Verdade não fica escondida, diz Fernando Sampaio sobre expulsão de Gaby Spanic de A Fazenda

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Fernando Sampaio, eliminado recentemente de A Fazenda 17, usou as redes sociais para comentar a expulsão de Gaby Spanic do reality show da Record. O ator não poupou críticas à atriz venezuelana e classificou a saída dela como uma "grande cena" dentro do confinamento.

Em uma série de Stories no Instagram, o ex-peão ironizou o gesto da colega de confinamento, que deu um tapa no rosto de Tàmires Assîs durante uma dinâmica. "Uma pessoa que sempre me chamou de agressor deu um tapa na cara de quem dizia ser amiga dela. Mas isso tudo foi mais uma grande cena dessa senhora que vocês chamam de estrela da teledramaturgia venezuelana, mexicana... Pelo amor de Deus, né, gente?", disse.

O ator também defendeu a expulsão de Gaby: "Expulsa é o que ela merece ser, para aprender que não deve agredir ninguém", afirmou, reforçando o posicionamento da produção do programa.

Sampaio não poupou críticas às justificativas da atriz para o gesto e questionou a coerência de Tàmires ao reagir de forma diferente do esperado após o tapa. Ele relembrou um episódio anterior em que jogou água na participante, reconhecendo o erro, mas contrastando com a reação dela.

"Ela chorou três dias porque eu joguei água nela, mas a pessoa que deu um tapa nela estava abraçando", observou.

O ator ainda se posicionou sobre as acusações feitas por Gaby de que ele seria agressivo dentro do programa, classificando-as como falsas e como parte de um contexto de manipulação durante a formação de uma roça em que foi eliminado.

"Vocês acreditaram na Gaby, acreditaram na Tàmires e em outra participante que não quero nem citar o nome. Aí, quando eu fui para a roça, vocês me tiraram do programa. Agora aguentem! Durmam com a verdade! Porque a verdade é a verdade, e não vai ficar escondida jamais", declarou.

Por fim, Fernando pediu que os seguidores que estavam enviando mensagens de arrependimento por terem contribuído para sua eliminação parassem de tentar contato. "Não tem mais por que vocês me mandarem direct, virem me pedir perdão e dizer que eu estava com a razão", concluiu.

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Pelo menos 63% dos brasileiros já usaram alguma plataforma de Inteligência Artificial (IA) generativa como Gemini, ChatGPT, Veo3, IA do Canva, Copilot ou Midjourney. Os dados são de pesquisa da Nexus, divulgada nesta segunda-feira, 20, e também mostram que 51% das pessoas no País acreditam que essas ferramentas podem tomar decisões melhores que seres humanos em determinadas situações.

A Nexus entrevistou 2.012 pessoas com idade a partir de 18 anos, nas 27 Unidades da Federação, entre os dias 26 de agosto e 1º de setembro, de forma presencial. A margem de erro da amostra é de dois pontos porcentuais, com nível de confiança de 95%.

A pesquisa da Nexus aponta que seis em cada dez brasileiros veem como positiva a presença da IA no dia a dia, enquanto apenas 25% veem como negativa.

A visão otimista é maior entre homens (67%), quem ganha mais de cinco salários mínimos (65%), jovens de 18 a 30 anos (63%) e com ensino superior (63%). Já pessoas acima de 60 anos (33%), mulheres (31%), pessoas com ensino fundamental (28%) e quem recebe abaixo de um salário mínimo (28%) são mais resistentes a essa tecnologia.

De acordo com o estudo, 16% dos brasileiros usam IA todos os dias e outros 20% usam algumas vezes por semana. Os dados mostram que 18% da população recorrem raramente a ferramenta e que 36% nunca a utilizaram. A opinião de que a IA pode tomar decisões melhores que um ser humano em certas situações é especialmente forte entre jovens de 18 a 30 anos, 64% da chamada geração Z acredita nisso.

Por sua vez, dos 45% que não veem as plataformas de IA com essa capacidade, os mais enfáticos são os com mais de 60 anos (57%), pessoas com ensino fundamental (51%), homens (49%) e moradores do Nordeste (49%).

Compras e pesquisas

A pesquisa também perguntou aos entrevistados se eles já tiveram alguma compra influenciada pela IA e 37% dos brasileiros responderam positivamente.

Esse hábito é ainda mais comum entre o público de 18 a 30 anos, em que 46% do grupo já teve uma decisão de comprar algo influenciada pela IA.

Entre os mais influenciados, estão também quem ganha acima de cinco salários mínimos (45%), possui ensino superior (44%), homens (40%) e moradores da região Sudeste (42%).

"Não há como negar o impacto dessa geração de conteúdo, o que sugere a necessidade, por parte das empresas, de preparação, estratégia e adaptação a uma realidade que está aí", analisa Marcelo Tokarski, CEO da Nexus.

Os dados do estudo apontam quase metade dos brasileiros usam IA para buscar informações gerais. São 48% das pessoas, na sequência, vêm a utilização para estudar ou aprender algo novo (45%), criar conteúdo (41%) ou para lazer e entretenimento (39%).

Além disso, 38% declaram utilizá-la para ajudar em questões de saúde e bem-estar, 38% para automatizar tarefas de trabalho ou de estudos e 37% para melhorar a produtividade.

Cerca de um terço dos brasileiros (30%) já recorreram à IA para entender sobre temas considerados complexos, como política, economia e ciências.

