Gominho escala rocha de 2.460 metros após perder mais de 60 kg incentivado por Preta Gil

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O apresentador Gominho mostrou para seus 2,3 milhões de seguidores no Instagram na noite da última terça-feira, 29, que conseguiu escalar o Pico das Prateleiras e atingir o cume da pedra, a 2.460 metros do nível do mar. A trilha fica no Parque Nacional do Itatiaia, no Rio de Janeiro.

O desafio físico acontece apenas dias depois do velório de uma de suas melhores amigas, Preta Gil, de quem ele cuidou durante dois anos e meio enquanto a cantora tratava o câncer. Em uma entrevista a Ana Maria Braga, no mesmo dia do velório da amiga, Gominho contou que resolveu cuidar da própria saúde e eliminou mais de 60 kg por influência de Preta.

"Eu falei: 'não tem condições de eu querer estar cuidando dos outros e não cuidar de mim'. E foi quando saiu o segundo resultado da metástase [agosto de 2024] e eu comecei a cuidar de mim. Eu comecei tomando remédio de setembro a fevereiro e cortei para não ficar viciado. E aí estou desde então mantendo minha alimentação, fazendo exercício físico, durmo cedo", contou no Mais Você.

"Eu pesava 148 kg e estou com 87 kg agora. Eu estava lá em Salvador me cuidando, vivendo minha vida, treinando. E aí fui para a casa dela e comecei a não cuidar tanto de mim. Quando eu vi eu estava com quase 150 kg."

Silêncio e vento

Com mais preparo físico após seu processo de emagrecimento, que vai completar um ano, Gominho encarou o desafio e atingiu o Cume das Prateleiras. "2.460 metros de silêncio e vento formaram a sinfonia perfeita do meu toque de despertar", escreveu o apresentador em forma de poema.

Ele prosseguiu: "Sem medo e com candura, pois vento que venta cá venta lá. No cume eu cochilei pros carregos a pedra levar. E de pedras sempre saltei então nada vai me derrubar. Ao tempo aviso que estarei sempre aonde o amor está. E para tudo que sei, deixo o vento levar. E o que aprenderei o som do silêncio guardará."

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A secretária Extraordinária do Mercado de Carbono do Ministério da Fazenda, Cristina Reis, disse que o presidente da COP30, André Corrêa do Lago e a Diretora-Executiva (CEO) da COP30, Ana Toni, negociaram pessoalmente com os povos indígenas que participaram de manifestação na manhã desta sexta-feira, 14.

Um grupo do povo indígena Munduruku, pedia para ser ouvido na conferência, que alega ser feita a portas fechadas. A manifestação fechou o portão principal de acesso ao pavilhão onde ocorrem os trabalhos da COP30 e atrasou a entrada das delegações e do cronograma do evento. "Tivemos uma demonstração do diálogo que precisamos para discutir todas essas questões. Eles foram até os manifestantes indígenas, ouvi-los e permitir que as discussões fossem retomadas", disse.

A Polícia Civil de São Paulo acredita que o corpo encontrado carbonizado no imóvel que explodiu no Tatuapé, na zona leste de São Paulo, era de Adir Mariano. O Instituto Médico Legal (IML), entretanto, ainda não confirmou a identidade do rapaz. Segundo o delegado Filipe Soares, responsável pela investigação do caso, Adir era baloeiro e respondia a dois processos. Ele está desaparecido e parentes foram ao IML para tentar fazer o reconhecimento. "Ele tem passagem pela polícia no ano de 2011 e 2012 por soltar balões. Ele foi capturado (à época) pela Polícia Civil e estava respondendo processo. Em um deles foi absolvido", Soares.

A casa era utilizada de forma irregular como depósito de fogos de artifício. A explosão, registrada por volta das 19h50 de quinta-feira, 13, atingiu imóveis vizinhos, derrubou estruturas metálicas e provocou danos em diversos veículos estacionados na região. Ainda de acordo com o delegado, o GATE apreendeu o material encontrado no imóvel e encaminhou para perícia, que irá apontar o que exatamente é: "se é explosivo, dinamite", explicou o Soares.

A polícia também apura se ele agia sozinho, quem fornecia os materiais. O imóvel tinha sido alugado havia pouco tempo. "Ele tinha acabado de se mudar para aquele local, era um morador recente. Os vizinhos não tinham conhecimento de quem era ele, o que fazia."

