Relembre lista de filmes e prêmios da atriz Diane Keaton

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Diane Keaton morreu neste sábado, 11. A atriz ficou marcada por uma trajetória com diversas comédias românticas e longa parceria com Woody Allen, além de ter vencido prêmios como o Oscar ou o Globo de Ouro. Relembre abaixo alguns de seus principais filmes.

Entre os destaques, Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz em 1978. O roteiro foi considerado o melhor da história em uma eleição feita pelo WGA, o sindicato dos roteiristas de Hollywood, em 2015.

Um humorista divorciado e uma jovem cantora. Este é o casal que marcou a trama, Anne Hall, no título original. Na vida real, Keaton e Woody Allen, com quem contracena diretamente, já haviam sido um casal. Segundo ela, porém, o filme não era sobre si.

A clássica trilogia O Poderoso Chefão também a traz como Kay, a companheira de Michael Corleone (Al Pacino). Em Reds (1981),interpretou Louise, a mulher do jornalista estadunidense John Reed, do jornal The Masses, no começo do século passado.

No estrelado As Filhas de Marvin (1996), com Meryl Streep, Leonardo DiCaprio e Robert De Niro, dá vida a uma mulher que precisa cuidar do pai, um idoso que sofreu um derrame. Ao mesmo tempo, ela tem que reatar a relação com sua irmã após descobrir que tem leucemia e precisa de um transplante de medula óssea.

Em Alguém Tem que Ceder (2003), longa que aborda a chegada da maturidade, Diane é a mãe de uma das namoradas do personagem de Jack Nicholson, um executivo mulherengo. Dramaturga bem-sucedida na Broadway, é conformada com sua vida amorosa.

Entre seus últimos trabalhos no cinema estão os filmes Casamento em Família (2023), Do Jeito que Elas Querem: O Próximo Capítulo (2023), Arthur's Whisky (2024) e a comédia Acampamento com as Amigas(2024).

Os principais filmes de Diane Keaton

- As Mil Faces do Amor (1970)

- O Poderoso Chefão (1972)

- Sonhos de um Sedutor (1972)

- O Dorminhoco (1973)

- O Poderoso Chefão 2 (1974)

- A Última Noite de Boris Grushenko (1975)

- Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977)

- À Procura de Mr. Goodbar (1977)

- Interiores (1978)

- Manhattan (1979)

- A Chama que não Se Apaga (1982)

- Mrs. Soffel - Um Amor Proibido (1984)

- Presente de Grego (1987)

- O Poderoso Chefão 3 (1990)

- O Pai da Noiva (1991)

- Um Misterioso Assassinato em Manhattan (1993)

- O Pai da Noiva 2 (1995)

- As Filhas de Marvin (1996)

- Alguém Tem Que Ceder (2003)

- Tudo em Família (2005)

- Minha Mãe Quer Que Eu Case (2007)

- O Casamento do Ano (2013)

- Do Jeito que Elas Querem (2018)

- As Rainhas da Torcida (2019)

- Casamento em Família (2023)

- Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo (2023)

- Arthur's Whisky (2024)

- Acampamento Com As Amigas (2024)

Os prêmios e as indicações de Diane Keaton

Diane Keaton recebeu inúmeros prêmios e indicações ao longo de sua carreira. Entre as principais, destacam-se o Oscar, maior premiação do cinema norte-americano, o Globo de Ouro, que teve prestígio em Hollywood ao longo das décadas, e o SAG Awards, prêmio do sindicato dos atores de Hollywood.

Antes do cinema, ela também foi indicada ao Tony Awards por sua participação em Play It Again, Sam, em 1969.

