Regina Duarte opina sobre comparações entre remake de 'Vale Tudo' e trama original

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A atriz Regina Duarte, que interpretou a protagonista Raquel na versão original de Vale Tudo, manifestou a sua opinião sobre o remake da novela que ocupa o horário das 21h na TV Globo. Em entrevista ao jornalista Marcos Bulques, do canal Conexão Entrevista, a artista classificou como arriscada a escolha de refazer uma obra tão marcante.

"Eu acho que é sempre uma empreitada difícil. Essa é uma escolha muito complicada. Você pode refazer tudo no mundo. Mas quando você pega uma obra ícone como foi Vale Tudo, eu acho que você está comprando uma barra bastante pesada, por que vai haver comparação. É justo? Não, não é justo", disse.

A atriz, então, sugeriu que não refizesse a novela, mas se inspirasse nela para construir outra obra. "Sinceramente, não era melhor fazer uma novela nova? Não chama de Vale Tudo, dá outro nome. Se quer fazer parecido, faça, escreva, crie, se inspire, mas [dar o mesmo nome] é entrar numa roubada (...) O nome Vale Tudo tem um peso que é difícil de carregar", completou.

Na conversa, que aconteceu durante o lançamento do livro Eu, Gabriela, escrito por sua filha Gabriela Duarte, Regina confessou ainda que não está acompanhando a nova versão da novela escrita por Manuela Dias, recorrentemente criticada por alterações profundas na trama originalmente escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères.

Na mesma entrevista, Regina Duarte respondeu o colega Antônio Fagundes, que, na semana passada, durante uma entrevista à rádio Renascer, de Portugal, disse que Regina era "equivocada", fazendo uma referência às suas manifestações políticas de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em outra categoria

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 7, que o governo está fazendo um mapeamento do sistema de transporte público do país para poder identificar o que é possível fazer sobre o tema. Ele participa do programa Bom Dia, Ministro, da EBC, ligada ao governo.

"Sabemos que o transporte público no Brasil, sobretudo urbano, ele é uma questão importante para o trabalhador. Nesse momento, estamos fazendo uma radiografia do setor a pedido do presidente. É uma radiografia", disse.

E completou: "Vamos perseverar nesse estudo para apresentar uma radiografia do setor e nós verificarmos quais são as possibilidades de melhorar isso que tem um apelo social muito forte."

O Partido dos Trabalhadores (PT) tem feito uma campanha nas redes sociais defendendo uma gratuidade ampla dos transportes públicos urbanos. O governo tem dito, entretanto, que não há proposta pronta, mas estudos preliminares.

Morreu nesta terça-feira, 7, aos 84 anos, jornalista, radialista, compositor e educador brasileiro José de Paiva Netto, diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV) e fundador do Templo da Boa Vontade. Paiva Netto estava internado no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo. A causa da morte ainda não foi divulgada. Em nota, a LBV confirma a morte do escritor e diz que "sua jornada luminosa prosseguirá agora no Mundo da Verdade".

"Com profundo respeito e gratidão comunicamos que retornou à Grande Pátria Espiritual, o jornalista, radialista, escritor, presidente das Instituições da Boa Vontade, nosso querido Irmão Paiva, nesta terça-feira, 7 de outubro - uma data tão importante e simbólica para as IBVs: os 52 anos da Proclamação da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo. Sua jornada luminosa prosseguirá agora no Mundo da Verdade, levando consigo suas Obras de Fé Realizante, singularizadas em uma existência dedicada ao Bem", diz a entidade.

Carioca, Paiva Netto nasceu em 2 de março de 1941. Foi presidente da Legião da Boa Vontade e presidente da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo. Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter). Em 21 de outubro de 1989, Paiva Netto fundou o Templo da Boa Vontade (TBV), monumento ecumênico em Brasília. É autor de 24 livros que já ultrapassaram a marca de mais de 10 milhões de exemplares vendidos.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse nessa segunda-feira, 6, que o problema de contaminação com metanol tem afetado bebidas destiladas caras, como uísques de marca (esses produtos que costumam rendem mais lucros para os criminosos). Por não ser adepto de bebidas alcoólicas, o governador fez uma brincadeira disse que iria se preocupar quando adulterassem refrigerantes.

"(...) Jack Daniel's, Johnnie Walker (marcas de uísque), enfim, todas essas bebidas que são objeto de falsificação. Não vou me aventurar aqui nessa área, que não é a minha praia, está certo? No dia em que falsificarem Coca-Cola, eu vou me preocupar", disse ele em coletiva de imprensa, ao relatar uma conversa do governo com fabricantes de bebidas destiladas.

"Ainda bem que não chegaram nesse ponto. Coca-Cola, até aqui, não... E a minha é a normal", continuou.

De acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados nesta segunda, o Brasil tem 17 casos de intoxicação por metanol confirmados - 15 deles em São Paulo - e outros 200 em investigação.

Na noite dessa segunda-feira, a prefeitura de São Bernardo do Campo, na região metropolitana da capital paulista, confirmou a morte cerebral de uma mulher de 30 anos que estava internada desde o fim de setembro. Os exames constataram a intoxicação por metanol.

O óbito de Bruna Araújo ainda não entrou no balanço da pasta, divulgado antes da confirmação da morte por parte da administração municipal.

Também nesta segunda, Tarcísio e o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, anunciaram que a Polícia Civil identificou a presença de metanol em bebidas alcoólicas apreendidas em duas distribuidoras do Estado.

Elas estão na lista de 11 estabelecimentos - que também inclui bares, adegas e mercados - interditados sob a suspeita de comercializar bebida adulterada. Ao todo, 20 suspeitos de envolvimento na manipulação de bebidas foram presos esta semana, conforme o governo. Os detidos não teriam relação entre si e não se configuraram uma mesma quadrilha.

Tarcísio afirmou ainda que pretende ampliar o controle sobre o comércio de bebidas e as fiscalizações nos locais onde os produtos são distribuídos e vendidos. Ele destacou a criação de um programa de qualidade, com distribuições de selos de qualidade aos comerciantes, com o objetivo de dar maior segurança aos consumidores no momento da compra.

O governador destacou também que o Estado de São Paulo adquiriu 2,5 mil ampolas do antídoto utilizado no tratamento contra a contaminação e disse que os medicamentos já estão disponíveis para uso.