Kim Kardashian está com aneurisma cerebral e culpa divórcio conturbado com Kanye West

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Kim Kardashian compartilhou o diagnóstico de um aneurisma no cérebro devido ao estresse. A notícia foi revelada no trailer da nova temporada do reality de sua família, o 'The Kardashians', nessa quinta-feira, 23.

Segundo ela, o estresse foi majoritariamente causado por seu divórcio com o rapper Kanye West, com quem teve quatro filhos, North, Saint, Chicago e Psalm. "Havia um pequeno aneurisma. [Os médico] disseram que era apenas estresse", disse, após aparecer realizando exames como a ressonância magnética.

O aneurisma cerebral é uma condição em que há a dilatação de uma artéria no cérebro. As causas podem ser várias, entre pré-disposição genética, estresse, tabagismo e lesões na cabeça. Apesar de ser uma doença silenciosa, ela apresenta riscos reais caso a artéria se rompa, motivo pelo qual o monitoramento da condição deve ser feito com frequência.

Sobre o divórcio, a socialite comentou: "As pessoas acham que eu tenho o luxo de sair e não lidar com ele de novo. Essa não é minha realidade. Temos quatro filhos juntos."

"Estou feliz que acabou", afirmou, sobre não estar mais com o rapper. Recentemente, Kim também revelou que um dos motivos que a fez optar pela separação foi a instabilidade financeira e emocional em que o cantor a deixava.

"Eu chegava em casa e tínhamos cinco Lamborghinis. De repente, elas não estavam mais lá quando ele estava em surto. Eu perguntava: 'onde estão os carros? Onde está o meu carro novo?'. 'Ah, ele os deu embora para seus amigos.'", disse, ao podcast Call Her Daddy.

O reality 'The Kardashians' está disponível na Disney+ aqui no Brasil.

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O promotor de Justiça Lincoln Gakiya disse nesta sexta-feira, 24, que os integrantes do PCC que planejavam matá-lo chegaram a alugar uma casa perto do condomínio onde ele mora para monitorar sua rotina. "Havia também uma residência que provavelmente foi locada, justamente para facilitar esse acompanhamento, a cerca de 900 metros do condomínio que eu resido", disse Gakiya em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 24.

Além do imóvel, a facção usou drones para vigiar a residência de Gakiya. "Eu tive minha casa vigiada por drones. Havia uma casa próxima ao meu condômino que foi utilizada como base para monitorar minha rotina. Foram encontrados diversos prints de tela com o trajeto que eu utilizo diariamente para me deslocar para o Ministério Público, e também algumas rotinas, como academia. Elas foram remetidas para o setor que eles denominam de Sintonia Restrita do PCC", detalhou o promotor à GloboNews.

Segundo as investigações, os criminosos monitoraram a mulher de Medina, que teve o carro fotografado. No celular de um dos faccionados, os policiais encontraram prints e áudios que mostram ele negociando fuzis, "além de coletar prints de mapas de georreferenciamento indicando localizações precisas em Presidente Prudente, inclusive, da sede do Ministério Público de Presidente Prudente".

A investigação do Ministério Público descobriu como atua o setor da facção chamado "Sintonia Restrita", responsável por planejar assassinatos de autoridades e tentativas de resgate de chefes da facção presos. Uma nova operação contra a facção foi realizada nesta manhã.

Ordem para matar

O promotor ainda apontou que a morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes fazia parte de um plano maior do PCC.

"E adianto também que provavelmente faz parte do mesmo salve, de uma mesma ordem, que culminou com a morte, infelizmente, do Dr. Ruy Ferraz Fontes. Nesse mesmo salve havia a ordem para me matar e matar o Dr. Roberto Medina também", disse Gakiya em entrevista à GloboNews na manhã desta sexta.

Delegado de Polícia por mais de 40 anos, Ruy foi o responsável por indiciar toda a cúpula do PCC em 2006. Ele foi executado em uma emboscada na Praia Grande.

Facção tem setor estruturado para planejar atentados

Segundo o MP, tal célula do crime organizado é estruturada de forma compartimentada e altamente disciplinada. Os integrantes são responsáveis por realizar levantamentos detalhados da rotina de autoridades públicas e de seus familiares, com a clara finalidade de preparar atentados contra esses alvos previamente selecionados.

De acordo com os elementos colhidos, os criminosos já haviam identificado, monitorado e mapeado os hábitos diários de autoridades, num plano meticuloso e audacioso que demonstrava o grau de periculosidade e ousadia da organização.

O setor opera sob rígido esquema de compartimentação, no qual cada integrante desempenhava uma função específica, sem conhecer a totalidade do plano, o que dificultava a detecção da trama.

Quem são o promotor e diretor de presídios

Medina e Gakiya são velhos alvos do PCC. Ambos já tiveram seus nomes envolvidos em outros planos da facção. Eles eram apontados pelos criminosos como "cadáveres excelentes", ou seja, vítimas notórias do crime organizado.

Gakiya é um dos principais responsáveis por investigar a facção no País. Ele é membro do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco) do Ministério Público Estadual e atua contra o PCC há mais de 20 anos.

Medina é coordenador das penitenciárias da região oeste de São Paulo, onde está detida a maioria das lideranças do PCC no Estado.

O Brasil possui 391 etnias, povos ou grupos indígenas, segundo os dados do Censo Demográfico 2022: Etnias e línguas indígenas/Principais características sociodemográficas, divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Do total de 1.694.836 de indígenas no País em 2022, 74,51% declararam etnia, sendo as etnias mais populosas Tikúna (74.061), Kokama (64.327) e Makuxí (53.446). No Censo Demográfico anterior, de 2010, o instituto havia contabilizado 896.917 indígenas e 305 diferentes etnias.