Oscar: Indicações de Diane Keaton

- 1978: Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (vencedora)

- 1983: Reds

- 1997: As Filhas de Marvin

- 2004: Alguém Tem Que Ceder

Globo de Ouro: Indicações de Diane Keaton

- 1978: Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (vencedora)

- 1978: À Procura de Mr. Goodbar

- 1983: Reds

- 1983: A Chama que não Se Apaga

- 1985: Mrs. Soffel - Um Amor Proibido

- 1988: Presente de Grego

- 1994: Um Misterioso Assassinato em Manhattan

- 1995 A Rainha do Ar

- 2004: Alguém Tem Que Ceder (vencedora)

SAG Awards: Indicações de Diane Keaton

- 1995: A Rainha do Ar

- 1997: As Filhas de Marvin

- 2004: Alguém Tem Que Ceder

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O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro tenta localizar o professor universitário aposentado Antônio Petraglia, de 70 anos, que está desaparecido desde domingo, 12, quando saiu sozinho para fazer uma caminhada em um parque localizado na região do Morro da Urca, na zona sul da capital fluminense.

Petraglia foi diagnosticado com a doença de Alzheimer, segundo relataram familiares à corporação. Ele saiu de casa, no Flamengo, no período da tarde para fazer uma caminhada habitual, mas não retornou. Os bombeiros foram acionados por volta das 20h10.

Em nota, o sindicato dos professores da UFRJ (AdUFRJ) informou que Petraglia costuma fazer exercícios regularmente por recomendação médica, e que suas atividades eram monitoradas pela esposa por meio de um aplicativo de geolocalização.

Quando a mulher do docente percebeu que o sinal que indicava a trilha havia sido interrompido, ela acionou o resgate. Ele saiu de casa trajando uma camisa cinza, shorts preto, tênis e carregava uma correntinha de identificação pessoal.

As buscas, concentradas na área da Pista Claudio Coutinho, completaram 24 horas na noite desta segunda-feira, 13, mas o paradeiro do docente aposentado ainda é desconhecido.

Para tentar localizar Petraglia, os militares utilizam drones com câmeras térmicas, cães farejadores e embarcações que realizam buscas pelo mar, na altura do costão do Morro da Urca. Os bombeiros realizam varreduras terrestres e sobrevoos sobre as trilhas do morro e as áreas de mata.

"Um Posto de Comando Avançado (PCAv) foi montado nas proximidades do Parque do Bondinho para coordenar as equipes em campo", informou a corporação em nota.

Professor do Programa de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica da UFRJ, Antonio Petraglia se formou em Engenharia Eletrônica pela universidade em 1977 e tornou-se mestre em Engenharia Elétrica pela mesma instituição em 1982.

Entre as décadas de 1980 e 1990, realizou o doutorado na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Pela mesma instituição americana, desenvolveu um pós-doutorado de março de 2001 a fevereiro de 2002 e, posteriormente, realizou outra pesquisa de pós-doutorado na University of Southern Califórnia (USC), entre janeiro e dezembro de 2014.

O ex-presidente da Câmara Municipal de São Paulo Milton Leite (União Brasil) apresentou nesta segunda-feira, 13, uma representação criminal contra quatro advogados do Jockey Club de São Paulo, acusando-os de injúria racial equiparada ao crime de racismo. O documento foi registrado no 78º Distrito Policial (Jardins).

A denúncia se baseia em uma petição apresentada pelos advogados do Jockey no processo de recuperação judicial do clube, na qual Vicente Renato Paolillo, José Mauro Marques, João Boyadjian e Hoanes Koutoudjian se referem a Leite como um "antropoide desvairado", termo geralmente usado para se referir a macacos. Procurado pela reportagem, o Jockey não se manifestou.

No documento, os advogados escreveram que "o vereador citado, qual antropoide desvairado, verberava: 'proprietários de cavalos, tirem seus cavalos de lá, porque serão presos'", em referência à aprovação, durante a presidência de Leite, da lei municipal que proibiu corridas de cavalos com apostas em São Paulo, principal atividade do Jockey Club.

Segundo a defesa de Leite, o uso da expressão configura "racismo gratuito, doloso e recreativo", uma forma de discriminação disfarçada de linguagem culta ou ironia. "Trata-se de um ato premeditado, consciente e destituído de qualquer motivação legítima - um gesto de desprezo travestido de retórica, que busca atingir a dignidade da vítima apenas pelo prazer de ofendê-la em razão de sua cor", afirmam os advogados Fernando Capez, Luciano Cardoso e Guilherme Chebl.

