Alcione diz que fará 'macumbinha' para Trump e defende Alexandre de Moraes em programa de TV

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A cantora Alcione, de 77 anos, uma das artistas mais conhecidas do País, diz que vai fazer uma 'macumbinha' para que o presidente dos Estados Unidos Donald Trump deixe o Brasil em paz. "Quero mandar um recado pro Trump. Ele precisa deixar o Brasil em paz, larga o Alexandre de Moraes, nosso ministro maravilhoso. Quando sair daqui vou fazer uma macumbinha pra Trump", disse, quando participava do programa É de Casa, da Rede Globo, deste sábado, 2.

A fala das artista viralizou em redes sociais. "Nesta terra tem uma coisa que ele não tem lá: macumba. Será que a macumba deles lá é boa?", pergunta a artista. Alcione é fã declarada de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), contra quem o presidente americano usou a Lei Global Magnitsky. Moraes também já foi proibido por Trump de entrar nos Estados Unidos.

No último dia 30, o presidente americano assinou decreto que estabelece uma tarifa adicional de 40% sobre os produtos importados do Brasil, o chamado 'tarifaço'. A justificativa para o decreto das tarifas cita o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e diz que ele é perseguido pela Justiça brasileira. Bolsonaro é réu em processo no STF que apura a trama golpista de 2022 - Moraes é relator da matéria no Supremo.

Alcione já expressou publicamente, em várias ocasiões, sua admiração pelo ministro Alexandre de Moraes. Ela declarou em um show que, se o tivesse conhecido antes, teria se casado com ele, pois o admirava muito. Em uma apresentação em Brasília, a cantora se referiu ao ministro de forma carinhosa como "meu careca". Recentemente, Alcione afirmou que tem grande admiração pelas atitudes e pelo trabalho de Moraes no STF.

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O corpo de uma mulher de 30 anos foi encontrado em uma das piscinas do Motel Astúrias na tarde de sexta-feira, 1º. O estabelecimento fica localizado nas imediações da Marginal Pinheiros, no distrito homônimo da zona oeste de São Paulo.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o Corpo de Bombeiros foi ao local, onde constatou a morte. O caso é investigado como "morte suspeita" pela Polícia Civil.

À polícia, os responsáveis pelo motel relataram que a vítima chegou ao local acompanhada de um homem na noite de quinta-feira, 31.

O homem teria deixado o quarto algumas horas depois, sozinho. Retornou, contudo, no dia seguinte, acompanhado de outra mulher. Nesse momento, foi abordado pela polícia e conduzido para prestar esclarecimentos no 14º DP (Pinheiros).

Em depoimento, os representantes do motel apontaram que funcionários tentaram contato com a mulher diversas vezes na sexta, após encerrar o horário da pernoite. Como não obtiveram retorno, entraram na suíte, onde encontraram o corpo da vítima.

De acordo com o portal Metrópoles, o motel tem a política de permitir a saída de um dos clientes apenas com a anuência do outro. Por isso, teria ligado para a suíte e obtido o aval da mulher. O homem teria, então, deixado o estabelecimento no mesmo automóvel em que chegou, um modelo da Mercedes Benz.

"A perícia foi solicitada e as investigações seguem em andamento", apontou a SSP em nota. O motel fica localizado na Avenida Doutora Ruth Cardoso, nas proximidades da Ponte Eusébio Matoso.

Segundo o site do estabelecimento, há piscinas em algumas suítes, nas denominadas "Mansões" e "Presidencial". Nessas opções, os valores de pernoite vão de R$ 421 a R$ 680.

Centenas de milhares de jovens católicos se reúnem em um vasto campo nos arredores de Roma neste sábado, 2, para o ponto alto do fim de semana do Jubileu, o Ano Santo de 2025 do Vaticano: uma vigília noturna, acampamento ao ar livre e missa na manhã de domingo celebrada pelo papa Leão XIV. O evento marca o primeiro grande encontro do pontífice com a nova geração de católicos.

Caminhões com vaporizadores e canhões de água refrescam os jovens para tentar amenizar o calor, com temperaturas perto dos 30 °C, enquanto os fiéis aguardam por horas a chegada de Leão para a vigília. Mas o clima é festivo, com jovens dançando ao som de uma programação com cerca de doze bandas diferentes, enquanto montam acampamento para passar a noite.

Leão certamente gostará do que verá: durante toda a semana, esses grupos de jovens católicos de todo o mundo tomaram conta da área ao redor da Praça de São Pedro para a celebração especial do Jubileu, neste Ano Santo em que a expectativa é que 32 milhões de pessoas venham a Roma em peregrinação à sede do catolicismo.

Os jovens percorreram as ruas de paralelepípedo vestindo camisetas coloridas coordenadas, rezando o terço e cantando hinos com violões, bongôs e pandeiros. Usando suas bandeiras como lonas para se proteger do sol, eles tomaram praças inteiras para shows de rock cristão e palestras. Os fiéis esperaram por horas no Circo Máximo, uma grande arena próxima ao Coliseu, para confessar seus pecados a mil padres que ofereciam o sacramento em uma dúzia de línguas diferentes.