O que aconteceu

A Polícia Militar foi acionada na noite de quinta-feira para atender uma ocorrência envolvendo incêndio e diversas explosões nas proximidades da Avenida Salim Farah Maluf, altura da Avenida Celso Garcia, no Tatuapé, zona leste de São Paulo. O Corpo de Bombeiros confirmou que uma pessoa morreu.

"Durante o rescaldo, o Corpo de Bombeiros acionou o Esquadrão de Bombas do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) da Polícia Militar, que localizou um corpo carbonizado entre os escombros. A vítima, um homem, seria o suspeito de armazenar ilegalmente artefatos explosivos no interior do imóvel", afirmou a SSP.

Imagens que circularam nas redes sociais mostraram uma área pegando fogo e uma grande coluna de fumaça, nos arredores de prédios. Um vídeo feito por câmeras de monitoramento captaram o momento da forte explosão (veja acima), com rajadas de fogos de artifícios cruzando a Avenida Salim Farah Maluf.

De acordo com os bombeiros, a explosão deixou 10 feridos: uma mulher com traumatismo cranioencefálico e um homem com escoriações foram encaminhados ao Hospital Nipo-Brasileiro; um homem apresentando otorragia foi levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao PS Tatuapé; e um homem com ferimento na mão foi socorrido por convênio; outras seis pessoas tiveram ferimentos leves, foram avaliadas no local e liberadas.

Em vídeos feitos por moradores de edifícios próximos ao local, é possível perceber alguns "clarões" em meio à fumaça. Usuários nas redes sociais relataram escutar um barulho alto e contam que "tremeu tudo". A área precisou ser isolada e, em decorrência do fogo, não foi possível saber com exatidão o local da origem das chamas no início da ocorrência. As informações preliminares da PM chegaram a indicar a possibilidade de queda de balão e danos em transformadores da rede de transmissão elétrica.

Investigação

A Polícia Civil de São Paulo instaurou inquérito para apurar as circunstâncias da explosão. O caso foi registrado como explosão, crime ambiental e lesão corporal no 30° DP (Tatuapé). A perícia do local foi requisitada e o exame necroscópico será realizado pelo Instituto Médico-Legal.

"O armazenamento ilegal de materiais explosivos representa grave risco à vida e à integridade da população, e que todas as medidas cabíveis estão sendo adotadas para esclarecer os fatos e responsabilizar eventuais envolvidos", diz a SSP.

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil do Estado de São Paulo realizaram uma ação na quinta-feira, 13, para desarticular uma quadrilha especializada em invasão de imóveis e prática de crimes violentos em São Paulo. Além de prender um casal suspeito de integrar a quadrilha, a equipe também encontrou, entre os equipamentos usados nos roubos, 'um arsenal de guerra'.

Foram apreendidos três fuzis de guerra que estavam dentro de uma cama-baú, sendo que um deles era utilizado para abater carros de combate e aeronaves. "Entre os materiais estão armas de guerra um fuzil .50, utilizado para abater aeronaves e contra carros de combate, e dois fuzis 5.56. Também duas SUV blindadas, para se protegerem de possíveis perseguições de viaturas", disse o Deic. Projéteis e munições também foram recolhidos.

Levantamentos indicam que a reunião de armamentos e veículos no local estava relacionada ao planejamento uma grande ação nos próximos dias. A ação policial aconteceu no Campo Limpo, zona sul da cidade. Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, após a identificação da residência utilizada para reuniões e planejamentos dos crimes, policiais da 4ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat) passaram a monitorar o local.

Quadrilha utilizava um imóvel na zona sul para planejar crimes

Conforme a SSP, a mulher tinha função de guarda e vigia de armamentos, enquanto o homem produzia documentos falsos. "Durante a campana, uma mulher saiu do imóvel e foi abordada. Ao entrar na residência, os agentes identificaram que o local era utilizado como depósito de armamentos utilizados nos roubos, sob responsabilidade da indiciada", disse a SSP.

Ainda de acordo com a pasta, durante a operação, outro suspeito chegou de carro no local e foi abordado. Ele carregava na carteira um documento falso com a fotografia da detida no imóvel. "O casal, sendo a mulher de 38 e o homem de 42 anos, já tinha passagens pela polícia por homicídio, tentativa de homicídio e roubo a residência. Eles foram encaminhados à 4ª Delegacia da Disccpat, do Deic, onde permaneceram à disposição da Justiça", afirmou a SSP.

O caso foi registrado como associação criminosa, uso de documento falso, posse ou porte ilegal de arma de fogo, receptação, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e falsificação de documento público.