Regina Casé atende a pedido de Preta Gil e conhece a família do Kanalha, ex-affair da amiga

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Regina Casé atendeu a um pedido de Preta Gil e foi para a Bahia conhecer a avó de Danrlei Orrico, cantor conhecido como "O Kanalha" que teve um affair com Preta em 2024. "Preta Gil desde a primeira vez que foi na casa da família do Danrlei me pediu: 'Régis‚ você tem que vir aqui! É o lugar mais a sua cara que eu já fui'", lembrou a atriz.

E continuou. "Lembro de você o tempo todo! Na festa de seus 50 anos, Pretinha juntou Danrlei e eu e disse: Leva ela lá! Régis, quero ver você e a vózinha dele juntas! Você vai amar e ela também! Dito e feito!"

As fotos do encontro foram compartilhadas por Regina Casé na manhã de quarta-feira, 30, confirmando a identificação entre as famílias, como Preta previu. "Eu amei muito! E ela também! E nós amamos muito Preta, só falamos de Preta, só lembramos dela. A gente não conseguia desgrudar", contou.

Regina ainda elogiou o comportamento do cantor com a sua família e o carinho que recebeu na casa da família do ex-affair de Preta Gil. "Que beleza ver o neto guardando as tradições, a cultura e a beleza dessa família maravilhosa! Nem sei como agradecer todo carinho que eu recebi, fiquei encantada com a família todinha! Que povo lindo! O melhor da Bahia! Obrigada Preta por ter me deixado esse tesouro em testamento!"

A atriz também aproveitou a publicação para falar sobre tolerância religiosa e respeito, algo que testemunhou dentro da casa da família do Kanalha. "Em tempo de tanto ódio e intolerância, vejam Dona Jandira católica devota fervorosa de Santo Antônio ladeada por Cabocla sua filha evangélica e Nega sua filha do axé com amor e humor! Que beleza! Que aula!"

Despedida de Preta Gil

Regina Casé se emocionou bastante no velório de Preta Gil na última sexta-feira, 25. A atriz chorou ao se aproximar do caixão, tocou o corpo da amiga, e foi consolada por sua filha, Benedita, que a acompanhou na cerimônia de despedida.

Danrlei Orrico, o Kanalha, também participou da cerimônia de despedida de Preta Gil no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e precisou ser amparado por amigos. Ele foi ao velório vestido de branco, assim como a família, e usou uma camiseta com o rosto da artista.

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Instrumentos financeiros que somam US$ 6 bilhões (cerca de R$ 32 bilhões) foram anunciados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) nesta primeira semana da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). Em comum, eles devem dar ganho de escala e aumento de redução de riscos para investimentos.

Em entrevista à Broadcast/Estadão, o presidente da instituição, Ilan Goldfajn, disse que vê as empresas e governos na direção certa, embora reconheça que há questionamentos sobre a velocidade da implementação de metas climáticas e de financiamento.

Ilan Goldfajn foi eleito presidente do banco multilateral em de novembro de 2022. Na COP30, nos últimos anúncios nesta semana, ele tem defendido a mudança de lógica na destinação de recursos para o clima. Em vez do foco na simples doação, por exemplo, é necessário ampliar a viabilidade de investimentos rentáveis em economia verde, na avaliação dele.

Veja os detalhes dos principais anúncios:

Hedge cambial de US$ 3,4 bilhões

Acordo fechado com o Banco Central do Brasil (BC) para liberar até US$ 3,4 bilhões em hedge cambial para, segundo o BID, reduzir o risco de moeda e atrair mais investimento privado em projetos sustentáveis. A iniciativa começa pelo EcoInvest, que oferece instrumentos de proteção contra a volatilidade do câmbio.

Serão beneficiados, especificamente, projetos tidos como estratégicos do pontos de vista econômico e ambiental em áreas como indústria verde, recuperação de biomas, infraestrutura para lidar com os efeitos das mudanças do clima.

O arranjo é baseado em padrões da Associação Internacional de Swaps e Derivativos (ISDA). O BID vai oferecer derivativos (ativos que estão vinculados a outros ativos) de longo prazo a investidores. O BC brasileiro, por sua vez, conecta o banco a instituições locais para repassar esses instrumentos a menor custo, sem expor seus balanços ao risco cambial.

Pró-Biomas BNDES

Foi assinada uma carta de intenções com o BNDES para estruturar um financiamento de US$ 1 bilhão para micro, pequenas e médias empresas que atuam na Amazônia, no Cerrado, na Caatinga e no Pantanal. Segundo o BID, o programa busca a ampliação do crédito para negócios urbanos e rurais ligados à bioeconomia, agricultura sustentável e energia renovável. Cerca de 75% dos recursos serão voltados ao bioma amazônico.

US$ 1 bilhão para cidades

Será destinado US$ 1 bilhão de financiamento para cidades em países amazônicos, com condições favoráveis e elevada carência. Trata-se de uma aliança de países da Pan-amazônia batizada de "Infraestrutura Resiliente e Cidades". Esse projeto está no âmbito do Programa Amazônia Sempre, do BID.

Durante o lançamento da proposta, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que a proposta surgiu a partir de conversas sobre a necessidade de um programa específico de médio e longo prazo, considerando os países amazônicos, em tratativas feitas entre a equipe técnica do BID e do Ministério de Planejamento e Orçamento (MPO).

São três pilares: segurança hídrica, energia limpa e infraestrutura urbana resiliente. O projeto é liderado pela Rede de Ministérios de Fazenda e Planejamento dos países amazônicos e apoiada pelo Grupo BID. O mecanismo responde ao fato de que mais de 70% da população amazônica vive em cidades com déficits de água, saneamento, energia, mobilidade e gestão de riscos.