Em 2022, havia 295 línguas indígenas no País, com 474.856 falantes de dois anos ou mais de idade. As três línguas com maior número de falantes são: Tikúna (51.978), Guarani Kaiowá (38.658) e Guajajara (29.212).

O IBGE ressalta ter captado línguas faladas por grupos menores e até por uma única pessoa. No levantamento de 2010, foram identificadas 274 línguas entre os indígenas de cinco anos ou mais.

"O Brasil, quando você olha para outros países da América Latina, tem essa diversidade étnica e linguística. Esse quantitativo expressivo de etnias, esse quantitativo expressivo de línguas faladas", afirmou Marta Antunes, gerente de Povos e Comunidades Tradicionais e Grupos Populacionais Específicos do IBGE, em nota divulgada pelo instituto. "Ao mesmo tempo, a gente teve esse grande aumento da população indígena entre 2010 e 2022, de quase 90%. Então, havia muita curiosidade: quem são esses indígenas?"

Dentro de Terras Indígenas foram registrados 335 etnias, povos ou grupos indígenas em 2022, ante 250 em 2010. Fora de Terras Indígenas foram contabilizados 373 etnias, povos ou grupos indígenas em 2022, ante 300 em 2010.

Segundo o IBGE, há influência de movimentos migratórios, urbanização e processos de autoafirmação e reemergência étnica, "que ocorrem quando grupos indígenas voltam a se diferenciar perante outros grupos e a sociedade não indígena".

"São pessoas que se declaravam indígenas, mas não acionavam o pertencimento a uma etnia povo ou grupo indígena específico, mas que ao longo dos anos vêm valorizando esse pertencimento fruto de diferentes processos socio organizativos. Nos últimos anos, fruto também do próprio Censo, isso passa a ser valorizado", justificou Marta Antunes. "Declarar para o IBGE o seu pertencimento àquela etnia passa a ser valorizado. Depois de anos de ocultação para lidar com o racismo, principalmente no contexto urbano, se reúnem condições favoráveis para a declaração do pertencimento étnico."

Além das novas etnias informadas, houve ainda processos de desagregação de subgrupos que passaram a se identificar como etnias distintas e migrações recentes, como a de indígenas venezuelanos.

Em 2022, 73,08% dos residentes declararam ao menos uma etnia e 1,43% do total de indígenas declarou pertencer a duas etnias.

"Há pessoas que acionam as etnias da mãe e do pai e declaram seu duplo pertencimento étnico. Não tinha como o IBGE pedir ao informante que dissesse qual é a principal. Isso é uma riqueza que o Censo conseguiu captar", acrescentou Marta.

São Paulo foi a Unidade da Federação com o maior número de etnias, povos ou grupos indígenas identificados pelo Censo, com 271 etnias declaradas. Em segundo lugar figurou o Amazonas, com 259 etnias, seguido pela Bahia, com 233.

Os municípios com mais etnias foram São Paulo/SP (194 etnias), seguido por Manaus/AM (186), Rio de Janeiro/RJ (176) e Salvador/BA (142). Em Brasília/DF, foram identificadas 167 etnias. Fora das capitais, as cidades com mais etnias foram Campinas (SP), com 96 etnias, Santarém (PA), com 87, e Iranduba (AM), com 77.

O Sistema Cantareira registrou o nível mais baixo do reservatório dos últimos dez anos. A medição é realizada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e divulgada diariamente no site da companhia.

Segundo o dado, nesta sexta-feira, 24, o sistema opera com 24,2% do volume útil - quantidade de água que pode ser transferida para o abastecimento da Região Metropolitana. O índice acende o alerta. Por conta disso, a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) anuncia nesta tarde uma série de medidas de enfrentamento da estiagem.

O Sistema Cantareira é o maior produtor de água da Região Metropolitana de São Paulo, utilizando 33 m3/s de água para abastecer, aproximadamente, 46% da população da RMSP.

Ele é formado por cinco reservatórios: Jaguari, Jacareí, Cachoeira, Atibainha e Paiva Castro, os quais estão conectados por túneis subterrâneos e canais.

Durante todo o ano de 2014 e 2015, as vazões afluentes ao sistema foram bem menores do que a média histórica, registradas desde 1930, inclusive abaixo do pior ano da série, que até então havia sido 1953.

Em 2014, em média o Sistema Cantareira recebeu 23% da média histórica das afluências e em 2015, 50%.

Com o agravamento da estiagem ocorrida em 2014 e 2015, foi autorizado o uso da reserva técnica do Sistema Cantareira, conhecido como "volume morto", que soma cerca de 480 bilhões de litros de água localizados abaixo das estruturas de operação dos reservatórios e acessíveis apenas por bombeamento.

A gestão do Sistema Cantareira é de responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE). Apesar de o Sistema estar localizado integralmente em território paulista, recebe água de uma bacia hidrográfica de gestão federal.

Conforme mostrou o Estadão, uma das razões do esgotamento do Sistema Cantareira é o desmatamento. A região possui 93.932 hectares de remanescentes de vegetação nativa, 35,5% do território, de acordo com o governo estadual.

Se a água é o centro da crise, as árvores são uma espécie de "amortecedor climático" do ambiente urbano. A arborização urbana reduz a temperatura, resultado da absorção de energia solar para a fotossíntese, purifica o ar, como consequência da retenção de material particulado nas folhas e da absorção de determinados gases. Além disso, diminui o impacto das chuvas sobre o solo, reduzindo a velocidade das águas.