O que acontece com a grife Armani depois da morte de Giorgio Armani?

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Giorgio Armani falou sobre seus planos para a sucessão de sua grife, Armani, uma semana antes de sua morte. O estilista morreu nesta quinta-feira, 4, aos 91 anos, e não deixou filhos.

"Meus planos de sucessão consistem em uma transição gradual das responsabilidades que sempre assumi para aqueles mais próximos de mim", disse ao jornal inglês Financial Times.

Apesar do estilista não especificar nomes, ele afirmou que possíveis sucessores podem ser membros de sua família. Ele também citou Leo Dell'Orco, seu companheiro e chefe de design da Armani.

"Gostaria que a sucessão fosse orgânica e não um momento de ruptura."

Em 2023, a Reuters publicou uma matéria que apresenta documentos que mostram que, após a morte de Giorgio Armani, a marca iria ser administrada por sua irmã, Rosanna, duas sobrinhas, Silvana e Roberta, e Andrea, seu sobrinho, que já trabalhavam na Armani.

A causa da morte de Giorgio Armani não foi divulgada. Nas redes sociais, o grupo Armani publicou um comunicado em homenagem ao fundador da marca. Leia a seguir na íntegra.

"Com infinito pesar, o grupo Armani anuncia o falecimento de seu criador, fundador e incansável motor: Giorgio Armani.

O Senhor Armani, como sempre foi chamado com respeito e admiração por funcionários e colaboradores, faleceu serenamente, cercado por seus entes queridos. Incansável, trabalhou até os últimos dias, dedicando-se à empresa, às coleções, aos diversos e sempre novos projetos em andamento e em desenvolvimento.

Ao longo dos anos, Giorgio Armani criou uma visão que se estendeu da moda a todos os aspectos da vida, antecipando os tempos com extraordinária clareza e concretude. Foi guiado por uma curiosidade inesgotável, atenção ao presente e às pessoas. Neste caminho, criou um diálogo aberto com o público, tornando-se uma figura amada e respeitada pela capacidade de se comunicar com todos. Sempre atento às necessidades da comunidade, empenhou-se em muitas frentes, especialmente em relação à sua amada Milão.

A Giorgio Armani é uma empresa com cinquenta anos de história, que cresceu com emoção e paciência. Giorgio Armani sempre fez da independência, de pensamento e ação, sua marca registrada. A empresa é o reflexo, hoje e sempre, dessa sensibilidade. A família e os funcionários levarão adiante o Grupo no respeito e na continuidade desses valores."

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização, distribuição, fabricação, importação, divulgação e consumo de uma série de produtos e suplementos alimentares na quinta-feira, 15.

Entre os alvos estão todos os suplementos da marca Angry Supplements, que, segundo a agência, são fabricados por uma empresa de origem desconhecida e anunciados em grandes plataformas de comércio eletrônico.

A Anvisa afirma que os suplementos da marca não são regularizados no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e não apresentam rotulagem em português com informações obrigatórias, como denominação, lista de ingredientes, advertências e dados nutricionais. Também não há identificação de fabricante ou importador nacional devidamente registrado no SNVS.

Outra medida trata do "mix de adoçantes" Impossible Sugar Veganutris, da empresa Rubali Alimentos. O item deve ser recolhido do mercado e teve a sua comercialização, distribuição, fabricação, importação, divulgação e consumo suspensos.

Segundo a Anvisa, a ação acontece porque o produto traz a alegação nutricional "zero açúcar", embora a tabela nutricional indique a presença de 3,9 g de açúcares totais a cada 100 g. Além disso, contém inulina, ingrediente não autorizado para a categoria de adoçantes de mesa, e apresenta falhas na rotulagem, como a ausência da denominação de venda e das instruções de preparo e uso.

A Anvisa também proibiu a comercialização, distribuição, fabricação, importação, divulgação e consumo de produtos da empresa Jane Alves Shape Caps, e determinou a apreensão dos itens.