Energia limpa - US$ 800 milhões

Ao lado do Fundo de Impacto da Dinamarca, da Agência Norueguesa de Cooperação para o Desenvolvimento (Norda) e da Agência Sueca de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional (Sida), o BID assinou uma carta de intenções para viabilizar uma nova garantia que deve liberar cerca de US$ 800 milhões em capacidade adicional de crédito para projetos de energia limpa nos programas Amazônia Sempre e América no Centro. A parceria amplia, segundo o banco, o espaço para financiar acesso à energia, modernização de redes, transporte sustentável e tecnologias emergentes na Amazônia e na América Central.

Cabos submarinos de fibra óptica

O Grupo BID e o Grupo AFD Grupo Francês de Desenvolvimento anunciaram em Belém um cofinanciamento de US$ 324 milhões para instalar cabos submarinos de fibra óptica no Maranhão e no Pará. A meta é levar internet de alta capacidade a cerca de 15 milhões de pessoas na Amazônia.

Segundo informações divulgadas, há perspectiva de criação de um data center regional. Há participação de governos estaduais e também recursos não reembolsáveis da União Europeia. O projeto estabelece, segundo o BID, a primeira rede submarina transfronteiriça dedicada à Bacia Amazônica, apoiando inclusão digital, serviços públicos online e integração entre Brasil, Guiana Francesa e Europa.

Restauração florestal na Amazônia

O Conselho de Diretores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aprovou a primeira garantia de um banco multilateral de desenvolvimento para uma concessão de restauração florestal no Brasil. O instrumento, no valor de US$ 15 milhões, apoiará a concessão da Unidade de Recuperação Triunfo do Xingu, no Pará. A vigência é de 20 anos.

A ideia é replicar para outros Estados. Na prática, o BID está dando uma garantia para o governo do Pará. O Estado, por sua vez, assumiu alguns riscos na concessão para o setor privado, já que a área é muito desmatada e hipoteticamente poderia ocorrer incêndio e ter invasão, por exemplo. Esse mecanismo é considerado pioneiro para a redução de riscos em parcerias público-privadas (PPPs) ambientais.

Outros anúncios

O Grupo BID lançou a Power Transmission Acceleration Platform (PTAP) para expandir as redes de transmissão de energia da América Latina e do Caribe, com apoio previsto de 15 milhões de euros da Alemanha através da Iniciativa Internacional para o Clima. O BID, o Ministério do Meio Ambiente e o BNDES assinaram, também em Belém, uma carta de intenções para viabilizar um aporte de R$ 2,7 bilhões (US$ 500 milhões) do BID ao Fundo Clima.

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil-BA), sancionou nesta quarta-feira, 12, a lei que autoriza o uso da Bíblia Sagrada como recurso paradidático em escolas públicas e particulares da capital baiana.

Conforme o texto publicado no Diário Oficial do Município, o objetivo da lei é promover o estudo do conteúdo bíblico sob os pontos de vista cultural, histórico, geográfico e arqueológico, podendo ser utilizado também como material de apoio em atividades pedagógicas.

A Lei nº 9.893/2025 estabelece ainda que "as histórias bíblicas utilizadas deverão auxiliar os projetos escolares correlatos nas áreas de História, Literatura, Ensino Religioso, Artes e Filosofia, bem como outras atividades pedagógicas complementares pertinentes".

O texto também garante a liberdade religiosa, ressaltando que nenhum aluno será obrigado a participar das atividades, conforme previsto na Constituição Federal. Além disso, a norma determina que caberá ao Poder Executivo estabelecer os critérios, diretrizes e estratégias para viabilizar a leitura da Bíblia nas instituições de ensino.

A implementação da lei será custeada com recursos próprios do município, podendo receber suplementação orçamentária se necessário.

O texto foi assinado por Bruno Reis em conjunto com o secretário municipal de Educação, Thiago Martins, e o secretário de Governo, Carlos Felipe Vazquez.

A reportagem entrou em contato com a gestão municipal para saber quanto do orçamento será destinado às instituições que optarem por implantar a medida e qual fundamentação ou estudo foi utilizado para embasar a proposta, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

O comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Marcelo Corbage, e o chefe da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core), Fabricio Oliveira, afirmaram em depoimento ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) que apenas 134 dos 343 policiais das duas unidades utilizaram câmeras corporais na megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, que ocorreu no dia 28 de outubro. A operação se tornou a mais letal do Estado, com 121 mortos.

De acordo com o depoimento de Corbage, comandante do Bope, 77 dos 215 policiais da tropa de elite estavam equipados com câmeras corporais durante a operação. Ainda segundo ele, "não foi pensada a necessidade de baterias sobressalentes" para os equipamentos "porque se acreditava que a operação teria um tempo normal de duração de cerca de cinco a seis horas".

Já Oliveira disse ao MPRJ que, dos 128 policiais da Core, 57 estavam utilizando câmeras corporais na operação.

Corbage afirmou que os dispositivos foram dispostos de modo que "todas as frações contassem com ao menos um policial com câmera".

O MP do Rio identificou "lesões atípicas" em dois dos 121 corpos dos suspeitos e policiais mortos durante a megaoperação contra o Comando Vermelho.

Um relatório técnico produzido pela Divisão de Evidências Digitais e Tecnologia (DEDIT), com base em exames de necropsia dos corpos, apontou que um dos suspeitos apresentava lesões de disparo à curta distância e outro ferimento por decapitação.

Os promotores responsáveis pela análise dos corpos sugerem uma "análise minuciosa das imagens das câmeras corporais dos agentes envolvidos na operação" e análise do escaneamento do ambiente onde ocorreu o confronto.