'Estou sofrendo demais por dentro, eu e o Brasil': Leonardo fala sobre divórcio na família

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Pela primeira vez desde o anúncio do fim do casamento entre Zé Felipe e Virginia Fonseca, o cantor Leonardo comentou publicamente a separação do casal.

"Não existe ex-sogro. É pra sempre", afirmou o sertanejo em entrevista ao perfil Conceito Sertanejo, ressaltando o vínculo que mantém com a influenciadora digital mesmo após a separação.

"A Virginia é uma pessoa maravilhosa. Estou sofrendo demais por dentro, eu e o Brasil. A gente não queria isso. Ela é um ser maravilhoso que apareceu nas nossas vidas. Nos deu três presentes. Três crianças maravilhosas", completou, referindo-se aos netos.

Ao comentar o término, Leonardo também mencionou a juventude do casal como um fator que pode ter contribuído para a decisão. "Eles são duas crianças, 27 anos de idade, a gente entende", disse o cantor.

Separação anunciada nas redes

Zé Felipe e Virginia Fonseca anunciaram oficialmente o fim do casamento no final de maio, após cinco anos juntos. Na ocasião, os dois divulgaram um comunicado conjunto nas redes sociais, reforçando que seguem amigos e que o foco permanece na criação dos três filhos. O ex-casal afirmou ainda que a decisão foi tomada em comum acordo e que o respeito mútuo será mantido.

Desde o anúncio, os dois têm evitado comentar a separação com detalhes, mantendo a vida pessoal com certa discrição diante do público.

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A Secretaria da Segurança Pública do Estado disse que a residência, onde foi registrada a explosão seguida de incêndio na região do Tatuapé, era utilizada de forma irregular como depósito de fogos de artifício. A casa, segundo o Corpo de Bombeiros, fica na Rua Francisco Bueno, número 79. Uma pessoa morreu e outras 10 ficaram feridas.

A ocorrência também afetou outros imóveis das proximidades. A equipe da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil foi mobilizada e verificou extensos danos materiais, afetando uma variedade de propriedades comerciais e residenciais, além de veículos. Até agora, a equipe realizou a interdição de 21 imóveis. Os residentes impactados foram abrigados por familiares.

A explosão, registrada por volta das 19h50 de quinta-feira, 13, atingiu imóveis vizinhos, derrubou estruturas metálicas e provocou danos em diversos veículos estacionados na região.

O que aconteceu:

A Polícia Militar foi acionada na noite de quinta-feira para atender uma ocorrência envolvendo incêndio e diversas explosões nas proximidades da Avenida Salim Farah Maluf, altura da Avenida Celso Garcia, no Tatuapé, zona leste de São Paulo. O Corpo de Bombeiros confirmou que uma pessoa morreu.

"Durante o rescaldo, o Corpo de Bombeiros acionou o Esquadrão de Bombas do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) da Polícia Militar, que localizou um corpo carbonizado entre os escombros. A vítima, um homem, seria o suspeito de armazenar ilegalmente artefatos explosivos no interior do imóvel", afirmou a SSP.

Imagens que circularam nas redes sociais mostraram uma área pegando fogo e uma grande coluna de fumaça, nos arredores de prédios. Um vídeo feito por câmeras de monitoramento captaram o momento da forte explosão (veja acima), com rajadas de fogos de artifícios cruzando a Avenida Salim Farah Maluf.

De acordo com os bombeiros, a explosão deixou 10 feridos: uma mulher com traumatismo cranioencefálico e um homem com escoriações foram encaminhados ao Hospital Nipo-Brasileiro; um homem apresentando otorragia foi levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao PS Tatuapé; e um homem com ferimento na mão foi socorrido por convênio; outras seis pessoas tiveram ferimentos leves, foram avaliadas no local e liberadas.

Em vídeos feitos por moradores de edifícios próximos ao local, é possível perceber alguns "clarões" em meio à fumaça. Usuários nas redes sociais relataram escutar um barulho alto e contam que "tremeu tudo".