A medida vale para os produtos Shape Turbo (todos os lotes), Shape Caps (todos os lotes), Detox Bitlife (todos os lotes), Black Turbo - marca Bitlife (todos os lotes), Desejo Turbo Feminino - marca Bitlife (todos os lotes) e Desejo Turbo Masculino - marca Bitlife (todos os lotes).

A agência alega que os produtos são fabricados por uma empresa não identificada e estão sendo divulgados sem registro, notificação ou cadastro.

A ação da Anvisa atinge ainda todos os lotes do produto Tirzepatida T.G.5, de empresa não identificada. Ele teve sua comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso proibidos e também deve ser apreendido.

Além de ter origem desconhecida, a Anvisa afirma que o item - que faz referência ao princípio ativo do Mounjaro, medicamento da Eli Lilly para tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2 - está sendo divulgado sem registro, notificação ou cadastro.

Atualmente, a Eli Lilly é a única fornecedora legal de tirzepatida no País e o mercado paralelo é classificado por especialistas como "crime sanitário", como mostrou o Estadão.

O que dizem as empresas

Em nota, a Rubali Alimentos informou que está prestando todos os esclarecimentos solicitados pela Anvisa e que colabora integralmente com os órgãos competentes para elucidar os fatos relacionados ao produto Impossible Sugar.

"Reforçamos nosso compromisso com a transparência, a qualidade e a conformidade regulatória, pilares que sempre guiaram a atuação da marca", diz a Rubali. "Trata-se de um procedimento administrativo de rotina, e a empresa segue trabalhando com responsabilidade e total dedicação para atender às exigências técnicas e documentais solicitadas pelos órgãos de vigilância."

O Estadão tentou contato com a Jane Alves Shape Caps, mas não obteve retorno.

Como as fabricantes da marca Angry Supplements e da Tirzepatida T.G.5 não têm origem identificada, não foi possível estabelecer contato. O espaço segue aberto e o texto será atualizado em caso de manifestação.

O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou nesta sexta-feira, 17, a abertura de consulta pública sobre proposta de redução de meta de emissões de gases de efeito estufa no mercado de gás natural para 2026. De acordo com a Pasta, a diminuição seria cumprida via participação do biometano no consumo de gás natural, em atendimento ao art. 17º da Lei nº 14.933, de 8 de outubro de 2024.

As contribuições poderão ser feitas pelo site do MME ao longo de 45 dias.

O MME também abriu em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima outra consulta pública sobre a proporção mínima de óleos e gorduras residuais (OGR) nas matérias-primas utilizadas na produção de biodiesel, combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) e diesel verde. Neste caso, o prazo é de 30 dias.

Uma adolescente foi baleado na manhã desta sexta-feira, 17, após tentar roubar o interior de um carro conduzido por um policial civil aposentado. O caso ocorreu na Praça Armênia, na região central de São Paulo.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), durante a ação, o policial reagiu à tentativa de roubo, e um dos infratores foi atingido.

O adolescente ferido foi socorrido ao Hospital das Clínicas. O caso foi registrado no 2º Distrito Policial (Bom Retiro), onde seguem as investigações sobre o envolvimento do grupo.

A semana foi marcada por duas operações da polícia contra quadrilhas que roubam celulares quebrando vidros de carros parados no semáforo em SP.

Na terça, a polícia descobriu o "QG" dos criminosos, na região do Glicério. Essa investigação começou depois do furto do celular do procurador de Justiça Antônio Calil Filho, que aconteceu em julho deste ano, no centro de São Paulo. Na ocasião, os criminosos quebraram o vidro do carro dele e levaram o celular.

Na quinta, 11 integrantes suspeitos de roubos de celulares, alianças e motos nas zonas central e sul da capital paulista e em Brasília (DF) foram presos. Um deles morreu em confronto com a polícia. Outros quatro já estavam no sistema prisional.

Segundo a polícia, todos possuem ligações com uma quadrilha responsável por roubos e mortes durante os ataques.

Uma das lideranças do esquema de receptação e fornecimento de armas é Suedna Barbosa Carneiro, a "Mainha do crime", que alugava os equipamentos para os criminosos praticarem roubos de moto e depois comprava os aparelhos roubados.