Diddy pode ser perdoado por Trump? Site diz que sim; entenda

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está "considerando seriamente" conceder um perdão presidencial ao rapper e produtor Sean "Diddy" Combs, de acordo com reportagem publicada pelo site Deadline, nesta terça-feira, 29.

A ideia de uma "carta de saída da prisão" estaria sendo analisada antes da leitura da sentença, marcada para 3 de outubro.

De acordo com a publicação, a possibilidade começou a ser discutida ainda em maio, quando aliados de Combs iniciaram articulações com o entorno de Trump, conforme antecipado pela revista Rolling Stone. Desde a condenação do artista no início de julho, o cenário teria se tornado mais concreto.

Apesar do presidente ter chamado Combs de "um bom amigo" em 2012, o relacionamento entre os dois se deteriorou após as eleições de 2020, quando o rapper declarou apoio a Joe Biden. "Ele gostava muito de mim, mas acho que quando me candidatei, esse relacionamento acabou", afirmou Trump em maio deste ano.

Entenda o caso: rapper tenta aguardar sentença em liberdade após nova petição judicial

Após um julgamento de seis semanas, o júri federal absolveu Sean Combs, em 2 de julho, das acusações mais graves, incluindo tráfico sexual e conspiração de extorsão. As três acusações poderiam levá-lo à prisão perpétua.

O artista, no entanto, foi condenado por duas violações da Lei Mann, de 1910, relacionadas ao transporte de pessoas com o objetivo de envolvimento em prostituição. Cada uma dessas acusações prevê pena máxima de 10 anos, mas, segundo os promotores, as diretrizes federais indicam que a sentença deve ficar abaixo desse limite.

Nesta segunda-feira, 28, a defesa de Combs apresentou uma nova petição à Justiça norte-americana solicitando que ele aguarde a sentença em liberdade. Segundo a revista People, os advogados ofereceram US$ 50 milhões em fiança (cerca de R$ 278 milhões), e se comprometeram a entregar o passaporte do artista às autoridades.

O pedido foi apresentado pouco mais de um mês após o juiz Arun Subramanian ter negado a primeira solicitação, alegando que o histórico de violência doméstica do réu representava risco à segurança pública.

No novo documento, os advogados reconhecem um episódio de agressão ocorrido em junho deste ano, envolvendo uma ex-namorada identificada como Jane, mas alegam que Combs teria sido "provocado". Também reiteram que os relacionamentos com Jane e com a ex-parceira Casandra "Cassie" Ventura eram consensuais e baseados em práticas do estilo "swing", o que, segundo a defesa, descaracteriza coerção ou tráfico.

Para tentar assegurar a liberdade provisória, a equipe jurídica do rapper propôs ainda o uso de sua mansão em Miami como garantia, além de limitar seus deslocamentos aos distritos sul da Flórida e de Nova York, mantendo contato exclusivamente com seus advogados.

Combs está detido no Metropolitan Detention Center, no Brooklyn, desde setembro de 2024.

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Quem é o cantor gospel que foi baleado no Terminal Barra Funda

João Igor tem mais de um milhão de seguidores nas redes sociais; informação preliminar é que ele foi baleado por um PM; SSP ainda não se manifestou

O cantor gospel João Igor foi baleado nessa quarta-feira, 30, no Terminal Rodoviário da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. O jovem faz sucesso nas redes sociais, onde tem quase 1 milhão de seguidores. Ele costuma fazer lives (transmissões) cantando na rua.

Nas redes sociais, a influenciadora e amiga do artista, Fernanda Ganzarolli, pediu ajuda. "O João foi atingido por um policial que o confundiu com outra pessoa e o baleou com dois tiros. Eu peço orações para ele", disse ainda na noite dessa quarta-feira, por meio dos Stories do Instagram.

Ele estava sentado dentro de um ônibus rodoviário no terminal, pois viajaria para o cumprimento de uma agenda no interior de São Paulo, segundo outra postagem publicada nas redes de Fernanda. No momento da abordagem, o cantor fazendo uma live ao lado de seu irmão, quando um policial teria tentado tomar o celular de sua mão e tentou ainda agredir seu irmão.

A noiva do cantor, Jéssica Neves, também informou, no momento da ocorrência, que o cantor foi encaminhado à Santa Casa, no centro da cidade, onde passaria por exames médicos. Não há detalhes sobre seu quadro de saúde.

O que diz a polícia

Procurada, a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) disse que as polícias Civil e Militar investigam a abordagem ocorrida na tarde dessa quarta-feira em um ônibus rodoviário, no terminal rodoviário da Barra Funda, que resultou em um policial militar e um homem de 26 anos feridos.

"A PM foi acionada após o policial, que havia embarcado no ônibus com destino a Bauru, perceber cheiro de maconha vindo da bagagem de dois passageiros. Durante a abordagem, os suspeitos entraram em luta corporal com o agente, e os três caíram da escada do veículo", alegou a SSP.

Nesse momento, conforme a secretaria, houve disparo da arma do policial, que atingiu um dos homens. Ele foi socorrido ao Pronto-Socorro da Santa Casa.