A área precisou ser isolada e, em decorrência do fogo, não foi possível saber com exatidão o local da origem das chamas no início da ocorrência. As informações preliminares da PM chegaram a indicar a possibilidade de queda de balão e danos em transformadores da rede de transmissão elétrica.

Investigação

A Polícia Civil de São Paulo instaurou inquérito para apurar as circunstâncias da explosão. "O caso foi registrado como explosão (art. 251 do Código Penal), crime ambiental (Lei 9.605/98, art. 42) e lesão corporal (art. 129 do CP) no 30° DP (Tatuapé)", disse a SSP.

A perícia do local foi requisitada e o exame necroscópico será realizado pelo Instituto Médico-Legal, segundo a pasta. "O armazenamento ilegal de materiais explosivos representa grave risco à vida e à integridade da população, e que todas as medidas cabíveis estão sendo adotadas para esclarecer os fatos e responsabilizar eventuais envolvidos, afirmou ainda a SSP.

Uma pessoa morreu e 10 ficaram feridas após uma explosão seguida de um incêndio em uma residência no Tatuapé, zona leste de São Paulo, na noite de quinta-feira, 13. A Polícia ainda investiga a ocorrência. Câmeras de monitoramento registraram o momento em que rajadas de fogos de artifício cruzam a Avenida Salim Farah Maluf. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o local onde a explosão ocorreu era utilizado como um depósito irregular de fogos de artifício.

Como foi a explosão?

A explosão, que foi seguida por um incêndio, ocorreu em uma residência na Rua Francisco Bueno, 7, por volta das 19h50. O local era utilizado de forma irregular como depósito de fogos de artifício. Imóveis vizinhos foram atingidos, assim como veículos que estavam estacionados na região. Estruturas metálicas também foram derrubadas.

Após a detonação do material explosivo, fogos e fumaça tomaram a Avenida Salim Farah Maluf, enquanto os carros transitavam pela via, que fica a poucos metros de distância da casa onde a explosão ocorreu. Segundo a SSP-SP, devido à força do impacto, a avenida chegou a ser interditada temporariamente para garantir a segurança das equipes que atuavam no local. O Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência atenderam a ocorrência.

Quem é a vítima que morreu?

O Esquadrão de Bombas do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) da Polícia Militar foi acionado para o local pelo Corpo de Bombeiros durante a fase de rescaldo. Foi nesse momento que as equipes localizaram um corpo carbonizado entre os escombros.

De acordo com a SSP-SP, a vítima é um homem, que seria o responsável por armazenar ilegalmente artefatos explosivos no interior do imóvel.

Quem são os feridos?

No total, 10 pessoas ficaram feridas. Segundo a SSP, a proprietária do imóvel onde ocorreu a explosão sofreu ferimentos na cabeça e foi encaminhada ao Hospital Nipo-Brasileiro junto ao filho, que teve lesões leves. Outras vítimas foram socorridas a unidades de saúde próximas ou atendidas no local pelas equipes de resgate.

Quantas casas estão interditadas?

A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil foi acionada para o local e constatou que houve um grande dano patrimonial. "Até o momento, a equipe prosseguiu com a interdição 21 imóveis. Os moradores afetados foram abrigados por familiares", disse o órgão.

Quais são os próximos passos?

O caso foi registrado como explosão, crime ambiental e lesão corporal no 30° Distrito Policial, no Tatuapé. O local passará por perícia, e o corpo carbonizado será submetido a exame necroscópico no Instituto Médico-Legal.

"A SSP reforça que o armazenamento ilegal de materiais explosivos representa grave risco à vida e à integridade da população, e que todas as medidas cabíveis estão sendo adotadas para esclarecer os fatos e responsabilizar eventuais envolvidos", disse a pasta.

Em relatório global divulgado nesta quarta-feira, 12, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reafirma que a tuberculose permanece entre as doenças infecciosas mais letais do mundo: no ano passado, causou cerca de 10,7 milhões de novos casos e mais de 1,2 milhão de mortes.

