Kelly Osbourne agradece apoio dos fãs após morte de Ozzy: 'Não ficarei bem por um tempo'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A apresentadora e cantora Kelly Osbourne, filha caçula de Ozzy Osbourne e Sharon Osbourne, usou as redes sociais nesta segunda-feira, 4, para agradecer as manifestações de carinho recebidas desde a morte do pai, ocorrida em 22 de julho. Em seu perfil no Instagram, ela se dirigiu aos fãs e ao público em geral, destacando a importância das mensagens de apoio no momento de luto.

"Sentei-me para escrever isso cem vezes e ainda não sei se as palavras serão suficientes... mas do fundo do meu coração, obrigada. O amor, o apoio e as lindas mensagens que recebi de muitos de vocês realmente me ajudaram a superar o momento mais difícil da minha vida. Cada palavra gentil, cada memória compartilhada, cada pedaço de compaixão significou mais do que eu jamais conseguiria explicar", escreveu.

Kelly também comentou sobre o impacto da perda: "A tristeza é uma coisa estranha - ela surge em ondas - não ficarei bem por um tempo - mas saber que minha família não está sozinha em nossa dor faz a diferença. Estou me agarrando firmemente ao amor, à luz e ao legado deixado para trás. Obrigada por estarem presentes. Amo muito todos vocês."

Ozzy Osbourne se tornou um dos nomes mais influentes do rock ao liderar o Black Sabbath, banda formada em 1968 em Birmingham. Ao longo das últimas décadas, também realizou diversas reuniões com os integrantes originais do grupo.

Na última quarta-feira, 30 de julho, Kelly participou do cortejo fúnebre que levou o corpo de Ozzy pelas ruas de Birmingham, em um percurso marcado por homenagens e forte comoção. Para prestar tributo ao pai, ela usou um par de óculos escuros redondos, acessório característico do visual do cantor, e apareceu visivelmente emocionada ao deixar flores na ponte Black Sabbath.

A ponte foi escolhida pela família como ponto de parada do cortejo, onde todos puderam descer dos carros e saudar o público presente. Centenas de fãs se reuniram no local para se despedir de Ozzy.

Kelly Osbourne estava acompanhada da mãe, Sharon Osbourne, de seus cinco irmãos, além do noivo Sid Wilson e do filho do casal, Sidney, de 2 anos. Outros familiares e netos de Ozzy também participaram da cerimônia.

Em outra categoria

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou ao Financial Times que a nova legislação ambiental aprovada pelo Congresso representa "o maior retrocesso potencial" na proteção ambiental do Brasil em quatro décadas. "O mundo hoje não precisa de menos proteção ambiental, precisa de mais proteção", disse em entrevista.

O projeto, impulsionado pela bancada ruralista e aprovado às pressas antes do recesso parlamentar, permite a aprovação acelerada de projetos estratégicos e a autodeclaração de impacto ambiental por proponentes, inclusive em empreendimentos agropecuários. "O Brasil já mostrou que é possível desenvolver e proteger ao mesmo tempo", afirmou Marina ao FT.

Com a COP30 marcada para novembro, em Belém, a ministra expressou preocupação com os efeitos da nova lei na imagem internacional do país. "Certamente nos preocupa" o conflito entre a legislação e os compromissos ambientais assumidos no acordo Mercosul-UE, disse, citando também que "essa lei realmente não ajuda", como reconheceu um diplomata europeu.

Em vez de recomendar o veto presidencial integral, Marina disse ao FT que o governo tentará modificar o texto até 8 de agosto e negociar um novo projeto com o Congresso. "Acredito sempre no poder do diálogo", afirmou. "A sociedade está muito mobilizada para que as mudanças que o governo federal fará no projeto sejam aceitas pelo Congresso."

Ela alertou ainda que é "ilusão" pensar que projetos como a exploração de petróleo na foz do Amazonas ou a pavimentação da BR-319 poderão avançar sem licenciamento rigoroso. "Não tem base legal e seria questionado judicialmente", afirmou.

Marina também destacou os efeitos já visíveis das mudanças climáticas na floresta. "Pela primeira vez, o desmatamento por fogo foi maior do que por corte raso." Ainda assim, disse confiar no compromisso de Lula com metas climáticas mais ambiciosas. "O presidente Lula colocou muitas 'linhas verdes', o que me dá conforto para continuar."

