos fortes repentinos e ruídos intensos — pode ser decisivo para salvar vidas. Afinal, quando o céu escurece e a natureza começa a girar, cada segundo faz diferença.