Segundo a OMS, 87% das novas infecções em 2024 se concentraram em 30 países, oito deles responsáveis por 67% do total global: Índia (25%), Indonésia (10%), Filipinas (6,8%), China (6,5%), Paquistão (6,3%), Nigéria (4,8%), República Democrática do Congo (3,9%) e Bangladesh (3,6%).

Transmitida pelo ar, a tuberculose se espalha principalmente em ambientes com aglomeração. A doença afeta especialmente os pulmões, mas pode acometer outros órgãos e sistemas, como rins e sistema nervoso. Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas mais frequentes incluem tosse com secreção, cansaço excessivo e emagrecimento acentuado. Em casos graves, ela pode causar complicações como a destruição do tecido pulmonar, levando à insuficiência respiratória.

"O fato de a tuberculose matar mais de um milhão de pessoas por ano, apesar de ser prevenível e curável, é simplesmente inadmissível. A OMS está trabalhando com os países para acelerar o progresso e alcançar a meta de eliminação da doença até 2030", afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da entidade, em nota.

Algumas regiões, porém, apresentam sinais de melhora. Entre 2015 e 2024, o continente africano registrou redução de 28% na incidência e de 46% nas mortes por tuberculose. Na Europa, as quedas foram de 39% e 49%, respectivamente. Nesse período, mais de 100 países conseguiram diminuir as taxas de incidência em pelo menos 20%, e 65 registraram queda de 35% ou mais nas mortes relacionadas à doença.

A recuperação global, no entanto, ainda ocorre de forma lenta. Entre 2023 e 2024, a taxa mundial de novos casos caiu apenas 2%, enquanto as mortes diminuíram 3%. A OMS alerta para desafios de financiamento e desigualdades no acesso ao diagnóstico e ao tratamento.

O relatório estima que o tratamento contra a tuberculose tenha salvado 83 milhões de vidas desde 2000. Em 2024, 8,3 milhões de pessoas foram diagnosticadas e iniciaram tratamento, o equivalente a 78% dos que adoeceram no período. No mesmo ano, 5,3 milhões de indivíduos com alto risco receberam terapia preventiva, acima dos 4,7 milhões de 2023.

A OMS também divulgou, pela primeira vez, dados sobre proteção social nos 30 países com alta carga da doença - estratégia que busca mitigar os determinantes sociais relacionados ao quadro. A cobertura varia de 3,1% em Uganda a 94% na Mongólia, e 19 países têm níveis inferiores a 50%. O levantamento decorre de compromissos assumidos em reunião de alto nível da ONU sobre tuberculose, em 2023.

Fatores de risco

O relatório também chama atenção para fatores de risco que impulsionam a epidemia, como desnutrição, HIV, diabetes, tabagismo e consumo de álcool, além de questões estruturais, como pobreza e dificuldade de acesso a serviços de saúde. No Brasil, embora o País não esteja entre os que concentram mais casos segundo a OMS, foram registrados 84.308 novos diagnósticos no último ano. Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicou que quase 40% das infecções no país têm origem em transmissões iniciadas no sistema prisional, o que evidencia a importância de enfrentar desigualdades estruturais.

"O que vemos nas prisões são, em sua maioria, pessoas negras e pardas, de baixa renda e escolaridade, que acabam expostas a condições que aumentam o risco de adoecimento", disse o infectologista Julio Croda, um dos responsáveis pelo estudo brasileiro, em entrevista ao Estadão no último ano.

Financiamento

Nesse ponto, o cenário é preocupante. O investimento global está estagnado desde 2020 e, em 2024, apenas US$ 5,9 bilhões foram destinados à prevenção e ao diagnóstico e tratamento, abaixo da meta anual de US$ 22 bilhões prevista para 2027. A OMS alerta que a manutenção desse subfinanciamento pode levar a até 2 milhões de mortes adicionais e 10 milhões de novos casos entre 2025 e 2035.

A pesquisa também sofre com falta de recursos. Em 2023, o financiamento para inovação em tuberculose atingiu apenas 24% da meta definida pela OMS, chegando a US$ 1,2 bilhão. A organização afirma liderar esforços para acelerar o desenvolvimento de novas vacinas.