"Os representados, todos homens brancos, de elevada instrução e larga experiência profissional, ao utilizar a expressão 'antropoide desvairado' em documento judicial, conferiram aparência de erudição a uma ofensa que, em verdade, traduz o mais clássico insulto racista: reduzir o negro à condição de animal", afirmaram.

A defesa sustenta ainda que a ofensa não tem relação com o tema do processo - a reestruturação financeira do Jockey - e que foi incluída com o único propósito de humilhar.

A representação pede a instauração de inquérito policial para apurar o caso e responsabilizar criminalmente os quatro advogados e solicita ainda o aumento da pena pela prática em concurso de agentes.

O ex-presidente da Câmara lamentou o episódio e afirmou que tomará medidas cíveis e criminais contra os responsáveis. "É triste ver que, no tempo de hoje, advogados que até então não tinham exposto, tirado a carapuça, hoje baixaram ao praticar o ato de racismo contra mim, contra uma população negra desse País. Têm tamanho desrespeito com o nosso povo de praticar o ato de uma maneira formal nos autos de um processo. Nós vamos tomar as providências diante da lei", afirmou.

Segundo ele, também será protocolada ação por danos morais e eventuais valores obtidos por sucumbência serão destinados à Universidade Zumbi dos Palmares e ao Hospital Cruz Verde.

"Lutarei até as últimas consequências pela condenação criminal e civil", afirmou, acrescentando que os advogados serão identificados junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O ex-presidente sugeriu articular a abertura de uma CPI para investigar o Jockey Club. "Sem prejuízo também de trabalharmos para construir uma CPI contra o Jockey Club, pelas atitudes e por patrocinar e contratar gente, um advogado, um profissional racista, para defender aquela instituição", afirmou.

Milton Leite, que deixou a Câmara neste ano após sete mandatos consecutivos, presidiu o Legislativo paulistano por três vezes e anunciou que não disputaria nova eleição.

O terreno do Jockey Club de São Paulo, com cerca de 600 mil m², é alvo de uma disputa entre o clube e a Prefeitura, que cobra R$ 829 milhões em impostos contestados na Justiça. A gestão municipal estuda declarar a área de utilidade pública para viabilizar sua desapropriação e transformação em parque municipal, conforme previsto na revisão do Plano Diretor de 2023.

Em 2024, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) sancionou uma lei que proibia as corridas de cavalos com apostas, numa tentativa de inviabilizar o funcionamento do Jockey. A medida contou com o apoio de Leite, na época presidente da Câmara, que afirmou até que iria ao Jockey Club acompanhado de agentes do Controle de Zoonoses e da polícia, para impedir competições de turfe.

No entanto, o Tribunal de Justiça suspendeu a lei após pedido do Ministério Público e a declarou inconstitucional, garantindo a continuidade das atividades do clube.

Passageiros de um voo da Air France que sairia de Paris com destino a Salvador nesta segunda-feira, 13, ficaram mais de seis horas esperando dentro do avião até a decolagem ser cancelada.

O voo AF476 não saiu do aeroporto Charles de Gaulle por problemas técnicos e foi remarcado para esta terça-feira, 14, informou a companhia aérea. A Air France também lamentou a situação e pediu desculpas aos clientes.

"Primeiro, disseram haver problemas mecânicos. Em seguida, houve mudança de tripulação", relatou um passageiro brasileiro em uma publicação no Instagram. "O comandante sempre passando previsões de decolagens sem saber ao certo o que informar", escreveu.

Segundo a publicação, os passageiros ficaram sem assistência da companhia durante a espera. "O Boeing 777 está lotado inclusive com crianças e pessoas idosas. Passageiros estão extenuados e com fome e questionam a empresa aérea por que mantê-los tanto tempo no interior da aeronave sem o devido cuidado", afirmou o brasileiro.

Em nota, a Air France confirmou que os passageiros ficaram a bordo do Boeing 777 até a validação do novo horário de partida. Porém, a companhia aérea não informou o tempo de espera na aeronave nem sobre a assistência aos passageiros.

"A Air France lamenta essa situação excepcional e pede desculpas aos seus clientes. A companhia reitera que a segurança de seus clientes e tripulantes é sua prioridade absoluta", diz o comunicado.