Com dores após acidente com moto, MC Livinho deixa o 'Dança dos Famosos'

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O cantor MC Livinho deixou o quadro Dança dos Famosos, exibido pelo Domingão com Huck, após sentir fortes dores durante um ensaio. A informação foi divulgada nessa terça-feira, 5, pelo colunista Flávio Ricco. A produção do programa já estaria em busca de um substituto, com anúncio previsto para esta quarta-feira, 6.

A reportagem entrou em contato com a TV Globo e aguarda retorno. Até a publicação desta matéria, o cantor não havia se pronunciado sobre o caso em suas redes sociais.

A saída ocorre poucos dias após o cantor se recuperar de um acidente de moto. O caso aconteceu na última dia 29 de julho, em São Paulo. Segundo informações divulgadas pela equipe de Livinho, ele foi atingido por um carro enquanto se dirigia a um compromisso profissional. Após o impacto, o cantor caiu no chão e começou a cuspir sangue. O motorista envolvido no acidente prestou socorro, e o artista foi levado a um hospital por uma equipe do Corpo de Bombeiros.

De acordo com boletim médico divulgado pela empresa GR6, responsável pela carreira do cantor, Livinho sofreu um trauma pulmonar, com fratura no pulmão esquerdo, além de ferimentos na mão esquerda, que exigiram sutura em um dos dedos. Ele passou por uma cirurgia de emergência e ficou internado na UTI por dois dias.

Após receber alta médica, o cantor publicou um vídeo agradecendo às orações e à equipe médica. A recuperação física, no entanto, ainda não foi suficiente para que ele seguisse na competição de dança da TV Globo.

No último domingo, 3, Livinho chegou a ser apresentado no palco do programa ao lado dos demais participantes da temporada. Contudo, diante do histórico recente de saúde e das dores relatadas nos treinos, a decisão de se afastar do quadro foi tomada.

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Fortes chuvas atingiram a cidade de Santos, no litoral paulista, na madrugada desta quarta-feira, 6. Há diversos pontos de alagamento nas principais vias da cidade.

Choveu 119,2mm entre as 4h e as 10h da manhã, um dos maiores índices do Estado de São Paulo no período, segundo informações do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden). O índice representa quase o total da média histórica de chuvas para todo o mês de agosto, que é de 122,2 mm.

Por volta das 8h da manhã, as ondas chegaram a 1,72m na Ilha das Palmas. Os morros seguem em estado de atenção. "Moradores de áreas de encostas devem ficar atentos aos sinais de risco como aberturas de trincas na moradia e no terreno, inclinação de árvores, postes e muros, além de água barrenta descendo pela encosta", alerta a Prefeitura.

A Defesa Civil de Santos também recomenda que, em períodos de chuva, a população não transite em locais alagados ou inundados e nem atravesse ruas com enxurradas. Caso seja necessário transitar pela cidade, a recomendação é para o uso do aplicativo Waze, que mostra rotas alternativas para deslocamentos.

Em virtude da ressaca do mar, a cidade sofreu nos últimos dias o assoreamento dos canais na região da orla, o que comprometeu parte do escoamento das águas pluviais. Cerca de 960 toneladas de areia já foram retiradas do Canal 3, na Avenida Washington Luís, até terça-feira, 5.

Serviço de saúde

Ainda em razão dos alagamentos algumas policlínicas da cidade não estão em funcionamento nesta manhã: Vila Gilda, Rádio Clube, Castelo, Alemoa, Penha, Vila Nova, Morro Santa Maria, Santa Maria/São Jorge, Caneleira. Outras unidades, embora abertas, realizam atendimentos de forma parcial devido ao atraso de funcionários.

Consultas, exames e procedimentos serão reagendados nas policlínicas e unidades especializadas, devido à dificuldade da chegada dos profissionais e pacientes.

Lixo

Equipes do consórcio Terra Santos atuam para a retirada dos resíduos acumulados na Cidade após a paralisação parcial dos trabalhadores da coleta e limpeza urbana, informa a Prefeitura, reforçando que a coleta e varrição transcorrem apesar das fortes chuvas.

Transporte

A Companhia de Energia de Tráfego (CET) de Santos suspendeu o serviço de zona azul. A linha turística de bonde não funcionará nesta quarta-feira.

Uma mulher de 61 anos foi morta a tiros pelo companheiro, de 69, na manhã de terça-feira, 5, dentro da residência na Rua Nossa Senhora de Lourdes, na Vila Galvão, em Guarulhos, na Grande São Paulo. O homem foi preso em flagrante. A identidade não foi revelada, desta forma a defesa não foi localizada.

O caso foi registrado como feminicídio pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Guarulhos.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado, policiais militares atenderam a ocorrência e encontraram o suspeito, que confessou ter cometido o crime após uma discussão motivada pelo término do relacionamento.

"Um revólver calibre .38 foi apreendido para perícia", disse a pasta. No local, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou o óbito da vítima.

Sancionada em outubro de 2024 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a nova Lei do Feminicídio (14.994/2024) torna o feminicídio crime autônomo e aumenta a pena de reclusão de 20 para 40 anos. Antes, era tratado como qualificadora do homicídio, com penas de 12 a 30 anos.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu que o Brasil não seja dependente de apenas um país na área. As declarações ocorreram no Fórum Saúde, realizado pela organização Esfera Brasil e pela EMS Farmacêutica, nesta quarta-feira, 6, em Brasília. Na ocasião, Padilha falava sobre as novas tarifas dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

"Sem subserviência, sem diminuir o tamanho do nosso País, dos nossos empresários, da nossa indústria, dos nossos pesquisadores, das nossas instituições", afirmou. "No mundo inteiro, ninguém quer ficar mais dependente de um país só, depois do que aconteceu na pandemia", disse.

Segundo o ministro, o tarifaço do governo de Donald Trump é uma "oportunidade" para o Brasil atrair pesquisadores e investidores com insegurança nos Estados Unidos. Além disso, Padilha afirmou que o governo deve continuar trabalhando com companhias de capital americano que invistam no Brasil.

Padilha também criticou a decisão de Trump de suspender o financiamento a pesquisas sobre vacinas de RNA mensageiro. "Desde que tomou posse, Trump a cada semana anuncia um ataque novo à área da Saúde. Hoje (quarta-feira) ele anunciou definitivamente a suspensão de qualquer financiamento de pesquisa de vacinas de RNA mensageiro nos Estados Unidos", declarou.

Ao lado de Padilha, estavam o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Pouco antes de Padilha, Gilmar e Motta mencionaram a questão das patentes como importante no atual momento.