O policial sofreu ferimentos na mão e recebeu atendimento na UPA da Lapa, também na zona oeste. Ainda de acordo com a SSP, o outro passageiro não se feriu e foi encontrada na sua bolsa substância com características semelhantes à maconha.

Foram solicitados exames periciais ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML).

O caso foi registrado no 91º Distrito Policial (Ceasa) como resistência, lesão corporal decorrente de intervenção policial, lesão corporal e localização/apreensão de objeto.

A defesa do cantor questiona a forma com que a abordagem foi feita. "Como podem abordar dois cidadãos comuns, que não apresentam risco à sociedade e estavam dentro de um coletivo rodoviário atirando? Isso é inadmissível e vamos tomar todas as providências cabíveis", afirmou também por meio das redes sociais.

O pai de Juliana Marins, publicitária de 26 anos que morreu em junho, enquanto fazia uma trilha na Indonésia, anunciou nesta quarta-feira, 30, ter aberto a mochila que a filha usou durante a viagem que terminou com sua morte 35 dias após o corpo da filha ter sido encontrado.

"Ontem (terça-feira), finalmente, reunimos coragem e abrimos a mochila que a Ju levou na viagem. Até então ela estava dentro da mesma caixa em que saiu da Indonésia", contou Manoel Marins, em uma postagem em seu perfil no Instagram, acompanhada por uma foto que mostra Juliana durante a viagem.

"Ontem eu e Estela (mãe de Juliana) tivemos mais um misto de emoção e saudade. Não que a saudade não esteja presente no nosso cotidiano, mas às vezes ela vem mais forte", registrou o pai da publicitária.

"À medida em que retirávamos (da mochila) seus pertences, nosso coração apertava. Cada peça de roupa, cada objeto, nos remetia a uma gama de lembranças e sentimentos dos momentos felizes que passamos juntos. E veio a tristeza de constatar que agora ela está presente apenas em nossas mentes e corações. Não mais fisicamente", seguiu o pai.

"Ontem sentimos fortemente a presença de uma ausência. Sei que esse sentimento nos visitará muitas vezes ainda. Mas também sei que a cada dia ele será mais leve", escreveu. "Lembro de uma canção de Gonzaguinha: 'diga lá meu coração que ela está dentro do meu peito e bem guardada, e que é preciso, mais que nunca, prosseguir'. E é o que procuraremos fazer, na certeza de que o Eterno continuará a enxugar nossas lágrimas e não nos abandonará jamais", concluiu Marins.

Vítima de politraumatismo

Juliana Marins, de 26 anos, fazia uma trilha pelo monte Rinjani, na Indonésia, quando caiu em um precipício e desapareceu, em 20 de junho. Embora ela tenha sido localizada por meio de drones, o resgate só chegou quatro dias depois, quando ela já estava morta, cerca de 600 metros abaixo do ponto em que caiu.

Seu corpo foi resgatado e submetido a autópsia na Indonésia, e depois seguiu para o Brasil, onde chegou no dia 1.º de julho. No dia seguinte foi submetido a nova autópsia, desta vez no Instituto Médico-Legal (IML) do Rio de Janeiro, e o enterro aconteceu no dia 4, em Niterói.

As duas autópsias chegaram a conclusões semelhantes: Juliana sofreu várias quedas e morreu de 10 a 15 minutos após a última delas, cerca de 30 horas após o primeiro acidente. Ela foi vítima de politraumatismo com forte impacto de energia cinética, disse o IML do Rio.

Uma brasileira de 39 anos que morava em Marília-SP morreu em um acidente automobilístico na Argentina, no sábado, 26, quando retornava de uma viagem em que levou a mãe e seus dois cachorros para conhecer a neve. Labibi Amaral Mello dirigia o carro que saiu da pista, coberta por gelo, na região argentina do Alto Valle, na Patagônia. A mãe e os cães sobreviveram e passam bem, segundo relatos da família.

As causas do acidente são investigadas. Em um trecho com gelo e granizo, em meio a uma nevasca, o carro da brasileira teria perdido o controle, bateu no acostamento e capotou.

Labibi era defensora da causa animal e tinha 12 mil seguidores em seu perfil no Instagram. Ali anunciou o passeio de férias, que começou em 1 de julho na companhia de sua mãe, Deise, e dos cães Dom e Ravi, após dois anos de planejamento.

Labibi postou várias fotos da viagem. No dia 19, por exemplo, os cães e as duas mulheres chegaram ao destino e viram a neve. Labibi publicou uma imagem em que escreveu: "Dirigi 5 mil km para ver isso. Para ter esse prazer de tirar exatamente essas fotos, para ver ele andando na neve, provando a sensação".

Na legenda de outra imagem dos dois cães na neve, ela agradeceu o apoio para realizar o passeio: "Todos os nossos familiares, amigos e parceiros que acompanharam esses dois anos de planejamento, torceram, se preocuparam com a gente, nosso muito obrigado".

Segundo familiares, a brasileira será cremada na Argentina, após trâmites burocráticos, e suas cinzas vão ser trazidas para Marília, onde deve ocorrer uma cerimônia de despedida. A mãe dela e os cães voltarão para o Brasil de carro, antes.