Neste sábado, os jovens começaram a chegar ao campo de Tor Vergata, no lado leste de Roma, para o clímax da celebração jubilar - o encontro com Leão.

O primeiro papa americano da história deve chegar de helicóptero no sábado à noite para presidir a vigília. Ele volta ao Vaticano para passar a noite e retorna no domingo pela manhã, em um passeio de papamóvel seguido pela missa.

Clima de Jornada Mundial da Juventude, 25 anos depois

O clima lembra uma Jornada Mundial da Juventude, o "Woodstock católico" que São João Paulo II inaugurou e tornou famoso no ano 2000, também no campo de Tor Vergata. Naquela ocasião, diante de cerca de 2 milhões de pessoas, João Paulo disse aos jovens peregrinos que eles eram as "sentinelas da manhã" no alvorecer do terceiro milênio.

Inicialmente, os organizadores esperavam 500 mil jovens neste fim de semana, mas Leão sugeriu que o número poderia chegar a 1 milhão.

"Está meio bagunçado, mas é isso que torna o Jubileu especial," disse Chloe Jobbour, uma católica libanesa de 19 anos que está em Roma com um grupo de mais de 200 jovens da Comunidade das Beatitudes, um movimento carismático com sede na França.

Ela contou, por exemplo, que levou duas horas para conseguir jantar na sexta-feira à noite, pois o restaurante de fast-food KFC foi sobrecarregado de pedidos. A escola salesiana que ofereceu hospedagem ao grupo dela fica a uma hora de ônibus. Mas Chloe, como muitos ali, não se incomoda com os perrengues: tudo faz parte da experiência.

"Não esperava que fosse diferente. Esperava que fosse assim," disse ela, enquanto membros de seu grupo se reuniam nos degraus de uma igreja perto do Vaticano para cantar e rezar antes de seguir para Tor Vergata.

Houve uma tragédia antes do início da vigília: o Vaticano confirmou que uma jovem egípcia de 18 anos, identificada como Pascale Rafic, morreu durante a peregrinação. Leão se encontrou no sábado com o grupo com o qual ela viajava e enviou suas condolências à família.

O clima colaborou na maior parte do tempo: embora os serviços de proteção civil da Itália estivessem preparados para temperaturas de até 34 °C, os termômetros não passaram dos 30 °C e não devem subir além disso.

Romanos incomodados, mas tolerantes

Os romanos que não fugiram da multidão foram impactados pelo aumento da demanda no já precário sistema de transporte público da cidade. Moradores compartilharam nas redes sociais vídeos de passageiros irritados com as plataformas do metrô lotadas de jovens e os pontos de ônibus congestionados, dificultando a ida e volta ao trabalho.

Mas outros moradores acolheram o entusiasmo dos jovens. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, gravou um vídeo de boas-vindas, exaltando o que chamou de "festa extraordinária de fé, alegria e esperança" trazida pelos jovens à Cidade Eterna.

"Acho maravilhoso," disse a cabeleireira romana Rina Verdone, que vive perto do campo de Tor Vergata e acordou no sábado com um aglomerado de policiais em frente à sua casa, parte da operação de segurança com 4 mil agentes montada para manter a ordem. "Você pensa que a fé, a religião estão em crise, mas isso prova que não é bem assim."

Verdone já havia feito planos para mudar seu trajeto de volta para casa naquele sábado à tarde, o que exigiria uma caminhada adicional de 1 quilômetro, porque temia que a "invasão" de jovens em seu bairro atrapalhasse sua linha de ônibus habitual. Mas disse estar mais do que disposta a fazer o sacrifício.

"A gente costuma pensar em invasão como algo negativo. Mas essa é uma invasão positiva," disse ela.

A SpaceX levou uma nova tripulação à Estação Espacial Internacional neste sábado, 2, fazendo a viagem em apenas 15 horas.

Os quatro astronautas americanos, russos e japoneses chegaram em sua cápsula da SpaceX após o lançamento do Centro Espacial Kennedy da Nasa, a agência espacial americana. Eles passarão pelo menos seis meses no laboratório orbital, trocando de lugar com os colegas que estão lá desde março.

A SpaceX trará esses quatro de volta já na quarta-feira. Chegando estão Zena Cardman e Mike Fincke, da Nasa, Kimiya Yui, do Japão, e Oleg Platonov, da Rússia - cada um deles originalmente designado para outras missões.

"Olá, estação espacial!", disse Fincke pelo rádio assim que a cápsula atracou no alto do Pacífico Sul. Cardman e outro astronauta foram retirados de um voo da SpaceX no ano passado para dar lugar aos dois astronautas da Nasa que ficaram presos, os pilotos de teste da Boeing Starliner Butch Wilmore e Suni Williams, cuja estadia na estação espacial passou de uma semana para mais de nove meses.

Fincke e Yui estavam treinando para a próxima missão Starliner. Mas com o Starliner parado devido a problemas com o propulsor e outros até 2026, os dois mudaram para a SpaceX. Platonov foi retirado da lista de lançamento da Soyuz há alguns anos devido a uma doença não revelada.

A chegada deles eleva temporariamente a população da estação espacial para 11 pessoas. "Foi uma visão incrivelmente bela ver a estação espacial aparecer pela primeira vez", disse Cardman, uma vez a bordo.