A cidade de São Paulo registrou nesta segunda-feira, 20, o dia mais frio do mês de outubro em 11 anos. Os termômetros da capital paulista marcaram 11,2°C, a temperatura mais baixa registrada no mês desde 2014. Em outubro daquele ano, foi registrado 10,7°C, e em 2003, 11,0°C. A informação é da Defesa Civil do Estado de São Paulo.

A queda acentuada nas temperaturas é consequência da passagem de uma frente fria acompanhada por ventos intensos e massa de ar polar, que derrubou as temperaturas em diversas regiões do Estado.

O órgão estadual já havia emitido alerta de frio intenso, orientando a população e mobilizando acolhimento às pessoas vulneráveis.

Entre as ações emergenciais adotadas pelas autoridades está a ativação do Abrigo Solidário, iniciativa do governo do Estado coordenada pela Defesa Civil, que oferece acolhimento temporário à população em situação de rua.

O abrigo conta com estrutura de refeições, camas, colchões, cobertores, além de espaço e espaço para os pets, garantindo proteção e dignidade durante o período de frio intenso.

A Defesa Civil orienta ainda a população a evitar exposição prolongada ao frio, especialmente durante a madrugada e nas primeiras horas da manhã; redobrar a atenção com crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas; e evitar o uso de fogareiros e brasas em ambientes fechados, devido ao risco de intoxicação.

O órgão estadual continuará emitindo atualizações e orientações conforme a evolução das condições climáticas.

O monitoramento meteorológico é realizado 24 horas por dia pelo Centro de Gerenciamento de Emergências.

O Papa Leão XIV se encontrou nesta segunda-feira, 20, pela primeira vez, com uma organização de sobreviventes e defensores de abusos cometidos pelo clero, que disse que o pontífice concordou em manter um diálogo permanente enquanto eles pressionam por uma política de tolerância zero para abusos na Igreja Católica.

A Ending Clergy Abuse (ECA é uma organização global que vem fazendo campanha para universalizar a política de abuso da Igreja nos Estados Unidos. Entre outras coisas, a política exige a remoção permanente do ministério de um padre com base em um único ato de abuso sexual que seja admitido ou comprovado de acordo com a lei da Igreja.

A política dos EUA, articulada pela primeira vez na década de 1990, foi adotada publicamente no auge do escândalo naquele país, numa tentativa de restaurar a confiança e a credibilidade na hierarquia americana após revelações de décadas de abusos e acobertamentos. É lei religiosa nos Estados Unidos, mas não é adotada em outros lugares.

O pontífice reconheceu que "havia grande resistência" à ideia de uma lei universal de tolerância zero, disse Tim Law, cofundador da ECA. Mas Law afirmou ter informado a ele que a ECA queria trabalhar com ele e o Vaticano para levar a ideia adiante.

Leão XIV já se encontrou com sobreviventes de abusos cometidos pelo clero e foi o interlocutor para ouvir as vítimas na Conferência Episcopal Peruana quando era bispo. Mas o primeiro papa americano da história reconheceu a importância de se reunir com a ECA como uma organização ativista, disseram os membros em uma coletiva de imprensa.

Antes dele, o Papa Francisco e o Papa Bento XVI também se encontraram com vítimas individuais, mas mantiveram ativistas e grupos de defesa à distância.

"Ele disse: 'Este é o próximo passo histórico: sentarmos juntos e conversarmos'", disse o participante alemão Matthias Katsch sobre a reunião desta segunda-feira. "Ele nos permitiu manter contato, ter um canal aberto de comunicação."

A audiência dentro do Palácio Apostólico durou uma hora e o papa ouviu atentamente, disseram os participantes. O Vaticano não a incluiu inicialmente entre as audiências de Leão XIV nesta segunda-feira, embora versões subsequentes da agenda do papa a incluíssem.

Seis membros do conselho da ECA, da Argentina, Canadá, Alemanha, Uganda e Estados Unidos, compareceram. Também em Roma estava Pedro Salinas, membro da ECA, um sobrevivente e jornalista peruano que conhecia Robert Prevost por meio do trabalho que eles realizaram em busca de justiça para sobreviventes de um grupo leigo católico peruano abusivo.

Os sobreviventes começaram a reunião descrevendo suas principais iniciativas: a política de tolerância zero, a convocação de uma conferência sobre supostos abusos no Opus Dei na Argentina e a ajuda a sobreviventes de abuso nas Filipinas para formar uma organização nacional.

"Inspirados por suas palavras ao se tornar papa, viemos como construtores de pontes, prontos para caminhar juntos em direção à verdade, à justiça e à cura", disse a cofundadora da ECA, Gemma Hickey, a Leão XIV.

A sobrevivente ugandense Janet Aguti disse que o papa parecia entender os impedimentos culturais para lidar com o problema do abuso na África, onde líderes religiosos frequentemente afirmam que o abuso não existe, já que não é amplamente discutido na sociedade. Ela disse que as crianças nos Estados Unidos não deveriam ser mais protegidas do que as crianças na África.

"Saí da reunião com esperança e sei que é um grande passo para nós e um momento histórico para mim", disse ela.

Os participantes disseram que buscaram uma audiência com o antecessor Francisco a partir de 2019. Eles disseram que acharam Leão XIV humilde, sincero e comprometido em trabalhar para acabar com o abuso, embora tenham dito que ele pediu que fossem pacientes.

"Hoje sinto que fui ouvida", disse Evelyn Korkmaz, cofundadora da ECA e sobrevivente de um internato no Canadá, da Nação Nishnawbe Aski. "Acredito que ele continuará neste caminho de reconciliação." (Fonte: Associated Press).