Neta mostra emoção de Gilberto Gil ao chegar no velório de Preta

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A despedida de Preta Gil, realizada na manhã e tarde de sexta-feira, 25, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, foi marcada por forte comoção da família, amigos e fãs.

Entre os registros mais tocantes do velório e da cremação da artista, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20, está a emoção do pai, o cantor Gilberto Gil, captada e divulgada por sua neta, Flor Gil.

A jovem compartilhou em suas redes sociais vídeos e fotos da cerimônia, incluindo o cortejo até o Cemitério e Crematório da Penitência, onde ocorreu a cremação. Em uma das imagens, Gilberto Gil aparece emocionado, despedindo-se da filha com um beijo na cabeça.

"Foi tão lindo quanto você, minha linda titia! Imagino-te sorrindo, te amo", escreveu Flor, filha de Bela Gil.

Além da família, diversos artistas estiveram presentes para prestar as últimas homenagens, entre eles Ivete Sangalo, Carolina Dieckmann, Taís Araujo, Thiaguinho, Regina Casé, Caio Blat e Caetano Veloso.

Em uma publicação anterior em seu perfil no Instagram, Gilberto Gil já havia homenageado Preta com uma lembrança da filha ao publicar um vídeo em que os dois dividiam o palco durante uma turnê em família. "Sempre tive orgulho de você, filha, e vou ter para sempre", escreveu.

Tentativa de retorno marcou últimos momentos

Nos últimos dias de vida, Preta Gil demonstrou o desejo de retornar ao Brasil para reencontrar amigos e a mãe.

Segundo o Jornal Nacional, com o agravamento do estado de saúde e sem novas opções de tratamento contra o câncer, a artista tentou embarcar de volta em uma UTI aérea.

No entanto, ela passou mal pouco antes da decolagem e morreu dentro de uma ambulância, a caminho do hospital, em Nova York, aos 50 anos.

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O governador da Califórnia, Gavin Newsom, criticou a ausência dos Estados Unidos das discussões climáticas e classificou a postura do governo Donald Trump como "burra".

"A China está invadindo a área e vai dominar a próxima grande indústria global. Portanto, estou aqui também por um prisma econômico. Os Estados Unidos da América estão sendo tão burros quanto querem ser sobre este tópico. Mas o Estado da Califórnia não está", disse.

Sob Trump, os EUA deixaram o Acordo de Paris e, pela primeira vez na história, não enviaram uma delegação oficial à Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP).

O governador da Califórnia é um dos líderes locais representando o país no evento, parte de uma coalizão de 24 estados (a U.S. Climate Alliance) que seguem investindo na ação climática e buscando entregar resultados apesar dos retrocessos federais. "É uma desgraça, uma abdicação de liderança. Estamos tentando preencher o vazio", disse.

Ao Estadão, disse que sua missão na COP30 é assegurar que a Califórnia é um "parceiro estável com políticas consistentes" e que tem "uma mão aberta, não um punho cerrado, em relação à política climática e ao crescimento verde de baixo carbono".

Newsom participou de um painel no pavilhão da Alemanha na COP30, em Belém, nesta terça-feira, 11. O governador destacou que a Califórnia se diferencia do "atual ocupante da Casa Branca", em referência a Trump, e é um parceiro estável e confiável.

Ele frisou que investir em soluções climáticas é uma questão econômica e que "risco climático é risco financeiro".

O governador afirmou que a discussão sobre a pauta "tem sido ampliada por administrações democratas e republicanas" e citou lideranças como Ronald Reagan e Richard Nixon, ambos ex-presidentes republicanos, que contribuíram para o papel que a Califórnia desempenha atualmente. "Não é algo ideológico", disse.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, detalhou nesta terça-feira, 11, que será destinado US$ 1 bilhão de financiamento para cidades de países amazônicos com condições favoráveis e elevada carência. O projeto é do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e, na prática, será destinado à chamada resiliência da infraestrutura das cidades e à segurança hídrica, por exemplo.

A ministra disse que a proposta surgiu a partir de conversas sobre a necessidade de um programa específico de médio e longo prazo, considerando os países amazônicos, em tratativas feitas entre a equipe técnica do BID e do Ministério de Planejamento e Orçamento (MPO).

"São subsídios, doações, financiamento, a maior parte é financiamento, para que governadores e prefeitos possam receber doação ou financiar a bioeconomia, a economia verde, mobilidade urbana com transição energética, resolver o problema de saneamento, qualificar e fortalecer as cooperativas de economia verde", exemplificou Tebet em conversa com jornalistas no segundo dia da COP30, em Belém (PA).

O presidente do BNDES, Aloisio Mercadante, disse há pouco, durante a cerimônia de lançamento da certificadora de crédito de carbono brasileira Ecora, que o Brasil precisa criar o BIC - um bloco com Brasil, Indonésia e Congo - voltado à proteção das florestas tropicais.

Mercadante reforçou a importância do Brasil se voltar para o Sul Global e do trabalho da diplomacia e de coordenação entre países com necessidades e interesses similares.

O presidente do BNDES contou que a Indonésia não tinha se inscrito para participar da COP e que a visita do presidente Lula ao País mudou isso. "A Indonésia veio e colocou US$ 1 bilhão no Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF)", afirmou.