Com ataques vindos do Congresso, a ministra afirmou ao FT que segue apostando no convencimento. "Para um democrata, mesmo em situações hostis, é preciso persistir", disse. "Proteger o meio ambiente não é ser contra o desenvolvimento, é ser a favor de um desenvolvimento que dure."

Um homem de 59 anos foi preso em flagrante neste domingo, 3, suspeito de matar a companheira no apartamento em que vivia com ela, em Barueri, na Grande São Paulo. Ele acionou o serviço de resgate alegando que a mulher, a empresária Bruna Martello Carvalho, de 35 anos, estava tendo convulsões.

Agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) encontraram sinais de violência no local. Levado à Delegacia da Mulher (DDM), ele foi autuado por feminicídio. Até a publicação deste texto, a reportagem não havia conseguido contato com a defesa do suspeito. À polícia, ele negou o crime.

De acordo com Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP), os guardas municipais foram acionados para atender a ocorrência e, chegando ao local, encontraram a vítima sem vida, com sinais de agressão. O companheiro dela estava no imóvel e foi conduzido à DDM de Barueri. Foi constatado um mandado de prisão contra ele emitido pela justiça de Blumenau (SC) por descumprimento à medida protetiva em um caso anterior de violência doméstica.

Fábio Seoane Soalheiro foi indiciado por feminicídio e, em audiência de custódia realizada no domingo, 3, foi mantido preso.

De acordo com o registro policial, os guardas municipais constataram que Bruna tinha ferimentos na cabeça, nos braços e na perna. O homem também apresentava ferimentos nas mãos, nas costas e nas pernas. O apartamento estava revirado, tinha mechas de cabelo pelo chão e sinais de sangue, denotando episódio de violência.

Segundo a GCM, Soalheiro negou agressão à vítima e disse que os ferimentos eram decorrentes da convulsão que ela sofreu, mas os guardas consideraram que os sinais eram incompatíveis com um quadro convulsivo. A Polícia Civil enviou perícia ao local.

O corpo de Bruna foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e a polícia aguarda o laudo da necropsia.

Bruna morava no apartamento com o companheiro e uma filha de cinco anos, que não estava no local no momento da morte da mãe. O relacionamento do casal começou há pouco mais de um ano.

O corpo da mulher foi sepultado nesta segunda-feira, 4, no cemitério Parque das Garças, em Santana de Parnaíba, cidade vizinha a Barueri. A empresária era de Concórdia (SC), onde ainda tinha familiares.

Um marsupial "fluorescente" da espécie Dasyurus viverrinus, conhecida como quoll oriental, foi flagrado "brilhando" no ano passado em uma floresta na Tasmânia, na Oceania. Agora, o registro rendeu um prêmio internacional ao fotógrafo australiano de paisagens naturais Ben Alldridge, responsável pela captura.

Trata-se de uma imagem rara - possivelmente a primeira fotografia de um marsupial exibindo biofluorescência em habitat natural. O prêmio Beaker Street de 2025 de Fotografia Científica reconheceu a importância da imagem, e por isso foi entregue a Alldridge neste mês de julho.

A espécie está ameaçada de extinção e, para fazer o registro, foi necessário utilizar uma tecnologia de iluminação ultravioleta invisível. Dessa forma, as manchinhas características do animal, parecidas com pintas, ganharam novos tons.

"'Qualquer cor que você quiser...' Mais de doze meses de trabalho resultaram em duas visões muito diferentes: a mesma espécie, o mesmo local, as mesmas ferramentas, mas totalmente diferentes", publicou o fotógrafo em sua página no Instagram.

"O quoll oriental da Tasmânia (Dasyurus viverrinus) é amplamente reconhecido por ter duas cores... mas apague as luzes e isso vai por água abaixo", disse o australiano.

De acordo com o fotógrafo, a espécie está próxima da extinção por conta da perda de seu habitat natural. Mudanças climáticas, acidentes em estradas e novas espécies introduzidas no local em que vivem estão "levando-os à beira do abismo", alertou ele no Dia das Espécies Ameaçadas da Austrália.